Entenda os próximos passos do julgamento de Bolsonaro no STF

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma, amanhã, o julgamento do núcleo 1 da trama golpista, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados. O julgamento começou na semana passada, quando foram ouvidas as sustentações das defesas do ex-presidente e dos demais acusados, além da manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, favorável à condenação de todos os réus.

Nesta semana, o colegiado vai iniciar a votação que pode condenar Bolsonaro e os outros réus a mais de 30 anos de prisão. Foram reservadas as sessões dos dias 9,10,11 e 12 de setembro para finalização do julgamento. As informações são do portal Agência Brasil.

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Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – O tema da anistia está em pauta. Dizer que a anistia de Juscelino Kubitscheck aos autores da intentona (intento do mal) do Aragarças, de 1959, criou raízes para a eclosão do contragolpe de 1964, isto constitui uma falsidade ideológica. Os tenentes revoltosos eram golpistas armados de fuzis e metralhadoras, mobilizados no objetivo de destituir o presidente Juscelino Kubitscheck do governo e instalar uma ditadura militar no País.

Os revoltosos foram sufocados pelas forças governistas por falta de apoio popular e do partido UDN. Os líderes foram para o exílio em países vizinhos. JK era uma alma gentil e generosa. Reinou a “pax verde-amarela”.

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Anistia ganha musculatura

Até então considerada letra morta, a anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro está por um fio para entrar na pauta do Congresso e ser aprovada. Até o presidente Lula (PT) já admitiu que as forças de centro direita não podem ser subestimadas, sob o risco de aprovarem a proposta que perdoaria todos os baderneiros e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O cenário pró anistia mudou de configuração com as articulações promovidas nos últimos dias pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, atualmente filiado ao Republicanos, mas assediado para o PL, com anuência dos seus líderes para entrar na disputa presidencial em 2026.