Com as fortes chuvas que seguem atingindo o Recife e cidades da Região Metropolitana nesta sexta-feira (16), diversos pontos de alagamentos são registrados. As informações são da Folha de Pernambuco.
Foram registrados pontos de alagamento nos bairros de Afogados, Cabanga, Imbiribeira e Ipsep. Confira:
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) estendeu até às 23h59 do sábado (17) o alerta laranja de chuvas para Pernambuco.
O alerta laranja do Inmet, com grau de severidade de “perigo”, aponta volume de chuva de até 100 milímetros ao longo do dia em toda a faixa litorânea do estado.
Além de Pernambuco, também devem ser afetados por chuvas intensas até o sábado os litorais da Paraíba e do Rio Grande do Norte.
Diante das fortes chuvas que atingem o município, com 228 milímetros registrados até as 17h desta sexta-feira (16), a Prefeitura de Olinda declarou estágio de atenção e reforçou as ações de enfrentamento aos impactos. A prefeita Mirella Almeida (PSD) convocou todo o secretariado para uma reunião emergencial e determinou que as equipes da Defesa Civil, limpeza urbana e drenagem atuem em regime permanente, durante 24 horas por dia.
Mirella também anunciou que o secretariado continuará em campo durante todo o fim de semana. “Olinda segue em alerta. Convoquei o secretariado e todos estarão trabalhando dia e noite neste fim de semana. As equipes seguem nas ruas com ações de prevenção e proteção à população”, afirmou a prefeita. As aulas na rede municipal foram suspensas nesta sexta-feira.
A população pode acionar a Defesa Civil de Olinda em casos de emergência pelos telefones 0800.081.0060 ou (81) 9.9266.5307 (WhatsApp). A prefeitura pede que moradores em áreas de risco fiquem atentos às orientações das autoridades e evitem sair de casa durante os períodos de maior intensidade da chuva.
A falta de solidariedade vinda do PT (Partido dos Trabalhadores) tornou a CPMI do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) inevitável para o governo Lula (PT), conforme avaliação feita pelo colunista Tales Faria no UOL News, do Canal UOL.
“O Palácio do Planalto não acha mais possível evitar a CPI do INSS, tanto na Câmara como no Senado. Para o governo, a adesão de parlamentares do PT, ou seja, a falta de solidariedade do partido, tornou a CPI Mista do INSS inevitável”. — Tales Faria, colunista do UOL
A oposição protocolou no Congresso, na segunda-feira, um pedido de CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) para investigar fraudes no INSS na gestão Lula. A proposta foi assinada por pelo menos 36 senadores e 223 deputados federais. Ainda não há prazo, no entanto, para instalação do colegiado.
Um dos que assinaram foi o senador Fabiano Contarato (PT-ES). Nos bastidores, o Planalto não escondeu o descontentamento e reclamou que nada foi combinado com “este lado da rua”, segundo apuração feita pela reportagem do UOL.
Ao Canal UOL, Tales comparou a situação de agora com a caso semelhante ocorrido no governo de Dilma Rousseff (PT).
“O então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi acusado de mentir na CPI da Petrobras. Ele avisou que abriria o processo de impeachment contra Dilma se o PT votasse pela abertura de processo contra ele na Comissão de Ética”.
“Mas o PT não foi solidário com sua presidente, e Eduardo Cunha revidou aceitando o processo de impeachment contra Dilma. O resultado é que a petista foi expulsa do Palácio do Planalto”.
“Agora a história meio que se repete, não sei se como farsa ou como tragédia: deputados e senadores do PT não querem dividir com o governo Lula o ônus do escândalo do INSS”. — Tales Faria, colunista do UOL.
Como o UOL adiantou, uma ala do PT já vem defendendo aderir à CPMI há algum tempo. Havia um consenso, no entanto, que as bancadas só agiriam com anuência do Planalto —agora, dizem que a “confusão” está instalada e não adianta tentar voltar atrás.
“Depois que os primeiros petistas assinaram o requerimento de CPI, praticamente toda a bancada acabará assinando. Incluindo os partidos de esquerda aliados. A deputada Tabata Amaral, do PSB, por exemplo, já está se dizendo ‘com sangue nos olhos’ para assumir a relatoria”.
“Isso dá aos parlamentares do centrão o discurso para também aderirem em massa à CPI. Por isso, a essa altura do campeonato, a sua instauração já se tornou inevitável. O governo agora vai tentar minimizar os estragos espalhando a lama para os aliados de Bolsonaro”. — Tales Faria, colunista do UOL
As fraudes no INSS teriam começado na gestão anterior do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Fala-se que o esquema tomou forma no governo anterior, quando o INSS esteve subordinado aos ex-ministros Paulo Guedes, Rogério Marinho e ônyx Lorenzoni”.
