O deputado estadual Waldemar Borges (PSB) fez críticas à mudança no processo seletivo das Escolas Técnicas Estaduais (ETEs) de Pernambuco, anunciada pela Secretaria de Educação, que a partir deste ano deixa de aplicar provas de conhecimentos e passa a utilizar sorteio eletrônico público para definir os alunos que ingressarão nas unidades.
“É lamentável que o Governo do Estado tenha decidido trocar o mérito, o esforço e o conhecimento dos estudantes pelo Bozó”, afirmou o parlamentar, fazendo referência ao jogo de dados popular. “As ETEs sempre foram um espaço reconhecido pela qualidade do ensino e pelo estímulo ao aprendizado. Substituir a medição do conhecimento por sorteio é desvalorizar quem se prepara, quem estuda e quem sonha com uma oportunidade conquistada pelo próprio mérito”, disse.
O novo edital, lançado ontem pela Secretaria de Educação de Pernambuco, oferece 9.891 vagas em 29 cursos técnicos integrados ao ensino médio, com jornada integral. As inscrições seguem abertas de 28 de outubro a 7 de novembro pelo site da Secretaria.
Segundo o governo, a mudança para o sorteio eletrônico busca ampliar a equidade e garantir a participação de alunos de diferentes redes de ensino. No entanto, para Waldemar Borges, a medida “nivela por baixo” e enfraquece um dos principais instrumentos de valorização do ensino público.
“As escolas técnicas sempre foram um exemplo de educação pública de qualidade, e parte disso se deve à seriedade do processo seletivo. O que o Governo está fazendo é jogar fora uma história de sucesso e de reconhecimento nacional”, criticou.
O parlamentar afirmou ainda que levará o tema ao plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco, para debater o impacto da medida na qualidade e na imagem das ETEs.
“Educação é porta de futuro, não é bingo. É preciso garantir oportunidades, mas sem abrir mão do conhecimento como base de transformação social. É preciso entender melhor essa proposta do governo. Fico imaginando a situação daquele aluno que se dedicou ao longo de muito tempo para dominar as matérias, mas que ficou de fora porque a sorte não lhe sorriu. É isso mesmo o que o governo quer fazer com nossas ETE’s?”, concluiu Borges.
Garibaldi Ludwig não ofertava coisa alguma. Não vendia esperanças, tampouco prometia redenção. Era como uma prece dita ao vento, como a sombra de um corpo que já partiu. Apenas entregava ausência – e o fazia com a ternura solene de quem sabe que o vazio também precisa ser cuidado.
Não falava em consolo, porque compreendia que o consolo, às vezes, trai a dor legítima. Não acompanhava ninguém até o fim de um processo, pois cria que a alma precisa caminhar sozinha até o abismo que lhe pertence. Seu ofício era outro, imperceptível à pressa dos vivos, sutil como a poeira que dança nos feixes de luz nas manhãs silenciosas.
Garibaldi tomava conta de livros que dormiam em bibliotecas esquecidas – aquelas onde as páginas perderam os dedos que as folheavam, e o tempo se assentava como véu sobre cada lombada. Lia devagar, com os olhos abertos como portas e a alma desarmada como quem aceita o que dói. Respirava o pó como quem inala lembranças, e assim, tornava-se parte do que repousa no esquecimento.
Sentava-se em estações onde os bancos rangem como articulações cansadas e os trilhos já não sabem para onde levam. Pegava vagões vazios, seguia em viagens sem destino, como um náufrago que encontrou no ferro sua jangada. Pela janela, via os espectros do cotidiano: rostos cansados, alegrias vencidas, paixões apagadas pelo tédio das cidades que passavam.
Vestia-se com a sobriedade dos que não precisam ser anunciados: calça de brim, camisa clara, chapéu de palha – como se ainda vivesse num tempo anterior ao ruído. Nos ombros, a poeira dos caminhos que ninguém mais pisa. Chegava como as estações do ano: sem anúncio, mas com inevitável precisão.
Não era contratado. Era pressentido.
