Leões do Norte: A política de Pernambuco reconstruída em carne, voz e tempo

Por Flávio Chaves*

Há livros que informam. Outros, que documentam. Poucos, no entanto, conseguem devolver a carne ao osso da história, fazer com que nomes sepultados nos arquivos se ergam novamente, não como mitos, mas como homens concretos — imperfeitos, contraditórios, determinantes. Foi isso que fez Magno Martins ao escrever “Leões do Norte” — não apenas um livro, mas um gesto cívico. Uma devolução à memória coletiva de Pernambuco de seus protagonistas maiores: os governadores que, desde 1931, ocuparam o vértice do poder estadual e ajudaram a escrever os capítulos decisivos do século XX e deste início de século XXI.

Ao longo de mais de vinte perfis — de Carlos de Lima Cavalcanti a Paulo Câmara — o autor não apenas narra gestões, mas reconstrói atmosferas, embates, viradas históricas. Com apuro de jornalista, escuta de cronista e olhar de memorialista, Magno escreve para o agora, mas com um ouvido colado à espinha dorsal do tempo. Seu texto é vívido, direto, mas carregado de subtextos, intenções, silêncios eloquentes. Ele entende que a política é feita tanto de palavras ditas quanto das não ditas — e sabe explorá-las com a maestria dos que não se rendem ao panfleto, mas também não se escondem na omissão.

Câmara Municial Recife - O Recife que amamos

Escolhi a temática do amor para a crônica de hoje. Não foi por acaso. Compartilho a emoção antecipada da formalização do meu casamento no civil com minha Nayla Valença, na próxima sexta-feira (13), em Arcoverde, na presença apenas de familiares e poucos amigos mais próximos.

“O amor é eterno: o aspecto pode mudar, mas não a essência”, ensinou o pintor holandês Van Gogh, uma das figuras mais famosas e influentes da história da arte ocidental. Van Gogh reflete sua crença de que o amor transcende o tempo e as circunstâncias, um sentimento que permanece estável mesmo quando suas formas mudam.

Toritama - Tem ritmo na saúde

Brasileiros trocam 0km por seminovos. Entenda as razões

Os preços dos carros novos atingem patamares cada vez mais altos, como é sabido. Por isso, o consumidor brasileiro tem buscado alternativas mais acessíveis. Atualmente, os valores dos modelos mais baratos do mercado ficam em torno de R$ 75 mil. Há 10 anos, girava ao redor de R$ 25 mil. Com isso, os veículos seminovos e usados ganham espaço como alternativa para quem deseja trocar de carro sem comprometer o orçamento. Para se ter uma ideia, no acumulado do primeiro bimestre de 2025 as vendas de seminovos aumentaram 7% na comparação com o mesmo período no ano passado, superando a marca de 2,5 milhões de usados vendidos.

Já a perspectiva para o mercado de zero é de crescimento de 5% ao longo de 2025. “O mercado de seminovos se tornou atrativo porque é possível adquirir um veículo relativamente novo, com baixa quilometragem e por um preço interessante, o que tem levado ao aquecimento das vendas de usados”, destaca o CEO da Auto Avaliar, J. R. Caporal. De acordo com o Estudo MegaDealer de Performance de Veículos Usados, o giro de estoque das concessionárias no mês de março ficou em apenas 39 dias e a margem bruta atingiu 11%.

O Estudo MegaDealer de Performance de Veículos Usados mostrou que o giro de estoque das concessionárias no mês de abril ficou em apenas 38 dias e a margem bruta atingiu 11%. O estudo também destaca que o ticket médio dos carros usados vendidos ficou em R$ 87.107 no mês de abril, quase 2% de alta em relação ao mês anterior — e maior patamar da série histórica iniciada pelo PVU. Em março, o preço havia sido de R$ 85.563, uma alta foi de 2,89% na comparação com o mês anterior. No acumulado do ano, o valor médio atingiu aumento 7,92%, 3 vezes mais que a inflação medida pelo IPCA do mesmo intervalo, de 2,48%.