Prefeitura de Belo Jardim abre seleção pública simplificada para gestores escolares

A Secretaria de Educação, Esportes e Tecnologia de Belo Jardim está com inscrições abertas para contratação temporária de gestores escolares. Estão disponíveis 38 vagas de cadastro de reserva em cinco funções escolares. As inscrições foram estendidas até o próximo dia (24) e o processo seletivo conta com três etapas sendo elas: redação e prova objetiva, avaliação de títulos e de experiência profissional e plano de ação bienal. A taxa de inscrição custa R$ 104 e a instituição responsável pelo certame é a IGEDUC.

As vagas destinadas são para Gestor Adjunto em Escola Regular; Gestor em Escola Integral; Gestor em Escola Regular (Grande Porte); Gestor em Escola Regular (Médio Porte); e Gestor em Escola Regular (Pequeno Porte), todos com carga horária semanal de 40 horas. A avaliação das provas discursivas e objetivas serão realizadas nos dias 4 e 5 de fevereiro de 2025. Quem se inscrever para Gestor Adjunto e Gestor do Regular, fará uma prova e pontuará para os dois cargos.

Há vagas para pessoas com deficiência (PCD). O edital completo e as inscrições podem ser encontrados no endereço eletrônico da IGEDUC — instituição responsável pelo certame (www.igeduc.org.br). O resultado final será divulgado no dia 25 de fevereiro.

A Prefeitura de Belo Jardim distribuiu cinco mil ingressos para crianças e adolescentes se divertirem no Parque Lima que está de passagem na cidade em mais um ano consecutivo. A iniciativa foi realizada através de parceria público-privada e beneficiou várias famílias belo-jardinenses.

A ação iniciou às 16h da última sexta-feira (17), no Pátio da Feira e de Eventos e se estendeu até às 20h. Foi um momento de inclusão social e promoção de lazer para crianças em situação de vulnerabilidade que desejam se divertir, mas que não tem as condições financeiras necessárias, já que os ingressos foram distribuídos de forma gratuita.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, neste sábado (18), acreditar que Donald Trump pode “colaborar com a democracia” no Brasil ao “afastar” inelegibilidades políticas como a dele.

“Com toda certeza, se ele me convidou [para a cerimônia de posse], ele tem a certeza de que pode colaborar com a democracia do Brasil, afastando inelegibilidades políticas, como as duas minhas que tive”, disse.

Bolsonaro falou a jornalistas ao acompanhar a esposa, Michelle Bolsonaro, ao Aeroporto de Brasília. Ela viajou para Washington e vai representar o ex-presidente na posse de Trump. Ele não foi autorizado a ir e ainda está com o passaporte retido por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Questionado sobre como Trump poderia reverter a inelegibilidade dele, Bolsonaro desconversou e não deu detalhes.

“Só a presença dele, o que ele quer, as ações. Não vai permitir certas pessoas pelo mundo, perseguindo opositores. […] Não vou dar palpite, nem sugestão, ele sabe o que está acontecendo”, disse.

Bolsonaro afirmou ainda que somente a presença de Trump na presidência dos Estados unidos já provoca mudanças globais, como o acordo entre Hamas e Israel e a renúncia de Justin Trudeau.

Da CNN.

O gabinete do governo de Israel aprovou nesta sexta-feira (17) um acordo de cessar-fogo e libertação de reféns com o Hamas, de acordo com uma declaração do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

O governo aprovou a proposta para o retorno dos reféns. A proposta para a libertação dos reféns entrará em vigor no domingo, 19 de janeiro de 2025.

A aprovação foi feita após votação dos 33 integrantes do gabinete geral do país, que decidiu por maioria simples. A reunião durou mais de seis horas e terminou nas primeiras horas deste sábado (18), no horário local.

Mais cedo, os 11 integrantes do gabinete de segurança israelense se reuniram e recomendaram a aprovação completa da resolução.

A Suprema Corte de Israel ainda vai ouvir apelações de quaisquer israelenses que se oponham à liberdade de prisioneiros palestinos programados para serem soltos. Mas não se espera que esse processo impeça o acordo de entrar em vigor.