Às vezes, aparecia num botequim esquecido no fim da cidade. Sentava-se diante de uma garrafa abandonada e tomava longos goles, densos e lentos, como quem bebe o passado com reverência. No canto da parede, uma radiola de fichas sussurrava músicas ancestrais. Garibaldi as ouvia como ladainhas de um mundo antigo, e quando uma lágrima escorria, não era tristeza: era memória. Um reconhecimento íntimo: “Sim, eu me lembro de quando tudo isso ainda doía.”
Numa prateleira empoeirada, instrumentos adormecidos – bandolins, violões, cavaquinhos, violinos. Ele nunca os tocava. Apenas os contemplava como quem vela um corpo amado, como quem escuta a música que persiste mesmo após o último acorde.
Em certo verão, ficou três dias no banco de trás de um cinema desativado. À noite, diziam, ouvia-se o estalar de pipocas imaginárias, um riso antigo preso no projetor. Noutra ocasião, passou madrugadas em vigília diante de um açude seco, fitando a superfície como se aguardasse o retorno de um barco que nunca existiu, mas que, de algum modo, ainda precisava chegar.
Entrava em casas à venda havia décadas. Sentava-se na cadeira de balanço e lia um livro que não fechava. Ao cair da noite, saía em silêncio, deixando um botão de rosa seca sobre o batente – como um selo sagrado, como quem diz: “aqui, um amor passou.”
Nos enterros de desconhecidos, Garibaldi era presença muda. Sentava-se à margem dos enlutados, como quem escuta os murmúrios do mundo invisível. Ninguém o convidava. Ninguém o impedia. Era como um farol encoberto pela névoa: orientava sem ser visto.
Com o tempo, tornou-se lenda. Chamavam-no de “o guardião das ausências”. As crianças o seguiam de longe, como quem vê um alquimista de silêncios. Os velhos o reverenciavam – reconheciam nele a linhagem secreta dos que sabem perder sem se despedaçar.
Nunca aceitou dinheiro. Quando alguém, num gesto de gratidão, insistia, ele sorria com ternura e dizia:
— Não cobro por lembrar o que foi amado.
Garibaldi ensinava sem palavras que a ausência não é o oposto da presença – é sua continuação invisível.
Certa vez, uma senhora lhe perguntou:
— Por que o senhor faz isso?
Ele tirou o chapéu, fitou o chão de terra batida e respondeu com a serenidade de quem já não pertence a este século.
— Porque alguém precisa ficar onde o tempo passou.
E foi só. Nunca mais voltou.
Dizem que hoje ele habita ruínas, igrejas esvaziadas, galpões tomados pelo mato. Não para restaurá-los, mas para impedir que o esquecimento seja total. Para que, por um breve instante, o mundo ainda se lembre de que ali, um dia, algo pulsou.
Em tempos de tanto ruído, Garibaldi Ludwig era a lembrança viva de que até o vazio merece companhia.
*Jornalista, poeta, escritor e membro da Academia Pernambucana de Letras.
A matéria de capa da Revista Veja desta semana traz um levantamento muito interessante. A briga dos opositores com o presidente Lula (PT) nas redes sociais, no momento em que o petista dá a volta por cima e melhora não apenas nas pesquisas, mas também em sua performance nas redes sociais.
Segundo a reportagem, em termos de competitividade nas Redes Sociais, Lula ainda tem um longo caminho a percorrer, mas já estruturou minimamente sua base para uma tentativa de reação – e avançou sobre um território que lhe era completamente hostil.
Essa recuperação, cuja sustentabilidade será colocada à prova nos próximos meses, foi captada por um levantamento feito pela ‘Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados’. Realizado com base em análises da internet entre janeiro e julho, o estudo mostra que, nesse período, Lula liderou um ranking de relevância nas redes sociais composto por onze nomes cotados para concorrer ao Palácio do Planalto.
Para definir as posições de cada um deles na tabela, a Nexus colheu indicadores como número de publicações, quantidade de seguidores, engajamento e média de interações por post no Instagram, TikTok, X, YouTube e Facebook. A partir dos dados colhidos, atribuiu uma nota de zero a 100 a cada presidenciável.
