Um privilégio nas minhas passagens por Brasília: jantar e degustar um bom vinho com meu amigo Cláudio Humberto, um dos colunistas mais antenados com a cena nacional. Uma amizade de mais de três décadas!
Um privilégio nas minhas passagens por Brasília: jantar e degustar um bom vinho com meu amigo Cláudio Humberto, um dos colunistas mais antenados com a cena nacional. Uma amizade de mais de três décadas!
A prefeita de Olinda, Mirella Almeida (PSD), está em Brasília na busca por recursos para obras na Marim dos Caetés. No primeiro dia de agenda na Capital Federal, nesta terça-feira (26/08), a gestora conseguiu articular seis milhões de reais para a realização de novas ações para o município pernambucano.
Mirella se reuniu com os deputados federais Augusto Coutinho e Clodoaldo Magalhães. Durante os encontros, foram tratados assuntos como melhorias para creches, a requalificação do Parque do Carmo e outras praças do município.
Leia maisA gestora conversou, ainda, com o secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões. Na reunião, houve a abordagem de assuntos como obras do PAC Encostas, serviços de urbanização integrada, regularização fundiária e drenagem.
“Finalizando nosso primeiro dia aqui em Brasília com mais de seis milhões captados pra nossa cidade. Para desenvolver o município é necessário fazer articulação política”, comentou Mirella.
A gestora destacou a preparação para garantir mais obras ao município. “A gente veio aqui cheio de projetos de todas as áreas. Olinda tem muitos desafios, mas com determinação e união vamos virar a chave do desenvolvimento”, afirmou.
Leia menosEm vias de deixar o União Brasil na próxima janela partidária, o deputado federal Luciano Bivar critica as movimentações do campo oposicionista. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por este blogueiro, Bivar analisou a conjuntura nacional e afirmou haver campo para apresentar um novo projeto, visto que os adversários do presidente não estariam preocupados com o povo, mas em buscar o voto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“A candidatura do PT, do presidente Lula, já está posta (no campo da esquerda). Sobre as outras candidaturas, não vejo como opções. Todas estão no rastro do espólio do Bolsonaro. Isso é muito ruim, é um exemplo muito desconexo da realidade institucional. Se você briga por um espólio de uma corrente que queria eternizar-se no poder, acho que não deixa a gente confortável. Fico muito preocupado. Qualquer candidatura que sair dessa junção de que será permitida a anistia está fadada a não prosperar”, alfinetou.
“Fico muito frustrado, de todas as reuniões, não vejo nenhum ideal ali. Todos querem o espólio do bolsonarismo, e isso é preocupante. Eles estão atras de voto, e o povo fica em segundo lugar”, completou.
O deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos-PE) apresentou, nesta terça-feira (26), o Plano de Trabalho da Comissão Especial que vai tratar da regulamentação dos serviços realizados por meio de aplicativos no Brasil. O colegiado, do qual Coutinho é relator, vai promover uma série de audiências públicas para ouvir representantes dos trabalhadores, das plataformas, governo federal, Justiça do Trabalho e pesquisadores especializados no tema.
Apesar de o texto do PLP 152/2025 tratar de serviços de transporte remunerado privado individual de passageiros e de coleta e entrega de bens prestados pelas operadoras de plataforma digital, o relator propõs o alargamento do tema para além dos limites estabelecidos no texto original, de modo que a Comissão trate de qualquer serviço realizado por meio de aplicativo ou plataforma digital, incluindo intermediação de serviços de reparos em residências e automóveis, ou serviços domésticos, por exemplo.
Leia maisAugusto Coutinho pretende apresentar seu relatório até a primeira quinzena de novembro para votação. “Este tema não é de governo nem de oposição. A gente precisa oferecer ao Brasil uma legislação, se não teremos o desprazer de ver algum tribunal legislar por nós”, observou o relator. “Quero fazer o melhor para os trabalhadores, que hoje têm uma relação injusta com as plataformas, pois não contam com nenhuma segurança. Também é preciso dar às plataformas segurança jurídica para que saibam as suas obrigações. As plataformas estão inseridas em nossa vida e geram muitos empregos, por isso queremos oferecer ao Brasil uma legislação moderna e atualizada para todos os entes envolvidos”, acrescentou.
Leia menosO deputado federal Luciano Bivar (União Brasil-PE) comandava o PSL quando Jair Bolsonaro (PL) se elegeu presidente da República em 2018. A boa relação não durou e já no ano seguinte houve um rompimento. Sete anos e diversas investigações depois, o parlamentar não tem dúvidas de que o ex-aliado não escapará da condenação no Supremo Tribunal Federal (STF), que deverá iniciar o julgamento na semana que vem.
“Não tenho dúvidas, os indícios (contra Bolsonaro) são claros. Não sou membro da Polícia Federal, mas sentia os indícios já naquela época, por tudo que era falado. A preservação da democracia está sendo feita, a instituição está forte e não vai abrir. Porque abrir agora a caprichos, a correntes políticas, a países estrangeiros, seria perder nossa identidade. Nunca senti esse sentimento nacionalista como estou agora. Eu sou um patriota. Não tem retorno (sobre a condenação)”, disse Bivar, em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por este blogueiro.
Leia maisBivar, que no ano passado perdeu o comando do União Brasil (partido que surgiu da fusão entre PSL e Democratas, em 2021), disse que os bolsonaristas tentaram tomar o comando de sua antiga sigla. “Tem um vício da legislação que é o fundo partidário. Os partidos são muito atrás de influencers e celebridades para terem maiores ganhos financeiros. Esquecem a essência da política, que é minorar desigualdades sociais. No PSL, eu não me importava. Se quisessem sair, q saíssem. Suspendi 12 deputados bolsonaristas durante um ano, já era motivo demais para saírem, e terminaram saindo. Eu não queria quantidade, queria essência”, colocou Bivar.
Ele ressaltou que a mesma situação ocorre hoje no PL, mas que o presidente nacional Valdemar Costa Neto também não perderá o comando para o grupo de Bolsonaro. “Valdemar suporta o bolsonarismo porque ele precisa dos votos para o caixa estar gordo. É uma briga que vai ter sempre. Tirá-lo não vão tirar, porque Valdemar conhece bem a coisa”, concluiu.
Leia menosO ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (26) que a Polícia Penal do Distrito Federal passe a monitorar em tempo integral o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar e é monitorado por tornozeleira eletrônica.
Moraes afirmou que há risco de fuga, principalmente pela atuação do filho de Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos buscando influenciar as autoridades daquele país contra o Judiciário brasileiro.
O ministro também citou a proximidade do julgamento do processo em que Jair Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado. As sessões extraordinárias têm início na próxima semana, em 2 de setembro. As informações são do g1.
Leia mais‘Nesse sentido, as ações incessantes de EDUARDO NANTES BOLSONARO, estando inclusive localizado em país estrangeiro, demonstram a possibilidade de um risco de fuga por parte de JAIR MESSIAS BOLSONARO, de modo a se furtar da aplicação da lei penal”, escreveu o ministro.
Nesta segunda, a PGR já havia opinado a favor do monitoramento integral de Bolsonaro, citando risco de fuga.
De acordo com a decisão de Moraes, equipes devem realizar vigilância em tempo real do endereço residencial de Bolsonaro.
O ministro destacou que o monitoramento deve ser feito de forma discreta, sem “exposição indevida, inclusive midiática”, e sem adotar medidas que invadam a esfera domiciliar ou perturbem a vizinhança.
“O monitoramento realizado pelas equipes da Polícia Penal do Distrito Federal deverá evitar a exposição indevida, abstendo-se de toda e qualquer indiscrição, inclusive midiática, sem adoção de medidas intrusivas da esfera domiciliar do réu ou perturbadoras da vizinhança; ficando ao seu critério a utilização ou não de uniforme e respectivos armamentos necessários à execução da ordem”, escreveu o ministro.
Moraes deixou a critério da Polícia Penal do DF o uso ou não de uniforme e armamento durante a execução da ordem.
O ministro também determinou que seja oficiada a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal para as providências cabíveis e que os advogados de Bolsonaro sejam intimados da decisão.
Além disso, Moraes encaminhou os autos à Procuradoria-Geral da República (PGR), que terá cinco dias para se manifestar sobre questões pendentes do processo.
Por que Bolsonaro está preso em casa
Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado após a vitória de Lula nas eleições de 2022. Esse julgamento começa na terça-feira (2). Não é por causa desse processo que ele está em prisão domiciliar.
Moraes, relator dos casos, determinou a prisão domiciliar dentro de um outro inquérito, que investiga Jair e Eduardo por estarem coagindo autoridades responsáveis pelo processo do golpe de Estado.
O próprio Eduardo diz que age nos Estados Unidos junto ao governo Donald Trump para anistiar os golpistas ou cancelar o julgamento de que seu pai é alvo. Nesse contexto, Trump impôs um tarifaço de 50% a produtos brasileiros e justificou o julgamento — chamado por ele de “caça às bruxas” — como um dos motivos.
Descumprimento de restrições
A PGR ainda tem até a manhã de quarta-feira (27) para se manifestar sobre o descumprimento de restrições impostas a Bolsonaro pelo STF, como o uso de redes sociais, e ainda o suposto risco de fuga, diante de uma minuta que foi encontrada no celular de Bolsonaro e que tratava de um pedido de asilo à Argentina. A defesa do ex-presidente nega qualquer violação das cautelares.
O ex-deputado estadual Ciro Coelho foi transferido para o Hospital Português, no Recife, onde acabou de chegar e permanece na UTI, ainda sem nova avaliação médica. Segundo a família, a mudança ocorreu por se tratar de uma unidade de referência no Nordeste, já que o quadro segue grave; os familiares informam, porém, que o estado de saúde é estável. Ciro continua entubado e sedado, como previsto após a cirurgia inicial.
Ele foi operado no domingo (24), em Petrolina, após o acidente na BR-428, em Cabrobó. De acordo com os familiares, houve rompimento no intestino na área de uma bariátrica prévia, com grande perda de sangue; os médicos estancaram os sangramentos, desfizeram a bariátrica, recuperaram as alças intestinais e realizaram uma colostomia. A sedação deve ser mantida nas próximas horas, em observação intensiva.
O acidente envolveu uma caminhonete e um carro de passeio e resultou na morte de Rita Danielle, nora de Ciro Coelho. O filho do ex-deputado, José Antônio (Zé) Coelho, quebrou um dedo do pé, passou por cirurgia e, segundo a família, passa bem. As circunstâncias da colisão seguem sob investigação.
“O União Brasil é hoje um partido sem alma, isso me dói”. Foi assim que o deputado federal Luciano Bivar definiu a sigla que ajudou a criar, em 2021, a partir de uma fusão entre PSL e Democratas. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por este blogueiro, o parlamentar pernambucano disse ver com tristeza os rumos da sigla, comandada por seu ex-aliado e hoje desafeto Antonio Rueda, e que recentemente formalizou uma federação com o PP.
“Hoje o União Brasil não tem mais vínculo com compromissos morais, de ideais. O partido não tem ideologia, acho que vai muito ao sabor do vento, isso é preocupante. Partido político é para congregar pensamentos e correntes, e defender seus ideais, com o objetivo de atingir o poder e colocar suas diretrizes em prática. Isso é próprio do sistema democrático. Não sei qual é a diretriz do União, gostaria de saber (risos)”, disparou o ex-dirigente.
Leia maisIndagado sobre seu futuro partidário, Bivar revelou conversas com PRD e com o presidente nacional do PSDB, Marconi Pirillo. “Vou seguir em frente com qualquer legenda, não importa o tamanho ou espaço, mas que eu seja participe de um partido político que defenda o bem e o virtuoso. Tenho conversado com o PRD, estamos formatando o ideal de partido, o programa. Se tudo se configurar dentro do que esperamos, poderemos levar a bom termo uma proposta ao povo brasileiro”, completou.
Leia menosEx-presidente do União Brasil, o deputado federal Luciano Bivar não poupou críticas ao sucessor e ex-aliado Antônio Rueda. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por este blogueiro, o político pernambucano disparou contra o dirigente, que era seu braço direito na legenda, criada a partir de uma fusão entre o PSL e o Democratas.
“Ele é um cara deplorável. Sinto náusea. Não me sinto bem, é um pobre coitado, vai ser eternamente miserável. Falo em termos da pessoa humana. O sucesso financeiro não é nada com relação à sua dignidade, à sua paz, sua lealdade com os amigos. Esse é o patrimônio mais importante que se tem, porque somos todos finitos”, afirmou Bivar.
Leia maisO parlamentar recordou que a decepção ocorreu quando delegou para Rueda a montagem da relação com os delegados do partido. Segundo Bivar, o atual presidente do União Brasil escalou diversos parentes e pessoas de sua confiança, o que foi fundamental para tomar o comando da sigla das mãos do deputado.
“Não acreditei naquilo, mas isso acontece porque os seres humanos são incríveis”, ironizou. “Antes do discurso, vem o homem. Quando você não tem estrutura, não tem ideal, um objetivo, o partido tende a se acabar. Hoje vejo isso no União Brasil, e é o que mais lamento. Não ligo para perder o comando, porque sempre fui de delegar, mas o que me dói é que tínhamos um ideal de fazer um grande partido, de ideais liberais, e fazer uma ampla reforma tributária. Não vejo mais isso”, completou.
SPORT
Bivar ainda comparou aquela situação política do passado ao atual “drama” que ele vive com uma de suas paixões, o Sport Club do Recife, do qual foi presidente por seis mandatos. “Hoje tem um presidente (Iuri Romão) querendo vender o clube, depois de uma história de mais de cem anos”, disparou. Ele ressalta que não quer concorrer ao Executivo do clube, embora lidere um projeto no campo da oposição.
“Está fora de cogitação (se candidatar a presidente do Sport). Estimulo a juventude aguerrida no clube, que está na vez de brigar mais, de defender. Eles podem fazer com que alteremos isso. Tenho um projeto de lei que altera a Lei Pelé, que está na fornalha, é só botar para votar na Comissão de Constituição e Justiça. Antes, o passe do jogador era o principal ativo e pertencia aos clubes. Com a Lei Pelé passou a pertencer aos empresários. Nesse projeto, a gente faz com que continue, mas não é simples sair do clube. Você aumenta o prazo do contrato, tem uma série de detalhes fantásticos, seria a solução para o futebol brasileiro”, detalhou Bivar.
Leia menosSe o leitor não conseguiu assistir a exibição ao vivo do podcast ‘Direto de Brasília’ com o deputado federal e ex-presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, clique no link abaixo e confira. Está imperdível!