O presidente da Associação de Empresários do Brasil (AEBR), Fernando Mendonça, esteve em uma loja localizada em uma tradicional galeria do Recife, hoje, que está prestes a encerrar as atividades, em razão das dificuldades enfrentadas pelo proprietário. No local, Mendonça relatou que o empresário, mesmo tendo aberto o negócio com muito sacrifício, não conseguiu suportar a elevada carga tributária, os custos da folha de pagamento e os juros bancários, situação que, segundo ele, reflete a crise vivida por diversos setores da economia e ameaça a sobrevivência de empresas no país. Confira!
O senador Fernando Dueire (MDB) foi indicado para integrar a Comissão Representativa do Congresso Nacional (CRCN), instância responsável por zelar pelas prerrogativas do Parlamento durante o período de recesso parlamentar.
A CRCN atua como guardiã institucional do Congresso Nacional, assegurando o funcionamento das atribuições legislativas e a defesa das competências do Poder Legislativo nos intervalos das atividades regulares. A comissão é composta por 8 senadores e 17 deputados federais, garantindo o equilíbrio e a representatividade entre as duas Casas do Legislativo.
A indicação de Fernando Dueire para a comissão reforça o reconhecimento de sua atuação no Senado Federal e sua contribuição para o fortalecimento do papel institucional do Congresso, assegurando a presença ativa do Parlamento mesmo durante o período de recesso.
Sempre que se aproxima a data do anúncio do valor do salário-mínimo, ressurge também o velho coro dos setores conservadores da economia contra qualquer tentativa de valorização real dessa renda, como se garantir dignidade mínima ao trabalhador fosse um atentado ao Estado. O discurso é sempre o mesmo: “o Brasil vai quebrar”, “não há como pagar”, “isso gera desemprego”. Narrativas repetidas não para defender o país, mas para proteger interesses próprios.
O contraste é cristalino. Os mesmos grupos que se insurgem contra reajustes reais são os que, por décadas, garantiram – e continuam garantindo – enormes subsídios fiscais, isenções e incentivos às empresas, muitas delas centenárias, de origem familiar, com lucros bilionários que investem fora do país e pouco devolvem à sociedade que as sustenta. Quando o debate chega perto da revisão desses benefícios, a reação vem em forma de chantagem política: ameaças de demissões, redução de investimentos e a ladainha de que “sem subsídio não há emprego”.
Não se trata de alinhamento automático à esquerda ou à direita, mas de assumir um posicionamento ético e civilizatório: ao lado de quem mais precisa. O trabalhador e a trabalhadora são os verdadeiros geradores de riqueza do Brasil. São eles que garantem, todos os dias, a produtividade do país, mesmo sobrevivendo com um salário-mínimo que, historicamente, não cobre sequer os custos básicos definidos pela Constituição para uma vida digna.
Atacar o aumento do salário-mínimo enquanto se defende a perpetuação de incentivos às elites produtivas é expor um projeto econômico que externaliza custos sociais e concentra lucros. Um país onde milhões vivem de renda informal, de programas como o Bolsa Família, ou de um salário-mínimo insuficiente, não pode aceitar como natural que quem lucra mais se recuse a contribuir com a valorização da base que sustenta o consumo e movimenta o mercado interno.
Quem realmente acredita no desenvolvimento econômico deveria entender que um salário-mínimo valorizado é motor de crescimento: amplia poder de compra, fortalece pequenos negócios, reduz desigualdade e melhora indicadores sociais – saúde, educação, segurança e cidadania. Ao contrário, manter o salário achatado é perpetuar um país subdesenvolvido, intelectualmente fragilizado e socialmente adoecido.
A pergunta, portanto, não é se o aumento real do salário-mínimo “quebra o Estado”. A questão é: até quando continuaremos aceitando um modelo que coloca o privilégio empresarial acima da dignidade humana? Um país que teme pagar melhor a quem produz, mas não hesita em financiar o topo da pirâmide, precisa rever com urgência quem realmente está gerando riqueza – e quem apenas extrai, sem devolver.
Um projeto de futuro exige coragem para escolher o lado certo. E o lado certo, no Brasil, tem nome: trabalhador e trabalhadora.
O prefeito de São José do Egito, Fredson Brito, anunciou, por meio de suas redes sociais, que todos os aposentados e pensionistas do município receberam, hoje, o salário referente ao mês, além do décimo terceiro de forma antecipada.
De acordo com o prefeito, a medida reforça o compromisso da gestão com o respeito aos servidores que contribuíram durante toda a vida com o serviço público municipal, garantindo tranquilidade financeira especialmente neste período de fim de ano.