Somando os resultados das cinco plataformas, Lula ficou em primeiro lugar, com 79,76 pontos, seguido pelo deputado Eduardo Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas, o ministro Fernando Haddad e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Inelegível e condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Jair Bolsonaro não foi considerado na elaboração da lista.
No placar geral, as posições de Eduardo e Michelle Bolsonaro poderiam ser melhores, já que o deputado não participa do TikTok e a ex-primeira-dama só tem contas no X e no Instagram. Autoexilado nos Estados Unidos, para onde se mudou a fim de convencer Donald Trump a pressionar o governo, o Congresso e o Judiciário a absolver Jair Bolsonaro, Eduardo supera Lula no X, no Facebook e no YouTube, usados para divulgar mensagens de apoio ao pai dele e de críticas à gestão petista e ao STF.
O avanço de Lula no terreno digital coincide com a recuperação de parte de sua popularidade, algo detectado por vários institutos de pesquisa em levantamentos recentes. No período monitorado pela Nexus, houve queda da inflação dos alimentos e o tarifaço imposto por Donald Trump a Brasil. Sem outras grandes bandeiras de sua gestão atual, Lula tratou de agarrar a oportunidade, batendo na tecla do discurso nacionalista.
Em outros termos, o período foi favorável ao petista, o que certamente facilitou o fortalecimento de sua imagem nas redes. Vale ressaltar ainda que o avanço do presidente está longe de significar vitória nesse campo, dada a grande dianteira pavimentada pela direita contra a esquerda nas redes nos últimos anos. Confira abaixo a reportagem completa.
Desde muito cedo, as meninas são submetidas a uma educação aparentemente “inofensiva”, mas profundamente marcada por valores patriarcais. Esse modelo educativo retira-lhes o direito à infância plena e à vivência lúdica, impondo-lhes normas de conduta, vigilância sobre o corpo e responsabilidades que ultrapassam sua idade. Enquanto os meninos são incentivados a explorar o mundo, brincar e experimentar, as meninas são ensinadas a servir, a cuidar e a se conter.
Essa educação patriarcal naturaliza a desigualdade de gênero e legitima a exploração doméstica infantil, ao mesmo tempo em que produz subjetividades femininas marcadas pela culpa, pelo medo e pela obediência. As meninas aprendem a silenciar seus desejos e a priorizar as demandas do outro, internalizando papéis de gênero que perpetuam a lógica da dominação masculina.
Como já observou Simone de Beauvoir (1949) em O segundo sexo, “não se nasce mulher, torna-se mulher”. A educação patriarcal é justamente um dos principais mecanismos por meio dos quais esse “tornar-se” é imposto, não como escolha, mas como conformação a um papel social construído pela cultura. Desde a infância, o feminino é modelado para o cuidado, para a docilidade e para o sacrifício, enquanto o masculino é associado à liberdade e à autonomia.
As implicações desse processo vão muito além da perda da infância: muitas meninas são expostas a violência sexual, abuso psicológico e exploração doméstica dentro do próprio ambiente familiar. Educadas para servir e obedecer, tornam-se mais vulneráveis a aceitar relações abusivas, reproduzindo na vida adulta o mesmo modelo de submissão que lhes foi imposto desde a infância.
A chamada “educação das meninas” revela-se, portanto, uma das expressões mais sutis e persistentes do patriarcado. Ela perpetua um sistema de desigualdade que molda comportamentos, define destinos e legitima violências. Questionar essa educação é um ato político, indispensável à construção de uma sociedade que reconheça meninas e mulheres como sujeitos plenos de direitos, dignidade e liberdade.
Por falta de verba, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) só conseguirá pagar cerca de 70% do bônus devido a servidores que aderiram ao programa que prevê uma espécie de “força-tarefa” para garantir a redução de filas no mês de setembro.
A Globonews obteve acesso a um e-mail enviado a servidores no qual o INSS informa que, na folha de pagamento de outubro, só será disponibilizado o pagamento de 69,99% do trabalho extra realizado em setembro “para contemplar a disponibilidade orçamentária atual”.
