Durante o evento de recepção dos prefeitos eleitos em 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, hoje, que aquele não era “o momento de pedir” e levantar demandas ao governo federal. Segundo o presidente, as pautas de interesse dos chefes do Executivo municipal devem ser apresentadas na Marcha dos Prefeitos, realizada no meio do ano. “Essa é uma oportunidade para vocês garimparem corretamente onde ainda tem muita coisa, mas não é momento de pedir”, disse Lula.
O presidente também reiterou em seu discurso a intenção do governo receber prefeitos e vice-prefeitos de todos os espectros políticos, independentemente do partido ao qual pertencem. “Muitas vezes os prefeitos do meu partido ficam zangados porque quem ganhou o tal do PAC Seleções não foi o prefeito do PT, foi o prefeito vizinho que não gosta do PT. Mas é assim que a gente vai exercer a democracia. É assim que a gente vai ensinar civilidade nesse país”, disse.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera eventuais cenários de primeiro turno para as eleições de 2026, de acordo com levantamento divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas nesta segunda-feira (27).
Ao lado do presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, na semana passada, o chefe do Executivo afirmou que pretende disputar um quarto mandato à Presidência da República. As informações são da CNN Brasil.
A pesquisa ouviu 2.020 pessoas em todo o país entre os dias 21 e 24 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
No primeiro cenário testado, Lula tem 37,0% das intenções de voto, contra 31,0% do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em seguida, surgem o ex-presidenciável Ciro Gomes (PSDB), com 7,5%, e o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), que marca 6,0%.
Por fim, os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União), pontuam 4,7% e 3,2%, respectivamente. Votos em branco, nulos e nenhum somam 5,8%. Outros 4,8% não souberam ou não opinaram.
Bolsonaro está inelegível devido a duas condenações no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), além da condenação no STF (Supremo Tribunal Federal) por participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
No segundo quadro, Lula tem 37,3%, ante 28,0% da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). A seguir, Ratinho Jr. assinala 8,5%, e Ciro Gomes, 8,2%.
Ronaldo Caiado marca 4,2%, e Romeu Zema, 2,0%. Branco, nulos e nenhum são 6,2%, enquanto 5,5% não souberam ou não opinaram.
Na terceira simulação, Lula pontua 37,4%, contra 22,3% do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Na sequência, aparecem Ciro Gomes, que tem 9,0%, e Ratinho Jr., com 8,1%.
Romeu Zema assinala 5,7%, e Ronaldo Caiado, 4,1%. Branco, nulos e nenhum totalizam 7,6%. Outros 5,8% não souberam ou não opinaram.
No último panorama avaliado, Lula desponta com 37,6%, ante 19,2% do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Ao mesmo tempo, Ratinho Jr. tem 9,6%, e Ciro Gomes, 8,9%.
Romeu Zema marca 6,2%, e Ronaldo Caiado, 4,8%. Branco, nulos e nenhum correspondem a 7,7%, enquanto 5,9% não souberam ou não opinaram.
Joel Madeira Barroso (PSB) foi eleito prefeito de Santa Quitéria (CE) — município localizado a cerca de 220 quilômetros da capital Fortaleza — em eleição suplementar realizada ontem (26).
Joel, de 34 anos, é filho de José Braga Barrozo (PSB), o Braguinha, que chegou a ser reeleito no pleito municipal de 2024, mas acabou preso pela PF (Polícia Federal) momentos antes da cerimônia de recondução ao cargo em 1º de janeiro deste ano. Ele é investigado por envolvimento com o crime organizado. As informações são da CNN Brasil.
Na ocasião, o vice-prefeito eleito da cidade, Gardel Padeiro (PP), também foi impedido de tomar posse. Com isso, o então vereador Joel Barroso — que venceu a disputa pela presidência da Câmara Municipal — assumiu interinamente o comando da prefeitura.
Em julho, o TRE-CE (Tribunal Regional Eleitoral do Ceará) estabeleceu, por unanimidade, a cassação dos mandatos de Braguinha e de seu vice por abuso de poder político e econômico. À época, os magistrados determinaram ainda a realização de nova eleição, ocorrida ontem.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) não só fracassou na tentativa de promover a intervenção do governo norte-americando para livrar da prisão o seu pai, Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente concluiu que seu filho, na verdade, tem passado informações distorcidas — quando não falsas — sobre suas tratativas com autoridades trumpistas dos EUA.
