João Campos acompanha apuração em hotel na Zona Sul do Recife

Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog

O prefeito do Recife e candidato à reeleição, João Campos (PSB), está neste momento no Hotel Luzeiros, no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, acompanhando a apuração dos votos.

No local, a movimentação de familiares, aliados e trabalhadores da campanha é intensa. João Campos vai conversar com a imprensa no decorrer da apuração, “quando estiver matematicamente eleito”, informou uma fonte socialista ao blog.

Quem também está no local é o vice de Campos, Victor Marques, os irmãos do prefeito, o deputado federal Pedro Campos (PSB) e José Campos, e o presidente estadual do PSB, deputado estadual Sileno Guedes.

Por Vitor Nascimento
Repórter do blog

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) divulgou, agora há pouco, alguns números do balanço relacionado as eleições no Estado. Segundo o TRE, 241 urnas foram substituídas entre as quase 24 mil disponibilizadas em Pernambuco.

Segundo o TRE-PE, isso representa cerca de menos de 1% das urnas que estavam disponíveis para a eleição, nos mais de três mil locais de votação.

O candidato a prefeito de Paulista, Júnior Matuto (PSB), votou – há pouco -, minutos antes do encerramento, na Escola Maria Alves Machado, em Maranguape. Durante a votação, o socialista destacou a importância do envolvimento de cada cidadão no processo eleitoral, lembrando que o voto “é uma poderosa ferramenta de mudança e de construção de uma cidade mais justa e melhor para todos”, disse.

Júnior Matuto foi ovacionado pela militância ao chegar no local de votação. Confira o vídeo:

Um eleitor morreu enquanto esperava na fila de votação em uma escola de Alagoas. O caso aconteceu neste domingo (06), durante o 1º turno das eleições municipais. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL), o homem de 44 anos foi identificado como José Carlos.

O eleitor passou mal antes da abertura dos portões para o início das votações, na Escola Nossa Senhora da Conceição, em Craíbas, agreste de Alagoas.

José Carlos chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu.

Do Diario de Pernambuco.

O prefeito de Olinda, Professor Lupércio (PSD), foi às urnas no fim da tarde deste domingo (06). Durante a votação, o gestor afirmou que a cidade vai seguir avançando com Mirella Almeida, postulante à sucessão.

“Mirella é preparada e vai fazer Olinda seguir avançando. Ela vai trabalhar muito e garantir novos empregos para a população, além de mais obras e melhorias na saúde, educação e todas as áreas da cidade”, comentou Lupércio.

Iniciou às 17h deste domingo (6), no horário de Brasília (DF), a divulgação da contagem dos votos do 1º turno das Eleições Municipais de 2024, logo após o encerramento da votação, conforme estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A divulgação será em tempo real. 

Os resultados das votações para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador, incluindo os votos em branco, os nulos e as abstenções, poderão ser acompanhados no Portal do TSE, pelo celular ou pelo computador. 

A divulgação dos resultados contempla os votos dados a candidatas, candidatos e partidos (votação de legenda), bem como informa sobre a situação desses votos: se válidos, sub judice (com recurso pendente de julgamento) ou anulados.   

O processo de divulgação dos resultados das Eleições 2024 está previsto na Resolução do TSE  nº 23.736/2024, que regulamenta os atos gerais do processo eleitoral e abrange todos os procedimentos básicos do dia da eleição.  

Por Vitor Nascimento
Repórter do blog

As eleições municipais na cidade do Rio de Janeiro foram marcadas por pancadarias em várias seções eleitorais. Em vídeos gravados pela população, foram registradas duas brigas em dois locais diferentes na Zona Norte da cidade. Um deles, mostraram dois homens brigando com santinhos nas mãos.

Segundo informações, os populares estavam apoiando candidatos diferentes. Em outro local, uma briga entre duas mulheres chamou a atenção de quem passava para votar.

