Decisão de Trump de retirar EUA do Acordo de Paris é um golpe para a COP 30 no Brasil

A decisão esperada do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de sair novamente do Acordo de Paris é um golpe para a Conferência do Clima (COP 30) marcada para novembro, no Brasil. Segundo assessores, é mais um indicativo de que Trump não virá para o evento a ser realizado em Belém (PA).

Os Estados Unidos são o maior emissor de gás estufa da história, e sua decisão pode influenciar outros países num momento delicado para o combate ao aquecimento global. Na avaliação de assessores presidenciais, a expectativa é que a China reafirme, na COP 30, seu compromisso de adotar medidas para emitir menos carbono. O que “compensaria” a provável ausência de Trump no evento. As informações são do blog do Valdo Cruz.

Há um temor, no entanto, de que outros países sigam o caminho dos Estados Unidos na era trumpista. Ao mesmo tempo, uma esperança de que os últimos eventos climáticos extremos mostrem que os países precisam se unir para evitar o pior.

Ipojuca - No grau

Cumpri minha corridinha diária de 8 km, hoje, no santuário poético do Pajeú: São José do Egito, em meio a painéis com lendárias poesias dos seus maiores ícones: Rogaciano Leite e Louro do Pajeú. Com um cenário deste, impossível não se emocionar.

Rogaciano, conheço de fama. Louro, já me recebeu em sua casa para uma entrevista no final dos anos 80, quando atuava no Diário de Pernambuco.

Ambos, eram geniais!

Petrolina - Destino

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, criticou o discurso realizado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), ontem, durante a cerimônia de posse. Segundo ela, a fala confirma “prognósticos mais pessimistas sobre os tempos desafiadores que virão” ao longo do mandato do norte-americano.

“Embora fosse algo já esperado, pelo que defendeu na campanha presidencial, vejo com enorme preocupação o anúncio de que o presidente pretende acabar com o Green New Deal, tirar os EUA do Acordo de Paris, retomar a indústria automotiva norte-americana sem dar prioridade para carros elétricos e valorizar o uso de combustíveis fósseis”, disse a ministra, em nota divulgada pelo Valor Econômico.

Em seu discurso, Trump disse que irá encher as reservas estratégicas “até o topo” e exportar energia para todo o mundo. “Seremos uma nação rica novamente. E esse ouro líquido que temos sob os pés é o que nos vai ajudar a fazê-lo. Vamos acabar com este mandato de veículos elétricos para salvar novamente os trabalhadores automotivos do nosso país”, disse.

A ministra afirmou ainda que os anúncios “vão na contramão” da defesa da transição energética, da valorização de fontes de energia renováveis e do combate às mudanças climáticas. Sobre o Acordo de Paris, destacou que os Estados Unidos são o 2º maior emissor de gases de efeito estuda do mundo, e por isso, têm “grandes e inadiáveis responsabilidades a cumprir”.

Marina Silva ressaltou ainda o posicionamento da administração de Joe Biden à energia renovável, destacando que “reestruturar a matriz energética e reduzir o custo da energia, foram concebidos para criar empregos e aumentar a segurança energética do país”. “Serão tempos desafiadores para o mundo inteiro. Resta enfrentá-los com informação, compromisso com a vida e capacidade de negociação política”, afirmou.

Toritama - Tem ritmo na saúde