Na última quarta-feira, o prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino, o deputado federal Felipe Carreras e o deputado estadual Cayo Albino participaram de uma reunião estratégica na Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil). O encontro teve como principal objetivo discutir medidas para impulsionar a exportação dos vinhos do Agreste pernambucano para mercados internacionais. Garanhuns vem se consolidando como um polo de produção de vinhos de alta qualidade, com suas renomadas vinícolas Vale das Colinas e Mello, atraindo turistas de todo o Brasil e do mundo.
Para Felipe Carreras, o apoio da Apex será fundamental para alavancar a exportação de vinhos do agreste pernambucano. “Garanhuns possui um enorme potencial. Suas vinícolas produzem vinhos de altíssima qualidade, e a experiência oferecida aos visitantes é única. Com o apoio da Apex Brasil, teremos a oportunidade de colocar os vinhos de Garanhuns no cenário internacional, impulsionando a economia da região, gerando emprego, atraindo turistas e movimentando a economia”, destacou o deputado. O presidente da Apex Brasil, Jorge Viana, se mostrou totalmente disposto a apoiar a iniciativa e promover Garanhuns como um grande produtor de vinhos no cenário internacional.
Após leitura de matéria publicada em seu Instagram e site, intitulada “Thiago Medina paga mico e é desmoralizado ao tentar se autoproclamar presidente de comissão na Câmara do Recife”, venho reestabelecer a verdade dos fatos. O que ocorreu na instalação da Comissão de Políticas Públicas para a Juventude não foi um “mico” nem uma “autoproclamação”, mas sim o cumprimento rigoroso do Regimento Interno da Câmara Municipal do Recife.
A reunião foi marcada para as 10h30, e, no horário previsto, estavam presentes apenas eu, Thiago Medina (membro efetivo), e o vereador Alef Collins (suplente). O artigo 107 do Regimento Interno determina que a reunião deve ser conduzida pelo vereador mais votado entre os presentes, e o artigo 149 estabelece que o quórum mínimo para iniciar os trabalhos é de dois membros, critério que foi atendido com a presença de um membro efetivo e um suplente.
Diante disso, a comissão foi instalada, e minha eleição para a presidência ocorreu de maneira unânime, dentro das normas regimentais. Somente após a conclusão da eleição e minha posse, os vereadores Felipe Francismar e Rodrigo Coutinho ingressaram remotamente na reunião e, sem qualquer amparo regimental, tentaram invalidar um ato legítimo.
Alegar que deveria haver um prazo de tolerância para a reunião é um equívoco. O Regimento Interno da Câmara não prevê qualquer tempo de espera para o início das reuniões das comissões. A tolerância de 10 minutos mencionada pelos vereadores que tentaram tumultuar o processo e não tem respaldo regimental.
Diante do impasse criado, determinei a suspensão da sessão para consulta à assessoria legislativa da Casa, uma medida responsável para garantir que tudo ocorresse conforme as normas. No entanto, os vereadores que chegaram atrasados ignoraram essa decisão e, sem qualquer base legal, tentaram impor uma eleição irregular e se autoproclamaram presidente e vice-presidente da comissão.
Portanto, a única desmoralização existente aqui é a tentativa de desrespeitar o Regimento Interno da Câmara e criar uma narrativa falsa para justificar um ato arbitrário e ilegal. A comissão foi instalada corretamente, minha eleição foi válida e confio que a Presidência da Casa garantirá o cumprimento do Regimento, assegurando o respeito ao processo democrático.
O cineasta Cacá Diegues faleceu, hoje, aos 84 anos, no Rio de Janeiro. Ele deixa sua esposa, a produtora Renata Magalhães, e dois filhos. Um dos principais nomes do Cinema Novo, ele dirigiu clássicos do cinema nacional como Xica da Silva (1976), Bye Bye Brasil (1980) e Deus é Brasileiro (2003).
Nascido em Maceió, em 1940, Carlos Diegues se mudou ainda jovem para o Rio de Janeiro e se envolveu com o movimento estudantil e cultural nos anos 1960. Seu primeiro longa-metragem solo, Ganga Zumba (1963), é considerado o primeiro filme brasileiro com protagonistas negros.
Com forte viés político e social, sua filmografia reflete as transformações do Brasil, indo da crítica social à abordagem de temas como a escravidão, a ditadura militar e a identidade nacional. Seu filme Bye Bye Brasil marcou a cinematografia nacional ao retratar as mudanças no país a partir da trajetória de artistas itinerantes.
Nos anos 1990, Diegues foi um dos responsáveis pela reestruturação do cinema nacional, atuando na criação da retomada do setor após o desmonte promovido pelo governo Collor. Em 2018, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL), sucedendo o também cineasta Nelson Pereira dos Santos.
Seu último filme lançado foi O Grande Circo Místico (2018), e ele havia filmado a continuação de Deus é Brasileiro, ainda inédita.
Na coluna de hoje, destaquei o papel importante que o presidente do Coniape e prefeito de São Caetano, Josafá Almeida (UB), teve na formação da chapa consensual nas eleições para renovação da direção da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe).
