Morre em Aracaju o irmão mais velho do ex-deputado Gonzaga Patriota

Morreu neste domingo (24), em Aracaju, aos 88 anos, o engenheiro civil Agamenon Patriota, irmão mais velho do ex-deputado Gonzaga Patriota. Segundo informações obtidas pelo blog, Agamenon sofreu uma parada cardíaca e acabou não resistindo. 

Filho de Sebastião e Dona Eliza, Agamenon Patriota era o mais velho dos 11 irmãos (dois já falecidos). Morava em Aracaju, mas era pernambucano de Sertânia. Ainda segundo informações, o velório começará hoje, no Centro da capital sergipana, a partir das 12h. A cremação só ocorrerá na quarta-feira (27), três dias depois de sua morte, porque a família irá aguardar a chegada das duas filhas do engenheiro civil, que residem nos Estados Unidos.

Por Guilherme Caetano*

Indiciado pela terceira vez pela Polícia Federal na última quinta-feira (21), desta vez por tentativa de golpe de Estado, Jair Bolsonaro (PL) recebeu uma defesa morna de alguns de seus principais aliados. Por trás das declarações públicas atacando as investigações sob a batuta do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes está uma insatisfação da bancada federal com o ex-presidente.

A mobilização em torno de Bolsonaro foi considerada por um de seus aliados como protocolar, “para fingir que se importam”. No X (antigo Twitter), 23 dos 93 deputados federais do PL (25%) criticaram o indiciamento nas 24 horas seguintes à divulgação do caso, alguns deles de forma genérica, sem nem mencionar Bolsonaro. No Instagram, a taxa é superior: 43 deles (46%) publicaram algum tipo de apoio ao aliado.

O descontentamento desses aliados se põe sobre dois principais motivos. Um deles é a “ingratidão” com que definem o tratamento dado por Bolsonaro em retribuição às demonstrações de lealdade nos últimos anos. O outro, a preferência do ex-presidente a candidatos do Centrão em detrimento de “bolsonaristas raiz” nas articulações das eleições municipais.

O tom usado por parlamentares do PL sobre o ex-presidente vem mudando se comparado com a postura adotada durante o governo Bolsonaro (2019-2022), de profunda deferência. Parlamentares relataram ao Estadão, em anonimato, que falta reciprocidade de Bolsonaro na hora de defender seus aliados acossados por investigações, o que tira deles disposição para ombrear o líder em momentos como os mais recentes.

Um desses congressistas avalia que metade da ala bolsonarista do partido – estimada em cerca de dois terços dos 93 deputados – esteja hoje disposta a romper com Bolsonaro se surgir uma liderança forte o suficiente para enfrentar o PT em 2026.

Um deputado da tropa de choque de Bolsonaro na Câmara afirmou que as queixas com o ex-presidente têm sido assunto recorrente nas rodas de conversa da bancada. Alguns deles cogitam que, caso Bolsonaro permaneça inelegível na próxima eleição presidencial, uma eventual chapa dos governadores Ronaldo Caiado (União), Goiás, e Romeu Zema (Novo), Minas Gerais, pode receber amplo apoio da direita.

Nos últimos anos, deputados e senadores bolsonaristas têm sido alvo de investigações diversas no STF, desde o chamado inquérito das fake news, aberto de ofício no começo de 2019. Mas o cerco ao ex-presidente recrudesceu ao longo de 2023 após os ataques do 8 de Janeiro, as acusações de falsificação de seu cartão de vacina e o caso das joias sauditas, de que Bolsonaro teria se apropriado indevidamente. Os três episódios levaram a diferentes indiciamentos pela PF.

Alguns deputados do PL avaliam, entretanto, que enquanto saíram a público defender o líder contra o que consideram uma perseguição de Moraes, o mesmo não foi feito pelo ex-presidente. Os casos são contados aos montes, mas um dos mais graves é o de Daniel Silveira (PL-RJ). Ele está preso desde fevereiro de 2023, um dia após o término de seu mandato, após ameaçar ministros do STF.