“É uma forma de reconhecer quem ajudou a construir São José do Egito e assegurar que nossos aposentados e pensionistas passem as festas com mais dignidade e segurança”, destacou Fredson. Com o pagamento antecipado, a Prefeitura também contribui para o aquecimento da economia local, fortalecendo o comércio e os serviços do município neste período natalino.
Os prefeitos do Nordeste encerram 2025 sem fogos, sem brindes e sem ilusões. O calendário muda, mas a estrutura permanece. Por isso, para grande parte dos municípios nordestinos, o que se anuncia para 2026 não é um ano novo – é a continuidade agravada de um ano velho, marcado por escassez de recursos, aumento de obrigações e redução real da autonomia financeira.
Os dados são públicos e reiterados. Mais da metade dos municípios brasileiros fechou o último exercício fiscal no vermelho, conforme levantamentos técnicos da CNM (Confederação Nacional de Municípios). No Nordeste, onde a dependência do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) é estruturalmente maior e a arrecadação própria é limitada, o impacto é ainda mais severo. A equação é conhecida, repetida e injusta: muitas responsabilidades, poucos instrumentos fiscais e repasses insuficientes.
Não há qualquer indicativo sério de que 2026 será mais fácil do que 2025. Ao contrário. Há razões objetivas para afirmar que será mais difícil.
O primeiro fator é a rigidez orçamentária. Grande parte das receitas municipais é constitucional ou legalmente vinculada, especialmente à saúde, à educação e à folha de pessoal. A margem de decisão política do gestor local é mínima. Quando o custeio cresce e a receita não acompanha, o prefeito não escolhe onde cortar – ele apenas administra a escassez, tentando não violar a lei e não paralisar o serviço público.
O segundo fator é a pressão contínua sobre a despesa com pessoal, com destaque para a educação. O piso nacional do magistério, previsto em lei federal, segue produzindo impactos significativos sobre folhas já comprometidas, sobretudo nos municípios menores. Valorizar o professor é imperativo civilizatório. O problema é outro: o modelo atual impõe crescimento obrigatório de despesa sem garantir fonte estrutural de financiamento, transferindo o desequilíbrio para a ponta mais frágil da Federação.
A esse cenário soma-se um desafio incontornável da educação inclusiva. Municípios estão sendo obrigados – corretamente – a substituir cuidadores informais ou sem formação adequada que atuam com alunos com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade). As normas educacionais, administrativas e as orientações dos órgãos de controle caminham para exigir profissionais concursados, com escolaridade mínima de nível médio e formação específica. Isso significa concurso público, curso de formação, estrutura administrativa e despesa continuada. É uma agenda justa, necessária e inadiável — mas que chega no pior momento fiscal possível.
Outro ponto sensível de 2026 será a criação, ampliação ou reestruturação das Guardas Civis Municipais (GCMs) e o debate nacional sobre o fortalecimento das chamadas polícias municipais. Não se trata apenas de segurança pública, mas de institucionalidade. Estruturar uma GCM envolve concurso, formação, equipamentos, corregedoria, ouvidoria, previdência e custeio permanente. Para muitos municípios nordestinos, é mais uma responsabilidade legítima que chega sem o devido suporte financeiro.
Tudo isso ocorrerá em um ano de eleições municipais. A experiência mostra que anos eleitorais reduzem a capacidade de planejamento de médio e longo prazo, ampliam a fiscalização dos órgãos de controle e aumentam a tensão entre legalidade, necessidade social e expectativa política. O prefeito governa com o freio de mão puxado.
Como pano de fundo, 2026 também marcará o início operacional da transição da Reforma Tributária, com testes, ajustes institucionais e convivência entre sistemas. É importante ser honesto: não haverá ganho imediato de arrecadação municipal nesse período. Ao contrário, a transição exigirá adaptação técnica, administrativa e tecnológica, além de conviver com incertezas sobre compensações e repartições, especialmente no curto prazo. A promessa de simplificação existe; o alívio fiscal, não.
No meio disso tudo, o país ainda viverá o clima da Copa do Mundo de Futebol. No futebol, como sempre, somos autorizados a sonhar. Basta mencionar o nome de Carlo Ancelotti para reacender esperanças, táticas geniais e dias melhores nos gramados. Já na economia, infelizmente, não haverá treinador capaz de mudar o jogo em poucos meses. O orçamento não aceita prancheta, e a realidade fiscal não se resolve no segundo tempo.
Ainda assim, é preciso dizer: os prefeitos do Nordeste merecem respeito. É preciso reconhecer a coragem institucional de quem aceita governar municípios com baixa arrecadação própria, alta dependência de transferências, demandas sociais crescentes e um arcabouço legal cada vez mais exigente. Governar nessas condições não é populismo nem aventura — é resistência administrativa.
Os municípios do Nordeste não estão quebrados por irresponsabilidade generalizada. Estão estrangulados por um pacto federativo desequilibrado, que concentra receitas na União, descentraliza políticas públicas complexas e transfere a execução — e o desgaste político — para quem está mais perto do cidadão. Executam saúde, educação, inclusão, assistência e segurança com instrumentos fiscais insuficientes e autonomia limitada.
Por isso, o ano que se aproxima não pede discursos festivos. Pede lucidez, técnica, solidariedade federativa e coragem política. Pede, sobretudo, que se olhe para o município não como problema, mas como solução.
Para muitos prefeitos nordestinos, 2026 será mais um exercício de sobrevivência institucional, compromisso público e defesa silenciosa do interesse coletivo.
Feliz Ano Velho.
*Advogado, fundador do Instituto IGEDUC e escritor
O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, deve ser expulso do Paraguai hoje. Segundo informações apuradas pelo blog da Julia Duailibi, ele deve passar por Foz do Iguaçu, no Paraná, com destino a Brasília.
A prisão ocorreu no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, após autoridades locais identificarem o uso de um documento falso. Inicialmente, os paraguaios não sabiam se tratar do ex-chefe da PRF. A identidade de Silvinei foi descoberta em seguida, durante a checagem das informações.
Ele tentava embarcar em um voo com destino a El Salvador. As autoridades ainda não sabem como Silvinei conseguiu atravessar a fronteira do Brasil com o Paraguai.
O procedimento adotado pelas autoridades paraguaias não é o de extradição. Trata-se de uma expulsão. De acordo com as fontes, Silvinei foi flagrado cometendo crime em território paraguaio, o que permite a retirada imediata do estrangeiro do país.
Nesse tipo de caso, o Paraguai classifica o envolvido como pessoa indesejada e determina sua expulsão, sem necessidade de abertura de um processo formal de extradição.
O ministro Gilmar Mendes, do STF, negou seguimento à reclamação apresentada por Comte Bittencourt contra decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) que reconduziu Roberto Freire à presidência nacional do partido Cidadania. As informações são do portal Congresso em Foco.
Comte buscava reverter decisão do desembargador José Firmino Reis Soub, da 8ª Turma Cível do TJDFT, que, em 7 de dezembro, concedeu tutela de urgência para suspender os efeitos da reunião do Diretório Nacional realizada em 2023 e determinou o retorno imediato de Freire ao comando da legenda. O magistrado apontou nulidades no procedimento que levou à destituição do então presidente, como a ausência de contraditório e ampla defesa e o descumprimento de regras estatutárias.
Na origem, Freire ajuizou ação anulatória alegando irregularidades formais na reunião que o afastou do cargo, incluindo a inexistência de pedido válido de licença, a inobservância do prazo mínimo de convocação e a falta de instauração de processo no Conselho de Ética, exigido pelo estatuto partidário para destituição de dirigentes eleitos. Embora o pedido liminar tenha sido inicialmente negado em primeiro grau, o TJDFT entendeu que havia probabilidade do direito e risco de dano, sobretudo diante da proximidade das eleições de 2026 e da administração de recursos do Fundo Partidário por uma direção não registrada em cartório.
Ao STF, Comte sustentou que a decisão do TJDFT violaria a autonomia partidária assegurada pela Constituição e por precedentes da Corte. Alegou ainda que a interferência judicial impactaria diretamente o processo eleitoral de 2026 e pediu liminar para suspender os efeitos da decisão que restituiu Freire ao cargo.
Na decisão, o decano do STF concluiu pela “inadmissibilidade do pedido” e negou seguimento à reclamação, julgando prejudicado o pedido liminar. Para o ministro, os precedentes citados por Comte tratam de ingerências externas na autonomia partidária, o que não se verifica no caso concreto.
Segundo o relator, a controvérsia envolve disputa interna de natureza estatutária, restrita à verificação da regularidade formal do procedimento adotado pelo Diretório Nacional do Cidadania para alterar a composição de sua Comissão Executiva. “Trata-se, portanto, de litígio que não decorre de intervenção externa indevida na esfera de autonomia partidária, mas da aplicação e interpretação das normas internas da própria agremiação”, afirmou Gilmar Mendes.
O ministro também destacou que não houve aderência estrita entre o ato questionado e os precedentes invocados, requisito indispensável para o cabimento da reclamação constitucional, mantendo, assim, a decisão do TJDFT que reconduziu Roberto Freire à presidência do partido.
Os lindos versos do Fado Tropical, declamados por Ruy Guerra no disco Calabar, promovem um interessante diálogo entre Chico Buarque e seu pai, Sérgio Buarque de Hollanda. O personagem dos versos é o “homem cordial” descrito por Sérgio Buarque. E o “cordial” usado pelo historiador nada tem a ver com gentilezas. O sentido é de passionalidade.
