O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi alvo de protestos na noite da última sexta-feira (31), durante o show da banda americana Guns N’ Roses, realizado na Arena Pantanal, em Cuiabá (MT).
Durante o intervalo da apresentação, o público iniciou um coro contra o presidente, com gritos de “Ei, Lula, vai tomar no c*”. A manifestação foi registrada por centenas de pessoas, de diferentes pontos do estádio, com os vídeos sendo publicados nas redes sociais. As informações são da Gazeta Pernambucana.
As imagens mostram a plateia entoando o grito, em tom de protesto, enquanto aguardava a retomada do show. A banda não se pronunciou sobre o ato.
A apresentação fez parte da turnê da banda no Brasil, que já passou por outras capitais e reuniu milhares de pessoas nas arenas. Esta não é a primeira vez que o presidente Lula é vaiado ou alvo de manifestações durante eventos culturais ou esportivos com grande público.
Garanhuns é uma cidade diferenciada, com cara de metrópole. É um amor à primeira vista, de supetão, para quem pisa no seu solo com essência de flores e sabor de chocolate quente, lembrando uma Gramado nordestina. Meu amor por ela é maternal. Vem do ventre da minha mãe, que por lá morou entre a infância e a pré-adolescência. Quando ando pelas suas ruas, como fiz nos últimos dias, sinto o perfume da minha mãe na esquina, nos parques, nas casas cobertas de pinheiros.
Como não sentir o perfume de uma mãe com nome de Margarida, uma das flores que dão mais beleza aos jardins de Garanhuns? As margaridas são flores conhecidas por sua beleza singela. Simbolizam inocência, pureza, amor e esperança. Têm caules longos, que se fecham à noite e se abrem ao sol, crescendo em campos e jardins, excelentes para decoração.
Mamãe chegou a Garanhuns como parte de uma família expulsa por uma longa seca que se abateu no Sertão de Monteiro, na Paraíba, tronco dos Martins. Meu avô Severo Martins, severo literalmente no trato, aportando por lá ganhou emprego de motorista de caminhão. Enquanto viajava, mamãe brincava com suas amigas no parque Pau Pombo, rezava na catedral de Santo Antônio e aprendia o beabá no histórico colégio Diocesano.
Só com o avançar da vida, compreendi o amor da minha mãe por Garanhus. Foi na Cidade das Flores que ela passou o melhor período da vida: a infância. A infância é o coração do tempo, onde tudo pulsa mais forte e mais leve. Um território encantado, onde tudo é descoberto. A beleza da infância é eternizada em lembranças que o coração nunca esquece, uma época em que a alegria reside nas coisas simples.
Mamãe morreu em fevereiro de 2013 aos 86 anos. Um ano antes, atendi um desejo dela: voltar a Garanhuns. Foi muito lindo e emocionante acompanhá-la pelos cantos da sua infância, ao lado do meu pai Gastão Cerquinha e dos meus irmãos Augusto e Ana Regina. Nos encantamos com a terra das paixões de minha mãe. Nos abraçamos, choramos juntos, por dentro e por fora, em frente ao Relógio das Flores, onde o riso da flor Margarida se refletia no próprio jardim.
O tempo foi magnânimo para Garanhuns. É um dos destinos turísticos mais procurados do Estado. Situada a mais de 840 metros de altitude e cercada por sete colinas, a cidade se destaca pelo clima agradável e pela paisagem verde durante todo o ano. A temperatura média gira em torno de 21 °C, podendo chegar a 14 °C nos meses mais frios
Com população estimada em mais de 140 mil habitantes, segundo dados do IBGE de 2022, o município atrai visitantes ao longo de todo o ano. Em julho, recebe o Festival de Inverno, considerado o maior evento multicultural da América Latina. O FIG reúne milhares de pessoas em diversos polos culturais com atrações de música, teatro, circo, literatura e gastronomia.
Mesmo fora da temporada do festival, os atrativos turísticos da cidade permanecem abertos à visitação e são ótimas opções para quem busca lazer, cultura, espiritualidade e contato com a natureza. Cartão-postal da cidade, o Relógio das Flores foi inaugurado em 1979 na Praça Tavares Correia, no bairro Heliópolis.
Com quatro metros de diâmetro, funciona com cristal de quartzo e tem os números formados por flores naturais. É o único relógio desse tipo no Norte e Nordeste. Localizado a 1.030 metros de altitude, o mirante do Cristo do Magano oferece uma das vistas panorâmicas mais bonitas da cidade. A escultura tem quatro metros de altura e foi construída em 1954, em uma das sete colinas que dão origem à geografia montanhosa de Garanhuns.