A certeza de Bolsonaro de que Eduardo lhe escondeu a mudança de posição de Trump sobre o governo brasileiro veio quando ele soube das declarações do presidente dos EUA com o brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) logo após o encontro dos dois, ontem (26) em Kuala Lumpur, na Malásia,.
Lula e Trump participam da cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático). Sorridente frente ao colega brasileiro, o presidente dos EUA disse ser “uma grande honra” estar com Lula e arrematou: “Acho que eles [o Brasil e o governo] estão indo muito bem até onde sei. Podemos fazer bons acordos para ambos os países. Acho que nós faremos acordos. Conversamos e acho que teremos um bom relacionamento.”
Para desagrado de Bolsonaro, a conversa entre os dois foi classificada como alegre e descontraída. E Trump ainda anunciou que pretende visitar o Brasil. Ficou no ar até mesmo a possibilidade de comparecer à COP30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) no estado do Pará.
Bolsonaro esperava que Trump fizesse menção sobre a necessidade de liberação do ex-presidente pela Justiça brasileira. Bolsonaro está em prisão domiciliar. Eduardo havia lhe dito que Trump poderia criticar a prisão, mas o presidente dos EUA não fez qualquer menção.
Desconfiado de Eduardo, Bolsonaro já havia enviado a Washington, nos EUA, seu outro filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Além de convencer o irmão a parar de atacar aliados estratégicos da direita, como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e o senador Ciro Nogueira (PP-PI), Flávio foi encarregado de traçar um quadro sobre a veracidade dos informes de Eduardo. O filho Zero Três do ex-presidente tem dito que Donald Trump continua engajado no projeto de ataques contra o Brasil.
Flávio não trouxe informações peremptórias, mas disse ao pai não estar seguro de que o presidente norte-americano continuasse disposto a sustentar uma briga com o governo brasileiro.
Na verdade, Trump já vinha dando sinais à imprensa dos EUA de que estava mudando de posição sobre o Brasil. O presidente dos EUA tem dito que, mais do que a política, seu interesse está voltado para os negócios com outros países.
A China impôs limitações à transferência de tecnologia sobre terras raras para os norte-americanos, e o Brasil detém a segunda maior reserva desses minerais no planeta. Também tem interesse em destravar a atuação das chamadas big techs no Brasil.
Trump desviou o foco da questão política no Brasil para temas comerciais, e Eduardo não deixou isso claro para o pai.
Além disso, o ex-presidente considera que está ficando “cara, tanto financeiramente como politicamente” a permanência de Eduardo nos EUA.
Cara, financeiramente, porque, segundo bolsonaristas, o filho continua pedindo dinheiro ao clã para permanecer naquele país. E cara, politicamente, porque, desde que Eduardo se estabeleceu nos EUA, a popularidade do pai só fez cair, enquanto a de Lula subiu. E os aliados já começam a se afastar da família.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (27) na Malásia que Donald Trump se comprometeu a negociar rapidamente um acordo com o Brasil sobre as tarifas de 50% impostas pelos EUA a produtos brasileiros. “Ele [Trump] garantiu que vamos ter um acordo. E acho que será mais rápido do que muita gente pensa”, disse o presidente durante uma coletiva de imprensa.
Lula afirmou que Brasil e EUA devem participar de novas rodadas de negociações sobre as tarifas “nas próximas semanas” em Washington. “Estou convencido de que, em poucos dias, teremos uma solução definitiva entre Estados Unidos e Brasil, para que a vida siga boa e alegre, do jeito que dizia Gonzaguinha em sua música”, disse o brasileiro. As declarações foram feitas um dia após Lula se encontrar com Trump na Malásia.
Na reunião com Trump, o brasileiro disse ter pedido ao americano “a suspensão da taxação e revisão das punições aos nossos ministros”, referindo-se a sanções aplicadas pelos EUA a magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF) e autoridades de seu governo.
