Álvaro Porto pede agilidade na investigação do assassinato de vereador de São João 

O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Álvaro Porto, lamenta o assassinato do vereador reeleito de São João Renato Virgulino Rodrigues, ocorrido na manhã desta terça-feira (12), na Zona Rural do município. E informa que já se comunicou com as autoridades policiais responsáveis pela investigação, solicitando agilidade e plena apuração do caso. 

De acordo com o deputado, é preciso que o homicídio seja esclarecido e o responsável ou responsáveis, punidos. Álvaro Porto lembra que João Renato Virgulino era ligado ao seu grupo político e se firmou como uma liderança com trabalho marcante em favor do município. 

O deputado externa seus pêsames aos familiares e amigos do vereador e à população de São João. Também se coloca à disposição para colaborar no que for preciso neste momento de dor e saudade.

As equipes de serviços públicos da Prefeitura de Petrolina estão de plantão, desde as primeiras horas de chuva na tarde dessa segunda-feira (11), realizando ações de limpeza e desobstrução de canais, grelhas, caixas de drenagem, linha d’água e drenos em diversas localidades do município. Na área urbana, também estão sendo realizadas a remoção de árvores caídas e instalação de bombas em bairros mais afetados pelo volume de chuva, a exemplo do Santa Luzia, Jatobá e São Joaquim. 

Entre as comunidades visitadas pelas equipes da Operação Drenagem entre à tarde de segunda e manhã desta terça-feira (12), estão os bairros: Henrique Leite, Dom Avelar, Jardim Amazonas, Cohab Massangano, Antônio Cassimiro, São Gonçalo, Quati, Centro, Cacheado e região do Condomínio Vila Verde.

Além do trabalho emergencial no período chuvoso, ao longo do ano, a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) tem garantido a manutenção e limpeza dos canais na sede e interior de Petrolina. Infelizmente, as equipes ainda se deparam com muito lixo descartado nessas áreas de passagem de água pluvial. Vale ressaltar que a participação efetiva da população no sentido de não descartar lixo nas ruas, canais e áreas de drenagem é fundamental.

O parque de hidrômetros da Região Metropolitana do Recife está sendo renovado com a instalação de 120 mil equipamentos. Os novos hidrômetros são fabricados em composite, um material composto de resina de polipropileno rígido (plástico) que desestimula furtos por não ter valor comercial. O plano de renovação dos medidores do consumo de água já está em andamento em bairros do Recife e Olinda, uma ação do Programa Cidade Saneada, a parceria público-privada firmada com a BRK, que prevê a ampliação dos serviços de esgotamento sanitário em 14 cidades da RMR e também na cidade de Goiana, na Mata Norte. 

Essa iniciativa receberá investimentos de aproximadamente R$ 18 milhões e contemplará as cidades atendidas por esse programa. A expectativa da Compesa é concluir a instalação dos hidrômetros até o final do próximo ano.

Além da substituição dos equipamentos, ainda está prevista a instalação de hidrômetros velocimétricos, volumétricos e ultrassônicos nas ligações residenciais e comerciais.  De acordo com a Compesa, os aparelhos antigos instalados na RMR contêm materiais que, mesmo em pequena quantidade, podem ter valor de revenda, como bronze, latão e o próprio cobre.

Para o presidente da Compesa, Alex Campos, o furto de hidrômetros é uma preocupação constante e um desafio para a empresa pelos inúmeros prejuízos. 

“Registramos mais de dois mil furtos de hidrômetros somente na RMR no ano passado. Uma situação que, além de causar enormes transtornos para a população, que pode ficar sem abastecimento de água, contribui com o desperdício e gera perdas financeiras para a empresa. Esse combate está na ordem de prioridades da empresa, assim como também está a própria questão dos furtos de água em todas as esferas da Companhia. Temos agora, portanto, uma grande oportunidade de avançar”, avaliou o titular da estatal.

Segundo o diretor de Contrato da BRK em Pernambuco, Sergio Trentini, esse avanço na modernização da infraestrutura de saneamento da região representa não apenas uma atualização do sistema de medição, mas também uma iniciativa que vai contribuir para um saneamento mais eficiente e sustentável. 