Um homem movido pelo coração. Que age, então, como Chico escreve no Fato Tropical: “Mais que depressa a mão cega executa, pois que se não o coração perdoa”. Assim vai o “homem cordial” brasileiro. Sua sina parece sempre alternar momentos de exceção e violência a outros de perdão. E, assim, o “homem cordial” acaba um homem frustrado.
Então, outros versos geniais, esses de Caetano Veloso, resumem a sensação que fica dessas idas e vindas do “homem cordial” brasileiro: “Aqui, tudo parece construção é já é ruína. Ou, nesses também genais de Cazuza: o Brasil se torna, assim, “um museu de grandes novidades”. Há alguns anos, a “mão cega” do então juiz Sergio Moro, hoje senador pelo União Brasil do Paraná, executou o que seria a maior ação de combate à corrupção brasileira.
Na Lava Jato, o Brasil viu serem presos grandes empresários e altas autoridades do país. A construção, porém, virou ruína quando se descobriu que Moro combinava as ações com os procuradores do Paraná, de modo a que eles levantassem as acusações que depois ele transformaria em sentença. Após essa descoberta, praticamente tudo o que a Lava Jato fez se desfez pela anulação dos processos. Agora, o Brasil executa sua maior ação contra outra triste mania política: o golpe que interrompe por vezes o nosso avanço democrático.
Será que, mais uma vez, antes de ser construção, tudo irá virar ruína? Será que outra vez a “mão cega” da punição será seguida pelo “coração” que perdoa? Será que outra vez as ações e os seus executores verão o que fizeram questionados, outra vez levando a que tudo seja desmontado? No cerne, os questionamentos contra o ministro Alexandre de Moraes.
A essa altura, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes já produziu duas notas para tentar explicar suas relações e as do escritório de sua mulher, Viviane Barci, com o Banco Master. Não há provas de irregularidades, mas o caso desgastou imensamente o relator do golpe.
Dizíamos por aqui que a grande preocupação do presidente do STF, Edson Fachin, é com os “esqueletos no armário”, que podem ser usados para justificar eventuais processos de impeachment contra ministros caso de forme um Senado ainda mais hostil após as eleições de outubro do ano que vem.
O caso do impeachment de Dilma Rousseff demonstra que tais processos de afastamento não precisam necessariamente de provas cabais. Bastam indícios. Apesar da cara de julgamento, processos de impeachment são políticos, até porque, no caso, os juízes são parlamentares. São senadores.
Na terça-feira (23), a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) protocolou um pedido de impeachment de Alexandre de Moraes. Talvez esse primeiro pedido venha a ser fadado ao fracasso pelas suas circunstâncias. O Congresso está em recesso, só retorna às suas atividades em fevereiro. Até lá, tudo irá depender de como as coisas evoluirão.
Pelo que se sabe até agora, o contrato do Master com o escritório de Viviane não se concretizou, até porque o banco faliu. Mas ele previa um pagamento mensal de R$ 3,6 milhões durante três anos para a defesa do banco. Infelizmente, muitas vezes os julgamentos políticos invertem o ônus da prova.
Moraes nega que tenha falado com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, sobre o Master quando esteve com ele. Nada disso tem a ver com a tentativa de golpe de Estado. Mas desgasta o dono da “mão cega”, abrindo espaço para que o coração perdoe. E para que outra vez a construção termine em ruína.
Funcionários da empresa Unika Serviços, que atuam como merendeiras em escolas dos municípios de Pesqueira, Arcoverde, Sanharó, Poção, Buíque, Tupanatinga, Itaíba, Betânia, Custódia, Sertânia, Ibimirim, Pedra, Manari, Inajá, Afogados, Tabira e Alagoinha, além das escolas em território indígena, denunciam atraso no pagamento de salários e benefícios, situação que já se estende para o segundo mês consecutivo.
Segundo os relatos, as trabalhadoras entram em contato com a empresa, mas recebem informações desencontradas, sem qualquer previsão concreta de pagamento. Além dos salários, elas afirmam que também não receberam vale-transporte, o que tem agravado ainda mais as dificuldades para manter a rotina de trabalho.
As merendeiras relatam que o atraso tem causado graves impactos, especialmente neste período de fim de ano, com aluguel e contas em atraso e falta de recursos para garantir alimentação aos filhos. Segundo os relatos passados ao Blog, o Estado informou ter realizado o repasse à empresa, inclusive com registro no Portal da Transparência, mas, até o momento, não houve manifestação efetiva do poder público para cobrar providências da terceirizada.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lidera em todos os cenários de primeiro e segundo turno, conforme levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado hoje. O nome do senador Flávio Bolsonaro (PL-SP), no entanto, aparece em empate técnico com Lula em uma simulação de segundo turno.