O brasileiro voltou a chamar as sanções de “infundadas e baseadas em informações erradas”. Lula disse que Trump “ficou surpreso” ao ouvir que as sanções americanas haviam atingido até a filha de 10 anos do ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT).
Padilha foi sancionado em agosto por ter participado da elaboração do programa Mais Médicos. Segundo o governo americano, o programa consistiu em um “esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano”, em referência à participação de médicos cubanos no programa entre 2013 e 2018. O ministro, sua esposa e filha tiveram os vistos americanos cancelados.
Já oito magistrados do STF — entre os quais o ministro Alexandre de Moraes — foram sancionados com base na Lei Magnitsky, criada para punir estrangeiros que os EUA consideram autores de graves violações de direitos humanos.
Na entrevista coletiva, Lula disse que questões políticas entre Brasil e Estados Unidos — incluindo as sanções aos ministros — serão tratadas apenas por ele e por Trump, ao passo que assessores dos dois governos negociarão temas comerciais, como as tarifas a produtos brasileiros.
Lula disse ainda ter defendido na reunião com Trump a legitimidade do julgamento no STF que condenou Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por golpe de Estado e outros crimes. O americano já fez várias críticas ao julgamento e o usou como um dos argumentos para aplicar as tarifas de 50% contra o Brasil.
“Eu disse que foi um julgamento muito sério, com provas contundentes”, afirmou Lula. Referindo-se a Bolsonaro, Lula disse que Trump sabe que “rei morto, rei posto”. “Bolsonaro faz parte do passado da política brasileira. Eu disse [a Trump]: com três reuniões que você fizer comigo, vai perceber que Bolsonaro não era nada”, disse o petista.
Lula disse que a reunião com Trump foi importante para que pudessem se conhecer pessoalmente. “Quando você se conhece [por intermédio] das pessoas que falam, é mais difícil. Tem que sentir, pegar na mão, olhar, ver a reação da pessoa. Acho que houve sinceridade na nossa relação”, afirmou.
O encontro ocorrido no domingo foi a primeira reunião formal entre os dois, que mantinham relação distante desde o início do governo Trump.
A situação se agravou em julho, quando Washington anunciou o tarifaço contra o Brasil. Mas o diálogo melhorou a partir de setembro, quando ambos tiveram breve contato durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, o que abriu as negociações para o encontro bilateral.
Numa rápida conversa com jornalistas antes do início da reunião, Trump disse ser “uma honra estar com o presidente do Brasil”. “Acredito que seremos capazes de fazer ótimos acordos para os dois países”, disse ele.
Após o encontro, o perfil da Casa Branca no X publicou uma foto dos dois presidentes se cumprimentando e a seguinte fala de Trump: “Acho que seremos capazes de fechar alguns bons acordos para ambos os países… Sempre tivemos um bom relacionamento e acredito que isso continuará.”
Também depois do encontro, o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Rosa, disse que a questão de Bolsonaro não foi discutida diretamente e que Trump não mencionou o aliado na conversa.
Petrolina se destacou no estudo Desafios da Gestão Municipal (DGM) como a melhor cidade do Nordeste e a primeira colocada de Pernambuco entre as 100 maiores cidades do Brasil, alcançando a 49ª posição no ranking nacional. O levantamento, que tem Maringá (PR) no topo da lista, avalia o desempenho dos municípios brasileiros com base no Índice DGM (IDGM), um indicador composto por 15 variáveis que medem resultados em quatro áreas fundamentais para a qualidade de vida: educação, saúde, segurança e saneamento/sustentabilidade.
Segundo o estudo, as cem cidades analisadas representam quase metade do PIB brasileiro e reúnem 38,6% da população do país, o equivalente a 78,3 milhões de habitantes em 2022. Elas concentram 44,2% do PIB nacional, somando R$ 4 trilhões em 2021 (último dado disponível), e têm um PIB per capita 12,5% superior à média nacional, de R$ 47,5 mil. Juntas, também respondem por 52,3% dos empregos formais do Brasil, o que corresponde a 27,6 milhões de postos de trabalho em 2022.
