Marcelo Gouveia é reconduzido à presidência da Amupe

Em assembleia híbrida realizada hoje, o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Marcelo Gouveia, foi reconduzido ao cargo até o ano de 2026. A eleição, realizada por aclamação pelos prefeitos e prefeitas presentes, também definiu toda a nova diretoria executiva da entidade, que terá como vice-presidente o prefeito de Aliança, Pedro Freitas. Ele assumirá o comando da Amupe em março de 2026, após a renúncia de Gouveia.

O clima durante a assembleia foi de união e fortalecimento do municipalismo pernambucano, com a certeza de que “a Amupe seguirá unida para enfrentar os desafios futuros. Agradeço a todos os prefeitos e prefeitas que construíram esse consenso conosco. Tenho certeza de que faremos um trabalho empenhado para, cada vez mais, ajudar os municípios nas pautas municipalistas”, como destacou o presidente Marcelo Gouveia.

O vice-presidente Pedro Freitas também reforçou a importância da união e da colaboração entre os municípios. “A eleição da Amupe mostrou a força da união e da aproximação que toda a sociedade pernambucana espera. Temos muitos desafios em comum e um estado que precisa de atenção e construção. A Amupe tem um papel fundamental nesse processo”, afirmou.

A nova diretoria da Amupe também conta com a participação de outras lideranças municipais, como Elcione Ramos, prefeita de Igarassu (1ª secretária); Mirella Almeida, prefeita de Olinda (2ª secretária); Rubem Lima, prefeito de Panelas (1º tesoureiro); Elioenai Dias, prefeito de Cabrobó (2º tesoureiro); Márcia Conrado, prefeita de Serra Talhada (secretária da Mulher da Amupe); e Juliana Barbosa, prefeita de Casinhas (suplente da secretaria da Mulher).

Além da diretoria executiva, os prefeitos e prefeitas também escolheram os novos membros dos conselhos fiscal e deliberativo da Amupe. O primeiro é composto por seis nomes, o segundo composto por mais 24 gestores, separados pelas Regiões de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco.

Por Isabel Cesse

Caso magistrados de todo o país não se apressem, nem as partes das ações de improbidade que tramitam nos mais diversos tribunais, o ano 2025 será marcado pelo maior número de prescrição de processos desse tipo. Conforme balanço do Conselho Nacional de Justiça, existe atualmente um estoque de 36.268 processos sobre o tema. Só que a data-limite para o julgamento se refere ao prazo em que expira a prescrição intercorrente de quatro anos, estabelecida por meio de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), ou seja, 26 de outubro.

Se até esta data esses processos específicos não forem julgados, serão todos prescritos. Ao apreciar o caso, o STF determinou que os prazos prescricionais previstos na Lei n. 14.230, de 25 de outubro de 2021 – Lei de Improbidade Administrativa – seriam aplicados a partir da sua publicação. Com a decisão do Supremo, os tribunais aprovaram, no 18.º Encontro Nacional do Poder Judiciário, em dezembro passado, mudanças na Meta Nacional 4, que diz respeito ao combate à corrupção.

A meta passou a prever que as Justiças Estadual e Federal, além do Superior Tribunal de Justiça (STJ), identifiquem e julguem até 26 de outubro de 2025 todas as ações de improbidade que foram distribuídas até 26 de outubro de 2021.

Prescrição intercorrente

A prescrição intercorrente se refere ao novo prazo em que as sanções previstas na Lei 14.230/2021 podem ser aplicadas mesmo após os oito anos iniciais de prazo, como previsto na lei. Conforme o artigo 25 dessa legislação, as sanções por atos de improbidade administrativa prescrevem em oito anos, contados a partir da ocorrência do fato ou, no caso de infrações permanentes, do dia em que cessou a permanência.

Porém, o artigo dispõe também que um novo prazo – desta vez de quatro anos – pode se iniciar em cinco hipóteses. Uma delas é a publicação de decisão ou acórdão do STF que confirme acórdão condenatório ou que reforma acórdão de improcedência. A outra hipótese considera o mesmo ato por parte do STJ. As outras são: o ajuizamento da ação de improbidade administrativa; a publicação da sentença condenatória; e a publicação de decisão ou acórdão de Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal que confirmar sentença condenatória ou que reformar sentença de improcedência.

Segundo o juiz auxiliar da presidência do CNJ, Fábio Cesar Oliveira, o órgão pretende se esforçar para que seja cumprida 100% da meta de julgamento desses processos. E enfatizou que magistrados e servidores devem ser direcionados para responder à expectativa da sociedade em ver combatida a corrupção e ter o mal-uso de recursos públicos punido. Mas o desafio é difícil.