Outros deputados do PL estiveram na mira de Moraes: Alexandre Ramagem (RJ), André Fernandes (CE), Bia Kicis (DF), Carla Zambelli (SP), Carlos Jordy (RJ), Eduardo Bolsonaro (SP), Eliézer Girão (RN), Filipe Barros (PR), Junio Amaral (MG), Luiz Phillipe de Orleans e Bragança (SP), Marco Feliciano (SP), Silvia Waiãpi (AP) e Zé Trovão (SC).

Logo após a invasão aos prédios dos Três Poderes, 1.424 pessoas chegaram a ser detidas. Atualmente, a maior parte responde pelos atos em liberdade. Na última semana, chegou a 284 o número total de condenados pelo STF por participação nos atos antidemocráticos, a partir de denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal (MPF).

Mesmo que o PL tenha se mobilizado para aprovar a anistia aos condenados no 8 de Janeiro, a atuação de Bolsonaro no caso irritou alguns aliados. Deputados foram pegos de surpresa com um acordo feito entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o ex-presidente e o chefe nacional do PL, Valdemar Costa Neto, para tirar o projeto da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), sob o comando de Caroline de Toni (PL-SC), e atrasar sua tramitação, a fim de não prejudicar as articulações para a eleição da nova Mesa Diretora.

As negociações entre Bolsonaro e candidatos pouco alinhados à direita nas eleições municipais também acirraram os ânimos dentro da bancada. Em São Paulo, o ex-presidente apoiou formalmente o prefeito Ricardo Nunes (MDB), mas titubeou entre o aliado e o candidato Pablo Marçal (PRTB), favorito da militância. Em Curitiba, traiu de última hora a chapa de Eduardo Pimentel (PSD), à qual tinha indicado Paulo Martins (PL) de vice, em favor de Cristina Graeml (PMB).

Apoiadores mais ideológicos se queixaram para as lideranças do partido terem sido deixados de lado por Bolsonaro em detrimento a candidatos considerados mais “fisiológicos”. Só no Estado de São Paulo, cidades como Guarulhos, Taubaté, Americana, Pindamonhangaba e Guarujá experimentaram insatisfações do tipo.

Após o indiciamento desta quinta-feira, candidatos a substituir Bolsonaro em 2026 evitaram defesa enfática do ex-presidente, com exceção do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Caiado disse esperar o fim das investigações para comentar o caso.

Sobre o indiciamento na Operação Contragolpe, o criminalista Paulo Amador da Cunha Bueno, que representa Jair Bolsonaro, diz que só vai se manifestar quando tiver acesso ao relatório final da Polícia Federal, para fazer “uma manifestação mais segura”. Quando o ex-presidente foi intimado a depor no inquérito, em fevereiro, ele se manteve em silêncio. Ao portal Metrópoles, nesta quinta, após o indiciamento, Bolsonaro afirmou que “a luta começa na PGR” e que não pode “esperar nada de uma equipe que usa criatividade”.

*Jornalista do Estadão

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, discursou neste sábado (23), durante a Plenária de Encerramento da COP 29, que aconteceu em Baku, capital do Azerbaijão. O Brasil recebeu a passagem de presidência para sediar a COP30 no próximo ano, em Belém, no Pará.

“É com grande senso de responsabilidade e cientes do enorme desafio coletivo que nos está sendo entregue, que o Brasil recebe do Azerbaijão a presidência designada da Conferência das Partes. Sabemos como chegamos até aqui e sabemos dos desafios que estão postos aqui para cada um de nós”, afirmou a ministra.

A representante brasileira destacou o peso da responsabilidade e a necessidade dos esforços globais para enfrentar a crise climática. Durante o momento decisivo para as negociações climáticas globais, Marina ressaltou que o trabalho da COP30 no Brasil será construído sobre décadas de negociações e compromissos climáticos, como o Acordo de Paris, a COP28, em Dubai, e a própria COP29, em Baku.