Dentro de uma escola, elas se estapeavam e se chutavam, com puxões de cabelo, uma das mulheres batem enquanto a outra tenta se defender. Em nenhum dos dois casos a polícia foi acionada.

Com informações do G1

Uma mulher foi esfaqueada pelo ex-companheiro neste domingo (6), dentro do Centro de Excelência João Costa, em Aracaju, que funciona seu local de votação. O agressor foi baleado por um policial militar e está gravemente ferido. A vítima, que tinha medida protetiva contra o suspeito, foi socorrida por populares e ambos foram levados ao Hospital de Urgências de Sergipe.

A Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP) confirmou o ocorrido e informou que o agressor já tinha passagens pela polícia.

A SSP informou que, em 2019, o homem foi indiciado por desacato e, em 2012, respondeu a um inquérito policial por perturbação de tranquilidade.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou, nesta tarde, que os pacientes permanecem em atendimento no Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse).

A mulher já passou por exames e seguirá novamente para avaliação da especialidade de Cirurgia Geral. Segue consciente e orientada. Já o homem foi admitido com ferimentos por arma de fogo em tórax, membro inferior direito e antebraço direito. Está entubado e segue em cuidados intensivos, instável e em estado geral grave.

Com informações do g1 Sergipe.

Por Thalita Pires*

A acirrada disputa pela prefeitura de São Paulo, marcada por cadeirada, laudo toxicológico falso e seguidas pesquisas indicando empate técnico triplo entre Guilherme Boulos (Psol), Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB), culminou neste domingo (6) com eleitores indo às urnas em clima de incógnita sobre o resultado. 

No Colégio Mackenzie, o maior local de votação da cidade, com vendedores ambulantes postados no portão em meio ao fluxo de pessoas, praticamente todas as que usavam adesivos exibiam os materiais de Boulos. Rogério, vendedor de coco, fazia a propaganda do número 50 a cada garrafa que vendia.  

Um grande M adesivado na barriga de uma mulher foi a única exceção durante a hora em que o Brasil de Fato esteve no local. Vanessa Hipólito, supervisora administrativa de 38 anos, estava “bem indecisa” até um dia antes da eleição.  

Optou por Pablo Marçal depois que o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo suspendeu o perfil do candidato no Instagram por 48h. A decisão foi consequência da divulgação de um laudo comprovadamente falso que apontaria a internação de Guilherme Boulos em uma clínica por um surto psicótico e uso de drogas. “Para mim é censura prévia [a Marçal], isso não está correto e por isso eu decidi meu voto”, conta Vanessa. 

Adilano, vendedor de pipoca, não transferiu seu local de votação da cidade de Sousa, na Paraíba, para São Paulo. “Mas se pudesse votar, iria no Boulos”, diz. “Eu não concordo com todas as coisas que eles fazem, mas sou PT. Pelo nosso lado, de camelô, pelo povo do Norte, pelos projetos sociais, o Bolsa Família que é muito importante para o povo que não tem nem o que comer”, explica. 

Enquanto estourava mais pipoca para a movimentada venda em frente ao Mackenzie, ponderou que ficou “meio iludido pelo Marçal”. “O que me atrai é que ele fala de acabar com esse monopólio dos partidos que estão sempre no poder.  Aí ele fala para dar uma chance a ele, a gente acaba ficando até um pouco comovido”, contou, aos risos. “Mas ficaria com Boulos, porque ele pende mais para o lado dos pobres”, concluiu. 

Bixiga

Bairro que nasceu do antigo Quilombo da Saracura, o Bixiga foi um dos que, no pleito presidencial entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), mais registrou apoio ao petista na capital paulista.  

Neste domingo (6), a despeito de santinhos do prefeito Ricardo Nunes e seus vereadores espalhados pelo chão, parte considerável das pessoas que foi até a Escola Estadual Maria José para votar vestia camisetas com símbolos antifascistas, de movimentos populares, da Escola de Samba Vai-vai ou adesivos de candidatos do Psol, PT e PSB.  