Além do bom desempenho de Petrolina, os maiores avanços no ranking do IDGM 2024 foram registrados em São José dos Pinhais (PR), que subiu 42 posições; Cascavel (PR), com alta de 37; e Vitória da Conquista (BA), que ganhou 26 colocações. Já as maiores quedas ficaram com Carapicuíba (SP), que perdeu 37 posições; Uberaba (MG), com recuo de 23; e Bauru (SP), que caiu 20.
Entre as capitais, Florianópolis (SC) perdeu 14 posições, embora mantenha bons indicadores de renda, qualidade de vida e baixo desemprego. O destaque positivo foi o Rio de Janeiro (RJ), que subiu 12 colocações em relação ao levantamento anterior, divulgado em 2021.
Dedico este artigo ao meu colega o lindo poeta Gonçalves Dias, autor do poema Os Tamoios
MONTANHAS DA JAQUEIRA – Os tambores de guerra ressoam em todos os ares, nos mares, hangares, em todos os lugares nesta terra de palmeiras onde cantava o sabiá e hoje canta o carcará. O cowboy MaCDonald Tramp declarou guerra contra as tribos de peles vermelhas das Américas Latinas. Do lado de baixo e do lado de cima do pescoço do Equador, tudo é canela.
Está em curso a guerra planetária contra a cultura Woke-globalista, de controle social das esquerdas. Na versão negativa, Woke seria a teia de aranha das esquerdas que englobam a ideologia de gênero, luta de classes, abortismo, contestação dos tradicionais valores sociais. Em síntese, seria o remake da revolução gramsciana, de infiltração nas instituições para miná-las por dentro.
As teias de aranha são inocentes ou são perversas. As aranhas caranguejeiras socialistas são aparentemente inofensivas, mais infiltram seus venenos nas veias e nas artérias das instituições para obter resultados pecaminosas. A CIA e a Usaid são teias de aranha caranguejeiras. Foram utilizadas nas eleições de 2002 para inocular venenos monetários, financiar entidades de esquerdas e detonar movimentos conservadores. O fio de uma teia de aranha é mais resistente que as fibras óticas dos super homens nas mesmas espessuras.
Os adeptos das teias de aranha caranguejeiras e similares estão do lado errado da história.
Vocês estão sabendo que o cowboy MaCDonald acionou as teias de aranha da CIA para desestabilizar aquele ditador infame da Venezuela. Caranguejeiras, viúvas-negras, armadeiras, os insetos estão em campo para capturar o macro inseto satânico do Caribe. As aranhas da CIA patrulham as águas do Caribe com bombardeiros B-52, submarino nuclear e caças de guerra F-35. Sem lenço e sem celular para não ser localizado, o ditador está refugiado nas cavernas de Caracas. Impossível resistir ao cerco. Será capturado e arrancado do poder pelos fios do bigode, assim feito Sadam Hussein foi preso num buraco do tatu em Bagdá, 2003.
O escritor Oscar Wilde dizia de si mesmo sobre sua condição sexual homo: era o amor que não ousava dizer o próprio nome. O comunismo é o regime que não ousa dizer o próprio nome. A começar pela extinga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. A ilha-presídio é chamada República de Cuba; República Popular Democrática da Coreia; República da Nicarágua; República da China “dois sistemas, um só governo”. A ditadura terrorista da Venezuela comete a blasfêmia de se proclamar bolivariana.
Depois de ser desmontada a ditadura da Venezuela e entregue o poder a Edmundo Gonzalez. outras teias de aranha irão desmoronar na América Latina. O ditador facínora será uma viúva-negra desfalecida. A travessia está sendo longa. Mas será vitoriosa.
Faltando 11 meses para as eleições, a composição da chapa da governadora Raquel Lyra (PSD), que vai à reeleição, é uma tremenda incógnita. Não há um só nome especulado para disputar as duas vagas para o Senado. Há dúvidas, inclusive, se Priscila Krause (PSD) se manterá na vice, porque, segundo analistas, não teria muito a somar.
Nos bastidores, o único nome com densidade eleitoral para encarar o Senado, o presidente estadual do PP, líder da federação PP-União Brasil, Eduardo da Fonte, no cenário que enxerga 2026 hoje, não estaria disposto a integrar a chapa da governadora para tentar uma das vagas na chamada Casa Alta.
Estaria mais inclinado a disputar a reeleição para a Câmara ou, quem sabe, discutir sua participação na chapa do pré-candidato a governador pelo PSB, João Campos. Isso dependeria das acomodações no plano nacional e no caso de Pernambuco num quadro no qual a governadora não reaja, tornando-se presa fácil para a vitória das oposições.
Se Dudu, como é mais conhecido o líder da federação progressista, não tiver apetite para entrar na chapa de Raquel, poucas alternativas restarão para a governadora. Fala-se em três nomes dispostos ao sacrifício na chapa oficial: o atual senador Fernando Dueire (MDB), o ex-senador Armando Monteiro Neto (Podemos) e o deputado federal Mendonça Filho.
Dueire hoje é lanterninha nas pesquisas. Aparece apenas com percentuais entre 1% e 3%, segundo o instituto Opinião. Armando, embora tenha feito um excelente mandato no Senado, está fora da mídia e não teria aptidão, enquanto Mendonça está filiado ao União Brasil, já fechado com a candidatura de João.
Falam também na alternativa Miguel Coelho (UB), caso este venha a sobrar na chapa de João. Interlocutores do ex-prefeito de Petrolina, entretanto, garantem que, a esta altura, fazer a travessia para o lado de Raquel, hoje extremamente fragilizada, seria um erro primário, até porque o grupo Coelho tem um pé atrás com a governadora, em razão das tratativas frustradas no pós eleição de 2022.
Em Petrolina, os Coelho transferiram mais de 80 mil votos para Raquel na disputa no segundo turno contra Marília, mas a governadora nunca reconheceu a força do grupo. Pelo contrário, acha que saiu dos 6 mil votos que teve no primeiro turno para 86 mil no segundo por mérito próprio.
DISPUTADÍSSIMA – Já na chapa de João Campos, pelo menos três candidatos estão na disputa pelas duas vagas ao Senado: Humberto Costa (PT), Miguel Coelho (UB) e Sílvio Costa Filho (Republicanos). Se Eduardo da Fonte (PP) romper com Raquel, a disputa se acirra ainda mais, com quatro nomes para duas vagas. Alguém vai sobrar, o que pode provocar uma tremenda dor de cabeça em João, que terá que ser bastante habilidoso para não sofrer um baque.
Maçaranduba do tempo – O deputado Eduardo da Fonte é uma espécie de noiva extremamente cobiçada nas eleições que se aproximam. Na condição de presidente do PP, controla a segunda maior bancada na Assembleia Legislativa, tem um exército de prefeitos e vereadores, além do maior tempo na propaganda eleitoral no rádio e na TV. Mais do que isso, a maior fatia do fundo eleitoral em razão da federação PP e União Brasil. Dudu é uma águia. Quando provocado sobre o Senado, diz que está assuntando a Maçaranduba do tempo, como diria o ex-governador Joaquim Francisco.
Senador ou vice? – Já o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, também é visto como um potencial candidato a fechar a chapa de João Campos como vice, embora esteja em plena campanha para o Senado. Miguel é o legítimo representante do Sertão numa eventual disputa para o Senado. Se vier a entrar na chapa e se eleger, sucederá ao pai Fernando Bezerra Coelho, que eleito lá atrás levou à frente o legado do tio, o ex-senador e ex-governador Nilo de Souza Coelho. Tudo que Petrolina tem hoje deve ao saudoso Nilo e ao clã Coelho.
Comércio equilibrado – Após o bem-sucedido encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu que o comércio global seja equilibrado, sem que nenhum país tenha déficit “exorbitante” com outros países. O petista disse que o Brasil quer fazer negócio com todos e rechaçou a tentativa de se criar novas disputas globais ancoradas por grandes potências como China e Estados Unidos. “Está aqui meu ministro da agricultura [Carlos Fávaro]. Ele é fanático para vender os produtos agrícolas brasileiros. E eu falo para ele que precisa parar de falar só em vender e precisa falar em comprar, porque as pessoas também querem vender para o Brasil. E a política justa é aquela que todo mundo está satisfeito”, afirmou.