“O que precisamos alcançar na COP30 no Brasil a se realizar em plena Região Amazônica, será o resultado daquilo que durante mais de três décadas fomos capazes de tecer com os fios de nossos compromissos éticos e políticos”, ressaltou a ministra. “Aquilo que há de mais importante está colocado para cada um de nós, que é o equilíbrio da cadeia de vida na Terra, o equilíbrio do planeta. Tais tessituras vêm do acordo de Paris, do consenso dos Emirados Árabes Unidos, em Dubai, e do que fomos capazes de produzir aqui em Baku”, completou.

O Brasil foi oficialmente designado para sediar a COP30, marcada para ocorrer em Belém, no Pará, em 2025. Durante seu discurso, a ministra Marina Silva pediu maior colaboração diante da emergência climática. Para a ministra, o desafio da COP30 só será vencido com a colaboração de cada representante.

“A COP30 em Belém é realmente um grande desafio que só poderemos alcançar com o esforço e a colaboração de cada um de nós aqui representados”, ressaltou. Ela destacou, ainda, que é necessário chegar a um acordo aceitável na COP29. “Para que isso aconteça, é fundamental chegar a um resultado que seja minimamente aceitável para todos nós diante da emergência que estamos vivendo”.

Marina afirmou que a COP no Brasil será um marco para o país e para o mundo, mas reiterou a necessidade de colaboração entre os países e representações. “É fundamental que antes de chegarmos à COP30 possamos fazer um alinhamento interno dentro dos nossos países e entre cada um de nós”, enfatizou.

A ministra também destacou a Missão 1,5, proposta feita pelo Brasil na COP 28, em Dubai, para limitar a temperatura da Terra a 1,5 º C. Marina afirmou que o objetivo é fazer ajustes para que haja recursos financeiros suficientes para cumprir a missão, além de destacar o compromisso do Brasil em cumprir com a sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, sigla em inglês).

“Aqui no Azerbaijão nossa principal tarefa é a de fazermos com que esse alinhamento tenha os recursos necessários, recursos financeiros, meios de implementação para cumprirmos com a Missão 1,5. Até a COP 30 nosso objetivo central é o de termos NDCs suficientemente ambiciosas para alcançar a missão 1,5”, salientou.

COP DAS COPs – Antes da próxima COP na Amazônia, de acordo com a ministra, é essencial buscar alinhamento dentro e entre cada país. Ela destaca, ainda, a importância de cooperação e solidariedade entre os países, reconhecendo que esses valores estão se tornando escassos no mundo. A ministra listou três pilares essenciais para toda a Conferência do Clima.

“Que possamos compreender que solidariedade, sentido de cooperação e confiança são as matérias-primas para o sucesso de qualquer COP, particularmente daquela que está sendo chamada de COP das COPs, onde cada um de nós estamos voltados com esperanças e com muitas expectativas para chegarmos lá com NDCs alinhadas com a missão 1,5”, disse a ministra.

Marina enfatizou que ações concretas e coordenadas precisam ser tomadas, diante da exigência da sociedade para que se chegue a um consenso e a um realinhamento de quem está no topo. “Que nos realinhemos para prosseguir a caminhada, com agudo senso de disposição, responsabilidade e urgência, pois somos a linha de frente das mudanças que pouparão a humanidade de muito sofrimento e garantirão o futuro da vida no planeta”, enfatizou.

DESAFIOS – Um dos desafios mencionados é fazer da COP30 um momento para restaurar aquilo que parece estar se perdendo, segundo a ministra. “Fazer da COP30, no território simbólico da Amazônia, o momento da vida para restaurar tudo aquilo que parece que estamos perdendo a cada situação extrema que estamos enfrentando, é um dos maiores desafios que temos pela frente”, ressaltou.

Encerrando sua fala, a ministra fez um apelo à cooperação e confiança como elementos indispensáveis para manter todas as formas de vida no planeta frente à crise ambiental. “Não há mais tempo a perder. Que possamos aprender com as fiandeiras da Amazônia e com todos os povos tradicionais do mundo que precisamos fiar e confiar para termos um lugar melhor para todas as formas de vida, inclusive a nossa, como seres humanos.”