“É certo que isso também atingirá parlamentares do centrão. Ou seja, essa Comissão Parlamentar tem tudo para se tornar uma autêntica CPI do fim do mundo. Fere o governo, a oposição e quem estiver no meio do caminho. Mas tem maior potencial para dificultar os interesses do presidente Lula no Congresso, especialmente às vésperas da eleição do ano que vem”. —Tales Faria, colunista do UOL.
As fortes chuvas que atingem o Grande Recife desde ontem provocaram alagamentos no Hospital dos Servidores do Estado, localizado no bairro do Espinheiro, Zona Norte da capital. Um vídeo gravado dentro da unidade mostra vazamentos no teto, salas inundadas e computadores molhados. A sala da direção também foi atingida pela água. Na área externa, uma árvore caiu sobre carros estacionados na calçada do hospital.
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Em comemoração ao mês da enfermagem, maio, o deputado Gilmar Júnior (PV) está visitando vários municípios de Pernambuco. Gilmar é o primeiro representante da categoria na Assembleia Legislativa do Estado (Alepe) e tem passado pelas cidades participando de eventos e ouvindo as demandas dos profissionais. O parlamentar também tem inspecionado hospitais públicos para checar as condições de trabalho da categoria.
O circuito começou em Caruaru (Agreste), no último dia 12, com a entrega do Prêmio Ivanete Alves do Nascimento, que reconhece anualmente os serviços prestados por profissionais da área escolhidos por votação da própria categoria. Ainda em Caruaru, Gilmar visitou o novo Hospital da Mulher e o Hospital Regional do Agreste, nos quais verificou as estruturas e as instalações físicas fornecidas aos profissionais e pacientes.
No Regional, onde atuam mais de 700 profissionais, o parlamentar lembrou que destinou uma emenda para a compra de equipamentos para os espaços de repouso. “A gente complementa o trabalho do governo, enquanto parlamentar, para oferecer melhores condições de trabalho para a categoria”, destacou Gilmar.
O deputado observou que há obras em andamento na unidade, mas que ainda não refletem a reforma que a governadora Raquel Lyra (PSD) prometeu. “Nós precisamos de uma reforma estrutural no Regional do Agreste para dar conta da demanda. O local atende mais de 50 municípios. É uma referência importante para ortopedia, nefrologia e endoscopia. As pessoas que procuram os serviços precisam de condições adequadas de instalação. Vamos continuar cobrando a reforma prometida”, garantiu Gilmar Júnior.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira (16) que não pretende sair do Brasil, que as autoridades podem prendê-lo e que a tentativa de golpe que será julgada na Justiça foi “um golpe da Disney”.
“Eu, com 40 anos de cadeia no lombo, não tenho recurso para lugar nenhum, eu vou morrer na cadeia. Qual crime? Crime impossível, golpe da Disney. Junto com o Pateta, com a Minnie e com o Pato Donald, que eu estava lá em Orlando, programou esse golpe aí”, disse ao canal AuriVerde Brasil. As informações são da Folha de S. Paulo.
Caso seja condenado pelos crimes de que é acusado na denúncia sobre a trama golpista de 2022, Bolsonaro poderá receber pena de mais de 40 anos de prisão.
Ele é acusado dos delitos de liderar organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio público e deterioração de patrimônio tombado.
O ex-mandatário tem argumentado que não seria possível a sua participação no golpe de Estado pois estava nos Estados Unidos na época dos ataques golpistas do 8 de janeiro. A argumentação também é importante para a defesa jurídica dele, que já apontou ver o episódio como central para a materialidade do golpe.
Em março, no julgamento que tornou Bolsonaro réu, porém, os ministros Cristiano Zanin e Flávio Dino afirmaram que não necessariamente o acusado precisa ter estado no 8 de janeiro se contribuiu de alguma forma para que o episódio acontecesse.
“Não vou sair do Brasil. Me prendam, estão previstos 40 anos de cadeia. Me prendam. Estou com 70 já, quase morri em uma cirurgia. Vou morrer, não vai demorar”, afirmou Bolsonaro na entrevista.
O ex-presidente voltou a repetir o argumento de que é perseguido pelo “sistema” que teria como objetivo não permitir que ele fosse uma alternativa em 2026.
Ele citou a recente condenação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), condenada por invasão ao sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e falsidade ideológica, como algo que “não tem cabimento”.
Além disso, comentou o processo do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), também réu na denúncia da trama golpista, sugerindo que ambos os casos são exemplos de ativismo judicial. “Eu não sei até quando vou resistir”, disse ele ao entrevistador.
A entrevista focou na situação do agro no Brasil. Sobre o tema, o ex-presidente falou ter dado “segurança jurídica” ao setor em seu mandato e que “tirou a força do MST” na época.
A respeito da fraude do INSS, Bolsonaro afirmou que os grandes beneficiados com os descontos indevidos foram os sindicatos, que ele diz não ter recebido durante seu governo, e falou sobre o irmão do presidente Lula (PT) estar à frente de um deles, dizendo não estar insinuando nada.
Depois de descoberta a fraude, o ex-presidente admitiu a possibilidade de ter havido corrupção durante o seu governo, de 2019 a 2022. Segundo a investigação da Polícia Federal e da CGU (Controladoria-Geral da União), as apurações sobre o episódio começaram em 2019, mas as irregularidades se iniciaram ainda durante a gestão de Michel Temer (MDB).
O ex-presidente é réu em um processo que investiga uma trama golpista armada em 2022 para, segundo a PGR (Procuradoria-Geral da República), evitar a posse do presidente Lula. Ele tem investido em uma série de ações para evitar uma condenação, como o pedido de anistia aos golpistas do 8 de janeiro, além de outras frentes.
Também já foi aventada a possibilidade de o ex-presidente pedir asilo político para escapar da prisão, o que ele atualmente nega, apesar de já ter admitido não rechaçar a ideia.
O prefeito eleito de Goiana, Marcilio Regio, se reuniu ontem (15) com o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, no Recife. No encontro, Marcilio tratou de pautas prioritárias para o município, com destaque para os investimentos do programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo ele, garantir moradia digna para a população mais vulnerável será uma das prioridades de sua gestão.
Escolhido pelos goianenses no pleito suplementar do último dia 4 de maio, Marcilio Regio ainda será oficialmente empossado para comandar o município pelos próximos quatro anos ao lado da vice-prefeita eleita, Lícia Maciel (PT). De acordo com o TRE-PE, ele deve ser diplomado até 2 de junho.
Nos corredores do Palácio do Planalto, ministros e assessores relatam um clima de “caça às bruxas” após vazamento de informação envolvendo a primeira-dama Janja da Silva.
A conversa vazada entre Janja, Lula e Xi Jiping gerou críticas entre parlamentares e outras autoridades, que condenaram o comentário da primeira-dama. A primeira-dama teria criticado o TikTok e os efeitos nocivos da plataforma. Xi respondeu que o Brasil poderia regular e banir o TikTok do país. As informações são da CNN Brasil.
Fontes no Planalto afirmam que o gabinete da primeira-dama estaria atuando para descobrir quem vazou a informação. Nos bastidores, assessores de outros gabinetes revelam um cenário de constrangimento.
A Secom não deve se meter no assunto nem conversar com ministros sobre o que aconteceu na China. A orientação é deixar a poeira baixar e apostar que a crise acabará sendo esquecida.
Após repercussão negativa, ainda na China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu em defesa da primeira-dama.
“Fui eu quem fez a pergunta, não foi a Janja. Se um ministro estivesse incomodado, “deveria pedir para sair”, disse a jornalistas.
À CNN, Janja disse que é vítima de machismo e misoginia de quem distorceu o episódio.
O deputado federal Fernando Rodolfo (PL) usou as redes sociais para denunciar um episódio de negligência no Hospital Municipal Alice Figueira, em Brejão, no Agreste de Pernambuco. Segundo o parlamentar, uma gestante procurou atendimento três vezes durante a madrugada da última quarta-feira (14), mas foi orientada a voltar para casa. Sem assistência, a mulher acabou dando à luz na rua, sozinha e sem apoio médico.
“Negaram a ela o direito mais sagrado que existe: o de parir com dignidade, com segurança, com respeito”, afirmou Fernando Rodolfo em vídeo publicado em seu perfil. O parlamentar responsabilizou diretamente a Prefeitura de Brejão pela falta de atendimento, destacando a ausência de comando na gestão do prefeito Saulo Maruim (PP).
“Enquanto a população sofre, o prefeito está preocupado em fazer festas”, criticou. “Brejão pode estar sem prefeito, mas não está sem deputado”, completou Rodolfo, afirmando que irá cobrar providências sobre o caso e denunciar a situação aos órgãos competentes.