Uruguai está sempre um passo à frente na garantia dos direitos individuais

Por Sylvia Colombo
Da Folha de S.Paulo

O Senado do Uruguai votará na próxima quarta-feira (15) um projeto de lei que prevê a autorização da eutanásia. Com maioria favorável na Casa e com o apoio do presidente Yamandú Orsi, será muito difícil que seja rejeitado.

A presidente da comissão, a senadora Patricia Kramer (Frente Ampla), destacou que a deliberação encerra um “processo longuíssimo”, com audiências a todas as instituições que pediram a voz, incluindo a Igreja Católica e entidades médicas de distintas filiações.

Câmara Municial Recife - O Recife que amamos

Por Cláudio Soares*

A líder opositora venezuelana Maria Corina Machado foi laureada com o Prêmio Nobel da Paz 2025, um feito histórico para a América Latina e, em especial, para o povo venezuelano. Corajosa e incansável, ela simboliza a resistência contra um regime autoritário que há décadas sufoca a democracia na Venezuela.

No entanto, a notícia — de relevância global — mal encontrou espaço na cobertura de setores da imprensa latino-americana, notadamente aqueles simpáticos ao chavismo. E, talvez mais grave ainda, foi solenemente ignorada pelo governo brasileiro e pelo Itamaraty.

Toritama - Tem ritmo na saúde

No jornalismo, não sou uma ave solitária na contribuição de um pouco, uma gota no oceano, no resgate da história política de Pernambuco com “Os Leões do Norte”, 22 minibiografias de governadores. Acabei de ler, de um só fôlego, “Visionárias, a presença das mulheres na história de Pernambuco”, da minha amiga jornalista Danielle Romani.

Num trabalho de garimpagem raro, minucioso e sintético, Danielle traz ao público e, principalmente, às novas gerações, um minúsculo perfil de 40 mulheres revolucionárias, que deram o seu sangue em busca dos direitos das mulheres, na defesa intransigente do Estado, colocando em risco as suas vidas contra inimigos invasores, como os holandeses.

Caruaru - Super Refis

Crédito caro e financiamento de veículos: o que fazer?

Escolher quanto dar de entrada e como negociar a taxa de juro para o financiamento de um veículo deixou de ser um detalhe. Às vezes, vira uma diferença de milhares de reais no custo total de um novo automóvel. No geral, os financiamentos somam mais de 600 mil unidades por mês — o que demonstra uma boa demanda, apesar do dinheiro caro. O custo do financiamento continua no centro do debate. Entidades do setor automobilístico apontam que a taxa média anual do financiamento segue em patamar historicamente elevado, com média de 29,5% ao ano.

Na prática, isso deixa o consumidor mais sensível a variações de entrada e de prazo. Quando a taxa é alta, cada ponto percentual negociado faz grande diferença no Custo Efetivo Total (CET). Para dimensionar o impacto, uma simulação divulgada pela própria B3 em guia ao investidor considera um carro de R$ 100 mil, com 20% de entrada e 60 meses, usando taxa média mensal em torno de 2,1% a 2,3% (equivalente a 28% ao ano nas estatísticas do Banco Central). O resultado ilustra dois pontos: (1) entrada maior reduz o saldo financiado e “amortece” os juros; (2) prazos mais curtos encarecem a parcela, mas derrubam o custo total. É o tipo de base objetiva que ajuda a separar proposta boa de “desconto” ilusório.

Há, porém, momentos em que negociar é mandatário, e outros em que desconfiar é prudente. “Em cenários de taxa acima da média do mercado, vale argumentar com referências públicas (relatórios do Banco Central e comparadores) e pedir que a instituição explicite todos os componentes do CET. Se, após o pedido, a proposta não apresentar planilha detalhada de juros, tarifas e seguros opcionais, o sinal de alerta deve acender, já que transparência é obrigação regulatória”, orienta Marcos Maricato, head comercial da CrediCarro.