NO CORAÇÃO DA AMAZÔNIA – O Brasil já é, oficialmente, a sede da próxima Conferência da ONU sobre Mudanças do Clima. A COP30 irá reunir líderes mundiais, cientistas, organizações governamentais e representantes da sociedade civil para discutir ações para enfrentar a mudança do clima. Com investimentos de quase R$ 5 bilhões do Governo Federal, a cidade de Belém recebe obras para melhorar a infraestrutura que irão gerar mais emprego, impulsionar o turismo e dar mais qualidade de vida para os moradores do Pará.

Sertanejo de alma cristalina, coração bondoso, apaixonado pelas coisas simples da vida no Sertão, meu pai Gastão Cerquinha morreu aos 100 anos e sete meses. Até os 90, viveu como um jovem. Tinha horror à velhice. Se vestia impecavelmente, roupa de linho, sapatos engraxados. Vaidoso, tomava banhos de perfume francês. 

Adotou uma prática toda própria para se conservar um velho jovem. Tenho a impressão que foi ele que descobriu o elixir da eterna juventude. Aos contestadores do seu modo de ser e encarar a vida, torcia o nariz. 

Adorava uma música de Roupa Nova, “Sapato velho”, que, no fundo, tinha a mensagem do velho revestido do novo: “É, talvez eu seja simplesmente/Como um sapato velho/Mas ainda sirvo se você quiser/Basta você me calçar/Que eu aqueço o frio dos seus pés”. 

A juventude só deixa boas recordações se a gente envelhecer, mas meu pai tinha juventude infinita de felicidade, sorrisos largos, gigantescas e memoráveis gargalhadas. Parece que se inspirava em Mahatma Gandhi: “A felicidade não está em viver, mas em saber viver”. O legado do meu pai nos remete a concluir que não vive mais o que mais vive, mas o que melhor vive.

Só com o tempo pude compreender meu pai. Sei hoje, por vê-lo tanto repetir, que viver é uma arte de tanta dificuldade que muita gente morre sem a ter compreendido. É preciso saber que o esplendor da manhã não se abre com faca, mas com os olhos e o coração em êxtase. 

Acho que meu pai também inspirou os Titãs, sem nunca ter curtido as suas músicas: “Quem espera que a vida seja feita de ilusão/pode até ficar maluco ou morrer na solidão/ é preciso ter cuidado pra mais tarde não sofrer/ é preciso saber viver”. Papai viveu vislumbrando o que tinha pela frente, agarrando o que tinha ao lado e deixando passar o que havia ficado para trás.

Papai era um sábio. O homem sábio é belo mesmo quando ninguém o vê.

O homem sábio é aquele que não se entristece com as coisas que não tem, mas rejubila com as que tem. Ele lia Aristóteles: “O homem sábio não busca o prazer, mas a libertação das preocupações e sofrimentos. Ser feliz é ser autossuficiente”. 

Além de ser um eterno jovem e sábio, meu pai também queria ser eterno. Que não falasse da morte diante dele. Parece que seguia Confúcio: “Para quê preocuparmo-nos com a morte? A vida tem tantos problemas que temos de resolver primeiro”. 

Devorador das crônicas de Rubem Alves, um dia enfrentei meu pai e na tentativa de persuadi-lo sobre a única certeza da vida, que é a morte, li para ele esta frase de Rubem Alves: “A morte e a vida não são contrárias, são irmãs. A “reverência pela vida” exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir.”

Ele olhou para mim e com o nariz enviesado, bradou: “Vamos viver! A vida é bela”.

Nunca mais falei em morte diante do meu mais precioso tesouro da vida.

Linha 2025 da Hilux e da SW4: o que muda?  

A Toyota acaba de anunciar no Brasil a chegada ao mercado da linha 2025 dos modelos Hilux e SW4. Uma novidade é bem interessante: o programa ‘Toyota 10’ permite que o dono prolongue a garantia de fábrica dos modelos a até 10 anos – e sem custo adicional, segundo a empresa. O benefício é ativado automaticamente após o término do período de 5 anos da cobertura atual, desde que as revisões sejam realizadas nas concessionárias da marca. Os diretores da Toyota explicam que a cobertura adicional é renovável a cada 12 meses ou 10.000km e contempla peças de carroceria, sistema de arrefecimento, componentes elétricos e eletrônicos, motor, transmissão e freios. Mas até o limite máximo de 60 meses (totalizando 120 meses quando somados à garantia inicial) e 200.000 km para uso particular ou 100.000 km para uso comercial – o que ocorrer primeiro. O programa também estará disponível para unidades da Hilux e do SW4 produzidos desde 2020 (desde que estejam elegíveis pelos critérios da cobertura). 

Aplicativo – As outras novidades – para a picape, por exemplo – se concentram nas configurações. Tanto a Cabine Chassi quanto a Cabine Simples passam a ter opção de câmbio automático de 6 marchas. O motor 2.8 turbodiesel foi atualizado e agora atende às novas regulamentações de emissões de poluentes, mas mantém os 204cv de potência e torque de 42,8 kgfm nas versões com câmbio manual e 50,9 kgfm nas automáticas. Do ponto de vista tecnológico, a picape Hilux (e a partir da versão SRV) e o SW4 (todas as versões) ganham um sistema que permite ao dono consultar status do veículo, histórico de viagens, lembrete para revisões, indicadores de consumo e diagnóstico de falhas diretamente no aplicativo Toyota App. Ele também permite rastreamento e imobilização de veículo roubado e emite alertas remotos de limite de velocidade e acionamento do alarme.

Hilux

Cabine Chassi 4×4 MT – R$ 228.690

Cabine Chassi 4×4 AT – R$ 238.790

Cabine Simples 4×4 MT – R$ 236.690

Cabine Simples 4×4 AT – R$ 246.890

Power Pack 4×4 MT – R$ 249.490

Power Pack 4×4 AT – R$ 259.790

SR 4×4 AT – R$ 284.390

SRV 4×4 AT – R$ 294.590

SRX 4×4 AT – R$ 328.990

SRX Plus 4×4 AT – R$ 339.490

SW4

SRX Platinum 5L 4×4 AT –  R$ 384.190

SRX Platinum 7L 4×4 AT – R$ 390.590

Diamond 7L 4×4 AT – R$ 437.890

Nova Mitsubishi Triton –  A sexta geração da linha de picape Mitsubishi Triton foi apresentada nesta quinta-feira (21) ao mercado brasileiro, em seis versões diferentes – algumas delas com preço de lançamento mais baixo em relação à geração anterior. Ela é produzida na fábrica da HPE Automotores em Catalão (GO), a única de tecnologia japonesa fabricada em solo nacional, e estará disponível para pré-venda a partir de dezembro em todas as 128 concessionárias da marca Mitsubishi no Brasil. Suas primeiras unidades devem chegar às lojas a partir do próximo mês de janeiro. Todas são oferecidas com o mesmo motor, renovado, com os seguintes valores: 

  • GL manual (venda direta) – R$ 250 mil 
  • GL – automática (venda direta) – R$ 260 mil 
  • GLS – R$ 266 mil 
  • HPE – R$ 285 mil 
  • HPE-S – R$ 315 mil 
  • Katana – R$ 330 mil 

A Mitsubishi Motors no Brasil traz uma novidade nas configurações: pela primeira vez , o veículo chega com duas versões topo de linha. A Katana, cujo nome remete à espada de alta precisão e rapidez usada pelos samurais japoneses, tem uma proposta mais jovem e esportiva, graças ao acabamento escuro abundante em diversos itens. A HPE-S oferece os mesmos equipamentos, mas com uma aparência clássica e conservadora, graças aos itens com acabamento em cinza e cromado. A Triton – perceberam que a expressão L200 sumiu do nome? – é responsável por 48% do total de vendas de todos os modelos da marca no Brasil. A sexta geração da picape chega renovada – a começar por um novo chassi e de uma nova carroceria. A marca diz que o primeiro é o mais robusto já desenvolvido em toda a história da Mitsubishi, sendo mais leve e resistente. Toda a linha é equipada com o novo motor diesel de dupla turbina 2.4, que rende 205 cv de potência e 47,9kgfm de torque.

Silverado com tampa Multi-Flex – A linha 2025 da picape grande Silverado, da Chevrolet, ganhou uma nova tampa para a caçamba, mais flexível no uso. O sistema é chamado de Multi-Flex e já é oferecido nos EUA há alguns anos. Ele permite diferentes tipos de abertura para a tampa, diversificando suas funções. Por exemplo: pode ampliar a área e o apoio da carga, além de facilitar o acesso ao compartimento e as operações de carregamento ou descarregamento de grandes objetos. Ao todo são seis configurações. O manuseio é simples e intuitivo. A tampa da caçamba pode ser aberta por botão na cabine, na chave presencial ou diretamente na peça. Já o dispositivo articulado, por segurança, só pode ser destravado nele mesmo. O sistema Multi-Flex amplifica o uso tradicional da tampa, apenas utilizando a engenhosidade de dobradiças. Permite, ainda, fácil acesso à caçamba, pois a parte central da tampa pode ser baixada, reduzindo praticamente pela metade a distância até a borda do compartimento de carga. Também tem degrau de acesso, pelo qual é possível baixar uma escada para subir na caçamba com mais ergonomia. A estrutura suporta até 170 kg e ainda dispõe de corrimão basculante. E vira mesa auxiliar, com a parte central da tampa também podendo ser erguida, criando assim um suporte plano tipo bancada para apoio de laptops, ferramentas e até bebidas.

Chega o Equinox turbo – A General Motors revelou essa semana o sexto – e último – lançamento da Chevrolet em 2024: é o novo Equinox turbo, nas versões RS e Activ, ambas com motor 1.5 e conectividade 5G. Ano que vem, aliás, a GM comemora 100 anos no Brasil. Os preços não foram revelados. O modelo faz parte do bloco de investimento de R$ 7 bilhões até 2028. As novidades apresentadas pela Chevrolet em 2024 foram as novas S10, Spin e Trailblazer, além dos modelos elétricos Blazer EV e o Equinox EV. A versão RS, como sabemos, é mais esportiva e urbana; a Activ, mais ‘aventureira’.

BYD: 10 milhões – A montadora chinesa acaba de celebrar a marca de 10 milhões de veículos produzidos ao longo de sua história – que, por sinal, chega aos 30 anos. O veículo 10º milhão foi o Denza Z9, modelo recém-lançado no mercado chinês. O comprador foi Feng Ji, CEO da Game Science, famosa pelo sucesso do jogo “Black Myth: Wukong”. A parceria entre a BYD e a Game Science, firmada no início deste ano, posicionou a montadora como a marca automotiva exclusiva do jogo

Mobi: 600 mil – O compacto da Fiat mais uma vez mostra a sua força no mercado, alcançando a marca de 600 mil unidades produzidas no Brasil. Também garante, este ano, a posição entre os dez modelos mais vendidos, completando também 500 mil unidades comercializadas. Ele também é exportado para outros 12 países na América Latina. Lidera, por fim, o segmento de hatch compacto com 47,7% de participação. 

Tiggo 5, o mais rentável de outubro – O Caoa Chery Tiggo 5 foi o carro mais rentável no mercado de usados durante o mês de outubro. Essa foi a primeira vez que o modelo esteve no topo do ranking, desbancando o “queridinho” Toyota Yaris, que fechou o top 3 com as versões hatch e sedã, respectivamente. Segundo o Estudo Megadealer de Performance de Veículos Usados da Auto Avaliar (PVU), o Chery Tiggo 5 registrou preço médio de R$ 105 mil, com margem bruta de 10,5% e giro de estoque médio em 24 dias. Já o Toyota Yaris Hatch teve preço médio de R$87 mil, margem de 10,1% e giro médio em 25 dias, enquanto a versão Sedan apresentou preço médio de R$ 88 mil, margem de 9,2% e giro de estoque médio em 25 dias. Fábio Braga, diretor da MegaDealer, diz que essa diversificação da procura entre os consumidores é um indicativo do bom desempenho do mercado de usados em 2024, aliada ao crescimento contínuo do número de veículos negociados. De acordo com a Fenabrave, em outubro foram comercializados 1.073.409 carros e comerciais leves usados. No acumulado do ano, até o momento, foram 883 mil carros acima do registrado no mesmo período de 2023, um crescimento de  10,1%.