O Parque dos Eucaliptos, por onde corro quando estou na cidade, é o maior. Oferece pista de cooper, quadras esportivas, parque infantil, pista de skate e academia ao ar livre. É um espaço arborizado, ideal para atividades ao ar livre e convivência com a família. Durante o Festival de Inverno de Garanhuns, atrai milhares de atrações turísticas e oferece diversas opções gastronômicas e culturais.
Localizado no centro da cidade, o parque é uma reserva ambiental com trilhas leves, área de piquenique e vegetação preservada. Um dos pontos favoritos para caminhadas, sessões de fotos e contato com a natureza em meio urbano. A cidade tem também outras áreas atrativas.
Inspirado na arquitetura medieval europeia, o castelo João Capão é um deles. Foi construído por um morador a partir de 1981. Com torres, pedras e uma estrutura única, é aberto ao público de terça-feira a domingo. Fica no bairro Heliópolis e chama atenção pela criatividade e originalidade.
Instalado na antiga estação ferroviária da cidade, o centro cultural, por sua vez, preserva a história ferroviária de Garanhuns e abriga o Teatro Luiz Souto Dourado. A estrutura do século XIX mantém o estilo inglês da época e recebe eventos culturais e exposições. Ponto de peregrinação religiosa, o santuário Mãe Rainha é um dos locais mais visitados por fiéis na cidade.
Localizado no bairro Massaranduba, funciona diariamente. Se mamãe estivesse viva e voltasse hoje a Garanhuns iria amar ainda mais a cidade. Iria se deparar com locais mais lindos daqueles que conheceu no seu tempo, entre eles o Vale das Colinas, onde está localizada a primeira vinícola da cidade.
Lá, num ambiente que lembra as paisagens do frio europeu, é possível degustar um bom vinho com queijos na beira de um lago para contemplar o pôr do sol. Oferece degustações, visitas guiadas, passeios técnicos e até ensaios fotográficos em meio aos vinhedos. Os rótulos são produzidos com uvas cultivadas no município.
Suíça pernambucana ou a Cidade das Flores, Garanhuns é charme, orgulho nordestino, qualidade de vida. Com suas variadas cores, fragrâncias e odores, entra na sua fase mais linda: o Natal e seus encantos. Com seu Natal Luz, virou a Gramado nordestina.
Sexta-feira passada, o prefeito Sivaldo Albino (PSB) acendeu, de forma simbólica, todas as luzes do Natal. Foi um momento único de beleza universal. Assisti. Parecia que estava diante dos castelos medievais, de tão belo o prédio que sedia a Prefeitura Municipal. Garanhuns é tudo isso e mais: é a soma de história, progresso, folclore, festas, belezas naturais, convivência harmônica de técnicas artesanais e de hospitalidade do seu povo com atrativos turísticos inigualáveis.
Garanhuns, minha mãe tinha razão: é onde a natureza se une à arte para fazer poesia.
Pelo menos 6 em cada 10 brasileiros que conhecem o programa Carro Sustentável ajustaram sua intenção de compra, segundo pesquisa da OLX. A iniciativa, lançada pelo governo federal em julho de 2025, prevê a redução ou isenção total do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros de entrada compactos 0km, com alta eficiência energética, fabricados no Brasil e que atendam a critérios sustentáveis.
De modo geral, considerando tanto os que conhecem quanto os que não sabiam da iniciativa, 46% acreditam que a medida relacionada à isenção do IPI influencia na compra do veículo. A influência é maior entre o perfil feminino, com 69%, em comparação com o masculino, que representa 43%. “O Carro Sustentável, que entrou em vigor em julho, tem ajudado a dar um fôlego extra para as vendas no varejo, mas seu sucesso não depende apenas da vantagem financeira que ele oferece aos brasileiros”, afirma o VP de Autos do Grupo OLX, Flávio Passos.
“A maioria dos consumidores participantes ainda desconhece a iniciativa, o que mostra que seu alcance enfrenta limitações”, ressalta. Além disso, mesmo com preços finais mais baixos dos carros novos por conta do programa, a preferência dos respondentes segue pelos usados, já que o custo de um 0km ainda é considerado elevado por grande parte deles.
