Coluna da terça-feira

Um ato com data retroativa

Em evento, ontem, no Recife, a governadora Raquel Lyra filiou o grupo de prefeitos que estava no PSDB ao seu novo partido, o PSD. Foi um ato tardio, que deveria ter ocorrido lá atrás, em 10 de março passado, quando a gestora formalizou sua saída da legenda tucana para estar na base do governo Lula (PT), da qual o PSD faz parte.

Raquel se filiou sozinha porque imaginava que iria manter o controle do PSDB, o que, na prática, representaria mais tempo de TV no horário eleitoral da sua campanha em 2026 e, ao mesmo tempo, a fisgada no fundo eleitoral e partidário, que é bem polpudo. Nas duas últimas eleições — a dela para governadora e a municipal — recebeu cerca de R$ 40 milhões do fundo eleitoral.