Para que a decisão do STF seja atendida, as estatísticas do próprio CNJ apontam que magistrados da Justiça Estadual terão de julgar 27.960 ações até a data limite.  Na Justiça Federal, o volume total a ser julgado até outubro é de 8.209 processos.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco denuncia a defasagem do valor do PJES (Programa de Jornada Extra de Segurança) e os constantes atrasos do Governo do Estado no seu pagamento. De acordo com a entidade, o último reajuste ocorreu há́ 8 anos e os atrasos constantes no pagamento do PJES tem gerado descontentamento da categoria e pode comprometer o funcionamento dos plantões policiais, das delegacias da mulher e investigações em andamento.

O Programa de Jornada Extra de Segurança é um mecanismo do Governo do Estado para que Policiais trabalharem em plantões extras nos seus dias de folga para cobrir o déficit de efetivo policial.

Segundo o presidente do sindicato, Áureo Cisneiros, os policiais civis têm cumprido jornadas exaustivas para suprir a falta de efetivo e desvalorização salarial. “Os Policiais Civis estão adoecendo por causa da escravidão do PJES. É vergonhoso um governo pagar R$ 15,00 por hora trabalhada a um Policial Civil. Há um ano o governo prometeu reajustar, mas até́ agora nada!”, lamenta Cisneiros.

A denúncia ocorre na véspera do Carnaval, momento que é necessário maior número de policiais civis. O sindicato alerta que a situação pode levar a uma crise de desmotivação entre os policiais, impactando diretamente no sistema de segurança pública. “Temos o exemplo da exploração do governo no carnaval: Um Policial ganharia dez vezes mais em uma hora vendendo cerveja no isopor do que os R$ 15,00 pago pela hora-extra do governo Raquel para fazer a segurança do Carnaval”, afirma o presidente do SINPOL.

A categoria já discute a possibilidade de medidas mais contundentes caso o reajuste prometido não ocorra. Entre as opções estão a entrega das cotas do PJES em junho.

O SINPOL está́ realizando uma série de assembleias descentralizadas em todas as regiões do estado para discutir o aumento do valor do PJES. As reuniões ocorrerão até abril e tem como objetivo debater medidas coletivas para pressionar o governo a reajustar o valor do PJES ou instituir as horas extras e adicional noturno.

Os valores pagos no PJES têm sido um ponto de tensão entre a categoria e o governo do estado. Segundo o sindicato, muitos policiais civis têm trabalhado além da jornada regular para suprir os baixos salários, mas não estão recebendo a remuneração devida. “Essa situação é inadmissível. Além de desrespeitar os direitos dos policiais civis, coloca em risco a eficiência da segurança pública. Se os policiais civis não se sacrificarem, como ficam os plantões extras, o transporte de presos, o funcionamento das delegacias das mulheres, as investigações? O sistema de segurança pública não pode funcionar tendo como base a exploração dos policiais”, afirmou o presidente.

A realização das assembleias descentralizadas tem mobilizado a categoria, que se mostra insatisfeita com a situação atual. “Estamos trabalhando cada vez mais, mas não estamos sendo valorizados. Precisamos nos unir para garantir nossos direitos”, afirmou João, Policial Civil, que atua há́ 17 anos na profissão.

Em parceria com o Grupo Preserve Liserve, a Prefeitura de Olinda realizou a instalação de 35 totens de Vigilância Inteligente, com 110 câmeras estrategicamente posicionadas no Sítio Histórico, que irão reforçar a segurança do Carnaval. Este ano, o grupo de segurança completa 50 anos de história e experiência, o que gabaritou a empresa para realizar o videomonitoramento das ruas da Marín dos Caetés. Confira no vídeo.

O Carnaval de Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú, tem programação a partir de hoje. É a ‘Quinta Cultural de Fevereiro’, organizada pela Secretaria de Cultura e Esportes, que irá promover um grande concurso de passistas de frevo, valorizando o que há de melhor no carnaval pernambucano. A animação ficará por conta da Orquestra Show de Frevo.

A festa está prevista para começar a partir das 19h, na praça Monsenhor Arruda Câmara. Às 21h, tem o bloco Leões do Norte, celebrando seu aniversário de 15 anos de folia, no anel viário, na área popularmente conhecida como “prainha”. As atrações do bloco são a Orquestra de frevo do maestro Cacá Malaquias e o cantor Kleiton Mota. Imperdível!

O presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), disse que o partido está perto de abandonar o Governo Federal. Segundo ele, o novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, “está acabando” com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Atualmente, a legenda faz parte do Executivo por meio do ministro André Fufuca (Esporte).

“Está muito próximo de termos de reunir o partido e tomar uma decisão definitiva de desembarcar. Gosto muito do ministro Fufuca, mas, se o governo não tiver uma mudança radical de rumos para o país, não tem nem como a gente, daqui a pouco, permitir que os membros do partido participem desse governo”, declarou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.

Ciro Nogueira classificou como “um erro” que o PP tenha entrado no governo Lula. “É um governo completamente ultrapassado, com o presidente isolado, sem vontade de tomar as decisões que o país precisa”, afirmou.  O presidente do PP declarou que, se depender dele, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL) não deixará o cargo de deputado para virar ministro de Lula em uma eventual reforma ministerial.

“Com o meu partido, ele [Lula] não vai conversar. A forma como o presidente Lula quer fazer isso [reforma ministerial] não vai funcionar. Até nós fizemos isso no passado: entregam cargos para os partidos, recebem os votos [no Congresso]. Hoje, não vai [funcionar]. Veja quantos votos o Fufuca trouxe, quantos o Silvinho [Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos, do Republicanos] trouxe. Nada”, disse.

Nogueira afirmou já ter conversado com Fufuca sobre eventualmente deixar o Executivo. “Eu disse que estou sendo pressionado. Também não quero ser o causador de uma insolvência do governo. Porque, se eu desembarco hoje, o União Brasil pode vir junto, o Marcos Pereira [presidente do Republicanos] é difícil ficar sozinho lá dentro. E eu não sei se o [Gilberto] Kassab [presidente do PSD] fica”, declarou.

“Acho que o ideal é dar governabilidade ao país para a gente fazer uma transição. Se eu fosse o presidente Lula, o mais rapidamente possível, eu anunciava que não era candidato e virava essa página”, afirmou. Conforme o presidente do PP, Lula precisaria mudar “a forma de se comunicar” para conseguir reverter a situação.

“E eu acho difícil. A forma dele de se comunicar está muito errada. Quem está acabando com o Lula é o Sidônio, a exposição dele. O cara fala 20 minutos, aí uma derrapada é o que mais vai para a internet”, disse.

“Sidônio veio com essa imagem e é isso que está acabando com o Lula. Aí bota um monte de gente aplaudindo qualquer coisa que ele faz e ele fala aquelas besteiras. As pessoas enjoaram dessa forma de se comunicar. Eu aprendi uma coisa: quando o governo está mal, quanto mais você fala, pior. Porque as pessoas criam mais resistência. Eles acham que o Lula, por ser um grande líder, tem capacidade de convencer as pessoas. Estão expondo demais e isso está sendo o suicídio dele”, declarou.

Faleceu, hoje, em Petrolina, aos 79 anos, o ex-deputado estadual Aníbal Coelho Caribé. Figura respeitada e admirada, Aníbal deixou um legado de luta pelo desenvolvimento de Belém do São Francisco e de toda a região do Sertão de Pernambuco. As informações e a foto são do jornalista Janko Moura.

Com uma trajetória marcada pelo compromisso com a educação, ele foi um grande defensor do ensino superior no Sertão, sempre buscando oportunidades para a ampliação do acesso à educação e ao progresso da região. Familiares, amigos e admiradores lamentam sua partida e destacam a importância de sua atuação política e social ao longo dos anos.

Uma revolução pautada no investimento maciço nos esportes. O prefeito de Ipojuca, Carlos Santana, escolheu dedicar a assinatura da primeira ordem de serviço de sua gestão para destacar seu compromisso com a criação, reforma e ampliação de espaços dedicados às práticas esportivas e melhoria da qualidade de vida dos Ipojucanos. Com um investimento de R$ 913 mil, a obra de requalificação do Campo do Coque, localizado em Nossa Senhora do Ó, incluirá a instalação de gramado sintético de última geração, duplo sistema de drenagem e construção de 1,2 mil metros quadrados de alambrado.

“Hoje estamos fazendo o primeiro gol e muitos que ainda virão. Investir na qualidade de vida é uma decisão política e um compromisso de nossa gestão. E o esporte é o melhor de todos os caminhos para isso. Vamos garantir aos nossos jovens e a todos os cidadãos espaços de qualidade para que possam ter o direito e a oportunidade de praticar as mais diversas modalidades de esportes. Investir no esporte é investir na saúde, na educação e na segurança porque daremos oportunidades para a juventude”, destacou o prefeito.