O Instituto também afirma que “o valor residual será pago assim que a recomposição orçamentária for alcançada”.
O Programa de Gerenciamento de Benefícios (PGR) foi criado para remunerar servidores que analisassem pedidos represados acima da meta, com objetivo de reduzir o tamanho da fila de pessoas aguardando para começar a receber benefícios do INSS, como aposentadorias e pensões.
Ou seja, esses profissionais receberiam um bônus caso analisassem mais pedidos do que a meta diária deles estabelece. A adesão ao programa é voluntária.
Atualmente, são 2,6 milhões de cidadãos que aguardam o aval do INSS para receber benefícios, um número 48% maior do que há um ano e um dos mais altos da série histórica.
O programa foi iniciado em abril e estava previsto para funcionar até dezembro, mas – por falta de recursos para pagar os servidores –, foi suspenso no último dia 14 de outubro pelo presidente do INSS, Gilberto Waller Jr.
No entanto, o Instituto não tem verba suficiente para pagar o trabalho extra já realizado pelos servidores em setembro – antes da suspensão do programa.
Em um ofício encaminhado ao Ministério da Previdência, o presidente do INSS solicitou uma suplementação orçamentária de R$ 89,1 milhões para garantir a continuidade do programa.
A propósito da invasão das muriçocas ao hospital Getúlio Vargas, com repercussão nacional, inclusive uma pauleira sem piedade pelo jornalista César Tralli, no telejornal apresentado por ele na TV Globo, abro o espaço desta coluna para o comentário lúcido, inteligente e oportuno do advogado e professor Osório Borba Neto.
“A saúde de Pernambuco agoniza. E não é força de expressão — ela literalmente geme, respira com dificuldade, tossindo pelos corredores do Hospital da Restauração, do Getúlio Vargas, do Agamenon Magalhães e de tantos outros. Pede um analgésico que não tem, um médico que não vem. O povo sofre na fila, enquanto o governo ensaia um discurso otimista diante das câmeras, com ar de quem acha que o descaso cura.
Mas a política, como dizia um filósofo de bodegas lá de São José do Egito, não se faz de promessa — se faz de entregas. E Pernambuco tem recebido promessa em excesso e entrega em falta. É um sem número de notícias ruins, fecharam a UTI Pediátrica do Correia Picanço, referência em doenças infectocontagiosas. A equipe será transferida para o Barão de Lucena, onde já falta até espaço para respirar.
Antes disso, fecharam o Hospital Jesus Nazareno, em Caruaru — ironicamente, o hospital das dores.
Fecham leito, fecham esperança, fecham o tempo — e quem continua aberto é o sofrimento do povo.
Enquanto isso, Raquel tá na Dinamarca. Nada contra. O país é bonito, frio, e — veja só — também tem muriçoca. Mas lá, as danadas são civilizadas: picam turista de férias, não paciente febril esperando vaga deitado na enfermaria e corredores dos hospitais estaduais.
Na Dinamarca, onde passeia a governadora, a muriçoca é só incômodo. Aqui, é um bicho feroz apavorando enfermos nos hospitais.
Em Pernambuco, a nossa muriçoca é enfermeira voluntária: pica o doente, leva o sangue e volta no plantão seguinte. O zumbido dela é hino da ineficiência.
Zzzzz… “Cadê Raquel, que prometeu cuidar?” Justamente no Estado que mais sofreu com a microcefalia e destruiu e devastou famílias para sempre. Raquel talvez tenha ido estudar o sistema dinamarquês. Tomara. Mas o povo já cansou dessas viagens de estudo que não trazem lição.
Fazer o mínimo já ajudaria na atual condição. Porque enquanto se planeja o futuro, o presente sangra: a fila aumenta, o médico desiste, a enfermeira chora e o paciente espera — e a muriçoca faz plantão.
O assunto viralizou. Virou vexame nacional. As manchetes mostraram o contraste: a governadora lá, o povo aqui. Na Dinamarca, há muriçocas — mas também há respeito. Aqui, só sobrou o zumbido.
E se o povo escuta bem baixinho, no meio da madrugada quente, ainda ouve o mosquito cochichar, em sotaque de beira de rio:
— “Governadora, vá cuidar do povo, que já tá doente até de esperar.”
DE RACRECHE PARA RAQUETE – O vídeo em que dezenas de acompanhantes de pacientes do Hospital Getúlio Vargas, no Recife, aparecem matando muriçocas com raquetes elétricas mostrou, de maneira até risível, a face cruel de um conjunto de precariedades na saúde pública que têm se agravado no Governo Raquel Lyra. Além de não conseguir entregar grandes obras, como a reforma do Hospital da Restauração e a construção de maternidades, a governadora e sua equipe também têm descuidado do básico, como uma simples pulverização de inseticida que pudesse prevenir infestações em um ambiente que deveria ser salubre.
Terrível vexame – Parentes de hospitalizados foram à TV Globo dizer que, dentro do hospital, é preciso dormir de máscara, para reduzir o risco de engolir um mosquito. O desgaste do governo foi imediato e superou as fronteiras do estado. “Por que não instalaram telas nas janelas do hospital antes? Por que só agora alegam que vão correr para restabelecer a normalidade da situação?”. Perguntas como essas foram feitas em rede nacional, na TV Globo, que classificou o episódio como um “vexame”.
Vendas de vento em popa – Nas redes sociais, um misto de revolta e relatos de experiências recentes no hospital, mas também de bom humor. Usuários chegaram a comentar que, ao deixar a situação chegar a esse ponto, a governadora Raquel Lyra (PSD) acabou contribuindo para o empreendedorismo no entorno da unidade de saúde, já que a venda de raquetes elétricas vai de vento em popa por lá. Independentemente da forma de encarar o conteúdo do vídeo, é impossível negar que o episódio desnudou para todo o Brasil a fragilidade de uma das principais narrativas da governadora: a incessante atribuição de culpa pelos problemas de seu governo à gestão anterior, encerrada há quase três anos.
Saúde e competência – Por sorte, muriçocas não vivem tanto tempo assim. As que estão atazanando agora pacientes do Getúlio Vargas se desenvolveram e eclodiram quando Raquel Lyra já era governadora, e só não são combatidas apropriadamente porque parece faltar à gestão da saúde competência até para atividades corriqueiras. Com três quartos de seu governo já atravessados, Raquel ainda não teve êxito naquela que prometeu ser sua grande marca: a construção de creches.
Governo muriçoca – Até agora, nenhuma das 60 mil vagas foi entregue. Contudo, a governadora Raquel Lyra pode se orgulhar de ter contribuído com o comércio de raquetes elétricas para matar muriçocas em hospitais. Quem sabe já não é a hora de abandonar o apelido de Racreche, que ela própria popularizou em sua bolha de apoiadores, para adotar o de Raquete Lyra. Uma adequação perfeita ao momento do agora chamado governo muriçoca.
CURTAS
CASO MARAÍZA 1 – Um dos principais integrantes do bloco de oposição na Assembleia Legislativa, o deputado Waldemar Borges (PSB) está preparando um pedido de informações ao Governo do Estado sobre a viagem da secretária de Administração, Ana Maraíza, à Estônia, no leste europeu, para se inteirar sobre quem pagou as suas despesas com passagens e hotel.
CASO MARAÍZA 2 – Tudo porque há fortes indícios de que as despesas da secretária e da equipe que a acompanhou na viagem tenham sido pagas pela empresa que arrebatou um contrato de R$ 30 milhões, do Estado, na área de produção de softwares, sem licitação. O caso está sob investigação pelo MP estadual e o Tribunal de Contas do Estado.
NO PODER – Com a ausência da governadora e da vice, assim como do presidente da Alepe, Álvaro Porto, todos em viagens internacionais, o presidente do Tribunal de Justiça, Ricardo Paes Barreto, assume o Governo do Estado, interinamente, por quatro dias. Quer imprimir uma agenda bem movimentada.
Perguntar não ofende: Quem bancou as passagens e hotel de Ana Maraíza ao leste europeu?