Para Marcela, comerciante de 55 anos e moradora do Bixiga, a gestão de Ricardo Nunes “abandonou a cidade”. “Ninguém sabia o nome dele até um ano atrás, porque ele ficou três anos em silêncio, nem mostrou a cara”, avalia, lembrando de denúncias de corrupção envolvendo R$4,9 bilhões de gastos em contratos emergenciais, sem licitação. 

Vestindo uma camiseta da Marielle Franco e três adesivos do candidato psolista, Marcela salientou que sentiu falta de maior radicalidade do seu candidato durante a campanha. “Fico triste de Boulos ter assumido uma postura ‘paz e amor’, esquecendo que o forte dele é ser forte, explícito e mostrar o que fez por meio do movimento social de habitação”, defendeu.  

Em Higienópolis, bairro de classe alta de São Paulo, os tradicionais pontos de votação dos colégios Sion e Rio Branco receberam, pela manhã, um público majoritariamente idoso e branco, mas com preferências eleitorais diversas.  

“Acho que o sentimento hoje é o de não conseguir prever nada”, diz Flávio Roberto, comerciante de 33 anos, ao chegar para votar. “Rolou muita baixaria nos debates, é uma postura que eu não concordo. A campanha foi marcada por um querendo atacar o outro, com pouco debate sobre política pública”, avalia. “Voto em quem se preocupa com isso, não com quem parece que só quer vender cursos”, diz.  

Dolores, aposentada de 70 anos, diz que “quer mudança” e que está “arriscando, porque como não é uma pessoa da política, é uma caixinha de surpresa”. Moradora de Higienópolis, ela diz que esta eleição está “como se você entrasse em uma casa de jogo. Está tudo muito incerto”.

Ao lado do Colégio Sion, Fábio, homem em situação de rua, assistia sentado na calçada o público para quem ele costuma pedir umas moedas mas que, neste domingo, foi impedido pela Polícia Militar. Aos 50 anos, o sergipano diz que esta é a oitava eleição na quela ele não vota. “Não muda nada. Se esta política deles fosse boa, o mundo não estava desse jeito. Só tem arrogância”, resume. 

Passando vagarosamente na sua frente com uma bengala, Benedito Nicotero, engenheiro aposentado de 86 anos, contou que não perde uma eleição. “Vou votar enquanto eu viver”. Em 1964, quando houve o golpe empresarial militar no país, Benedito presidia a União Estadual dos Estudantes. Teve que se exilar na Argélia e na Nigéria.  

“Eu acho que São Paulo precisa de um estadista, porque São Paulo tem um orçamento maior que muito estado da federação e o nosso problema não é de asfalto, o nosso problema é humano, é gente na rua, gente passando fome, é a ocupação de áreas de preservação”, opina Benedito. 

*Jornalista do Brasil de Fato

Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog

Alguns eleitores deixaram para votar no final do dia para evitar filas e aglomerações. No bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, o clima, faltando minutos para encerrar a votação foi de tranquilidade.

O autônomo Gustavo Marinho, 45 anos, saiu de Boa Viagem de bicicleta para votar em uma escola em Casa Amarela. “Eu sempre voto aqui e acho melhor esse horário, porque tem pouca gente. Venho de bicicleta e essa hora o sol é melhor. Na minha sessão não houve fila. Quando cheguei, tava saindo uma pessoa e já fui o próximo”, relatou.

A família Botelho também votou em uma escola no bairro. A aposentada Luziene Barbosa Botelho, 83, foi acompanhada pelas duas filhas, Soraia e Fabiene, além do neto, Theo. “Vim exercer o meu direito. Não houve filas nem complicações. Faço questão de votar”, comentou Luziene.

Dona de casa, Rildete Candida de Melo, 64, só conseguiu votar no final da tarde também. Mas achou a movimentação tranquila. “Na minha sessão, chegou agora uma pessoa. Não peguei fila. Moro no Alto de Santa Isabel e sempre venho esse horário para evitar multidão”, contou.