Com quase 99 mil habitantes, Ipojuca ocupa o 1º lugar no ranking das maiores economias do estado, com o maior PIB per capta, e mesmo assim enfrenta graves problemas ligados a falta de oportunidades para a juventude, além do crescimento da criminalidade. “Temos as duas principais âncoras que apoiam o desenvolvimento do estado, o Complexo Portuário de Suape e o Turismo em Porto de Galinhas e ao longo de nossos 42 quilômetros de orla. Ipojuca é um município diferenciado, que não pode continuar na mesmice. Vamos voltar a ser uma referência para todo Pernambuco”, afirmou Santana.

O prazo para a conclusão das obras é de 120 dias. Sob o comando de Carlos Santana, a Prefeitura de Ipojuca se prepara para lançar, nos próximos meses, o projeto de construção do primeiro estádio do município.

A rodada de pesquisa Quaest indica um cenário bem negativo para o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Enquanto Lula está em queda, com aprovação na casa de 30%, governadores de oposição estão em alta, com aprovação acima de 60%.

Reflexo de um mau humor elevado da população em relação a Lula, enquanto os governadores, mesmo enfrentando desgaste com o tema da violência, conseguem ter uma visão mais benevolente da população sobre suas administrações. As informações são do blog do Valdo Cruz.

O caso de São Paulo é emblemático. Lula estará nesta quinta no estado quando vai lançar, junto com o governador Tarcísio Gomes de Freitas, o edital para construção do túnel submerso entre Guarujá e Santos. Em São Paulo, enquanto Lula tem uma desaprovação de 69%, o governador paulista tem uma aprovação de 61%.

A pesquisa Quaest mostra que esse não é um retrato apenas de São Paulo, mas de outros Estados. Segundo o levantamento, oito governadores (SP, RJ, MG, PR, GO, PE, RS e BA) registram uma taxa de aprovação bem superior à do presidente Lula. No caso de quatro deles, com governadores postulantes a candidato à Presidência da República, a taxa de aprovação dos chefes dos Executivos Estaduais supera os 60%.

São eles: Tarcísio Gomes de Freitas (61%), Ronaldo Caiado (86%), Ratinho Jr. (81%) e Romeu Zema (62%)

Ao contrário de Lula, que tem registrado queda na sua aprovação, esses governadores têm conseguido manter estabilizada uma aprovação elevada.

Resultado é que Tarcísio Gomes de Freitas, por exemplo, é visto como favorito como candidato à reeleição se não disputar a Presidência. Caiado e Ratinho Jr. surgem como governadores que terão condições de eleger seus sucessores.

Diante da queda da aprovação do governo Lula, aliados do presidente da República dizem que ele está com o diagnóstico errado e não fará as mudanças necessárias se não for alertado.

Segundo esses interlocutores, Lula sempre diz que o seu governo está bem, com crescimento forte, desemprego baixo e programas sociais retirando em breve o país do Mapa da Fome Mundial.

Ele não percebe, porém, segundo esses interlocutores, que, ao permitir um enfraquecimento de Fernando Haddad, esses ganhos têm seu impacto positivo reduzido.

Esses aliados afirmam que não é que Haddad esteja totalmente enfraquecido, mas não tem a mesma força do início de mandato.

“Ministro da Fazenda não pode parecer fraco, isso gera incertezas e, atualmente, o mercado reage rapidamente a qualquer notícia ruim diante desse cenário”, diz um ministro do governo Lula.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino saiu em defesa do ministro Alexandre de Moraes após manifestação do governo americano criticando as decisões da Justiça brasileira. Dino escreveu em uma rede social que “manifesta solidariedade pessoal” ao colega de Supremo.

Em sua postagem, o ministro Flávio Dino argumentou que os ministros do STF, ao tomarem posse no cargo, juram defender a Constituição brasileira. Nesse contexto, ele citou o artigo 4º da Constituição em que prevê nas relações internacionais: autodeterminação dos povos; não-intervenção; e igualdade entre os Estados.

“São compromissos indeclináveis, pelos quais cabe a todos os brasileiros zelar, por isso manifesto a minha solidariedade pessoal ao colega Alexandre de Moraes”, escreveu Dino. “Tenho certeza de que ele permanecerá proferindo ótimas palestras em todo o território brasileiro, assim como nos países irmãos. E se quiser passar lindas férias, pode ir para Carolina, no Maranhão. Não vai sentir falta de outros lugares com o mesmo nome”, completou o ministro.

Recentemente, uma comissão da Câmara dos Estados Unidos aprovou um projeto para barrar Alexandre de Moraes no país. Chamado de “Sem Censores em Nosso Território”, o projeto prevê a proibição de entrada ou deportação de qualquer pessoa considerada um “agente estrangeiro que infrinja o direito de liberdade de expressão ao censurar cidadãos dos Estados Unidos em solo americano”.