O prefeito de Araripina, Evilásio Mateus, declarou apoio à reeleição do senador Fernando Dueire nas eleições de 2026. O gestor destacou o trabalho do senador em prol do desenvolvimento do Sertão pernambucano, especialmente nas áreas de infraestrutura, saúde e educação, ressaltando que Dueire tem sido um aliado constante das pautas prioritárias do município.
“Dueire tem se mostrado um parceiro comprometido com o desenvolvimento da região, sendo uma voz ativa nas demandas do Sertão. O apoio representa um passo importante na articulação política para o próximo pleito”, afirmou.
Em Belo Jardim, no Agreste, o Frente a Frente, programa que ancoro pela Rede Nordeste de Rádio, muda de sintonia: sai da Bitury e passa a ser transmitido pela Itacaité FM 88,1, do Grupo Cintra Galvão, líder disparada em audiência no município e na região.
A estreia será com minha presença ao vivo nos estúdios da emissora, na próxima quinta-feira, das 18 às 19 horas. Há muito, projetava em levar o Frente a Frente para a Itacaité, primeiro pela qualidade da grade, segundo pela liderança incontestável na região.
“Estamos trazendo para a nossa emissora o programa político campeão de audiência no Nordeste”, comemorou o empresário Vicente Galvão, que toca a líder em audiência de Belo Jardim e região ao lado do irmão Cecílio Galvão.
O PT inaugura sua campanha eleitoral neste final de semana durante o 17º Encontro Nacional do partido, que se realiza em Brasília. Os encontros nacionais do PT têm o caráter oficial de convenção partidária.
Este encontro, que ocorrerá a partir da sexta-feira (1º) até o domingo (3), será marcado por dois fatos:
a posse do novo presidente da sigla, o ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva, que também foi ministro da Comunicação de Dilma Rousseff;
a reação que o governo deve ter à tarifação de 50% imposta pelo governo de Donald Trump à importação de produtos brasileiros.
Edinho Silva declarou à coluna que a discussão sobre a relação com Trump não poderia ficar de fora desse 17º Encontro. “É, na verdade, a discussão sobre a soberania nacional, e isso não podia ficar de fora”, afirmou.
Segundo Edinho Silva, o PT defende a manutenção de canais de negociação com os Estados Unidos em torno da questão das tarifas, “mas é preciso, primeiro, saber o que o Donald Trump quer negociar”.
Edinho será empossado ao final do evento, no domingo, junto com os demais membros do Diretório Nacional, com a presença do presidente Lula, ministros, governadores de Estado, parlamentares, presidentes estaduais e dirigentes do PT.
Ele já deixa claro à coluna que o Brasil não abre mão da soberania nacional: “Temas que esbarrem na nossa soberania são inegociáveis. Não dá para negociar barreiras ao PIX, abrir mão das nossas terras raras e aceitar interferência em outros poderes”.
O partido está acompanhando as negociações do governo federal para, então, colocar publicamente suas posições após esse Encontro Nacional que tem a participação de 1.000 delegados: “O governo está negociando. A oposição não pode dizer que não negociamos. E o PT está aberto a negociações. Mas temos que saber o que, de fato, eles querem. Isso é negociar”
Os delegados e delegadas de todos os estados do país debaterão a chamada “Tese Guia”, um documento elaborado pela tendência majoritária do partido, a CNB (Construindo um Novo Breasl) cujo texto foi eleito no Processo de Eleição Direta (PED) 2025. O texto afirma, entre outras coisas:
“Trump tenta transferir o ônus dos problemas internos dos EUA para o resto do mundo. Tudo indica que os efeitos danosos da política de Trump começam a afetar o seu apoio interno, inclusive em setores do establishment. Além disso, alguns países têm retirado parte dos seus investimentos dos EUA em busca de sistemas de comércio que não dependam exclusivamente do dólar, devido ao sentimento de insegurança geral. (…)Tem-se a impressão de que há muito jogo de cena, mas não devemos subestimar o estrago que ela pode causar devido ao grande peso que os EUA continuam a ter na geopolítica e na economia global”.
Com base nessa avaliação, cresce no PT a tese de que o Brasil deve reagir energicamente ao tarifaço, porque, como diz o norte-americano Paul Krugman, prêmio Nobel de Economia e articulista do The New York Times, Donald Trump teria muito mais a perder do que o Brasil com uma guerra de tarifas.
Um vídeo que circulou nas redes sociais, durante este final de semana, mostrando um veículo invadindo uma praça no Centro de Toritama, teve um desfecho rápido e eficiente graças à atuação da Central de Videomonitoramento do município. As câmeras de segurança foram fundamentais para a pronta identificação da placa do automóvel, que agora enfrentará as devidas penalidades pelas irregularidades registradas.
Nas imagens, o veículo aparece em um local proibido para carros, dentro de uma praça localizada na Rua do Comércio, nas proximidades do supermercado Bonanza. O vídeo também registra o momento em que o condutor manobra em marcha à ré, em alta velocidade, expondo pedestres e o patrimônio público a riscos. O veículo possui placa registrada em outra cidade.
“Segurança e organização são pilares fundamentais para o bem-estar da população. Casos como este mostram que os investimentos feitos em tecnologia e inteligência urbana estão dando resultado e fortalecendo nossa capacidade de resposta”, comentou o prefeito Sérgio Colin (MDB).
Ao ser clicado ao lado do prefeito do Recife, João Campos (PSB), durante uma cerimônia na Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco (IEADPE), ontem, no Geraldão, o presidente estadual do PP, Eduardo da Fonte, nome bem cotado para o Senado, segundo as pesquisas, acendeu especulações sobre uma possível aliança com o PSB nas eleições de 2026.
O gesto público entre ambos pode ter sido um ensaio para uma possível aliança, onde João disputaria o Governo do Estado e Eduardo da Fonte uma das vagas ao Senado em uma mesma chapa. João Campos foi calorosamente recebido pelo pastor-presidente, Ailton José Alves, reforçando antigos laços entre o PSB e a igreja.
Em nome da memória de Eduardo Campos, ex-governador e pai do atual prefeito, conforme lembrou o pastor, este parece ser o motivo da provável aliança de João com a igreja liderada pelo pastor Ailton.
Já Eduardo da Fonte, até então aliado do governo Raquel, tem fortalecido sua relação com a igreja por meio do deputado estadual e pastor Adalto Santos. Em um culto recente, o pastor Ailton chegou a se referir ao parlamentar como “mais um filho”, frase interpretada nos bastidores como um gesto político de apadrinhamento.
Isso chamou atenção por ocorrer um dia após a participação da governadora Raquel Lyra (PSD) no mesmo evento, reforçando a disputa por apoio da igreja.
Uma parcela da opinião pública erigiu o STF em “inimigo público ficcional”, na expressão do jurista Georges Abboud. Uma primeira linha de acusação imagina que STF e governo agem em conluio. Será? Tome-se a questão da oportunidade da decisão de Alexandre de Moraes em 18/07/25, ratificada pela 1ª Turma, que determinou medidas cautelares contra o ex-presidente Bolsonaro. A aprovação de Lula vinha se recuperando.
Primeiro, pelo debate sobre justiça tributária que se seguiu à rejeição do Congresso Nacional a medidas propostas pelo governo para combater supersalários, tributar superricos e reduzir o desequilíbrio fiscal com receitas tipo IOF. O mesmo CN que aumentara suas despesas com emendas e com a criação de 18 novas cadeiras na Câmara. Depois, a recuperação de Lula nas pesquisas de opinião ganhou tração quando o presidente americano atacou a economia brasileira e os próprios ministros do STF em chantagem contra o que chamou de “caça às bruxas” contra o “bom rapaz”.
O Ataque de Trump foi qualificado pela revista The Economist como a interferência mais profunda na América Latina desde a Guerra Fria. A reação do governo em defesa da soberania, da economia e das instituições nacionais foi bem avaliada pela opinião pública. Ao mesmo tempo a reação pífia e subserviente de oposicionistas como os governadores Tarcísio de Freitas e Romeu Zema, ou de senadores como Flávio Bolsonaro, foi mal digerida pela sociedade. Por todos esses fatores de recuperação de sua imagem, o governo não teve a ganhar quando o ministro Alexandre de Mores mandou colocar tornezeleira no ex-presidente e o proibiu de continuar postando nas redes sociais. O debate foi desviado de temas que estavam favorecendo o governo perante a opinião pública.
Ademais, o ex-presidente estaria sendo vitimizado às vésperaas de sua condenação definitiva. Difícil imaginar conluio com o STF que tomou medidas que não eram do interesse estratégico do governo.
Uma segunda linha de acusação imagina que o STF invariavelmente decide sem respeitar a legislação processual e as garantias fundamentais. Analisemos, então, as recentes decisões do ministro Alexandre de Moraes em desfavor do ex-presidente Bolsonaro. Primeiro, a do dia 18/07, que atendeu requerimento do PGR para determinar medidas cautelares diversas da prisão preventiva.
No Inquérito 4995 constatou-se que o ex-presidente e o seu filho deputado atuaram para induzir governo estrangeiro a exercer pressão para obstruir o curso da Ação Penal 2668, a da trama golpista.
O referido inquérito apura possível cometimento dos crimes de coação no curso do processo (art. 344, CP), obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa (art. 2º, § 1 º, Lei 12.850/13) e crime de atentado à soberania (Art. 359-I, CP). Diante das provas, houve quem achasse configurada a hipótese de prisão preventiva por tentativa de obstruir investigações e a aplicação da lei penal. O relator e a 1ª Turma preferiram valer-se das medidas mais leves previstas no art. 319 do CPP. Difícil enxergar atropelo processual nesta decisão. Posteriormente, o réu Jair Bolsonaro concedeu entrevistas e gerou imagens mostrando a tornezeleira que passara a usar.
Postagens que viralizaram nas redes sociais impulsionadas por apoiadores e familiares do ex-presidente. A reação do ministro Alexandre de Moraes, em decisão de 21/07/2025, incorreu no erro de advertir o réu e pedir esclarecimentos, sob pena de prisão preventiva, diante de uma entrevista e sua viralização. Como se um entrevistado pudesse impedir a reprodução da entrevista nas redes e na mídia. Mereceu a crítica de que estaria cerceando o direito de expressão do réu Jair Bolsonaro. Como fizeram os juízes de Curitiba contra o presidente Lula em 2018 em decisão depois revertida pelo STF.
Erraram os juízes em 2018 e errou o ministro Alexandre de Moraes em sua decisão de 21/7/2025 porque os réus não perdem o direito fundamental de livre expressão. Como que reconhecendo o erro, em nova decisão datada de 24/7/2025, o ministro esclareceu que o réu não estaria proibido de conceder entrevistas ou fazer discursos públicos ou privados. Estaria sujeito à prisão preventiva apenas se voltasse a instrumentalizar entrevistas ou discursos para divulgação nas redes sociais, especialmente por meio da atuação de “milícias digitais” e apoiadores políticos coordenados para esse fim. Desta vez acertando.
A análise dessas duas linhas de acusação ao STF permite-nos compreender a fragilidade dos juízos binários ou maniqueístas quanto à sua atuação. Embora a Constituição lhe assegure o direito de errar por último, interessa ao país que a corte erre menos. Na defesa das instituições contra intervenções indevidas, inclusive de governos estrangeiros, percebe-se que ela tem acertado mais do que errado. Em outras áreas, o STF tem errado mais do que acertado. Seu ataque à Justiça do Trabalho e aos direitos dos trabalhadores e seus sindicatos é apenas um dos exemplos mais eloquentes. Ao lado do corporativismo, excesso de exposição e leniência no combate à corrupção.
*Advogado formado pela FDR da UFPE, professor de Direito Constitucional da Unicap, PhD pela Universidade Oxford
Na última semana antes do início do tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou que o governo brasileiro vem buscando negociação com “base em diálogo, sem qualquer contaminação política ou ideológica”.
“Reiteramos que a soberania do Brasil e o estado democrático de direito são inegociáveis. No entanto, o governo brasileiro continua e seguirá aberto ao debate das questões comerciais, em uma postura que já é clara também para o governo norte-americano”, declarou o MDIC, em nota à imprensa.
Avaliou, ainda, que o Brasil e os Estados Unidos mantêm uma “relação econômica robusta e de alto nível há mais de 200 anos”. “O governo brasileiro espera preservar e fortalecer essa parceria histórica, assegurando que ela continue a refletir a profundidade e a importância de nossos laços”, acrescentou.
Dedico este artigo ao meu colega o gênio Castro Alves, que amaldiçoou os tiranos e os perversos
MONTANHAS DA JAQUEIRA – Não existe pecado do lado de baixo da Linha do Equador. Assim está escrito no imaginário popular. Ao fazer uma trilha nessas plataformas imaginárias, o argonauta Lima Barreto foi além do Horizonte: descobriu o Império dos Bruzundangas.
Todos são livres no Império dos Bruzundangas, livres feito um Uber, ou livres feito um táxi.
No Império dos Bruzundangas existia, tia, uma Carta Magna de rochedo, feita de pedras do reino. Havia sido inspirada nas ideias nas ideias do velho Ulysses, nascido e criado na Grécia, há mais de 2 mil anos. Os sacripantas jogavam pedras na Carta, como se fosse uma Geni. A cada dia rasgavam uma folhinha. Ela foi ficando magrinha, magrinha. Até que foi rasgada em praça púbica, sempre em nome da lei e da democracia.
Zeus me livre de desmerecer a Constituição de Bruzundangas. Quem a desonra são os falsos democratas que usam as leis para perseguir, censurar e oprimir nossos compatriotas da Grécia, aliás, da Terra de Vera Cruz, a terra da verdadeira Cruz.
Um rocambole dos infernos zombou de Bruzundangas ao saber que a censura era proibida naquele reino: “Art. 5º. Inciso IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; V é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem”.
O capítulo da censura foi o primeiro a ser rasgado em praça pública. E continua sendo rasgado todíssimos os dias.
A Constituição do Império dos Bruzundangas era de rochedo, feita de pedras do reino. Havia sido inspirada nas ideias nas ideias do velho Ulysses, da Grécia, há mais de 2 mil anos. Com a idade do filósofo grego Aristoteles, as páginas de aço estavam sendo corroídas pelas traças.
Também deve ser dito que havia lances surrealistas, como se tivessem sido escritos pelo gênio Pablo Picaço: “Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido”.
A democracia na Grécia era defendida em praça pública, chamada de ÁGORA. Atualmente sirigaitas freguesas da Lei Rouanet existem em praça pública seus glúteos anabolizados com botox. Essas figuras bizarras cantam com os glúteos. Quando maior o glúteo, maiores os cachês pagos pelas prefeituras e governos dos estados, em nome da cultura.
Emendas secretas bilionárias, que deveriam ser chamadas de “emendas pornôs”, são emprenhadas com amor febril no escurinho dos gabinetes e nas alcovas.
MALDIÇÃO
Como parte do poema “Confidência”, da autoria de Sua Excelência o poeta Castro Alves, menciono alguns versos em louvor desta Terra de Vera Cruz, a terra da verdadeira Cruz, ontem e hoje: “(….) Eunuco incensador da tirania/ sobre ti maldição!/ Assemelhai-vos aos sepulcros brancos por fora: o exterior parece formoso/ mas o interior está cheio de podridão// / Sinto não ter um raio em cada verso/ Para escrever na fronte do perverso: Maldição sobre vós!”.
Na semana passada, quando esteve com o presidente Lula (PT), o prefeito do Recife e presidente nacional do PSB, João Campos, ouviu rasgados elogios do petista ao desempenho do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) na condução das negociações com empresários brasileiros na busca de soluções ao tarifaço de 50% imposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, aos produtos exportados pelo País aos americanos.
Principal rosto do governo nas negociações com o setor produtivo e definido por Lula como o “conversador número 1”, Alckmin foi alçado ao posto tão logo o presidente soube da ofensiva da Casa Branca. O movimento ocorre num momento em que cresce a pressão do PT para que o vice concorra ao Senado por São Paulo ou ao governo, em um arranjo que busca fortalecer o palanque do mandatário à reeleição.
E, por isso, a decisão de dar protagonismo a ele vem sendo lida como um gesto que fortalece sua posição para se manter na chapa presidencial em 2026. Interlocutores de Lula no Planalto também consideram que a crise com os EUA e a melhora na popularidade do chefe do Executivo são favoráveis à permanência de Alckmin na vaga de vice. Há uma ponderação, no entanto, sobre o desfecho do caso: se as negociações fracassarem, haverá um desgaste também que pode entrar na conta dele.
Caso não haja contratempos, Alckmin fica onde está, na descrição desse grupo de auxiliares presidenciais. Eles apontam, porém, que o pragmatismo de Lula não o constrangeria de usar o posto se for necessário na busca por uma aliança mais ampla para espichar o tempo de propaganda eleitoral atraindo o centro, com legendas como MDB e PSD.