A resolução prevê um cessar-fogo de seis semanas que deve entrar em vigor no domingo (19). A primeira de uma série de trocas de reféns de Israel por prisioneiros palestinos devem acontecer no mesmo dia e podem abrir caminho para o fim da guerra de 15 meses em Gaza.

Espera-se que três reféns mantidos em Gaza sejam libertados no primeiro dia. O acordo também representará o primeiro alívio da guerra para os palestinos em Gaza em mais de um ano e permitirá a entrada de ajuda humanitária no enclave.

Da CNN.

Toda a polêmica em torno da fake news sobre taxar o Pix deixou um saldo negativo para o governo federal, de acordo com uma pesquisa Quaest, divulgada ontem.

O levantamento combinou dados de monitoramento de redes sociais e de pesquisa, mapeando todo o debate. Foram ouvidas 1.200 pessoas entre os dias 15 e 17 de janeiro. Os dados foram coletados entre primeiro e 16 de janeiro, até às 15h.

De acordo com o CEO da Quaest, Felipe Nunes, a negativa se deu por três razões: “timing errado, diagnóstico errado e tática errada”.

Na última quarta-feira (15), o governo federal decidiu voltar atrás e revogar a medida de fiscalização do Pix.

De acordo com Felipe Nunes, “o governo demorou a compreender o que estava acontecendo e entrou atrasado no assunto… e timing é tudo para quem quer pautar debate digital”.

Segundo a pesquisa, o assunto “esquentou” nas redes sociais após um vídeo sobre o assunto, publicado pelo senador de oposição, Cleitinho (Republicanos-MG), em 06/01, que funcionou como “gatilho para a narrativa da oposição”. No dia 10/01, o assunto chegou a produzir mais de 5 milhões de menções. Felipe Nunes afirma que foi a partir daí que o governo “foi lidar com o assunto, de forma protocolar”.

Veja o número de menções:

  • 01 de janeiro: 103.190
  • 02 de janeiro: 246.330
  • 03 de janeiro: 350.540
  • 04 de janeiro: 221.255
  • 05 de janeiro: 393.975
  • 06 de janeiro: (data da publicação do vídeo do senador Cleitinho sobre o assunto) 389.640
  • 07 de janeiro: 1.196.475
  • 08 de janeiro: 1.355240
  • 09 de janeiro: 3.188.605
  • 10 de janeiro: (data da publicação de vídeos de Lula e Haddad) 5.326.185

Veja as perguntas feitas pelos pesquisadores aos entrevistados:

“Nos últimos dias, circularam várias notícias em relação à mudanças no Pix. Você ficou sabendo?”

  • Sim: 88%
  • Não: 12%

“Algumas pessoas estão dizendo que o governo vai cobrar imposto sobre as transações do Pix. Você chegou a ouvir essa informação?”

  • Sim: 87%
  • Não: 13%

Felipe Nunes também menciona o vídeo publicado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e que viralizou nas redes sociais, tendo atingido mais de 300 milhões de visualizações.

Na publicação, ele aborda o assunto e afirma: “o Pix não vai ser taxado, mas eu não duvido que seja“.

No dia em que o parlamentar fez a publicação, 14 de janeiro, o assunto alcançou patamar histórico em termos de redes sociais.

De acordo com o levantamento, mais de 22 milhões de perfis comentaram sobre o tema no dia 15 de janeiro.

No total, mais de 5.5 milhões de perfis únicos comentaram sobre o assunto, o que causou impacto, alcançando quase 152 milhões de perfis. Foi no mesmo dia que a Receita Federal decidiu por revogar a medida de fiscalização do Pix e a Advocacia-Geral da União pediu, à Polícia Federal, que investigasse as notícias falsas veiculadas.

O CEO da Quaest aponta a revogação como um “erro”, que apenas jogou “água na fervura”.

Veja o percentual de menções pró e anti-governo antes e depois da revogação da medida:

Até o dia 15 de janeiro:

  • Pró-governo: 46%
  • Anti-governo: 54%

Depois do dia 15 de janeiro:

  • Pró-governo: 14%
  • Anti-governo: 86%

Veja a repercussão das mudanças no Pix:

O governo desmentiu a notícia sobre cobrança de imposto no Pix. Você ficou sabendo?