Informei, na ocasião, que na composição da chapa Josafá havia ficado como tesoureiro. Ele, entretanto, abriu mão da função e indicou o prefeito de Panelas, Ruben Lima (PSB). Está feita a devida correção. A eleição será no próximo dia 27. Pelo acordo, o presidente Marcelo Gouveia (Podemos), ex-prefeito de Paudalho, será candidato à reeleição e o prefeito de Aliança, Pedro Freitas (PP), que abriu mão da disputa, será o vice.
O Diário Oficial do Estado de hoje anuncia a criação da Secretaria Executiva de Periferias, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). O pedagogo e especialista em Gestão de Projetos Sociais e mestre em Educação, Culturas e Identidades, Pedro Ribeiro, assume a pasta que, entre outras missões, visa fortalecer as ações de habitação e desenvolvimento urbano em Pernambuco. As informações são do blog do Dantas Barreto.
“Tenho muita confiança no trabalho de Pedro Ribeiro e este é mais um passo que tomamos com medidas concretas que fortalecem e buscam a melhoria da vida das pessoas que moram nas periferias do nosso estado. A pasta será um instrumento transversal que dialoga com diversas ações da nossa gestão como o Qualifica Pernambuco, Cozinhas Comunitárias, Juntos pela Educação e o programa Morar Bem, que tem uma atuação muito forte nas comunidades”, afirmou a governadora Raquel Lyra.
A nova secretaria executiva vai fazer uma integração e articulação com as demais políticas do Estado, gerando um fortalecimento de ações nos territórios. De acordo com a secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Simone Nunes, a nova pasta vai ajudar a adequar ainda mais as políticas públicas às necessidades desta parte da população. “A chegada de Pedro ao time soma a esse trabalho e faz com que a gente possa impactar mais fortemente as periferias, para que essas comunidades sejam cada vez mais vistas pelas políticas públicas e deixem esse local de invisibilidade que historicamente elas ocuparam”, explicou Simone.
CURRÍCULO – Pedro Ribeiro é pedagogo, especialista em Gestão de Projetos Sociais e mestre em Educação, Culturas e Identidades. Nascido na periferia de Recife, no bairro da Mustardinha, tem se dedicado ao estudo das culturas e modos de vida de sujeitos periféricos. Ao longo de sua trajetória, atuou como gestor de programas sociais em organizações da sociedade civil, tanto nacionais quanto internacionais, por 14 anos, desenvolvendo projetos em bairros periféricos da Região Metropolitana do Recife.
Sua pesquisa e atuação priorizam temas ligados às realidades sociais e culturais de populações marginalizadas, sempre com foco em promover mudanças significativas nas condições de vida dessas comunidades. Pedro ocupava o cargo de secretário.
Hoje, a corridinha diária de 8 km foi na Via Parque, em Caruaru, cidade que me adotou e que tenho vindo com frequência nos intervalos entre Recife e Brasília. Gosto muito da pista daqui, mas é muito perigosa devido aos cruzamentos. Os ciclistas também não costumam respeitar a área exclusiva dos pedestres e ocupam todas as faixas.
Um juiz federal dos Estados Unidos ordenou, ontem, que o governo do presidente Donald Trump (Partido Republicano) retomasse os gastos com ajuda externa que chefe do executivo interrompeu durante sua 1ª semana no cargo.
A decisão do juiz Amir H. Ali, do Tribunal Distrital Federal em Washington, concluiu que a ordem executiva de Trump para o congelamento total dos gastos com ajuda externa dos EUA se baseava numa lógica duvidosa.
O juiz alegou também que a decisão possivelmente estava causando danos irreparáveis aos grupos de ajuda humanitária, que enfrentam déficits financeiros devastadores e, em alguns casos, estão encerrando sem a ajuda orçamentária.
Antes vista como um provável duelo pelo controle da instituição, entre a governadora Raquel Lyra (PSDB) e o prefeito do Recife, João Campos (PSB), que devem se enfrentar nas eleições para o Governo do Estado em 2026, a eleição para renovação da direção da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) teve um desfecho surpreendente: uma chapa consensual.
O atual presidente, Marcelo Gouveia (Podemos), ex-prefeito de Paudalho, levou a melhor: terá direito à reeleição, mas com um mandato encurtado de dois para um ano. O segundo ano do seu biênio ficará sob a responsabilidade do prefeito de Aliança, Pedro Freire (PP), que abriu mão da disputa em faixa própria para ser vice na chapa de unidade.
O martelo foi batido em Brasília no final da tarde da última quarta-feira, depois de um longo processo, quase sem fim, no qual estiveram envolvidos diretamente os dois figurões de olho no controle da entidade: Raquel e João Campos. Mas quem acabou sendo decisivo para superar os impasses foi o presidente do PP, deputado federal Eduardo da Fonte.
Padrinho da candidatura de Pedro Freire, Da Fonte aceitou seu aliado sair do páreo depois de uma conversa com João Campos. E por outro motivo também: Freire vai estar na presidência da Amupe no ano das eleições para governador, porque Marcelo é candidato a deputado federal e será obrigado a renunciar. A princípio, o prefeito recifense tentou emplacar na vice o prefeito de São Lourenço da Mata, Vinicius Labanca, que é do PSB e aliado da sua extrema confiança.
Mas a governadora não aceitou, o que levou João a um entendimento direto com Eduardo da Fonte, extremamente bem-sucedido, num encontro reservado que durou mais de duas horas. Entre mortos e feridos, portanto, todos se salvaram, mas teve outro personagem importante para o desfecho da chapa consensual: o prefeito de São Caetano, Josafá Almeida, presidente do Coniape, o consórcio de prefeitos mais robusto e importante do Estado.
Desde o início fechado com a reeleição de Marcelo Gouveia, Josafá foi chamado também para uma conversa com João Campos. Deu sugestões, abriu mão de uma posição mais destacada na chapa inicial de Gouveia e acabou sendo escolhido tesoureiro de forma consensual também na chapa da unidade.
COSTURA DIFÍCIL – Após retirar seu nome do páreo e aceitar compor a chapa de Marcelo Gouveia como vice da Amupe, o prefeito de Aliança, Pedro Freitas (PP), confirmou que Raquel Lyra e João Campos atuaram fortemente nos bastidores para a formação de uma chapa consensual. Citou ainda Eduardo da Fonte; o chefe da Casa Civil, Túlio Villaça; Josafá Almeida, presidente do Coniape; a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado; o prefeito de São Lourenço, Vinicius Labanca; e, por fim, a prefeita de Igarassu, Elcione Ramos. “A solução foi construída por uma dezena de mãos”, disse.
Zé Martins sai batendo – Voz destoante da chapa consensual para a Amupe, o prefeito de João Alfredo, Zé Martins (PSB), tão logo soube do entendimento entre Marcelo Gouveia e Pedro Freitas, fez uma carta à direção da entidade renunciando a uma das vagas no Conselho Eleitoral. “Nada contra Marcelo, mas acho um erro entregar o comando de uma entidade que cuida dos interesses dos prefeitos a um ex-prefeito. O presidente deveria ser um prefeito no exercício do seu mandato”, afirmou, adiantando que essa sua posição é antiga, quando divergiu do ex-presidente José Patriota, já falecido, responsável pela mudança no estatuto da Amupe para permitir a escolha de ex-prefeitos como presidentes.
Refinaria superfaturada – O Tribunal de Contas da União apontou, ontem, indício de superfaturamento no pagamento de indenizações por paralisações climáticas na refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão (SP). A análise do contrato entre a Petrobras e o Consórcio Tomé-Technip revelou que a metodologia utilizada gerou sobrepreço de R$ 12,6 milhões. O acordo foi firmado em 2011 por R$ 1,16 bilhão para serviços de engenharia na refinaria. Nele, estava prevista uma cláusula de pagamento para custos decorrentes da paralisação das atividades devido às chuvas e descargas atmosféricas.
PF investiga desvio de emendas – Intitulada “EmendaFest”, a nova operação da Polícia Federal, deflagrada ontem pela manhã, virou um dos temas da reunião do colégio de líderes da Câmara dos Deputados. A operação, que investiga suposto desvio de emendas parlamentares destinadas ao Hospital Ana Nery, em Santa Cruz do Sul (RS), teve um assessor do deputado Afonso Motta (PDT-RS) entre os alvos. Na avaliação de caciques da Câmara, ao contrário de outras operações da PF, a “EmendaFest” ainda não “pegou no calcanhar” dos deputados, pois teve apenas um assessor como alvo, por ora.
Sem poder nas comissões – Depois de perder a indicação de dois conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, ser derrotada na escolha do primeiro-secretário da Assembleia Legislativa e sofrer outros reveses políticos, a governadora Raquel Lyra (PSDB) corre agora o risco, em nova medição de forças com o parlamento nos bastidores, a ficar sem o controle de nenhuma comissão temática da Casa. Seus aliados ficarão de fora das duas principais – Constituição e Justiça, e Finanças.
CURTAS
ASSOMBRAÇÃO – Aliado fervoroso da governadora Raquel Lyra (PSD), o deputado petista João Paulo, ex-prefeito do Recife, volta a perder o sono com uma assombração do passado desenterrada pelo Tribunal de Contas do Estado: irregularidades na contratação de uma consultoria em sua gestão, a Finatec. O processo exige dele a devolução de R$ 18 milhões.
TABATA MINISTRA 1 – O Globo trouxe, ontem, uma notícia que os leitores deste blog já estavam sabendo há dias: a possibilidade da deputada Tabata Amaral (PSB-SP), namorada do prefeito João Campos, virar ministra de Ciência e Tecnologia. Segundo o jornal, o nome dela ganhou força após a declaração do presidente a respeito do “lenga-lenga do Ibama”. Tudo por causa do suplente dela na Câmara.
TABATA MINISTRA 2 – Se Tabata virar ministra de Lula, Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama acusado por Lula de ficar com “lenga-lenga” sobre a liberação de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas, seria chamado a voltar à Câmara como deputado federal no lugar de Tabata. Rodrigo é o primeiro suplente da parlamentar.
Perguntar não ofende: Quantos ministros vão cair na tão propalada reforma de Lula?