O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, hoje, ter criado um plano “inédito” anticorrupção. A publicação feita pela Controladoria-Geral da União (CGU) afirmou que o documento estratégico “marca um avanço significativo no enfrentamento à corrupção no Brasil”.
O Plano de Integridade e Combate à Corrupção 2025-2027 estabeleceu 260 ações que serão monitoradas semestralmente pela CGU. Ainda haverá 49 ações estratégicas exclusivamente à repressão da corrupção. Entre elas, operações integradas entre órgãos como a CGU, Polícia Federal e Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). O plano tem uma página na internet.
Leia maisA CGU disse que as estratégias já resultaram em mais de 40 operações especiais em 2024. O programa foi estruturado em 5 eixos. São eles:
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O presidente Lula está lúcido e orientado, segundo boletim médico divulgado na manhã de hoje, pelo Hospital Sírio Libanês. O presidente segue agora sob cuidados semi-intensivos.
Já havia essa previsão, dada pelos médicos ontem, de que Lula continuaria no mesmo quarto do hospital, mas, a partir de amanhã, a monitorização dos parâmetros de saúde dele deverá ser reduzida. O petista, que tem 79 anos, fez uma cirurgia de emergência na madrugada de terça-feira (10) para drenar um hematoma na cabeça – ainda em decorrência da queda que sofreu no banheiro de casa em outubro.
No dia 4 de dezembro, o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) realizou uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) com os médicos do Hospital Maria Vitória, localizado no bairro de Areias, no Recife. O encontro ocorreu de forma híbrida – presencialmente na sede do sindicato e online pela plataforma Zoom – e discutiu o agravamento da crise na unidade de saúde.
Com quatro meses de salários atrasados e a ausência de propostas que atendam às reivindicações da categoria, os médicos deliberaram pela suspensão das atividades na unidade a partir do dia 8 de dezembro. Essa decisão, apesar de extrema, reflete a insustentabilidade da situação e pode comprometer gravemente a assistência à população.
Leia maisA AGE contou com a presença da vice-presidente do Simepe, Dra. Carol Tabosa, e dos diretores Rodrigo Rosas, Marcílio Oliveira, José Tenório, Fernando Jr., Jamilly Leite e Sylvio Vasconcelos, além do advogado da Defensoria Médica, Vinícius Calado.
Entre as deliberações, ficou decidido o envio de ofícios ao Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), solicitando fiscalização na unidade, e às Secretarias Municipal e Estadual de Saúde, denunciando os atrasos e o impacto na assistência. Uma nova Assembleia Geral foi marcada para o dia 19 de dezembro, às 18h, on-line. O Simepe reafirma seu compromisso com a defesa das condições de trabalho e da dignidade dos médicos, além de seu papel fundamental na garantia da assistência de qualidade à população.
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EXCLUSIVO
Após duas pesquisas que mostram uma superioridade acachapante do prefeito do Recife, João Campos (PSB), em relação à intenção de voto para a sua sucessão, a governadora Raquel Lyra (PSDB) se acertou com o ex-marqueteiro de Danilo Cabral e antigo consultor de Paulo Câmara, Ricardo Mello.
O encontro que selou a parceria foi fechado, em um conhecido café recifense, na manhã de hoje, horas antes da chefe do Executivo Estadual se dirigir para a entrevista à Rádio Jornal. Ricardo Mello é jornalista e também atuou como secretário de Cultura do prefeito João Campos, até o início deste ano.
Na sequência da abertura de espaços para artistas regionais talentosos, mas pouco conhecidos, o Sextou de hoje traz o maravilhoso cantor, compositor e poeta Zezinho Doceiro, de Salgueiro, autor de uma penca de canções que caíram no gosto popular na voz de outros intérpretes, como “Quem ama, cuida”, pelo forrozeiro Flávio Leandro.
Zezito Doceiro tem outras músicas fazendo sucesso pelo grupo musical Limão com Mel, entre as quais “Bote pegado, parêa”. Também gravaram composições dele Dominguinhos, Maciel Melo, Adelmário Coelho, Joquinha Gonzaga, Geraldinho Lins, Claudinha Leite e Amelinha. Ele é autor também de “Vaqueiro Ruim que dói”, também gravada por Limão com Mel e “De Janeiro a Janeiro”, sucesso na voz de Claudia Leite.
Leia maisO apelido doceiro veio do ofício de entregar em várias cidades do Sertão os doces produzidos na fábrica de seu pai. O Sextou vai ao ar hoje, das 18 às 19 horas, pela Rede Nordeste de Rádio, formada por 48 emissoras em Pernambuco, Alagoas e Bahia.
Se você deseja ouvir pela internet, clique no link do Frente a Frente acima ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.
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O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) determinou a suspensão de três processos licitatórios realizados pela Prefeitura de Araripina, que somavam mais de R$ 10 milhões. As licitações envolviam contratos para gestão de frotas, recapeamento asfáltico e aquisição de kits paradidáticos, todos com indícios de irregularidades e programados nos últimos meses do atual mandato.
O Ministério Público de Contas apontou que as contratações violavam o artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe gestores de assumirem novas despesas sem lastro financeiro nos dois últimos quadrimestres do mandato. Além disso, as despesas colocariam em risco o equilíbrio orçamentário da futura administração.
Leia maisSomando-se a outras quatro licitações já bloqueadas, o total de processos suspensos ultrapassa R$ 17 milhões, evidenciando o uso de práticas administrativas precipitadas e potencialmente danosas ao erário. Essa decisão ressalta o compromisso das instituições de fiscalização em preservar os recursos públicos e garantir uma transição governamental responsável.
