Direita não quer pagar imposto e esquerda, conter gastos, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira (20) ser necessário “mirar a sustentabilidade das contas” e que desafio vai “além da questão ideológica”. O chefe da equipe econômica falou sobre o tema ao ser perguntado sobre votos contrários de congressistas de esquerda ao pacote fiscal.

Haddad afirmou que esse discurso “desagrada a esquerda e a direita”. A declaração foi dada durante café com jornalistas.

“Não vou comentar voto a voto. Estou feliz que nós aprovamos. Está tudo bem. As pessoas se colocam. Não posso impedir que as pessoas se coloquem […] O que nós fazemos é explicar a necessidade, conforme eu disse.Às vezes, quando é para cortar benefício fiscal, a pessoa vota. E às vezes, quando é para regularizar a contenção, o aumento da despesa, a pessoa não vota”, disse.

Câmara Municial Recife - O Recife que amamos

A corridinha de 8 km, hoje, foi na praia de Manaira, em João Pessoa, a charmosa e romântica capital paraibana, onde faço, daqui a pouco, uma palestra no VII Congresso de Agentes Públicos, promoção da ONG Aprender e Capacitar. Falo sobre “O recado das urnas”, avaliação do resultado das eleições municipais e seus impactos no pleito para presidente e governador em 2026.

Toritama - Tem ritmo na saúde

Múcio já cumpriu sua missão

Há muito, sempre ouvi do ministro da Defesa, o pernambucano José Múcio Monteiro, que a missão que cumpre na Pasta atende exclusivamente a uma convocação do presidente Lula, de quem já havia sido, no governo anterior do petista, ministro da Articulação Política. Mas também ouvi queixas dele em relação ao fogo amigo no Governo. Múcio, se deixar o Governo, conforme antecipou, ontem, o jornal O Globo, já terá cumprido a sua missão, de pacificar as Forças Armadas.

Segundo o jornal carioca, dois anos após ser escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para comandar o Ministério da Defesa, José Múcio Monteiro sinalizou a intenção de deixar o governo. Sua indicação ao cargo, ainda durante o período de transição, teve como objetivo buscar uma pacificação com os militares. Ao ser indagado se pretende sair, Múcio brinca e diz que “depende do presidente”.

Segundo auxiliares próximos, contudo, o ministro tem se queixado que precisa cuidar da saúde. Com 76 anos, tem sido cobrado pela família a se cuidar mais. Em conversas reservadas, o ministro tem dito que o presidente precisa encontrar alguém com perfil “paciente” para substituí-lo no posto. Um dos nomes cotados, segundo mostrou o jornal Folha de S. Paulo, é o do vice-presidente, Geraldo Alckmin, que hoje acumula o comando do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço. A ideia é que ele troque de pasta.