Caminhões Volks mais confortáveis – A Volkswagen Caminhões montou um pacote mais confortável – e tecnológico – para a família Delivery. O novo Prime está com volante multifuncional (opcional para o pacote Prime e de série para o pacote Highline) com coluna de multirregulagem, permitindo ajuste preciso e maior ergonomia para o motorista. O rádio agora tem conectividade bluetooth e o banco do motorista passou a ser pneumático, revestido com material lavável. O pacote inclui retrovisores, travas e janelas com acionamento elétrico, ar-condicionado, suporte para celular integrado ao painel e entradas USB e USB-C. Já o Highline, além de incluir todos os recursos do Prime, oferece diferenciais tecnológicos para a linha: central multimídia de sete polegadas e painel de instrumentos 100% digital de dez polegadas.

Nova fábrica da Royal Enfield – A partir de janeiro, a Royal Enfield – em parceria com com o Grupo Multi – terá mais uma unidade de montagem de motos em Manaus (AM). Será no modelo CKD, em que as peças, soltas, são importadas e aqui montadas. A marca indiana diz isso permitirá “oferecer mais suporte mecânico e de pós-venda para os clientes”. Pelos próximos dois anos serão pelo mais seis lançamentos da empresa, como a Himalayan 450 – ainda em março de 2025, como uma das opções mais acessíveis em sua categoria. A Royal Enfield é uma das principais marcas de motocicletas de média cilindrada no mundo. 

Alinhamento e balanceamento: saiba mais – Quem dirige já ouviu falar sobre o alinhamento e balanceamento do veículo. Esses fatores comprometem diretamente a performance do carro e, quando não cuidados com a devida atenção, podem até causar acidentes. Porém, apesar do assunto ser comum, muitas pessoas sabem o que realmente significa cada uma dessas expressões – e quais as diferenças entre elas. Mas a diferença é bem simples: o alinhamento é sobre o sistema de direção do veículo; o balanceamento trata da vibração. O primeiro visa alinhar os ângulos das rodas do carro para que elas fiquem retas em relação ao solo e paralelas entre si. Ele é importante para ajudar o motorista a manter o controle do veículo, por exemplo. Além disso, evita o desgaste irregular dos pneus, economiza combustível e assegura uma direção firme para quem dirige. Já o balanceamento é a manutenção feita com o propósito das rodas girarem sem vibrações. É essencial deixar o carro balanceado, pois isso garante o equilíbrio do conjunto de pneus e rodas. Para ajudar na identificação dos dois problemas, a Super Visão, rede de vistorias automotivas do Brasil, separou algumas dicas. Confira!

Alinhamento – Para saber se o carro precisa de alinhamento, faça o seguinte: quando estiver dirigindo em linha reta “afrouxe” a mão no volante. Se o veículo for sozinho, para a esquerda ou direita, já é um sinal de que o alinhamento é necessário. Além disso, é importante verificar o estado do veículo após algum acidente, mesmo que a colisão seja simples, como quando a roda bate no meio fio ou em algum objeto. Também é possível saber se o carro precisa de alinhamento quando há desgaste anormal ou desigual dos pneus; no caso de problemas no controle do volante; quando a direção não retorna facilmente após uma curva ou vai para a direita ou esquerda sozinho em uma linha reta. É importante fazer o alinhamento quando trocar componentes da suspensão ou direção e após a troca do conjunto de pneus.

Balanceamento – Precisa ser feito periodicamente, mesmo que o carro não apresente nenhuma alteração de funcionamento. Ele deve ser feito a cada 10 mil quilômetros rodados ou sempre que houver substituição ou conserto de pneus. E, também, no caso de substituição de elementos do conjunto rodante, como pastilhas de freio, rolamento da roda e peças de suspensão. Porém, ao sentir trepidações no volante, agende o balanceamento imediatamente, pois o carro desbalanceado fica instável e pode causar acidentes. Além disso, o balanceamento previne o desgaste excessivo dos pneus, evitando problemas nos componentes da suspensão e da direção.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico