De bigu com a modernidade

O renascimento da picape Titano: veja o que mudou e como ficaram os preços

Quando foi lançada, em março do ano passado, a Fiat Titano enfrentou algumas críticas. A suspensão, por exemplo, foi o principal alvo. A direção, mal calibrada, idem. O conjunto, no fim, era desconfortável. A picape teve uma gestação complicada: nasceu como Peugeot Landtrek, em 2020, e com foco na África e na Ásia, e já como Fiat começou a ser montada no Uruguai. Agora, a picape média renasce.

Primeiro, começou a ser produzida na Argentina — e é o primeiro produto do novo hub de picapes da Stellantis em Córdoba, reforçando de certa forma o protagonismo da Fiat na América do Sul. Segundo, ganhou novo motor: o Multijet 2.2, que deixa a picape mais potente e econômica, com 200 cv de potência e 45.9kgfm. Isso fez com que o consumo no ciclo urbano, que era de 8,5 km/l, passasse a ser de 9,9 km/l, numa economia de 16%. Já na estrada, a Titano passa a fazer 10,8 km/l, 17% melhor se comparado aos 9,2 km/l do motor anterior. A aceleração de 0 a 100 km/h passou de 12,4 km/h para impressionantes 9,9 km/h, ou seja, 20% de melhora.

Por fim, a Titano ganhou nova calibração de suspensão, novo sistema de tração e novo câmbio de oito velocidades nas versões automáticas. A capacidade off-road do modelo, segundo os engenheiros da marca, foi elevada. A versão Ranch passa a ter o pacote Adas, pacote de segurança com recursos como frenagem automática de emergência, monitoramento de ponto cego e piloto automático adaptativo, deixando a condução mais segura.