  • Sim: 68%
  • Não: 31%
  • Não sabe/não respondeu: 1%

O governo revogou a norma sobre movimentação no Pix. Você ficou sabendo disso?

  • Sim: 55%
  • Não: 45%
  • Não sabe/não respondeu: 0%

Você acredita que o governo possa começar a cobrar imposto sobre o Pix?

  • Sim: 67%
  • Não: 17%
  • Não sabe/não respondeu: 16%

Da CNN.

Fana Mendonça é homenageada por Eduardo Monteiro, presidente do Grupo EQM, durante um almoço na Usina Cucaú, localizada em Rio Formoso, Pernambuco. Também participaram do encontro os seis filhos de Fana, o ex-governador de Pernambuco e deputado federal Mendonça Filho, Andréa Mendonça, Isabela Coutinho, Carla Cavalcanti, Danilo e Pedro Mendonça, além de familiares. Fana é viúva do deputado federal José Mendonça.

Com informações do Blog de Roberta Jungmann.

Impedido de sair do país, o ex-presidente Jair Bolsonaro acompanhou a mulher, Michelle Bolsonaro, até o aeroporto de Brasília, onde ela embarcará para participar da cerimônia de posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, na segunda-feira. Bolsonaro chorou ao falar da impossibilidade de participar do evento, afirmou estar “abalado” e disse ser “perseguido”.

— Obviamente seria muito bom a minha ida lá. O presidente Trump gostaria muito, tanto é que ele me convidou. Estou chateado, abalado ainda, mas eu enfrento uma enorme perseguição política por parte de uma pessoa.

Com o passaporte retido por ordem do ministro Alexandre de Moraes, Bolsonaro não poderá comparecer ao evento, para o qual diz ter sido convidado, e disse que a ex-primeira-dama o representará.

O ex-presidente afirmou que se sente um “preso político”, apesar de não usar tornozeleira eletrônica. Em seguida, em referência indireta ao ministro Alexandre de Moraes, afirmou que espera que “a sua excelência não queira colocar” para “humilhar de vez”. Bolsonaro afirmou ainda que tinha organizado encontros com chefe de estado.

— Eu sou preso político, apesar de estar sem tornozeleira eletrônica. Espero que a sua excelência não queira colocar em mim para humilhar de vez uma tornozeleira eletrônica. Tô sim constrangido. Queria estar acompanhando minha esposa. Quem vai acompanhar vai ser meu filho Eduardo e a esposa dele. Eu queria estar lá. Eu pré-acertei encontro com chefes de estado via Eduardo Bolsonaro. Lamentavelmente, não vou poder comparecer.

Bolsonaro ainda afirmou que o convite feito por Trump para a posse significa que o presidente americano tem “certeza de que pode contribuir com a democracia do Brasil”, “afastando” sua inelegibilidade política. Ele não deu detalhes.

— Gostaria de apertar a mão dele, conversar, entendo a grandiosidade do momento, as pessoas importantes que teriam para conversar, mas com toda certeza se ele me convidou ele tem a certeza que pode colaborar com a democracia do Brasil, afastando inelegibilidades políticas, como as duas minhas que eu tive.

Ao chegar para o embarque, Michelle afirmou considerar que o marido é alvo de perseguição política e que os adversários têm “medinho” dele.

— Deus vai ter misericórdia da nossa nação. Meu marido está sendo perseguido, assim como aqueles que Deus envia serão perseguidos, a gente sabe disso. Espero que Deus tenha misericórdia da nossa nação, do meu marido, assim como grande líder não seria diferente. Foi o maior líder da direita, que elegeu o maior número de vereadores e prefeitos. E não seria diferente. É um certo medinho que eles têm do meu marido.

Ao longo de uma declaração no aeroporto de Brasília, Bolsonaro citou a fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por falar sobre as supostas “rachadinhas” praticadas por seu filho, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

— Vou processar o Haddad. Ele não tem o que fazer, sempre me acusa de alguma coisa. Falou inclusive que eu comprei 101 imóveis sem origem de dinheiro. Pegou meia dúzia de familiar meus do Vale do Riveira, o que essa meia dúzia de Bolsonaro de 90 para cá e tá pago em moeda nacional corrente. Natural. Naquela época comprava até telefone em dólar. Me acusa de arrumar dinheiro via rachadinha pra comprar 101 imóveis. Eu nunca tive um cargo no governo federal.

O ex-presidentes também não poupou ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e afirmou que não há possibilidade de sucesso do governo com um “bebum dirigindo”. Bolsonaro citou ainda a frase de Lula sobre maridos que amam mais as amantes e afirmou que “ama a esposa, diferente dele”.

— Qual é o motivo da prisão do general Braga Netto? Que plano é esse? Mostra a tal da minuta de golpe. Discuti hipóteses, como disse o comandante do exército, de dispositivos constitucionais. Isso não é golpe. Quando se fala em estado de sítio o presidente primeiro tem que ouvir os conselhos da república e da defesa, depois mandar mensagem para o Congresso. Se o Congresso aceitar, ai o presidente baixa decreto. Se isso acontecesse, seria golpe? Não. Nem a reunião com os conselhos eu tive.

8 de janeiro

Bolsonaro voltou a citar os ataques de 8 de Janeiro e afirmou se tratar de uma “encenação”. Ele também voltou a admitir que “discutiu hipóteses” com comandantes após o resultado da eleição de 2022. Ele minimizou que as discussões tivessem teor golpista.

— Qual é o motivo da prisão do general Braga Netto? Que plano é esse? Mostra a tal da minuta de golpe. Discuti hipóteses, como disse o comandante do exército, de dispositivos constitucionais. Isso não é golpe. Quando se fala em estado de sítio o presidente primeiro tem que ouvir os conselhos da república e da defesa, depois mandar mensagem para o Congresso. Se o Congresso aceitar, ai o presidente baixa decreto. Se isso acontecesse, seria golpe? Não. Nem a reunião com os conselhos eu tive.

Checagem

Bolsonaro também comentou as novas diretrizes de moderação de conteúdo da Meta (empresa que controla o Facebook, o Instagram, o Threads e o WhatsApp). Ele elogiou a medida, atribuiu à chegada de Trump na presidência e afirmou que não se pode “garrotear as mídias sociais”.

— A esperança que nos dá é que vença a democracia e venha para cá. A liberdade de expressão se faz presente. Ele sempre disse, sem liberdade de expressão não tem democracia. E agora estamos vendo aí, Elon Musk, Zuckerberg, acabando com as agências de checagem, que a informação tem que ser livre. Não pode garrotear as mídias sociais.

Do jornal O Globo.

O presidente Lula (PT) determinou o início de negociações com partidos da base aliada para realizar uma reforma ministerial. A expectativa é que as conversas ocorram nas próximas duas semanas para que o redesenho do primeiro escalão do governo esteja traçado após as eleições para as presidências da Câmara e do Senado.

Lula se reuniu na quinta-feira (16) com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT). O presidente orientou o auxiliar a discutir com as legendas que estão na Esplanada dos Ministérios possíveis trocas nas pastas que elas já ocupam, além de outras reivindicações.

A ordem dada pelo presidente dá contornos mais claros às mudanças que Lula pretende fazer para a segunda metade de seu mandato. Até então, havia desde apostas em mudanças pontuais a alterações mais abrangentes, passando por substituições que se restringissem ao PT, num primeiro momento.

A avaliação feita no Palácio do Planalto também aponta para um processo mais longo do que aquele previsto pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). Na semana passada, ele chegou a afirmar que a reforma ministerial poderia ocorrer até o dia 21 de janeiro. A data coincidiria com a próxima reunião ministerial, prevista para o dia 20.

“O presidente está focando em aperfeiçoar a gestão. Portanto, há indicativo que as mudanças que o presidente quer fazer eventuais mudanças ainda neste mês, até para que quem entrar possa ter mais tempo de fazer alterações que presidente espera”, disse Rui, na ocasião.

Nesta semana, uma das mudanças estratégicas no governo para a segunda metade do mandato já foi oficializada com a posse do marqueteiro Sidônio Palmeira no comando da Secom (Secretaria de Comunicação Social), no lugar de Paulo Pimenta (PT).

Há uma expectativa desde o ano passado para novas trocas na Esplanada que contemplem mais partidos da base aliada, como forma de ampliar o apoio ao governo no Congresso e estabelecer as bases para uma aliança que deve sustentar a candidatura governista na eleição presidencial de 2026.

A partir do resultado das eleições municipais, aliados do presidente apostam na ampliação do espaço ocupado pelo PSD da Câmara de Deputados. O próprio Lula deverá se reunir com o presidente do partido, Gilberto Kassab, na semana que vem.

Além do PSD da Câmara, há aposta na acomodação dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Eles deixarão o comando das duas Casas em 1º de fevereiro.

Mas a amplitude da reforma ainda não está definida e os dois podem vir a ser atendidos com indicações para outros cargos de relevância. Segundo relatos, Pacheco reivindica a troca do comando do Banco do Brasil.

Dessas conversas dependerá o futuro do ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD). Antigo aliado do ministro, Pacheco avisou ao presidente que a permanência de Silveira já não atende a um pleito do partido.

Silveira teria que ser reacomodado em outra pasta, caso viesse a ser substituído por Pacheco, por exemplo, e o presidente desejasse mantê-lo no governo. O ministro de Minas e Energia construiu uma relação próxima com Lula e com a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja.

Ainda de acordo com aliados de Lula, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), poderá assumir um ministério na reforma. Petistas reivindicam para ela a Secretaria-Geral da Presidência no lugar de Márcio Macedo (PT).

Seu nome também é mencionado para os ministérios do Desenvolvimento Social e das Mulheres.

Um dos responsáveis por essa articulação, Padilha também é citado nas conversas sobre mudanças no governo. Um dos destinos possíveis seria o Ministério da Saúde, que já comandou.

Outra possível pasta seria a Defesa. O atual ministro, José Múcio Monteiro, já disse que não pretende ficar até o fim do governo. Segundo relatos, ele já sugeriu a Lula alguns perfis para seu lugar. Entre eles, o de Padilha. Outro nome seria o do secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Márcio Elias Rosa. Diplomatas também são cogitados para a vaga.

Aliados do presidente têm afirmado que a reforma não será ampla. Mas poderá incluir o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Nesse caso, a conversa deverá ocorrer diretamente entre o presidente e seu vice.

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), se reuniu com Padilha na quinta-feira para discutir o espaço do partido no governo. Antes, se encontrou com Lula, como mostrou o Painel.

Apesar da expectativa de conclusão das conversas até a eleição para as direções da Câmara e do Senado, esse cronograma pode ser frustrado, como aconteceu nas articulações para a entrada do centrão no governo.

Desde o início de seu governo, Lula já demitiu seis ministros, contando com a mais recente troca na Secom, oficializada na terça-feira (14). No primeiro ano de governo, ele fez mudanças em três pastas para atender ao centrão: Esportes, Turismo e Portos e Aeroportos.

Da Folha de São Paulo.

A governadora Raquel Lyra (PSDB) pegou fama de mau pagadora. Isso está disseminado entre os fornecedores do Governo. Mas entre os que têm prestado serviços ao Estado com nível de maior estresse e insatisfação estão os proprietários de hospitais conveniados ao Sassepe.

Registram que o último pagamento foi em julho do ano passado. Nos últimos dias, a categoria passou a viralizar este vídeo mostrando Pernambuco como Estado campeão em inadimplência no Nordeste.

Clique e confira!

Por Ney Lopes

Do Blog do Ney Lopes

Neste espaço sou e serei sempre defensor do poder judiciário, indispensável à democracia. O registro que faço não é político, mas sim jurídico, segundo entendimento pessoal. O ministro Alexandre Moraes negou autorização para Bolsonaro ir à posse de Trump. Exigiu um convite oficial já que o email apresentado pela defesa de Bolsonaro foi no endereço info@t47inaugural.com.