IPI Verde – Entre os 87% dos respondentes que não tinham conhecimento do programa, 28% afirmam que irão considerar os carros enquadrados na iniciativa além dos que já pesquisavam. Por outro lado, 39% afirmam não ter interesse nos modelos que fazem parte da isenção. Entre os participantes que já conheciam a medida, 41% não pretendem mudar sua escolha de veículo em relação ao que já desejavam inicialmente.
E 21% desejam comprar modelos elétricos, híbridos flex e/ou movidos exclusivamente a etanol e cerca de 2 em cada 10 afirmam ter preferência pela compra de carro nacional. Metade dos entrevistados que se sentiram influenciados considera que o preço final mais baixo é o fator mais relevante na decisão de comprar um carro enquadrado no programa. Os custos com a manutenção a longo prazo ficou em segundo lugar, citado por 24%, e a contribuição com o meio ambiente ficou em terceiro lugar, apontado por 12%.
Eletrificados: 30% do total ofertado – O mercado automotivo brasileiro está virando eletrificado. Claro, não é maioria ainda: mas, entre 2023 e 2025, os elétricos puros (BEVs) e híbridos já superam os 30% do total ofertado, segundo dados da Bright Consulting, consultoria automotiva especializada, e divulgados pelo InsidEVs. O levantamento mostra que, apesar da quantidade total de versões disponíveis permanecer praticamente estável, de 1.067 em 2023 para 1.038 em 2025, ocorre uma profunda reorganização do portfólio nacional.
Os motores flex, diesel e a gasolina ainda dominam, mas a participação dessas tecnologias caiu de 75,9% em 2023 para 69% em 2025. O flex, maior fatia do mercado, caiu de 44,9% para 39,9%, refletindo a perda de relevância de uma tecnologia que liderou o país por décadas. O diesel manteve estabilidade em torno de 12%, principalmente em SUVs e utilitários, enquanto a gasolina pura ficou próxima de 17%, concentrada em modelos importados e premium.
Abarth Stranger Things: R$ 160 mil – Os fãs do “mundo invertido” já podem levar para casa um pedacinho de Stranger Things, produção fenômeno da Netflix. As vendas do Pulse Abarth Edição Especial Stranger Things, desenvolvido em alusão à série, começaram na quinta-feira (30), por R$ 159.990. Ao todo, serão 511 unidades. O modelo traz acabamentos exclusivos e easter eggs inspirados na série, pensados para fãs e colecionadores que buscam performance e personalidade. O Pulse Abarth é o primeiro SUV da marca do escorpião no mundo, reconhecido desde que chegou ao mercado, em 2022. Equipado com motor turbo T270, o Pulse Abarth é capaz de chegar a 100 km/h em 7,6 segundos e atingir a velocidade máxima de 215 km/h. Tem potência de 185 cv e torque de 27,5kgfm.
Vem aí o Nissan Kait – A marca anunciou, na Mobility Show 2025, no Japão, o nome do futuro novo integrante da linha de utilitários esportivos (SUVs) que será produzido no complexo industrial de Resende, no Rio: Nissan Kait. Este modelo faz parte da estratégia de renovação e fortalecimento da linha de produtos da marca em nível global. O Kait é o segundo SUV anunciado como parte do investimento de R$ 2,8 bilhões que a marca está realizando por aqui.
O dinheiro transformou a unidade industrial com novos equipamentos, novos postos de trabalho e processos. Além de atender ao mercado local, está previsto que o novo modelo seja exportado para mais de 20 países. O primeiro SUV fruto desse plano foi o novo Nissan Kicks, lançado no mercado brasileiro em julho deste ano. Os detalhes e especificações do modelo serão compartilhados no momento de seu lançamento oficial em cada mercado.
VW terá versões híbridas – A Volkswagen anunciou que todos os veículos que desenvolver e produzir na região, a partir de 2026, terão ao menos uma versão híbrida. O primeiro será produzido na fábrica de Anchieta, em São Bernardo do Campo, no interior de São Paulo: um híbrido elétrico flex. Antes, virá um híbrido leve. O programa de eletrificação da frota sul-americana da marca, que também terá híbrido plug-in, terá financiamento de R$ 2,3 bilhões do BNDES. O banco estatal, aliás, já aprovou R$ 10,3 bilhões para o setor automotivo desde 2023 – valor é 112% superior ao aprovado entre 2019 e 2022. Apenas entre janeiro e setembro de 2025, o banco aprovou R$ 5 bilhões em crédito.
Omoda & Jaecoo: produção no país? – A Omoda & Jaecoo terá operação industrial no Brasil até meados de 2026, segundo o CEO Shawn Xu. “Teremos motor híbrido flex plug-in em mais um ano”, anunciou. Ele disse estar estudando até a possibilidade de trabalhar com parceiros, lembrando o know-how adquirido pela controladora Chery com o Grupo Caoa em Anápolis, em Goiás. A empresa projeta vender 50 mil veículos no ano que vem.
Eclipse Cross Tarmac – A Mitsubishi Motors apresentou esta semana a série especial Eclipse Cross Tarmac, que oferece ao SUV design e itens exclusivos. Limitada a 120 unidades, será vendida por R$ 198 mil. A versão traz carroceria na cor Azul Tarmac — a mesma usada na picape Triton — que, em conjunto com detalhes de acabamento pintados na cor preto brilhante, criam um contraste interessante — especialmente por conta do teto, os retrovisores e as maçanetas pintadas em preto brilhante. A moldura da caixa de rodas, os para-choques e a moldura inferior das portas são na cor da carroceria. A roda aro 18” tem verniz fumê e, para carimbar, a marca acrescenta um projetor de luz com o logotipo ‘Tarmac’, que se projeta no solo ao abrir as portas.
A Honda e os automáticos de até R$ 80 mil na OLX – Levantamento do Data OLX Autos mostra que dois modelos da Honda são os carros automáticos de até R$ 80 mil mais vendidos por meio da plataforma entre janeiro e agosto deste ano. No caso dos hatches, lidera o Honda Fit 2015, com 3% de share dentre os automóveis da categoria e com preço mediano de R$ 62.841 no período avaliado.
O Honda Civic 2014 é o mais comercializado dentre os sedãs, com 2,7% de participação e custando em torno de R$ 69.351. Após o Honda Fit 2015, o Volkswagen Polo 2019 é o segundo hatch automático mais vendido, com 2,4% de participação e valor mediano de R$79.867. O modelo 2020 vem na terceira posição, com 2,1%, com preço de R$77.586. O Honda Fit 2015 também lidera dentre os hatches automáticos mais procurados, com 2,6% de share, seguido pelo Volkswagen Golf 2015, com 2,2%, e Volkswagen Golf 2014, com 2,1%.
O Peugeot 208 2023 é o hatch automático mais anunciado no período, com 5,3% de participação, seguido pelo Chevrolet Onix 2020, com 3,2%, e pelo Honda Fit 2015, com 3,1%. O Chevrolet Onix 2021 foi o hatch automático que apresentou a maior depreciação no preço mediano dentre os mais vendidos, com redução de 8%, em comparação com o mesmo período do ano passado. Já o Honda Fit 2014 registrou a maior valorização, de 5,7%. Após o Civic 2014, o Honda City 2015 é o segundo sedã automático mais vendido entre janeiro e agosto, com 1,5% de participação, e preço mediano de R$ 64.396 no período.
Dois modelos dividem a terceira colocação com 1,3% de participação cada: o Chevrolet Onix 2020 (por R$ 70.744) e Honda Civic 2016 (R$ 77.856). O Honda Civic 2014 é o mais procurado dentre os sedãs automáticos, com 2,5% de share. O Honda Civic 2016 e o Toyota Corolla 2014 dividem a segunda colocação, com 1,3% cada. O Corolla 2012 ocupa a terceira posição, com 1,2%. O Civic 2014 também lidera dentre os sedãs automáticos mais anunciados no período, com 4,7% de participação, seguido pelo Chevrolet Onix 2020, com 3,6%. O Honda Civic 2016 e o Chevrolet Onix 2021 ficam em terceiro, com 2,1% cada. A versão sedã do Chevrolet Onix 2020 registrou a maior depreciação no preço mediano dentre os mais vendidos, com redução de 6,8%, em comparação com o mesmo período do ano passado.
O Honda Civic 2012 apresentou a maior valorização dentre os modelos do ranking, de 6,2%. O Jeep Renegade 2016 foi o carro automático mais comercializado dentre os SUVs, com 1,5% de share e preço mediano de R$ 68.107. O Nissan Kicks 2018 vem em segundo lugar, com 1,1%, e custando cerca de R$ 78.794 no período. Renegade 2020 ocupa o terceiro lugar, com 1%, e por R$ 77.812. O Renegade 2016 foi o mais procurado, com 1,3% de share. O Nissan Kicks 2018 vem na segunda colocação, com 0,8%. O Renegade ocupa a terceira, com 0,7%.
Desconto médio dos 0km supera 7% – As vendas de automóveis 0 km no mercado brasileiro em setembro tiveram, em média, descontos de 7,2% no valor de compra dos veículos, em comparação com o preço sugerido pelas fabricantes. É o que revelou o PVZ, o estudo de preços de veículos 0km feito pela MegaDealer com dados da Auto Avaliar. Durante o período, o ticket médio dos veículos vendidos ficou em R$ 157.094, contra o preço médio de R$ 169.192 sugerido pelas montadoras. Por categoria, o estudo mostrou que as pick-ups alcançaram o maior patamar de descontos, com preços médios de vendas 11,9% mais baratos do que o sugerido pelas montadoras.
Ainda segundo o PVZ, os estados da região Sudeste foram, novamente, aqueles onde os maiores descontos estão sendo praticados (7,7%), seguidos por São Paulo que, analisado individualmente, apresentou um desconto médio de 7,4%, uma leve queda em relação ao mês anterior. A menor taxa foi observada no Centro-Oeste, com os veículos tendo, em média, descontos de 6,4%.
Busca por 0km cresce 27% – O interesse dos brasileiros por motocicletas 0km cresceu 27% em 2025, segundo levantamento do Webmotors Autoinsights com base nas buscas e visitas registradas na plataforma entre janeiro e setembro de 2025 — em relação ao ano anterior. Entre os 0km mais buscados, lidera a lista a Honda CG 160 Fan. Na sequência, estão Honda CB 300F Twister (2ª), Yamaha R15 (3ª), Honda CG 160 Titan (4ª), Honda CG 160 Start ES (5ª), Honda Pop 110i (6ª), Honda ADV 150 (7ª), Yamaha Fazer Connected (8ª), BMW S 1000 RR (9ª) e Shineray SHI 175 (10ª).
O mercado de usados também observou crescimento em 2025, com salto de 15% com relação ao ano anterior. Neste caso, lidera a lista a Yamaha MT-03. Na sequência, estão Yamaha Fazer FZ25 (2ª), Yamaha XTZ 250 Lander (3ª), BMW G 310 GS (4ª), Honda CB 600F Hornet (5ª), BMW S 1000 RR (6ª), Yamaha NMAX 160 (7ª), Honda CG 160 Fan (8ª), Honda CB 500X ABS (9ª) e Honda CG 160 Titan (10ª).
Nova CB750 Hornet custa R$ 53 mil – A Honda resgatou um dos nomes mais marcantes da sua história com a nova CB750 Hornet 2026. O modelo, desenhado na Europa, oferece equilíbrio entre agilidade, desempenho e tecnologia embarcada. Ele tem linhas minimalistas que remetem ao estilo clássico das Hornet, mas vem equipado com um moderno motor bicilíndrico de 755cm³ capaz de entregar 69,3 cavalos de potência e 7,04 kgfm de torque. A transmissão de seis marchas conta com embreagem assistida e deslizante, que reduz o esforço e evita travamentos da roda traseira em reduções bruscas. São cinco modos de pilotagem, dois deles personalizáveis, que combinam níveis distintos de potência, freio-motor e controle de tração (DSTC). O sistema também evita empinadas em acelerações fortes.
A importância do test-drive nas vendas – Levar um cliente para testar um veículo oferece riscos e exige maior nível de trabalho e complexidade no processo de vendas das concessionárias. Mas, para o consumidor, é o ponto alto da relação de compra. Levantamento realizado pela Decoupling, empresa especializada em comportamento do consumidor, essa é a etapa mais bem avaliada pelos compradores, com nota média de 8,28 (em uma escala de 0 a 10), seguida pela pesquisa no site da marca (8,13) e pela recepção na concessionária (8,06).
O estudo, realizado por meio da plataforma proprietária Decomposer, que aplica trimestralmente inteligência artificial em larga escala para estruturar os dados, analisou 10.650 pontos de dados baseados em avaliações online de consumidores, validadas por questionários próprios, no primeiro trimestre de 2025. Usando uma metodologia proprietária criada em Harvard, que avalia a cadeia de valor (jornada mais ampla) do cliente por etapas específicas — e não como uma média agregada —, a pesquisa avaliou o desempenho de 12 montadoras em 17 elos da cadeia, desde a pesquisa no site das marcas até a revisão do carro na concessionária.
No levantamento, foram estudadas as marcas BYD, GM/Chevrolet, Citroen, Fiat, Ford, Honda, Hyundai, Jeep, Nissan, Renault, Toyota e Volkswagen. Na etapa de teste-drive, as melhores notas foram das marcas BYD (8,99), Jeep (8,76) e Citroen (8,61). A maior oportunidade de melhoria neste elo da cadeia de valor foi para a Ford (7,41). “O consumidor que faz test-drive fica satisfeito. Muitas concessionárias, dado o trabalho adicional, negligenciam essa etapa. Outras, aproveitam ao máximo. Como cria valor ao consumidor, a etapa pode não somente assegurar a melhor decisão ao cliente, como também potencializa a oportunidade de vendas. É uma das maiores alavancas voando abaixo do radar em muitas concessionárias”, comenta o cofundador da Decoupling, Leandro Guissoni, professor da FGV e ex-docente adjunto na University of Virginia.
“Mas, ainda hoje, muitas concessionárias não gostam de oferecer esse serviço, porque dá trabalho, demanda tempo, esforço adicional da equipe que muitas vezes também faz outras atividades na concessionária, além da necessidade de disponibilidade e o desgaste do carro usado para o test-drive.” O receio das montadoras e concessionárias em oferecer test-drives não é mero capricho. Os casos de roubo são reais, mas nem são o pior risco dos test-drives. Há episódios ainda mais graves, como acidentes com mortes.
Experimentar produtos de alta complexidade antes de adquirir é algo que pode reduzir riscos dos clientes associados à compra. Ao longo dos anos, o test-drive tem sido uma ferramenta eficiente no trabalho de convencer os compradores a comprarem os veículos experimentados. Não à toa, o Salão do Automóvel de 2025, que ocorrerá em São Paulo, incluirá uma área de test-drive com pista indoor de 14 mil m², onde os visitantes poderão experimentar diversos modelos. A ideia é oferecer experiências com mais de 40 modelos, com a expectativa de realização de até mil testes por dia.
Otimize a condução e economize com os carros elétricos – A economia proporcionada pelos carros elétricos em comparação aos modelos a combustão é fato. No entanto, adotar diferentes estilos de direção pode proporcionar um aproveitamento ainda maior. Por isso, especialistas da Volvo Car Brasil prepararam algumas dicas para o dono de elétricos economizar — ainda mais — no dia a dia:
Aceleração suave – Assim como nos modelos a combustão, quanto mais você pisa no acelerador do seu elétrico, maior será o seu consumo de energia. Por isso, seja gentil com o pedal na hora de sair com o veículo parado, ou no momento de uma reaceleração.
Dirigindo só com o acelerador – Os carros elétricos contam com o sistema “One Pedal Drive” (condução com um pedal, em tradução livre), que faz com que o veículo possa ser conduzido de forma suave simplesmente pressionando e soltando o pedal do acelerador sem a necessidade de usar o pedal do freio. Ao retirar o pé do acelerador, o carro começa a parar automaticamente através da frenagem regenerativa, que converte a energia da desaceleração em eletricidade para recarregar a bateria. Enfim: a energia que em um carro a combustão seria desperdiçada é aproveitada pelo carro elétrico para aumentar sua autonomia. Isso torna a direção mais suave, principalmente no trânsito das grandes cidades – o que, consequentemente, aumenta a autonomia, pois dispensa o uso frequente do pedal de freio. De quebra, você ainda poupa as pastilhas e os discos de freio, gerando mais economia.
Potência instantânea – O fato de contar com torque instantaneamente ao acelerar faz com que você não precise manter o pé no acelerador por tanto tempo, como acontece com um motor a combustão, trazendo maior eficiência energética na sua condução;
Dirigir com segurança – Manter-se dentro dos limites de velocidade das vias vai te ajudar financeiramente, em dose dupla, pois, além de não ser autuado com multas, é uma forma de manter o carro em velocidades constantes, sem necessidade de reaceleração;
80% já é o suficiente – Para o dia a dia, manter a bateria entre 20% e 80% de carga é o ideal para minimizar o estresse sobre as células de lítio, o que contribui para uma maior longevidade. Deixe para carregar até 100% em situações excepcionais, como quando for fazer uma viagem longa. Desta forma, você estará protegendo a bateria do seu carro e economizando tempo de recarga.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