Flávio é o nome que tem o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para disputar as eleições de 2026. A “bênção” do pai ao filho foi reforçada, nessa quinta-feira (25/12), por meio de uma carta escrita e assinada pelo ex-mandatário.
A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 22 de dezembro. Ao todo, foram ouvidos 2.038 eleitores em 163 municípios de 26 estados e no Distrito Federal. O grau de confiança divulgado é de 95%, e a margem estimada de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Cenários de 1º turno
No cenário 1 de primeiro turno, o Instituto Paraná Pesquisas considera como possível candidato o ex-presidente Jair Bolsonaro – que está inelegível e cumpre pena de 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado. Neste caso, Lula teria 36,9% contra 31,3% de Bolsonaro.
Em seguida, aparecem o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PSB), com 6,9%; o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), com 6,5%; o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), com 4%; o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com 1,6%; a senadora Tereza Cristina (PP), com 1,4%; e o presidente do Movimento Brasil Livre (MBL), Renan Santos, com 0,6%.
No segundo cenário de primeiro turno, Lula também lidera, mas desta vez com 37,6% contra 27,8% de Flávio Bolsonaro. Nesta simulação, Ratinho Junior tem 9%; Ciro, 7,9%; Zema, 3,1%; Tereza Cristina, 1,9%; e Renan Santos, 0,8%.
O nome do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aparece na terceira simulação de primeiro turno. Neste caso, Lula soma 37,8% das intenções de voto, e Tarcísio, 26,2%. Ciro Gomes aparece em terceiro, com 8,7%. Na sequência, Caiado (5%), Zema (3,9%), Tereza Cristina (2,5%) e Renan Santos (0,8%).
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) é o nome de segundo lugar que tem a maior diferença em relação a Lula em um possível primeiro turno. Michelle alcança 24,4% contra 37,2% de Lula, resultando em 12,8 pontos percentuais de diferença. Na sequência, aparecem Ciro (8,3%), Ratinho Junior (8,2%), Caiado (4,9%), Zema (3,2%), Tereza Cristina (2%) e Renan Santos (0,9%).
Segundo turno
Em relação ao segundo turno, Lula tem 44,1% contra 41% de Flávio Bolsonaro. O resultado, que tem diferença de 3,1 pontos percentuais, demonstra empate técnico, uma vez que a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Os que não sabem ou não opinaram representam 5,7%, e a soma de nulos, brancos ou que não votariam em nenhum dos dois, 9,2%. Também foram testados outros cenários de segundo turno:
Lula x Bolsonaro
Lula – 43,6%
Bolsonaro – 43,4%
Não sabe ou não opinou – 5,2%
Nenhum, branco ou nulo – 7,8%
Lula x Tarcísio
Lula – 44%
Tarcísio – 42,5%
Não sabe ou não opinou – 4,7%
Nenhum, branco ou nulo – 8,8%
O resultado coloca Tarcísio como o nome mais competitivo contra Lula para o segundo turno, com diferença de 1,5 ponto percentual, excetuando-se o de Jair Bolsonaro, que está inelegível.
O recente show do cantor Roberto Carlos, amplamente repercutido nas plataformas digitais, reafirma um fato incontestável: o Rei permanece como um dos maiores pilares da música popular brasileira. Sua presença no palco vai além do entretenimento; transforma-se em um reencontro afetivo com a memória coletiva do país, onde cada canção carrega história, emoção e identidade.
Nesse cenário simbólico, a participação do pernambucano João Gomes ganhou destaque especial. Com seu sotaque nordestino marcante e uma alegria genuína, João Gomes mostrou respeito e emoção ao dividir o palco com um ícone que influenciou gerações. Em um gesto espontâneo, quebrou o protocolo ao cantar à capela a introdução de uma das músicas do Rei – não como ousadia, mas como homenagem sincera.
O momento ganha ainda mais significado quando lembramos que, por muitos anos, Roberto Carlos dividiu o palco quase exclusivamente com seu parceiro histórico, o saudoso Erasmo Carlos, além de alguns nomes da Jovem Guarda e da MPB. Era o retrato de um ciclo artístico natural. Com o tempo, porém, o Rei parece ter percebido a riqueza de novos talentos que surgiram pelo Brasil, trazendo novos ritmos, narrativas e sotaques.
Ao abrir espaço para artistas como João Gomes, Roberto Carlos demonstra grandeza, sensibilidade e visão histórica. Afirma-se como ponte entre gerações e reafirma a pluralidade da música brasileira. O espetáculo, assim, não foi apenas musical: foi histórico, simbólico e profundamente humano. O Rei segue reinando – não apenas pelo que construiu, mas pela capacidade de compreender o tempo e valorizar o novo.
*Professor universitário aposentado e memorialista
O prefeito do Ipojuca, Carlos Santana, realizou a abertura oficial da Copinha Ipojuca, uma das maiores competições de futebol de base do município. A iniciativa, promovida através da Secretaria de Esportes, reafirma o compromisso da gestão municipal com o fortalecimento do esporte, da inclusão social e da formação cidadã de crianças e adolescentes.
A competição reúne 14 equipes, cada uma participando com três categorias – Sub-9, Sub-13 e Sub-15, envolvendo diretamente 1.050 jovens atletas. Ao todo, estão previstos 63 jogos, proporcionando ampla participação, integração entre comunidades e a vivência de valores como disciplina, respeito e trabalho em equipe.
“Quando a gente investe no esporte de base, a gente investe no futuro de Ipojuca. São mais de mil crianças participando, aprendendo valores, disciplina e convivência por meio do esporte”, destacou o prefeito Carlos Santana.
A taxa média de juros cobrada pelos bancos em operações com pessoas físicas e empresas subiu 0,6 ponto percentual em novembro deste ano – e fechou o mês em 46,7% ao ano. As informações foram divulgadas hoje pelo Banco Central (BC).
Esse é o maior patamar desde abril de 2017, quando estava em 48,3% ao ano, ou seja, em pouco mais de oito anos. Na parcial de 2025, a taxa média de juros dos bancos já avançou seis pontos percentuais.
O juro foi calculado com base em recursos livres – ou seja, não inclui os setores habitacional, rural e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
De acordo com o BC, a taxa média de juros cobrada nas operações com empresas recuou de 25,1% ao ano, em outubro, para 24,5% ao ano em novembro.
Já nas operações com pessoas físicas, os juros subiram de 58,5% ao ano, em outubro, para 59,4% ao ano em novembro. Esse é o maior patamar desde agosto de 2017 (62,3% ao ano).
O aumento do juro bancário acontece em meio ao alto nível da taxa básica da economia, a Selic, fixada pelo Banco Central para tentar conter a inflação. Em dezembro, a taxa foi mantida em 15% ao ano, o maior patamar em quase 20 anos.
A advocacia pernambucana vive um momento histórico marcado por pioneirismos que se encontram e se reconhecem. Do Cais do Apolo, no Recife, ao Sertão do Pajeú, duas trajetórias femininas simbolizam um novo tempo de representatividade, liderança e interiorização da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco.
De um lado, Ingrid Zanella, primeira mulher a presidir a OAB Pernambuco em quase cem anos de história da instituição. Do outro, Hérica Nunes, primeira mulher eleita presidente da recém-criada Subseccional da OAB de São José do Egito, no Sertão do Pajeú — e eleita já no primeiro processo eleitoral da unidade, inaugurando uma gestão feminina desde a sua origem. O encontro registrado na imagem que acompanha esta matéria traduz mais do que uma agenda institucional. Ele simboliza a travessia histórica da advocacia pernambucana: do litoral ao interior profundo, da centralidade da capital à valorização efetiva das regiões sertanejas, da presença feminina como exceção à liderança feminina como realidade concreta.
A eleição de Ingrid Zanella representa a quebra de um ciclo histórico na condução da Seccional pernambucana, abrindo espaço para uma gestão que tem como marcas a escuta, a inclusão e o fortalecimento institucional. Já a eleição de Hérica Nunes, no Sertão do Pajeú, carrega um simbolismo ainda mais potente: em uma subseccional recém-instalada, a advocacia escolheu, desde o primeiro momento, uma mulher para conduzir seus rumos, consolidando um modelo de gestão plural, interiorizada e comprometida com a realidade local.
“Esse encontro representa mais do que duas presidentes. Representa a certeza de que a advocacia do interior não apenas participa da OAB, mas a constrói, a dirige e a projeta”, registra Hérica Nunes. Para ela, o momento reafirma que “o Sertão não é periferia institucional, mas parte viva, ativa e protagonista do sistema OAB”.
O pioneirismo que se estende do Cais ao Sertão dialoga diretamente com as diretrizes contemporâneas da advocacia brasileira, que valorizam diversidade, paridade de gênero e democratização dos espaços de poder. Ao mesmo tempo, reforça o compromisso da OAB Pernambuco com a interiorização real de suas políticas institucionais, reconhecendo trajetórias, histórias e lideranças que nascem fora da capital.
Neste primeiro ano de gestão, o registro entre Ingrid Zanella e Hérica Nunes entra para a história como símbolo de um ciclo que se inaugura: o de uma OAB mais feminina, mais interiorana e mais conectada com a pluralidade da advocacia pernambucana – do Cais ao Sertão.
O Sextou de hoje apresenta um tributo a John Lennon, icônico criador dos Beatles e gênio do rock. O convidado especial é o jornalista Sérgio Farias, autor da biografia “John Lennon – vida e obra”. Profundo conhecedor da trajetória de Lennon, Farias oferece uma visão detalhada e atual sobre a vida do músico, abordando fatos polêmicos, curiosidades e a influência duradoura dos Beatles na música contemporânea.
O livro é, sem dúvida, um tributo emocionado àquele que, um dia, nos ensinou a idealizar um mundo melhor em sua imortal canção “Imagine”. No Sextou, Farias fala de tudo isso e das canções que foram celebradas por Lennon, como Give Peace a Chance (Dê uma chance a paz), Happy Xmas(repi) – Feliz Natal – e tantas outras, entre elas a belíssima Something- (Alguma coisa).
O Sextou vai ao ar hoje pela Rede Nordeste de Rádio, formada por 48 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife. Se você deseja ouvir pela internet, clique no link do Frente a Frente em destaque no alto do blog ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.
A bênção do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao filho e senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) não retirou, até então, nomes da direita do rol de pré-candidatos à Presidência. As informações são do portal Metrópoles
O grupo chega a 2026 dividido, com ao menos cinco lideranças políticas assumindo oficialmente a intenção de concorrer ao Planalto, e com a figura do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) como peça oculta desse xadrez político.
Além de Flávio, são pré-candidatos os governadores:
· Eduardo Leite (PSD-RS)
· Ratinho Júnior (PSD-PR)
· Ronaldo Caiado (União-GO)
· Romeu Zema (Novo-MG)
Os quatro mantiveram as pré-candidaturas à Presidência da República. A dúvida para 2026 é a postura que cada um terá com relação a Flávio, ungido por Bolsonaro como candidato, e com os demais adversários.
Ontem, Flávio tornou pública uma carta escrita e assinada pelo pai, que segue internado após cirurgia, na qual Bolsonaro confirmou a indicação do filho como seu pré-candidato à Presidência.
Sou um jornalista extremamente inquieto. Há 20 anos, quando ninguém sequer imaginava do que se tratava, criei meu blog, pioneiro no Nordeste. A ousadia foi tamanha que desconfiaram que eu havia pirado. Hoje, porém, Pernambuco, provavelmente, seja o Estado no qual a ferramenta mais avançou, com plataformas para todos os gostos, em todas as regiões, do litoral ao Sertão.
Em junho próximo, faremos uma grande festa e um brinde especial pela comemoração das duas décadas de sua fundação. Em 28 de março deste ano, num outro passo à frente, coloquei no ar o podcast Direto de Brasília, em parceria com a Folha de Pernambuco, após a mão estendida do meu amigo Eduardo Monteiro, que apostou no projeto.
Eduardo não me conhece de hoje. Fui diretor do Diário de Pernambuco em Brasília na época em que ele arrendou o jornal mais antigo em circulação na América Latina, com 200 anos. Também acompanhei de perto a fundação da Folha de Pernambuco e foi a mim que ele recorreu, diante de tantos jornalistas no mercado, para editar o Jornal de Brasília, quando também arrendou o jornal candango numa sociedade com um grupo de comunicação no DF.
Para a última edição do podcast deste ano, na próxima terça-feira, convidei — e ele aceitou de bom grado — o professor, escritor e cientista político Antonio Lavareda, pioneiro no Brasil nos estudos teóricos e na utilização de ferramentas de neuropolítica, mestre em Ciência Política e em Sociologia. Lavareda também é um dos consultores mais bem-sucedidos em campanhas eleitorais no País, craque em pesquisas e análises de cenários eleitorais nacionais e internacionais.
Lavareda é advogado, jornalista, mestre em sociologia e doutor em ciência política, senior fellow do CEBRI, conselheiro do PNUD da ONU, coordenador do Observatório Febraban, conselheiro do COPS da Associação Comercial de São Paulo, diretor Geral do Barômetro da Lusofonia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, presidente do conselho científico do IPESPE, presidente de honra da Associação Brasileira de Pesquisadores Eleitorais e comentarista eleitoral da CNN.
O podcast tem a participação também dos jornalistas José Maria Trindade, da Jovem Pan Brasília; Marcelo Tognozzi, do Poder360; Rudolfo Lago, do Correio da Manhã; Betânia Santana, da Folha de Pernambuco; Heron Cid, do site MaisPB; Arnaldo Santos, da revista Mais Nordeste, de Fortaleza; Felipe Klisma, da Rede de Rádio ANC, do Ceará; Orlando Pontes, do jornal Brasília Capital, e Ângelo Girotto, do jornal O Potengy, do Rio Grande do Norte.
Na pauta, a prisão de Bolsonaro, os escândalos do INSS e do Banco Master, o Governo Lula, as pesquisas de intenção de voto para presidente, o golpe no orçamento da União dado pelo Congresso, através das emendas e do inflado fundo eleitoral, além de outras cositas mais, como a iniciativa do senador Alessandro Vieira de colher assinaturas para investigar o contrato do banco Master com a esposa do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
A VOLTA DE FREIRE – Já para o primeiro podcast do ano, em 6 de janeiro, está confirmada a presença do ex-senador pernambucano Roberto Freire, que estava sumido da mídia nacional e reapareceu retomando a presidência nacional do Cidadania em função de uma decisão liminar da justiça, afastando o então presidente Plínio Comte Bittencourt. Freire vai falar dos novos tempos que a legenda passa a viver e do quadro nacional. Além de senador, Freire foi também deputado federal por Pernambuco e disputou a Presidência da República em 1989, a primeira eleição direta, na qual Collor bateu Lula no segundo turno.
O projeto é tirar Raquel – Um dos nomes cotados para vice na chapa de João Campos a governador, o presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto (PSDB), diz que seu projeto é ajudar João a chegar ao Palácio das Princesas para encerrar o ciclo Raquel. Em sua fala ao pré-candidato socialista, sábado passado, em sua fazenda em Canhotinho, Porto confessou ter se arrependido profundamente do apoio dado a Raquel em 2022. “A reprovação dela e os altos índices de intenção de João ratificam que o povo pernambucano também se arrependeu”, disse.
Acareação constrange – Integrantes da Procuradoria-Geral da República e do Banco Central reagiram com incômodo e classificaram como “atípica” a decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, de marcar uma acareação semana que vem no inquérito que apura suspeitas de irregularidades no Banco Master. Serão ouvidos na próxima terça-feira, em meio ao recesso do Judiciário, o dono da instituição financeira, Daniel Vorcaro, o ex-presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, e o diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino Santos.
Sem avanço da apuração – Além da decisão ter sido tomada de ofício, ou seja, sem que houvesse pedido da PGR e da Polícia Federal, responsáveis pela investigação, o entendimento entre integrantes da Procuradoria e do BC é que seria necessário avançar mais na apuração antes dessa fase. Uma acareação serve para confrontar versões. Os três serão ouvidos porque Vorcaro tentou vender o banco para o BRB, em operação vetada pelo Banco Central em setembro diante das suspeitas que já estavam em curso de operações fraudulentas feitas pelo Master. Dois meses depois, Vorcaro foi preso, e o BC decretou a liquidação do banco.
O sucesso do prefeito de Araripina – Antes mesmo da pré-campanha municipal de 2024, Evilásio Mateus (PDT), na condição de vice-prefeito de Raimundo Pimentel, em Araripina, já despontava como favorito a sucedê-lo. Mas Pimentel, que governava o município com mão de ferro, em nenhum momento se curvou ao sentimento popular. Vetou a candidatura do então aliado, inventou um nome de improviso e seu grupo sofreu uma acachapante derrota. Passado o primeiro ano da sua gestão, Evilásio aparece com 68% de aprovação, conforme pesquisa do instituto Opinião. Em meio a um deserto de quadros de futuro no Estado, o prefeito de Araripina vai construindo uma história invejável, com luz própria e muito trabalho.
CURTAS
A CARTA 1 – O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) leu, ontem, pela manhã, uma carta que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) redigiu para ser divulgada antes da sua cirurgia para retirada de hérnia. A “carta aos brasileiros”, segundo Flávio, foi escrita em 23 de dezembro, mas Bolsonaro pediu para que fosse lida somente ontem.
A CARTA 2 – Bolsonaro escreveu que vem “enfrentando duras batalhas” ao longo de sua vida e falou que se vê enfrentando um “cenário de injustiças”. Ele reafirmou o desejo de indicar Flávio como candidato à Presidência nas eleições de 2026, diante do “compromisso de não permitir que a vontade popular seja silenciada” e da necessidade de “resgatar o Brasil”.
A CARTA 3 – Bolsonaro afirmou que a decisão de indicar Flávio é “consciente, legítima e amparada no desejo de preservar a representação daqueles que confiaram” nele. Flávio, de acordo com o ex-presidente, é “a continuação do caminho da prosperidade” que Bolsonaro disse ter iniciado “muito antes” de chegar ao Planalto ao ser eleito em 2018.
Perguntar não ofende: Depois desta carta, será mais difícil deletar a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro?