Waldemar Borges critica substituição de provas por sorteio nas Escolas Técnicas Estaduais: “O conhecimento está sendo trocado pelo Bozó”

O deputado estadual Waldemar Borges (PSB) fez críticas à mudança no processo seletivo das Escolas Técnicas Estaduais (ETEs) de Pernambuco, anunciada pela Secretaria de Educação, que a partir deste ano deixa de aplicar provas de conhecimentos e passa a utilizar sorteio eletrônico público para definir os alunos que ingressarão nas unidades.

“É lamentável que o Governo do Estado tenha decidido trocar o mérito, o esforço e o conhecimento dos estudantes pelo Bozó”, afirmou o parlamentar, fazendo referência ao jogo de dados popular. “As ETEs sempre foram um espaço reconhecido pela qualidade do ensino e pelo estímulo ao aprendizado. Substituir a medição do conhecimento por sorteio é desvalorizar quem se prepara, quem estuda e quem sonha com uma oportunidade conquistada pelo próprio mérito”, disse.

Câmara Municial Recife - O Recife que amamos

Por Flávio Chaves*

Garibaldi Ludwig não ofertava coisa alguma. Não vendia esperanças, tampouco prometia redenção. Era como uma prece dita ao vento, como a sombra de um corpo que já partiu. Apenas entregava ausência – e o fazia com a ternura solene de quem sabe que o vazio também precisa ser cuidado.

Não falava em consolo, porque compreendia que o consolo, às vezes, trai a dor legítima. Não acompanhava ninguém até o fim de um processo, pois cria que a alma precisa caminhar sozinha até o abismo que lhe pertence. Seu ofício era outro, imperceptível à pressa dos vivos, sutil como a poeira que dança nos feixes de luz nas manhãs silenciosas.

Toritama - Tem ritmo na saúde

A matéria de capa da Revista Veja desta semana traz um levantamento muito interessante. A briga dos opositores com o presidente Lula (PT) nas redes sociais, no momento em que o petista dá a volta por cima e melhora não apenas nas pesquisas, mas também em sua performance nas redes sociais.

Segundo a reportagem, em termos de competitividade nas Redes Sociais, Lula ainda tem um longo caminho a percorrer, mas já estruturou minimamente sua base para uma tentativa de reação – e avançou sobre um território que lhe era completamente hostil.

Caruaru - Primeiro lugar no IDEPE

Por Romualda Mirdes de Figueiroa Vieira*

Desde muito cedo, as meninas são submetidas a uma educação aparentemente “inofensiva”, mas profundamente marcada por valores patriarcais. Esse modelo educativo retira-lhes o direito à infância plena e à vivência lúdica, impondo-lhes normas de conduta, vigilância sobre o corpo e responsabilidades que ultrapassam sua idade. Enquanto os meninos são incentivados a explorar o mundo, brincar e experimentar, as meninas são ensinadas a servir, a cuidar e a se conter.

Essa educação patriarcal naturaliza a desigualdade de gênero e legitima a exploração doméstica infantil, ao mesmo tempo em que produz subjetividades femininas marcadas pela culpa, pelo medo e pela obediência. As meninas aprendem a silenciar seus desejos e a priorizar as demandas do outro, internalizando papéis de gênero que perpetuam a lógica da dominação masculina.

Cabo de Santo Agostinho - Vem aí

Por falta de verba, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) só conseguirá pagar cerca de 70% do bônus devido a servidores que aderiram ao programa que prevê uma espécie de “força-tarefa” para garantir a redução de filas no mês de setembro.

A Globonews obteve acesso a um e-mail enviado a servidores no qual o INSS informa que, na folha de pagamento de outubro, só será disponibilizado o pagamento de 69,99% do trabalho extra realizado em setembro “para contemplar a disponibilidade orçamentária atual”.

Palmares - Natal Encantado 2025

Raquel e as muriçocas dinamarquesas 

Por Osório Borba Neto

A propósito da invasão das muriçocas ao hospital Getúlio Vargas, com repercussão nacional, inclusive uma pauleira sem piedade pelo jornalista César Tralli, no telejornal apresentado por ele na TV  Globo, abro o espaço desta coluna para o comentário lúcido, inteligente e oportuno do advogado e professor Osório Borba Neto. 

“A saúde de Pernambuco agoniza. E não é força de expressão — ela literalmente geme, respira com dificuldade, tossindo pelos corredores do Hospital da Restauração, do Getúlio Vargas, do Agamenon Magalhães e de tantos outros. Pede um analgésico que não tem, um médico que não vem. O povo sofre na fila, enquanto o governo ensaia um discurso otimista diante das câmeras, com ar de quem acha que o descaso cura.