Petistas avaliam que na hipótese de o posto de vice ser oferecido ao centro, dificilmente legendas como MDB e PSD trariam apoio integral à reeleição, especialmente nos estados do Sul e Sudeste, em que integrantes das legendas têm mais alinhamento com os bolsonaristas. Já o PSB, sigla de Alckmin, apoia o petista em todo o país, conforme reiterou João durante o encontro na condição de presidente da legenda socialista.
CANDIDATO EM SÃO PAULO – Enquanto o PSB firma a posição pelo lugar na chapa, dirigentes petistas ressaltam que Alckmin seria um nome competitivo para, junto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disputar a eleição em São Paulo no próximo ano. “As eleições de 2026 são tão importantes que todas as nossas grandes lideranças terão de cumprir missões. Vamos conversar com o PSB e o Alckmin — disse em entrevista ao Globo na semana passada o presidente do PT, Edinho Silva.
João cumpre seu papel – Em entrevista aos jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto, tão logo saiu do encontro com Lula, o presidente do PSB, João Campos, foi categórico no recado implícito frente aos petistas para fortalecer o aliado Alckmin à reeleição na chapa de Lula: “Alckmin tem buscado soluções que garantam previsibilidade, respeito aos acordos internacionais e a valorização do que o Brasil produz com qualidade. É um exemplo de servidor público que alia equilíbrio, experiência e espírito público”, disse.
Confortável na vice – A articulação buscaria um palanque competitivo para Lula em um Estado onde Bolsonaro venceu em 2022 e que avalia positivamente a gestão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Há ainda um outro fator na conta. Caso o chefe do Executivo estadual desista da reeleição para tentar o Planalto ou mesmo sofra desgastes derivados dos impactos do tarifaço, segundo essa avaliação, poderia se abrir um vácuo político que a base lulista tentaria conquistar. Apesar das movimentações, o entorno de Alckmin nega que o olhar já esteja em 2026, mas admite que ele se sente confortável como vice.
Ouve mais do que fala – As conversas sobre o futuro político de Geraldo Alckmin ocorrem em paralelo às negociações diplomáticas e comerciais. No primeiro encontro com o setor produtivo, o vice-presidente mais ouviu do que falou e evitou projeções, tom que foi modulando com o passar do tempo. Nas reuniões seguintes, por mais de uma vez, disse que a prioridade do governo era abrir o diálogo para derrubar a taxação antes de 1º de agosto, o que parece cada vez mais improvável. Além dessa mesa de negociações, Alckmin coordena as conversas com a Embaixada dos Estados Unidos, que ocorrem em caráter reservado.
A pedra do meio do caminho de Conrado – A lembrança do nome da prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, para compor a chapa de João Campos a governador nas eleições de 2026, na condição de mulher e representante do PT, esbarra num problema de natureza política local: Faeca, o vice-prefeito da petista, é filiado ao Avante, partido alinhado à governadora Raquel Lyra, comandado a mão de ferro pelo ex-deputado federal Sebastião Oliveira, que é candidato a deputado estadual. Para complicar, o marido de Márcia, Breno Araújo, já foi lançado por ela para disputar um mandato na Alepe, virando, assim, concorrente de Sebá, como é conhecido o dirigente do Avante.
CURTAS
AUSÊNCIA– Por falar em Serra Talhada, a governadora Raquel Lyra (PSD) esteve no município na quinta-feira passada para assinar a ordem de serviço de uma barragem, mas não teve a companhia da prefeita Márcia Conrado (PT) não por questões políticas, mas porque a gestora petista se encontra no Recife dando assistência a uma filha que se internou em consequência de complicações decorrentes de uma virose.
MALDADE – Márcia, aliás, cancelou todos os compromissos em Serra Talhada, inclusive sua presença no lançamento do meu livro “Os Leões do Norte”, na sexta-feira passada, sendo representada pelo vice-prefeito Faeca. Os maldosos e fofoqueiros, entretanto, se encarregaram de espalhar que a prefeita boicotou a agenda de Raquel para agradar a João Campos.
PODCAST – Ministra da Ciência e Tecnologia e presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos é a entrevistada de amanhã do meu podcast “Direto de Brasília”, em parceria com a Folha de Pernambuco. Em pauta, suas ações na pasta, a crise nacional e sua visão em relação às eleições presidenciais de 2026.
Perguntar não ofende: Até quando o PT vai insistir na tentativa de queimar Alckmin na chapa de reeleição de Lula?