Paes cumpre extensa agenda – Governador de Pernambuco na interinidade, o presidente do Tribunal de Justiça, Ricardo Paes Barreto, assumiu na sexta-feira e já no sábado fez uma visita às obras da PE-061, no trecho entre o final da via e a entrada do distrito de Santo Amaro, em Sirinhaém. Em seguida, vistoriou as obras de intervenções na PE-060, também nas proximidades do município de Sirinhaém. Depois, fez uma vistoria às obras da PE-073, em Rio Formoso. “Assumir o Governo é uma responsabilidade muito grande. Inicio uma agenda visitando cidades onde o Governo do Estado realizou investimentos para melhorar a vida da população. Recebo com muita honra essa missão e pretendo cumpri-la sem nenhuma mudança, seguindo a linha exemplar da governadora Raquel Lyra”, disse Paes, ao tomar posse.
CURTAS
ÁGUAS BELAS – Retomo amanhã, às 19 horas, por Águas Belas, a agenda de palestras e lançamentos do meu livro “Os Leões do Norte”, editora Eu Escrevo. O evento está marcado para o colégio Nicolau Siqueira, com apoio do prefeito Elton Martins.
AGENDA – Além de Águas Belas, que saiu na frente na minha incursão pelo Agreste Meridional, até sexta-feira estarei em Capoeiras, Caetés, Angelim, Brejão e Garanhuns. Podem ser incluídos ainda Bom Conselho e Itaiba. “Os Leões do Norte” traz a miniobigrafia de 22 governadores de Pernambuco, um século de história, de 1930, com Carlos de Lima Cavalcanti, a 2022, com Paulo Câmara.
CAIADO – No meu podcast Direto de Brasília, uma parceria com a Folha de Pernambuco, entrevisto amanhã o primeiro presidenciável na corrida ao Palácio do Planalto em 2026: o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do União Brasil. Na pauta, a crise nacional e suas propostas para o Nordeste.
Perguntar não ofende: Se não reagir nas pesquisa, Raquel vai conseguir montar sua chapa à reeleição?
Fabiano Silva dos Santos foi o presidente dos Correios até julho. Sua credencial: membro do Grupo Prerrogativas. A empresa registrou R$ 4,4 bilhões de prejuízo no 1º semestre provocando sua demissão.
Mesmo assim, poucas semanas depois circulou a notícia de que ele estaria sendo sondado para assumir o comando da Invepar, uma concessionária que tem 75,6% do seu capital nas mãos de fundos de pensão estatais. O sindicato da estatal, Sintect-RJ, fez uma representação ao MPF pedindo uma investigação de sua gestão por improbidade administrativa.
Ainda estão traumatizados com o buraco deixado pelo Governo Dilma em seu fundo de pensão, Postalis. Reação tardia, mas positiva. Afinal, ninguém no governo parece preocupado em destrinchar as causas desse desastre. A ministra (Esther) Dweck diz que prejuízos das estatais serão cobertos por receitas futuras (nem Poliana faria melhor). Já para o Ministro Haddad a culpa é sempre dos outros.
Para salvar os Correios, o governo anunciou um empréstimo de R$ 20 bilhões com garantia do Tesouro (ainda em negociação). Na realidade, la garantia somos nosotros, porque a chance desta dívida ser quitada é nenhuma. Apesar dessa crise toda, a imprensa divulgou que o entorno do presidente cogitava oferecer a (Davi) Alcolumbre cargos na empresa em troca de apoio ao escolhido de Lula para o STF.
Correios é um caso extremo, mas não é exceção. Mesmo sendo previsível a deterioração das finanças das estatais em mais um governo PT, os valores atuais chocam e a trajetória é explosiva. O conjunto de estatais acumulou um prejuízo de R$ 8,3 bilhões até agosto deste ano, tendo partido de superávit de R$ 6 bilhões em 2022.
A Lei das Estatais, de 2016, impôs requisitos mínimos para funções executivas nessas empresas, aliando competência para o cargo aos critérios políticos. Funcionou tão bem que foi suspensa por liminar do ministro (Ricardo) Lewandowski, aliado histórico de Lula, quando ainda estava no STF. Enquanto a liminar vigorou dezenas de postos foram preenchidos.
