Oito anos depois de deixar a presidência nacional do PSDB, o deputado federal Aécio Neves (MG) voltará ao comando da sigla. A solenidade que marcará o seu retorno será nesta quinta-feira (27), em Brasília, quando sucederá Marconi Pirillo. Em entrevista ao podcast ‘Direto de Brasília’, ele defendeu o legado da sigla, que governou o Brasil entre 1995 e 2003, mas disse que o foco no momento não é tentar voltar à Presidência da República.
“Estamos reconstruindo o PSDB no país inteiro. O PSDB é necessário para o Brasil. Somos um partido programático, quase como uma ilha cercada por partidos programáticos, que qualquer que seja o governo estarão junto dele. Não nos curvamos nem ao bolsonarismo nem ao lulopetismo”, cravou ele, que em 2014 foi candidato a presidente da República pelo mesmo PSDB.
Leia mais“Temos um desafio grande, que é recolocar o PSDB no centro das grandes decisões nacionais. Nós nascemos na adversidade. Em 1988, nos reunimos na assembleia constituinte, e todos pertencíamos a partidos de governo em nossos estados e a nível nacional. A grande maioria veio do MDB, para acreditar num sonho, na possibilidade de ter um partido político que fosse claro na defesa do parlamentarismo, da responsabilidade fiscal. Nosso legado é poderoso. O que temos q fazer é juntar pessoas que não estão preocupados com cargos, com fundo eleitoral, e continuarmos acreditando na possibilidade de fazer um partido com princípios. É para dar voz a essas pessoas que hoje não se sentem representadas nem por um lado nem por outro. Não vai ser fácil, mas antes também não foi, e a experiência do passado me inspira para acreditar que o Brasil merece um partido que não trate o adversário como inimigo, que aceite discutir propostas independente de sua origem. Falta esse partido político no brasil”, completou o futuro dirigente tucano.
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