Desconheceu o ministro que o “T47 Inaugural” é uma entidade privada, sem fins lucrativos e criada com o propósito de organizar os eventos do dia da posse de Donald Trump.

É praxe nos Estados Unidos que um comitê privado, ligado ao presidente prestes a assumir o mandato, esteja encarregado do cerimonial da posse. Ainda a PGR alega que Bolsonaro não tem “legitimidade” para estar presente em ato público no exterior. Moraes cita risco de fuga. Lamentável que isso ocorra. Trata-se um ex-presidente em liberdade, sem denúncia formal, que lidera a corrida para 2026. Fuga não há o menor indício dessa pretensão. As acusações ainda estão sob investigação.

A princípio, uma eventual prisão para o cumprimento de pena, caso Bolsonaro seja considerado culpado, só ocorrerá depois do processo (que ainda nem começou) transitar em julgado, ou seja, quando não houver mais possibilidade de recursos. No caso concreto, meras hipóteses de fuga, sem comprovação mínima de indícios ou presunções praticados pelo réu, não são suficientes para medidas restritivas do exercício pleno da cidadania.

Em tempo – A propósito, cabe registrar a multa imposta ao deputado General Girão do RN de pagar R$ 2 milhões em danos morais coletivos, por ter supostamente incentivado atos antidemocráticos, em frente a um quartel do Exército. Notório excesso.

Políticos e não políticos fizeram comentários semelhantes, em redes sociais. Ademais, o parlamentar tem imunidades. Numa hora de instabilidade institucional, a presença de um deputado é constitucionalmente entendida como exercício da sua função parlamentar.

Quem legalizou tacitamente as manifestações foi o Judiciário, que não decretou a suspensão. Eram servidas ao menos três refeições por dia, fruto de doações de empresas e doações via Pix gerais. Tudo livremente.

Os males que a inveja faz

Um tal de Jacques Mandelbaum, crítico de cinema do jornal Le Monde, por inveja, agrediu verbalmente, a atriz brasileira Fernando Torres, principal protagonista do filme “Ainda Estou Aqui”, chamando-a de “monocórdica” (monótona, enfadonha).

O fato me chamou atenção, até porque a inveja sempre me perseguiu na vida. Talvez, por ter chegado onde “muitos” não permitiriam. Coletei alguns exemplos de mórbida inveja.

Dante Alighieri descreve a Inveja através de um ser com olhos costurados em arame. Já Sócrates a chamou de “a úlcera da alma”. No conto de Roque Teófilo, um vulto se apresenta a um jovem e diz: “Meu jovem eu sou a vida. Temei a inveja que é mãe de todos os males, porque se esconde atrás de máscaras. Ela é sorrateira, oportunista, como uma serpente venenosa, que sem barulho ataca e envenena a sua vítima, que nem percebe”.

Zuenir Ventura, cita Tom Jobim: “Sucesso no Brasil é ofensa pessoal”. Em uma das mais comoventes tragédias shakespearianas, Iago é outro símbolo da inveja humana. Para agradar a Otelo, inocula nele dúvidas sobre a reputação de sua amada Desdemonia. Otelo cheio de ciúmes mata Desdêmona e só depois descobre que ela era inocente. Então, cheio de culpa, ele se suicida.

Salieri é outro exemplo. Ele não suportava o talento de Mozart, o grande compositor e fez tudo, direta e indiretamente, para destruí-lo. Pouco aparecia, mas estimulava e apoiava tudo. Salieri é o sinônimo do ressentimento destilado. Confessou sobre Mozart: “Envenenei a reputação dele pela calúnia constante”.

O grande Ruy Barbosa aconselhava: “Sustenta-se aí que a competência reside, justamente, na incompetência. Vai-se, até, ao incrível de se inculcar “o medo dos preparados”.

O imortal Chico Xavier, indagado sobre a sua atitude diante da inveja que sofria, inclusive aos seus familiares, respondeu com grandeza humana e cristã: “mal que me fazem não me faz mal. O mal que me faz mal é o mal que eu faço porque me torno mal”.