A preocupação com a qualidade dos serviços prestados pelas empresas públicas não existe. A marca Correios foi destruída, nem valor para privatizar sobrou. Este loteamento de cargos vale também para outras funções públicas.
A ministra Gleisi vai conduzindo exonerações em postos de comandos “estratégicos”, do FNDE ao Iphan, porque “é natural que fique no governo quem seja a favor da reeleição de Lula”. Sem pudor algum, o líder do PT na Câmara emendou que “ninguém quer ficar sem dinheiro em ano eleitoral”.
E eu que achava que ainda estávamos em 2025? Para os amigos de fé, a camaradagem já começou.
Um navio de guerra americano chegou neste domingo (26) a Trinidad e Tobago, pequeno arquipélago localizado em frente à costa da Venezuela, enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensifica sua pressão sobre o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
O destróier USS Gravely foi visto na manhã de domingo no litoral da capital, Port of Spain, segundo jornalistas da AFP. A chegada do navio e de uma unidade de fuzileiros navais para realizar exercícios conjuntos com o exército local havia sido anunciada na quinta-feira pelo governo de Trinidad e Tobago, país de língua inglesa com 1,4 milhão de habitantes. O destróier permanecerá atracado na capital até quinta-feira.
Desde agosto, Washington tem enviado navios de guerra ao Caribe e conduz ataques aéreos contra embarcações de supostos narcotraficantes.
Os Estados Unidos também anunciaram a intenção de enviar à região o porta-aviões Gerald R. Ford, o maior do mundo, um reforço significativo da presença militar americana no Caribe. Na sexta-feira, Maduro classificou a movimentação como uma tentativa de “inventar uma nova guerra”.
Trump acusa o presidente venezuelano de chefiar redes de tráfico de drogas, algo que Maduro nega categoricamente. O líder venezuelano afirma que Washington usa o narcotráfico como pretexto para tentar impor uma mudança de regime e se apropriar das vastas reservas de petróleo do país.
“Entre dois muros”
Em Port of Spain, parte da população aprova a presença americana próxima às costas venezuelanas. “Há um bom motivo para trazerem o navio de guerra. É para ajudar a limpar os problemas de drogas que há no território venezuelano”, disse Lisa, moradora de 52 anos. “É por uma boa causa, muita gente será ‘libertada da opressão’ e do ‘crime’”, acrescentou.
Outros moradores, porém, expressaram preocupação com a possibilidade de uma intervenção militar. “Se acontecer algo entre Venezuela e Estados Unidos, podemos acabar levando golpes”, teme Daniel Holder, de 64 anos. “As pessoas não percebem o quão sério é isso agora, mas coisas podem acontecer aqui.”
A primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, é uma aliada de Trump e, desde que assumiu o cargo em maio, tem adotado um discurso duro contra a imigração e a criminalidade venezuelana no país.
Caracas acusa seu governo de agir em favor dos interesses de Washington. Persad-Bissessar “convida os Estados Unidos” quando “deveria se manter neutra” e deixar que os dois países resolvam suas diferenças “em vez de tentar se colocar no meio”, lamentou Holder, comparando a situação a “estar entre dois muros”.
Segundo dados do governo americano, os ataques realizados desde agosto deixaram 43 mortos em dez bombardeios contra supostas embarcações de tráfico em águas internacionais do Caribe e do oceano Pacífico.
Famílias trinitárias afirmam que dois cidadãos locais morreram nestes bombardeios em meados de outubro, mas as autoridades não confirmaram as mortes. Especialistas questionam a legalidade das operações.
“Não precisamos de todos esses assassinatos e bombardeios, só precisamos de paz… e de Deus”, disse Rhonda Williams, recepcionista de 38 anos.
Para o venezuelano Ali Ascanio, que vive há oito anos em Trinidad e Tobago, a chegada do destróier “é alarmante, porque sabemos que é um sinal de guerra”, mas ele espera que a pressão de Washington leve Maduro a “sair logo”.
Há imagens que não precisam de legenda, apenas de coragem para encará-las. A promptografia que circula nas redes sociais, contrapondo o prato farto de um presidiário ao lanche miserável de uma criança em uma escola pública, não é apenas chocante. É simbólica. É cruel. É o retrato nu de um país que perdeu o juízo moral sobre suas prioridades.
Não se trata de negar direitos a quem cumpre pena, trata-se de questionar a lógica perversa de um Estado que alimenta mais quem transgrediu do que quem ainda sonha. Enquanto o cárcere garante três refeições diárias completas, as escolas, especialmente nas periferias, servem suco artificial e bolachas secas como se isso fosse suficiente para uma infância em formação. Não é. Nunca foi.
Essa desigualdade revela uma escolha: o abandono da infância como projeto de nação. O Brasil, em sua indiferença institucional, trata as crianças como uma estatística futura da marginalidade, ao invés de reconhecê-las como sementes de um país possível. O que alimentamos hoje, com comida ou com descaso, define o que colheremos amanhã.
A sociedade que se mobiliza para garantir os direitos humanos dos presos, e que bom que esses direitos existam, permanece muda diante da fome emocional, física e simbólica das crianças em nossas escolas públicas. O direito à dignidade não pode ser seletivo. Se um preso tem direito a arroz, feijão, carne, ovo, fruta, por que uma criança não?
Onde estão os que se dizem defensores dos direitos? Onde estão as ONGs? Onde estão os gestores públicos, os secretários de educação, os prefeitos, os governadores? Onde está o clamor do Congresso diante da dieta infantil que mais parece ração do que refeição?
O que se vê é um Estado que não investe em educação porque tem medo de cidadãos conscientes. Prefere formar delinquentes para depois alimentá-los com dignidade no sistema penal. É mais fácil controlar do que educar. É mais lucrativo punir do que prevenir.
Mas há uma escolha moral diante de nós: ou alimentamos a infância com dignidade, ou estaremos alimentando a violência com descaso.
Uma criança que se sente esquecida pelo Estado cresce com a certeza de que o crime é o único caminho que oferece acolhimento, ainda que distorcido. Não é uma questão de opinião, é uma questão de justiça social.
Estamos falhando. Como nação. Como sociedade. Como humanos.
E enquanto o prato de um presidiário continuar mais nutritivo que o de uma criança inocente, não poderemos nos chamar de civilizados. Teremos, no máximo, erguido uma prisão chamada Brasil.
*Jornalista, poeta, escritor e membro da Academia Pernambucana de Letras
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho e a concessionária Aena, anunciam, amanhã (27), às 15h, no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes Gilberto Freyre, um novo pacote de investimentos voltado à modernização e expansão da infraestrutura aeroportuária de Pernambuco.
Durante o evento, o ministro apresentará as ações previstas no Plano de Desenvolvimento Imobiliário e no projeto do Terminal Intermodal, que devem gerar 15 mil empregos diretos e indiretos para a região. O objetivo é transformar o entorno do aeroporto em um polo de negócios e integração urbana, com melhorias de mobilidade, sustentabilidade e oferta de serviços à população.
Os projetos incluem melhorias de mobilidade, sustentabilidade e integração urbana na região metropolitana do Recife. O evento contará com a presença de representantes da concessionária, autoridades locais, parceiros institucionais e do setor produtivo. As informações são do blog Cenário.
O deputado estadual Edson Vieira (União Brasil) anunciou, em evento realizado em sua residência, em Santa Cruz do Capibaribe, o apoio à prefeita de Casinhas, Juliana de Chaparral, como sua pré-candidata a deputada federal. O encontro, que também celebrou o aniversário do parlamentar, reuniu lideranças políticas de diversas cidades do Agreste.
Edson ressaltou que a decisão foi fruto de diálogo e construção coletiva com o deputado federal Fernando Filho e demais integrantes do União Brasil, além de lideranças do grupo em Santa Cruz. “Após muito diálogo, chegamos ao consenso de que Juliana será nossa pré-candidata a deputada federal. E não havia momento melhor do que este, ao lado de amigos, aqui em casa para fazer esse anúncio ”, afirmou.
Juliana agradeceu o apoio e destacou a importância da união. “Edson é um amigo e um político experiente, que vem realizando um excelente trabalho na Alepe. Essa parceria nasce sólida e trará bons frutos para o Agreste e para todo Pernambuco”, declarou.