Miguel Arraes completaria hoje108 anos de nascimento

Neste domingo (15), familiares e lideranças políticas celebraram os 108 anos de nascimento de Miguel Arraes, ex-governador de Pernambuco e figura histórica na luta pela justiça social. Reconhecido por sua dedicação ao combate à desigualdade e à defesa dos trabalhadores, Arraes recebeu homenagens que destacaram sua importância no cenário político nacional e sua conexão com o povo.

Nas redes sociais, a deputada federal Maria Arraes, neta do ex-governador, destacou que ele é sua “maior inspiração” e destacou o impacto do avô na vida dos pernambucanos. “Ele escolheu dialogar com o povo e dedicou sua vida a combater a desigualdade. Essa força me motiva a seguir lutando por um Brasil mais justo e menos desigual”, afirmou. Pedro Campos, deputado federal e bisneto de Arraes, ressaltou a coragem do líder, que enfrentou a ditadura militar e voltou do exílio para transformar vidas. “Seu nome é sinônimo de dignidade, coragem e de Pernambuco”, declarou.

Marília Arraes, também neta do ex-governador, celebrou o legado de Arraes e afirmou que suas palavras seguem “mais vivas e atuais do que nunca”, guiando as novas gerações na busca por um mundo mais igualitário. Já o deputado estadual e presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes, reforçou que o legado de Miguel Arraes é uma referência para políticas sociais que fortalecem a democracia e os direitos dos trabalhadores.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está proibido de fazer atividades físicas durante 15 dias, informou a equipe médica após anunciar sua alta hospitalar neste domingo (15). Poderá apenas “passear”, segundo o médico pessoal do chefe do Executivo, Roberto Kalil Filho. Segundo Kalil, o presidente teve um pós-operatório muito bom, “dentro do que se esperava”. Ele estava internado desde terça-feira (10) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Depois dos anúncios dos profissionais, Lula falou a jornalistas. Disse que é disciplinado e que acatará as determinações médicas. Segundo ele, volta para casa tranquilo e certo de que está “curado”.

“Estou voltando pra casa agora tranquilo e certo de que estou curado, e que preciso apenas me cuidar. Não posso fazer esteira numa velocidade de atleta que eu não sou atleta, não posso fazer musculação um tempo, preciso ficar pelo menos uns 60 dias tranquilo mas posso voltar a trabalhar normal”, afirmou.

Apesar da alta, Lula vai permanecer em São Paulo até pelo menos quinta-feira (19), quando passará por nova avaliação.

O presidente passou por dois procedimentos na cabeça desde 10 de dezembro de 2024, quando foi internado. Um foi chamado de trepanação craniana e o outro de embolização de artéria meníngea média.

Do Poder360.

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), homenageou seu pai, Eduardo Campos, em suas redes sociais. No vídeo, João destaca o legado do ex-governador e “sua missão de servir aos que mais precisam”.

“Todos os dias, por onde eu passo, percebo que a lembrança e a presença de Eduardo seguem vivas na vida das pessoas. A sua missão de ser útil à vida dos outros segue aqui conosco, e nós vamos honrá-la com muito trabalho”, afirmou João Campos.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino propôs em decisão de uma ação a fixação de uma tese para que o crime de ocultação de cadáver não seja alcançado pela Lei da Anistia, sancionada em 1979. A legislação mobilizou amplos setores da sociedade brasileira, que pressionavam à época pela abertura e a redemocratização do país.

Ao analisar um caso concreto, sobre o desaparecimento de militantes na Guerrilha do Araguaia, Dino apresentou aos colegas da Corte a tese de que o sumiço dos corpos, sem a possibilidade de sepultamento pelas famílias, é um crime permanente. Não poderia, portanto, ser perdoado.

Ao argumentar, Dino citou o filme “Ainda Estou Aqui”, que conta o drama de uma família após o desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva, assassinado pela ditadura em 1971, cujo corpo nunca foi encontrado.

“O crime de ocultação de cadáver tem, portanto, uma altíssima lesividade, justamente por privar as famílias desse ato tão essencial. No momento presente, o filme “Ainda Estou Aqui” – derivado do livro de Marcelo Rubens Paiva e estrelado por Fernanda Torres (Eunice) – tem comovido milhões de brasileiros e estrangeiros. A história do desaparecimento de Rubens Paiva, cujo corpo jamais foi encontrado e sepultado, sublinha a dor imprescritível de milhares de pais, mães, irmãos, filhos, sobrinhos, netos, que nunca tiveram atendidos os seus direitos quanto aos familiares desaparecidos. Nunca puderam velá-los e sepultá-los, apesar de buscas obstinadas como a de Zuzu Angel à procura do seu filho”, escreveu o ministro do STF.

Agora, os demais ministros irão se manifestar, em plenário virtual, sobre a questão e definirão se o tema terá repercussão geral. Ou seja, valerá para todos os casos relacionados.

No caso concreto analisado por Dino, o Ministério Público Federal apresentou, em 2015, denúncia contra Lício Augusto Ribeiro Maciel e Sebastião Curió Rodrigues de Moura, ambos tenente-coronel do Exército, buscando a condenação pelos crimes de homicídio qualicado (Lício) e ocultação de cadáver (Lício e Sebastião) cometidos durante a Guerrilha do Araguaia.

A denúncia não foi recebida, sob o argumento de que os crimes em questão foram perdoados pela Lei da Anistia. Ainda em 2015, o MPF recorreu ao Tribunal Regional, onde o entendimento do tribunal inferior foi mantido. Em 2024, um Recurso Extraordinário apresentado pelo MPF foi admitido pelo Supremo Tribunal Federal, sob relatoria de Dino.

Do jornal O Globo.

Caro Magno,

Depois de uma publicação recente, do seu blog, achei por bem vir prestar alguns esclarecimentos, já que assim, na própria origem da postagem, poderia ampliar o alcance dessa informação. Rodolfo Costa Pinto, atual secretário de comunicação do governo estadual, é um amigo de longa data.

Na última sexta-feira, tomávamos um café quando chegou ao mesmo local a governadora Raquel Lyra, com quem dividimos a mesa, naturalmente. Um encontro breve e cordial. A notícia que acabou publicada, mencionando um suposto contrato, não corresponde à verdade.

O encontro foi absolutamente casual. É fato que, nestes anos recentes, participei bastante de eleições no Recife e em Pernambuco. É público que desde os anos 2000 atuo no campo da comunicação política em capitais.

Aqui, posso citar eleições como as de Geraldo Julio, Paulo Câmara, João Campos, em 2020; Danilo Cabral, em 2022. Vou me ater a este campo específico, do marketing eleitoral, na minha trajetória, por ser o objeto da publicação, sem me referir a outras experiências, das quais também me orgulho.

Na política, integrei coordenações de equipes também fora do Estado, como neste ano. Até destacaria exemplos de disputas na Paraíba e em Alagoas, mais frequentes, bem como na vitoriosa experiência em Portugal, em 2015, na eleição para Primeiro Ministro. Tenho o maior respeito por todas as pessoas aqui mencionadas.

E sigo orientado pelos mesmos princípios de correção e dedicação, cumprindo meus compromissos, incluindo o trabalho em projetos de comunicação institucional e política. Por fim, reafirmo, a bem da verdade, que, neste momento, não tenho qualquer contrato assinado ou vínculo formal com o poder público.

Agradeço o registro acima, trazendo maior precisão à divulgação dos fatos.

Um abraço,

Ricardo Mello.

A PF cita o depoimento de Cid na manifestação em que pediu a prisão do general. Segundo Cid, em uma “reunião no Palácio do Planalto ou na Alvorada”, Braga Netto “entregou o dinheiro que havia sido solicitado para a realização da operação”. De acordo com a versão do ex-ajudante de ordens, o general “afirmou à época que o dinheiro havia sido obtido junto ao pessoal do agronegócio”.

“O Coronel De Oliveira esteve em reunião com o colaborador e o General Braga Netto no Palácio do Planalto ou da Alvorada, onde o General Braga Netto entregou o dinheiro que havia sido solicitado para a realização da operação. O dinheiro foi entregue numa sacola de vinho. O general Braga Netto afirmou à época que o dinheiro havia sido obtido junto ao pessoal do agronegócio”, diz trecho do depoimento de Cid prestado à PF.

Diálogos obtidos pela Polícia Federal durante a investigação sobre a trama golpista mostram que o major das Forças Especiais do Exército Rafael Martins de Oliveira – que foi preso em fevereiro após operação – discutiu com Mauro Cid o pagamento de R$ 100 mil para custear a ida de manifestantes a Brasília.

Conforme as investigações, o montante teria sido levantado para a execução da trama golpista que visava impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que havia ganhado as eleições naquele ano contra o então presidente Jair Bolsonaro. O valor teria sido acertado em uma reunião na casa do general ocorrida no dia 12 de novembro, em Brasília.

Do jornal O Globo.

Com o objetivo de conter um possível avanço da oposição no Senado em 2026, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou ao PT que as candidaturas vistas como mais competitivas do seu arco de alianças mirem uma vaga na Casa, em vez de disputar para governador. O plano deverá diminuir o número de postulantes às chefias de Executivos estaduais, deixando o partido livre para formar chapas, por exemplo, com siglas como PSD, MDB e Republicanos.

O Senado vai renovar dois terços dos seus integrantes no próximo pleito. O ex-presidente Jair Bolsonaro já direcionou a estratégia do PL para conquistar o maior número possível de cadeiras.

O Palácio do Planalto tem elaborado cenários de renovação do Senado com base na atual correlação de forças da Casa. As análises apontam que, se o resultado não for ao menos mediano, o presidente perderia a governabilidade em um eventual segundo mandato. Interlocutores do presidente chegam a citar a possibilidade de uma “avalanche” bolsonarista.

Na composição atual, o Planalto considera ter 39 senadores na base, 29 consolidados na oposição e 13 em disputa, a depender da votação e da pauta. É no grupo mais próximo ao governo que ocorrerão mais trocas em 2026.

Norte e Centro-Oeste
O cenário visto como mais preocupante está no Norte e Centro-Oeste, que reúnem 11 estados. Os cálculos mostram que há chances de serem eleitos 22 senadores de direita ou extrema-direita, o que daria fôlego ao bolsonarismo. O Senado é responsável por votar indicações para o Banco Central, agências reguladoras e embaixadores, e pode dar andamento a pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Para fazer frente ao cenário mais pessimista, Lula pediu ao PT que sejam lançados apenas nomes com real viabilidade de vitória, seja da própria sigla ou de legendas próximas. Uma série de acordos que o governo fez para a eleição municipal já buscou não melindrar aliados em prol de composição para chapas do Senado em 2026. Em 2024, das 26 capitais, o PT apoiou aliados em 13.

Em duas disputas mais recentes, o PT reduziu o número de candidaturas a executivos estaduais. Em 2022, foram lançados 13 nomes, enquanto, em 2018, concorreram 16.

Um sinal de que Lula quer apostar em nomes que avalia como mais competitivos para o Senado é o movimento que vem articulando para o Rio Grande do Sul, onde o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, antes cotado para disputar o governo, deve buscar uma vaga ao Senado. No Rio, o PT não terá candidato ao Palácio Guanabara e deve apoiar a possível candidatura do prefeito Eduardo Paes (PSD). Para o Senado, há conversas sobre a candidatura da deputada Benedita da Silva.

Auxiliares do presidente apostam no vice-presidente Geraldo Alckmin para o Senado em São Paulo, caso não fique com a vaga de vice na eventual chapa à reeleição de Lula. Alckmin é tido como único nome competitivo para enfrentar o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que deverá ser candidato pela oposição. Uma ala petista já defende que o partido não lance nome ao governo de São Paulo para centrar forças na eleição de parlamentares.

Em Mato Grosso, o PT já admite que a prioridade será eleger o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), ao Senado, em vez de lançar candidatura própria ao governo estadual, onde avalia apoiar um nome de legenda aliada, como o MDB. Fávaro já é senador licenciado por Mato Grosso.

— A prioridade número um é atender ao chamado do presidente e ter um Senado forte — diz o presidente do PT no estado, Valdir Barranco.

Em Pernambuco, o governo vê caminho para eleger dois senadores. Os nomes mais prováveis são Humberto Costa (PT), que buscará a reeleição, e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos). No Amazonas, o senador Omar Aziz (PSD) deve ser candidato de Lula ao governo, enquanto o senador Eduardo Braga (MDB) e o ex-deputado Marcelo Ramos (PT) concorreriam ao Senado. No Paraná, o presidente de Itaipu, Enio Verri, e o deputado federal Zeca Dirceu (PT) se colocaram à disposição para disputar as duas vagas — a deputada e ex-senadora Gleisi Hoffmann também é lembrada.

Do Jornal O Globo.

Aliado de primeira hora de Jair Bolsonaro, o sanfoneiro Gilson Machado, que acompanhou Eduardo Bolsonaro aos EUA para a vitória de Donald Trump, conquistou um feito na cúpula do PL. Candidato à prefeitura de Recife, o ex-ministro foi o único candidato do PL que Bolsonaro defendeu (e assinou) a liberação de R$ 6 milhões para financiar a derrotada campanha. Todos os outros recursos foram autorizados por Valdemar Costa Neto.

Do Blog de Lauro Jardim para o Jornal O Globo.

Após receber alta hospitalar, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apareceu de surpresa em coletiva de médicos. Internado há seis dias, o petista recebeu alta da equipe médica neste domingo (15). Em coletiva de imprensa, a equipe médica afirmou que “o presidente se encontra bem, estável, caminhando e falando normalmente”.

“Eu não estava cortando a unha do pé. Eu estava cortando a unha da mão. Não estava em pé, estava sentado”, disse ele, especificando como ocorreu o acidente de outubro, em que machucou a cabeça. Ao falar sobre a cirurgia, o presidente se emocionou. Ele falou com a imprensa acompanhado pela primeira-dama, Janja da Silva. Assista:

Do Metrópoles.

O Ministério Público Eleitoral de Carpina ajuizou uma ação contra a prefeita eleita, Maria Eduarda Gouveia (Podemos), e seu vice, Eraldo Nascimento, conhecido como Dedé Lanches. A ação aponta suspeitas de compra de votos, com denúncias de que eleitores teriam recebido dinheiro, materiais de construção, como sacos de cimento, e promessas de cirurgias oculares em troca de apoio nas urnas. A acusação envolve abuso de poder econômico e político, práticas que, se confirmadas, podem levar à cassação dos diplomas de ambos e à inelegibilidade por até oito anos.

Depoimentos colhidos nas investigações indicam a entrega de bens e quantias em dinheiro para eleitores, configurando captação ilícita de sufrágio. O Ministério Público também solicita a aplicação de multas previstas na legislação eleitoral. A ação levanta reflexões sobre práticas políticas locais e a integridade do processo eleitoral, com a sociedade aguardando os desdobramentos do caso, que pode representar um marco na luta contra a corrupção e a defesa da democracia.

Eduarda, que é casada com o deputado estadual Gustavo Gouveia, foi a primeira mulher a alcançar o cargo em Carpina. Ela foi diplomada pelo TRE-PE na última sexta-feira (13).