“O plano de substituição dos hidrômetros trará importantes ganhos para a BRK e a Compesa, com a diminuição de perdas por anormalidades de leitura e consumo e maior precisão nas medições, já que contempla hidrômetros com capacidade de medir vazões a partir de 0,5 litros por hora”, explicou.

O que fazer em caso de furto de hidrômetro?

Diante do furto do equipamento, o primeiro passo que o consumidor deve adotar é registrar um Boletim de Ocorrência (B.O.) junto à Delegacia de Polícia, seja online ou presencialmente. Em seguida, é necessário fazer o registro nos canais de atendimento da Compesa, nas lojas de atendimento ou pelo telefone 0800 081 095, e solicitar a substituição do hidrômetro. Vale destacar que, nesses casos específicos de furto, a substituição é gratuita.

As comissões de Fiscalização Financeira e Controle; e de Saúde da Câmara dos Deputados recebem na quarta-feira (13) a ministra da Saúde, Nísia Trindade. Ela deverá ser questionada sobre os critérios de repasse de verbas do ministério para estados e municípios, cortes no orçamento do setor e resultados de auditorias. Nísia também deve fazer um balanço das ações desenvolvidas pelo ministério.

O debate será realizado às 9h30, no plenário 2, a pedido dos deputados Jorge Solla (PT-BA), Kim Kataguiri (União-SP), Evair Vieira de Melo (PP-ES), Leo Prates (PDT-BA), Eduardo Bolsonaro (PL- SP) e Dr. Frederico (PRD-MG).

Divisão de recursos

Kataguiri cobra esclarecimentos sobre a distribuição de recursos do Ministério da Saúde. “Segundo as informações divulgadas [na imprensa], aproximadamente R$ 8 bilhões foram alocados de maneira que suscitam preocupações quanto à observância dos princípios de imparcialidade, eficiência e equidade”, afirma.

Vieira de Melo também quer informações sobre essas transferências. “Em nome da política, a pasta comandada por Nísia Trindade ignorou critérios técnicos, enviando para algumas cidades mais recursos do que conseguem gastar, enquanto outras ficaram sem nada”, critica.

Cortes de verbas

Leo Prates quer que a ministra detalhe os cortes no orçamento da área. “Existe o temor que o citado contingenciamento venha recair sobre programas de extrema necessidade para a população brasileira”, afirma o deputado.

Dr. Frederico também cobra explicações sobre os cortes. Ele chama a atenção para o “descontrole financeiro observado na gestão do atual governo, que antes do início do terceiro trimestre já não possuía mais fundos para honrar os compromissos com a população”.

Auditoria

Eduardo Bolsonaro vai questionar a ministra sobre o relatório de auditoria divulgada pela Controladoria Geral da União que aponta distorção de R$ 44 bilhões nas contas do ministério. Segundo o relatório, as principais distorções envolvem contas baseadas em estimativas e decorrem de falhas no monitoramento de processos e interpretações divergentes de conceitos contábeis.

Já Jorge Solla quer que a ministra faça um balanço das ações desenvolvidas pelo ministério e aponte as perspectivas da pasta.

Ao final da audiência pública que discutiu o impacto das apostas online (bets) no Brasil, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que a falta de regulamentação da matéria foi uma preocupação central nas discussões ocorridas no encontro. O ministro é o relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7721, proposta pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) contra a Lei das Bets (Lei 14.790/2023).

Fux disse que pretende examinar atentamente a questão da regulação e o prazo para que as portarias do Ministério da Fazenda entrem em vigor e ressaltou que a atividade de apostas não pode continuar sem uma estrutura regulatória adequada.

O ministro considerou a audiência “riquíssima” e identificou mais de vinte pontos de atrito que precisam ser avaliados pelo STF. Entre os temas a serem analisados com profundidade estão os problemas psicológicos causados em apostadores e o endividamento associados ao vício em jogos. “Isso vai ser analisado com mais cuidado porque os dados ainda são muito imprecisos”, observou.

Quanto à ADI 7749, em que a Procuradoria-Geral da República (PGR) pede o fim das bets, o ministro afirmou que será mais uma ação conexa com a ADI 7721.

O Supremo Tribunal Federal (STF) irá discutir a validade de uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proíbe as farmácias de manipulação de comercializarem produtos à base de cannabis. Segundo a Anvisa, a comercialização deve ser feita exclusivamente por farmácias sem manipulação ou drogarias, mediante a apresentação de prescrição por profissional médico legalmente habilitado.

A controvérsia é tema do Recursos Extraordinário com Agravo (ARE) 1479210, que teve repercussão geral reconhecida (Tema 1341) no plenário virtual. A data do julgamento ainda será definida, e a tese fixada pelo STF deverá ser seguida em todas as instâncias do Judiciário.

No caso dos autos, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirmou uma decisão que impedia o Município de São Paulo (SP) de aplicar a uma farmácia de manipulação sanções por infração sanitária, como advertência, multa ou até cancelamento do alvará de funcionamento, por vender produtos de cannabis. Segundo o TJ-SP, a Resolução Colegiada 327/2019 da Anvisa extrapolou as atribuições da agência, pois criou uma distinção não prevista em lei entre farmácias com e sem manipulação.

No recurso, o município argumenta que não é possível manipular e comercializar produtos de cannabis sem autorização sanitária, por se tratar de substância psicotrópica sujeita a controle especial, para prevenir e detectar desvios. Também sustenta que a manipulação e comercialização dos derivados da cannabis é uma questão de saúde pública e deve ser tratada com rigor técnico por especialistas da área médica.

Em manifestação pelo reconhecimento da repercussão geral, o ministro Alexandre de Moraes observou que essa questão tem sido alvo de decisões dos tribunais estaduais, tanto validando a resolução quanto considerando que a norma extrapolou o poder regulamentar da Anvisa. Na sua avaliação, a controvérsia tem ampla repercussão e importância para o cenário político, social e jurídico, e o interesse por sua definição não abrange apenas as partes envolvidas.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, entrou com ação direta de inconstitucionalidade (ADI) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra as legislações que permitiram a “exploração e a divulgação indiscriminada de sistemas de apostas virtuais baseadas em eventos esportivos” – popularmente conhecidas como sports bets ou bets que atuam por meio de eventos de jogos online.

“Além das leis federais, a ação pede a inconstitucionalidade do conjunto de portarias editadas pelo Ministério da Fazenda que regulamentam a modalidade de apostas de quota fixa. Essa modalidade consiste em sistema de apostas em torno de eventos reais ou virtuais em que é definido, no momento da efetivação da aposta, quanto o apostador poderá ganhar no caso de acerto”, justifica a PGR.

Na ação apresentada ao STF, Gonet argumenta que a legislação das bets “fere direitos sociais à saúde e à alimentação, direitos do consumidor, de propriedade, da criança e do adolescente, do idoso e da pessoa com deficiência”, e que, além disso, entra em “linha de choque com princípios da ordem econômica e do mercado interno e com o dever do Estado de proteção da unidade familiar”.

Ainda segundo o procurador, essas legislações não seguem as restrições constitucionais previstas para propagandas de produtos que colocam em risco a saúde das pessoas.

A Lei nº 13.756/2018 instituiu essa modalidade de apostas, ao mesmo tempo em que indica para onde parte dos recursos devem ser destinados. No entanto, segundo a PGR, não regulamenta as apostas virtuais.

“Esse novo mercado surgiu sem critérios de proteção dos usuários do serviço e do mercado nacional, circunstância agravada pelo fato de os sites e operadores estarem, muitas vezes, sediados em outros países, ou seja, a legislação brasileira não incide, dificultando o controle e a fiscalização, bem como a tributação da atividade”, detalha a procuradoria.

Já a Lei nº 14.790/2023 foi instituída com o objetivo de amenizar os impactos sociais negativos deste novo mercado. Gonet, no entanto, avalia que isso não foi feito de forma suficiente. Nesse sentido, ele solicitou pedido cautelar para suspender algumas normas que teriam, como consequência, a proibição das bets.

Da Agência Brasil

Por Anthony Santana
Do Blog da Folha


Mudar a direção do Partido Liberal (PL), tanto local como nacional, é, segundo vereador eleito do Recife Gilson Machado Filho (PL), o caminho para unir e fortalecer a sigla para as eleições presidenciais em 2026. Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, na manhã desta terça-feira (12), ele também defendeu mudanças em todo o “esqueleto” do partido.

“É um absurdo, em um Estado com 185 municípios, o PL ter seis candidaturas apenas (a prefeito). O PL hoje é um dos maiores partidos do Brasil, o foco da gente é melhorar para 2026. Se a gente (es)tivesse (presente) em pelo menos metade dos municípios de Pernambuco uma candidatura falando no nome do presidente Bolsonaro, isso já ajuda(ria) bastante para 2026”, enfatizou Gilson.

Para o político, é preciso colocar pessoas no diretório que visem a eleição de 2026 e o engrandecimento do partido. Recém-eleito com mais de 16 mil votos, Gilson Machado Filho é ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que teve como ministro do Turismo o pai dele, Gilson Machado (PL), candidato derrotado à Prefeitura do Recife no pleito deste ano.

Para ele, a direção nacional do Partido Liberal, que tem à frente hoje o ex-deputado Valdemar da Costa Neto (PL), deveria mudar de mãos.

“Ele (Valdemar) tem que tomar as ações que o presidente Bolsonaro manda. Afinal, o PL hoje só está grande por causa de Jair Messias Bolsonaro. O ideal mesmo para Bolsonaro era assumir a presidência oficial do PL, ou o filho dele Eduardo Bolsonaro, mas isso o presidente do PL disse que não vai acontecer”, ressaltou.

Gilson pregou, ainda, a união do partido em torno da eleição de 2026, quando espera que o ex-presidente Bolsonaro esteja novamente elegível, direito que perdeu após condenação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele acredita que a eleição de Trump será um fator motivador para a mudança de entendimento do caso.

“Com a eleição do presidente Trump, o próprio STF deve retirar a inelegibilidade de Bolsonaro, porque acredito que ele não cometeu crimes. Uma reunião com embaixadores não é um crime, subir, no dia 7 de setembro, no trio de Silas Malafaia, também não. Acredito que por vontade própria vão retirar essa inelegibilidade. O presidente atual estava preso antes das eleições, foi retirada a inelegibilidade dele. No Brasil vamos ter a justiça trabalhando para os dois lados. Afinal, estamos numa democracia”, pontuou.

A Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE) promove, nesta quarta-feira (13), a primeira edição do Fórum Estadual da Construção Industrializada, o Ademitec. O evento, que ocorrerá das 15h às 20h no RioMar Trade Center, no Recife, visa discutir as principais inovações e tendências da construção civil industrializada, reunindo especialistas e empresas do setor.

Com programação dividida em três painéis temáticos, o fórum abordará temas como construções do futuro, inovações em materiais e tecnologias, e o processo de industrialização na construção civil. A abertura contará com a presença do presidente da Ademi-PE, Rafael Simões, da vice-presidente do Sinduscon-PE, Betinha Nascimento, e da secretária estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Simone Benevides.

Representando Tabira, Flávio Marques, prefeito eleito do município, participou do Seminário Novos Gestores, promovido pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), ontem (11) e hoje (12). O evento, voltado para prefeitos iniciantes e gestores públicos, tem como principal objetivo apresentar boas práticas de administração pública, logo no primeiro mandato.

Durante o seminário, Flávio Marques destacou a importância de começar a gestão com uma base sólida de planejamento estratégico, visando sempre o melhor para a população de Tabira. “Este seminário tem sido uma oportunidade ímpar de aprendizado. A troca de experiências com outros prefeitos e especialistas em gestão pública tem me motivado a adotar práticas que tragam resultados rápidos para a população de Tabira, focando na transparência, eficiência e desenvolvimento econômico”, afirma Marques.

Entre as boas práticas abordadas, um dos destaques foi a importância da elaboração de um planejamento de curto, médio e longo prazo, que permita aos prefeitos tomarem decisões informadas desde os primeiros dias no cargo. Também foram discutidos temas como a gestão fiscal responsável, o uso de tecnologia para melhorar a administração municipal e a transparência no uso dos recursos públicos.

Flávio Marques reforçou a importância de um bom relacionamento com as equipes de trabalho e com os diversos setores da sociedade, como empresários, lideranças locais e a população. “O diálogo e a participação popular são essenciais para que possamos construir juntos um futuro mais próspero para Tabira”, concluiu o prefeito eleito.