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Por Claudio Soares*
O caso de Genivaldo Santos de Jesus, que culminou em sua trágica morte em 2022, deve ser analisado sob a perspectiva da responsabilidade culposa, e não dolosa, dos policiais rodoviários federais envolvidos. A condenação por crime doloso ignora as nuances e os fatores que rodeiam a abordagem policial, desconsiderando a falta de intenção de causar dano e a imprudência que permeou a ação dos agentes.
Genivaldo foi abordado por policiais rodoviários quando guiava uma moto no km 180 da BR-101, em Umbaúba (SE). Segundo o Boletim de Ocorrência, ele foi parado porque estava sem capacete. Os policiais relataram que Genivaldo resistiu à abordagem e precisou ser algemado. Ele recebeu uma “gravata” e também teve os pés amarrados. Em seguida, foi colocado no porta-malas da viatura da PRF, que estava de vidros fechados e os policiais jogaram gás lacrimogêneo.
Leia maisA natureza do crime culposo
O artigo 18, inciso II, do Código Penal, define o crime culposo como aquele em que o agente causa um resultado danoso por imprudência, negligência ou imperícia. No caso em questão, a conduta dos policiais deve ser analisada à luz desses conceitos, uma vez que não havia intenção deliberada de matar Genivaldo.
Imprudência. Os policiais podem ter agido de forma precipitada, mas não com a intenção de causar a morte da vítima. A utilização de gás lacrimogêneo em um espaço confinado, embora imprudente, não configura dolo, pois não houve a clara intenção de provocar o resultado fatal.
Negligência. É claro que os agentes falharam em observar precauções normais ao conduzir a abordagem. No entanto, essa falha se insere em um contexto mais amplo de falta de treinamento e protocolos adequados para lidar com situações envolvendo indivíduos em estado vulnerável, e não em uma intenção maliciosa ou criminosa.
Imperícia. A ausência de habilidade ou qualificação técnica dos policiais para lidar com a situação não pode ser considerada dolo. A imperícia, por si só, aponta para uma falha na execução de suas funções, mas não para um desejo de causar dano.
Eu acredito que seja interposto recurso de apelação nos termos do 593, inciso III, alínea A e D do código de processo penal. Nulidades e decisão manifestamente contrárias à prova dos autos, respectivamente.
Outro absurdo no caso narrado ocorreu quando o Ministério da Justiça determinou que os agentes tivessem as perdas dos cargos até antes do julgamento, uma condenação antecipada que viola o princípio da inocência artigo 5º, inciso LVII e ampla defesa e contraditório, artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal.
A importância do contexto
O Tribunal do Júri deveria ter considerado que Genivaldo Santos apresentava uma condição de saúde mental que, embora relevante, não era de conhecimento dos policiais no momento da abordagem. E que se ele tivesse de capacete e obedecido a ordem da autoridade policial para parar – nada disso teria acontecido.
A responsabilidade dos agentes deve ser avaliada em função do que era razoável esperar deles, considerando as circunstâncias do confronto. A falta de conhecimento acerca da condição mental da vítima não pode ser usada como critério para a condenação por dolo.
A necessidade de uma abordagem humanizada
A condenação por crime doloso ignora a necessidade de uma abordagem mais humanizada nas práticas policiais. O foco deve ser na formação adequada dos agentes, com ênfase em estratégias de desescalada e no reconhecimento de sinais de vulnerabilidade.
A responsabilização deve estar alinhada à promoção de mudanças estruturais que garantam que tragédias como a de Genivaldo não voltem a ocorrer.
A defesa da tese de crime culposo no caso de Genivaldo Santos é não apenas uma questão de justiça, mas uma necessidade de refletir sobre como o sistema judicial pode evoluir para responder de maneira mais adequada a situações complexas que envolvem saúde mental e vulnerabilidade.
A condenação de policiais por dolo em um caso em que a intenção de causar dano não está claramente evidenciada representa um erro judicial que pode ter repercussões profundas na forma como a justiça é administrada.
O caso de Genivaldo deve ser visto como um apelo à reflexão sobre a responsabilidade dos agentes de segurança pública e a urgência de uma reforma que vise a preservação da dignidade e dos direitos de todos os cidadãos.
A busca por justiça não deve ser confundida com a punição cega e midiática, mas sim guiada pela compreensão das nuances da ação humana e pela promoção de uma sociedade mais justa e equilibrada.
*Advogado criminalista e jornalista
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Encravada numa serra, a mais de mil metros acima do nível do mar, a belíssima e aconchegante Triunfo, a 425 km do Recife, tem clima ameno o ano inteiro e frio intenso entre junho e julho. Mas em qualquer época do ano, o tempo muda de uma hora para outra.
Ontem, corri em torno do açude João Barbosa com uma temperatura de 35 graus. Já hoje, o tempo mudou. Amanheceu fechado e com ventos frios. Fui conferir a temperatura e fiquei extremamente decepcionado: o único termômetro da cidade, o qual já fiz fotos registrando 12 graus, em junho, está quebrado.
Leia maisPertence ao Sesc e fica em frente ao acesso ao teleférico. Será que o Sesc quebrou e não tem mais dinheiro sequer para restaurar um termômetro?
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Se vivo estivesse, Luiz Gonzaga completaria, na data de hoje, 112 anos. Por conta de Gonzagão, neste 13 de dezembro também é celebrado o Dia Nacional do Forró. Em homenagem ao Rei do Baião, compartilho com os leitores a música do cantor e compositor Daniel Bueno “Parabéns pra Gonzagão”. A canção conta a historia do nascimento de Gonzaga e o seu legado deixado na música do país. Confira!
