Geraldo Alckmin declara apoio a Joaquim Lapa para Prefeitura de Carpina

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), declarou apoio à candidatura de Joaquim Lapa (PSB) para a prefeitura de Carpina. Em vídeo divulgado, Alckmin ressaltou o compromisso do Governo Federal em apoiar Lapa caso ele seja eleito no pleito de 6 de outubro.

“Quinca Lapa é um homem público experiente. Foi três vezes prefeito e fez muito pela cidade. Sob sua liderança, Carpina vai voltar a crescer gerando emprego e renda retomando o bom legado”, afirmou.

Joaquim Lapa, que conta também com o apoio do União Brasil, comemorou a aliança. “Conto com todo o apoio do PSB, além do União Brasil, para realizar as transformações que Carpina precisa. Ninguém tem um time melhor que o nosso para governar”, comentou.

Uma operação em conjunto entre o 12º Batalhão da Polícia Militar (BPM) e a Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIPCães) desarticulou um esquema de tráfico de drogas no Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa), no Recife. Após um período de monitoramento, a abordagem foi realizada no local, que é um dos principais centros de distribuição de alimentos do estado.

Na ação, um adulto foi preso e dois adolescentes foram apreendidos. Um dos menores portava 20 porções de maconha, conhecidas como “big bigs”, enquanto o outro carregava 25 porções da mesma droga. O adulto estava com três pedras de crack e três invólucros de cocaína.

Um quarto indivíduo, que se encontrava no local para comprar drogas, foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil, onde prestou depoimento como testemunha.

Da CBN Recife.

A Coligação “União Pela Mudança”, que apoia o candidato Jobson Camelo (Republicanos) à Prefeitura de Buíque, apresentou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral contra o atual prefeito, Arquimedes Guedes Valença (MDB), e o vice-prefeito, Túlio Henrique Araújo Cavalcanti, conhecido como Túlio Monteiro (MDB), que concorre ao cargo de prefeito nas eleições de 2024. A ação acusa ambos de abuso de poder político e econômico durante o processo eleitoral.

O Ministério Público Eleitoral da 60ª Zona Eleitoral de Buíque seguiu parcialmente os pedidos da coligação e solicitou a cassação do registro de candidatura de Túlio e de sua vice, Miriam Briano. Além disso, o órgão pediu a inelegibilidade por oito anos de Túlio, de Miriam, do atual prefeito Arquimedes Guedes Valença e do secretário de Assistência Social, Matheus Frazão.

As denúncias envolvem a contratação irregular de servidores temporários sem processo seletivo, concessão de gratificações e uso de maquinário e recursos públicos com finalidades eleitoreiras. A promotoria identificou um aumento significativo no número de contratações temporárias, que supostamente visavam beneficiar a candidatura de Túlio à prefeitura.

As investigações buscam apurar se houve uso indevido da máquina pública para influenciar o resultado das eleições, favorecendo a candidatura de Túlio e comprometendo a integridade do processo eleitoral.

Por Leonardo Marinho

Chegando a reta final do período eleitoral, estamos começando a visualizar de maneira clara o destino das campanhas colocadas à disposição da população de Brejo da Madre de Deus.

Nestas eleições municipais, temos cinco candidaturas. Avaliando as pesquisas eleitorais e a disposição dos eleitores em acompanhar os seus candidatos, podemos afirmar que três dessas cinco candidaturas não conseguiram pontuar de maneira significativa. Os demais polos, compostos pelos principais grupos políticos no município traçaram uma história com enredo que podemos opinar de maneira mais objetiva.

Representando o grupo boca preta, temos Josevaldo Cowboy, que não conseguiu virar a chave dos rompimentos passados, com uma campanha esvaziada de apoio popular, essa falta de apoio corresponde aos resultados das pesquisas eleitorais, não conseguindo ultrapassar 30% dos votos dentro da cidade, foi obrigado fazer uma campanha onde nem os próprios vereadores quiserem se engajar na majoritária, nesse momento, os vereadores da federação estão mantendo uma certa distância de Josevaldo.

Muitos já perceberam o risco de pegar o vírus da rejeição. Como em todo rodeio, ele tinha alguns segundos, mas o cowboy não conseguiu marcar o tempo necessário para se manter vivo, e agora luta para não passar o maior vexame da história em eleições no município de Brejo da Madre de Deus.

Por outro lado, temos o líder do grupo Jacaré, candidato à reeleição, Roberto Asfora-PP, vendo seus adversários políticos pelo retrovisor, traçou cada passo de sua campanha, marcando uma diferença de trinta pontos em relação ao segundo colocado, ele tem aproveitado para festejar com seus porta a porta, Roberto Asfora não brincou em serviço, os próprios eleitores do grupo adversário já reconhecem sua vitória.

A única incógnita sobre o desfecho das eleições em Brejo da Madre de Deus, é sobre quantos votos Roberto Asfora vai ter de vantagem em relação ao candidato Josevaldo Cowboy. A luta do grupo azul em Brejo se resume em não serem humilhados na majoritária e se manterem vivos na proporcional.

O Sextou de hoje traz a poesia e o canto de Nonato Neto, da ex-dupla dos Nonatos. Ele e Nonato Costa formaram um duo de muito sucesso, que chegou ao fim no dia 17 de agosto de 2018. Em 27 anos de carreira, produziram 24 CDs, dois DVDs e 300 composições, além de participações em vários festivais de poetas no Brasil.

Dentre as composições estão “Mudar pra quê?”, “Metamorfose”, “Um nós, por dois eus…”, “Astronauta” e “Sem céu e sem chão”. O Sextou vai ao ar das 18 às 19 horas pela Rede Nordeste de Rádio, formada por 48 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife.

Se você deseja ouvir pela internet, clique no link do Frente a Frente em destaque acima ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.

A oposição à direita adaptou o discurso em relação a eleições anteriores no Recife para tentar atingir o prefeito e candidato à reeleição João Campos (PSB).

Segundo pesquisa Datafolha divulgada na semana passada, Campos lidera a disputa com folga, tendo 76% das intenções de voto, enquanto Gilson Machado (PL) registra apenas 9%, e Daniel Coelho (PSD), 5%. Com esses números, a eleição pode ser definida já no primeiro turno.

Os dois opositores têm demarcado, em entrevistas e discursos, o ano de 2013 como ponto de partida para críticas ao mencionarem os problemas da capital pernambucana. Antes, ambos eram críticos à atuação do PT, que esteve à frente da prefeitura da cidade de 2001 a 2012.

Para obter sucesso na estratégia, os dois esbarram na alta rejeição a seus padrinhos políticos. Pesquisa Datafolha divulgada no final de agosto mostra que quase dois terços dos eleitores (64%) não votariam de jeito nenhum em um candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Recife. No caso da governadora Raquel Lyra (PSDB), o índice é quase o mesmo: 63%.

O PT governou o Recife por três mandatos seguidos até 2012, com duas gestões de João Paulo e uma do ex-prefeito João da Costa, barrado pelo próprio partido para tentar a reeleição naquele ano.

Em 2013, começou a era do PSB na cidade, com dois mandatos do ex-prefeito Geraldo Julio e agora um de Campos, que tenta a reeleição.

Nas eleições de 2020, a candidata apoiada por Daniel, a delegada Patrícia Domingos, à época filiada ao Podemos, tinha como um mote de campanha a frase de que “PT e PSB estão há 20 anos no poder”.

Em 2012, ele foi candidato a prefeito pelo PSDB, também em uma campanha com críticas a gestões petistas. Ao disputar a prefeitura em 2016, criticou os 16 anos seguidos de PT e PSB no governo do município.

Ainda assim, em entrevistas, Daniel tem feito agora acenos ao PT, mesmo frisando que foi oposição aos governos do partido.

“Fiz oposição aos governos do PT e já dizia que era pequena a política de habitação. Mas não dá nem para comparar um governo como o de João Paulo com o de João Campos [na habitação]”, disse Daniel em entrevista ao jornal Diário de Pernambuco em agosto.

“Quando disputei a eleição em 2012, ali foi o início da era do PSB, não tínhamos o quadro grave que a gente tem hoje. Recife não era a segunda capital mais desigual do Brasil, não tínhamos um verdadeiro desastre na política de proteção de morros e não tínhamos tantas reclamações no sistema de saúde. Ou seja, a cidade regrediu nos 12 anos de João Campos e Geraldo Julio”, acrescentou.

Daniel fez oposição ao governo de Dilma Rousseff (PT) quando era deputado federal e votou a favor do impeachment dela, em 2016. Na atual campanha, porém, tem evitado entrar em discussões sobre posição ideológica e feito acenos a diversos espectros políticos.

Apoiadora de Daniel, a governadora foi à inauguração de seu comitê de campanha em agosto, mas não tem comparecido a atos de rua ao lado dele.

Gilson Machado, por sua vez, tem explorado as relações políticas de Campos com Geraldo Julio e o ex-governador Paulo Câmara, que não está mais filiado ao PSB. Levantamentos internos da campanha indicaram que o eleitorado do Recife segue refratário aos dois.

Em um discurso, o candidato do PL criticou a situação do Recife e disse: “Temos uma herança maldita, deixada pela turma do PSB, de Geraldo Julio, Paulo Câmara e João Campos, que acabaram com o nosso estado e com o Recife”.

O candidato do PL tem falado em “turma de Geraldo e Paulo” para se referir ao prefeito.

Na campanha de Daniel, a estratégia também tem o objetivo de tentar atrair eleitores petistas mais ideológicos, que não ficaram satisfeitos com o veto de Campos ao PT para a vaga de vice da chapa, ou que têm divergências programáticas com o PSB.

O prefeito preteriu o partido do presidente Lula em prol da indicação de Victor Marques (PC do B), seu amigo pessoal e ex-chefe de gabinete, para ter um nome de confiança na linha sucessória caso saia do cargo, se for reeleito, para ser candidato a governador em 2026.

Nesse campo, marqueteiros de Gilson sabem que não terão o voto de petistas. Mesmo assim, o candidato do PL, que foi ministro do Turismo de Bolsonaro, tem tentado afastar o eleitor de esquerda de Campos.

Em entrevista ao portal G1, ele teceu elogios à candidata do PSOL, Dani Portela, e disse que, se fosse de esquerda, votaria nela porque “para João Campos, uma hora o PT é ladrão e outra é amigo”. “Se eu fosse esquerdista, que não sou, votaria em Dani Portela, porque ela é igual a mim. Ela [Dani] tem lado.”

Da Folha de São Paulo.

O candidato do PRTB Pablo Marçal entrou com uma ação na Justiça contra José Luiz Datena (PSDB) em que pede indenização de R$ 100 mil por danos morais em razão da cadeirada que o apresentador de TV deu no ex-coach durante o debate da TV Cultura entre os postulantes à prefeitura de São Paulo, no último dia 15.

Na petição protocolada no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) nesta quinta-feira (26), o coordenador jurídico da campanha, Paulo Hamilton Siqueira Junior, afirma que a agressão foi premeditada e que provocou “efeitos devastadores” na esfera moral, física e psicológica, além de “constrangimento e humilhação pública” ao candidato do PRTB. De acordo com o advogado, Marçal sofreu uma fratura no sexto arco costal e uma lesão no punho direito e teve sua imagem pública severamente afetada.

Na ocasião, Datena atingiu Marçal com uma cadeira em uma cena transmitida ao vivo, após uma série de provocações de Marçal que incluíram insinuações sobre uma acusação de assédio sexual contra o apresentador (que acabou arquivada pela Justiça), além do uso de uma gíria comum nas prisões para definir estupradores.

Na ação, os advogados de Marçal também acusam Datena de “uso da força bruta para calar um adversário político” e de “afronta direta ao processo democrático, colocando em risco a integridade do debate público, bem como a segurança dos demais candidatos e o direito do eleitorado de assistir a discussões eleitorais pautadas pelo respeito mútuo e pela troca de ideias” .

Essa é a segunda ação da campanha de Marçal contra Datena por causa da cadeirada. Na semana passada, os advogados do candidato do PRTB apresentaram à Justiça Eleitoral uma notícia-crime contra o rival do PSDB em que pedem que ele seja investigado e punido pelo crime de injúria – mas não fazem nenhuma menção ao registro de candidatura do adversário.

Logo depois do debate, o ex-coach afirmou que entraria com um pedido de cassação do registro, mas sua equipe abandonou a ideia depois de constatar que a agressão não era uma infração prevista na lei eleitoral.

Datena, por sua vez, também já entrou com oito ações contra Marçal em razão de “agressões à honra e acusações verbais” feitas durante o debate. O advogado do apresentador, Eduardo Leite, alega que a cadeirada foi um gesto de legítima defesa e diz que isso será demonstrado no processo. Leite afirma que também vai entrar com novas ações de dano moral com pedido de indenização contra Marçal.

Do Jornal O Globo.

Por Blog da Folha

O prefeito do Recife e candidato à reeleição, João Campos (PSB), e pelo ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes e postulante a um novo mandato, Elias Gomes (PT), unidos, realizaram uma carreata ontem pelas ruas das duas cidades.

Acompanhados do ministro-chefe da Secretaria das Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha (PT), e de outras lideranças políticas, os candidatos percorreram oito quilômetros de ladeiras nos bairros do Ibura e da Cohab, no Recife, e de Zumbi do Pacheco, em Jaboatão, saudando a população e pedindo o voto de confiança no dia 6 de outubro.

Em discurso no palco montado na culminância da carreata, João Campos citou a agenda administrativa cumprida à tarde no canteiro de obras do Hospital da Criança do Recife ao lado do ministro Padilha e agradeceu “ao presidente Lula por ser generoso com o Recife, Pernambuco e o Brasil” e enviar “grande parte do recurso para fazer a obra”.

Por fim, João Campos falou da importância da integração entre os governos do Recife e de Jaboatão para possibilitar ações públicas integradas nas áreas limítrofes. “Vamos governar juntos. Eu conheço Elias. Eu confio em Elias. Eu quero ter a oportunidade de ser prefeito do Recife pra gente pegar essa fronteira e botar pra moer obras e melhorias. Nessa reta final é trabalho, e a gente vai ter, com a graça de Deus, um lá e lô. No Recife, é João. Em Jaboatão, é Elias”, discursou o prefeito do Recife.

O ministro Alexandre Padilha afirmou que essa integração entre os atos de campanha é um reflexo do que acontece na vida das pessoas que vivem na região, que precisam de soluções conjuntas para os desafios das duas cidades.

“Isso aqui tem o cheiro da vitória. A gente viu a animação do povo do Recife, cada cuidado nas praças, nas escolas, nas unidades de saúde, e também vimos os desafios que Elias vai ter em Jaboatão. Nem precisava dizer quando saímos do Recife para Jaboatão. Dava para ver as ruas e escolas descuidadas”, declarou o ministro.

Jaboatão

O candidato a prefeito de Jaboatão, Elias Gomes, ao lado de Rafael Arruda (MDB), seu companheiro de chapa, elogiou o ato conjunto e disse que vai se inspirar na administração de João Campos para levar sua cidade a um novo tempo.

“O povo do Recife e de Jaboatão se une em nossas fronteiras para lutar pelo bem comum. Quando eu passo em uma USF+ no Recife e vejo o povo de Jaboatão penando no desprezo da saúde, digo que vamos nos juntar a João Campos para aproveitar as melhores experiências. Assim como no Recife, Jaboatão vai ter Compaz, Praças da Infância e unidades de saúde com horário estendido”, prometeu.

EXCLUSIVO

Um gasto muito extravagante está causando revolta entre policiais civis e militares lotados na Secretaria de Defesa Social (SDS). O Governo do Estado abriu um processo para comprar uma “aeronave seminova, turbo hélice, bimotora, pressurizada com capacidade para transportar sete (07) passageiros, dois (02) pilotos e mais as respectivas bagagens em compartimento específico”.

As especificações da compra chamaram atenção. Ficou entre policiais, sob sigilo jornalístico de fonte, a certeza de que a aeronave está sendo adquirida apenas para atender a governadora Raquel Lyra (PSDB), em suas andanças políticas pelo Estado, já visando as eleições de 2026.

O Blog apurou, com várias fontes sob reserva na SDS, confirmando que a aeronave de R$ 40 milhões será mesmo para atender a governadora Raquel Lyra.

O novo avião já ganhou o apelido jocoso de AeroRaquel, para lembrar o famoso AeroLula. Policiais forneceram ao Blog, sob reserva de fonte, a íntegra do processo administrativo de compra (Processo 1423.2024.AC-62.PE.0350.SAD).

No documento “Encaminhamento 1339/2024 – SDS – GGAJE (53855954)”, na página 8, está escrito explicitamente que, dentre as finalidades oficiais da nova aeronave, está o “Transporte VIP de autoridades”, ou seja, o transporte de Raquel. A gestão Raquel Lyra também já escolheu o modelo de aeronave.

“A escolha que melhor atende as necessidades técnicas e operacionais deste GTA-SDS/SDS, seria a aeronave King Air 260, fabricante Beechcraft, seminova, levando em consideração os critérios técnicos de performance, operacional e economicidade para o Estado de Pernambuco”, aponta o procedimento administrativo.

A futura aeronave terá teto de 35 mil pés e autonomia de 3185 quilômetros, segundo o processo administrativo, permitindo a governadora cumprir várias agendas no mesmo dia pelo interior. Ou então levar a governadora e equipe até Fernando de Noronha, sem depender de vôos comerciais. O Governo está exigindo o ano de fabricação a partir de 2021, ou seja, a aeronave será praticamente nova.

“Foram previstos pelo Grupamento Tático Aéreo um gasto em torno de 8 mil reais por hora de voo com o King Air B200”, informa o procedimento de compra. Segundo as especificações técnicas, esse modelo de aeronave é “adaptado para decolar e pousar em pistas mais curtas e não preparadas (terra, grama ou cascalho), permitindo acesso a aeroportos regionais e remotos”.

A gestão Raquel não quer comprar uma aeronave turbojato, mais cara, pois não comporta nas pistas de pouso pelo interior de Pernambuco e em Noronha. Apenas um avião a hélice pode pousar pelo interior do Estado e em Noronha.

O gasto de R$ 40 milhões está gerando revolta entre policiais civis e militares, insatisfeitos com os recentes aumentos encaminhados por projetos de lei da governadora.

Atualmente, o Governo aluga aeronaves de empresas de táxi aéreo, a um custo muito menor, segundo os policiais. Policiais civis também afirmam que o último projeto de lei torna o salário inicial da categoria “o pior do Brasil”.

Criticam também a titular da SAD, Ana Maraíza, que afirmou não ter recursos para um aumento maior, mas dias depois de enviar o projeto de lei dos policiais, Ana Maraíza abriu uma licitação de R$ 197 milhões para vigilância armada privada.

Raquel teria determinado, informam fontes na SDS, que a secretária Ana Maraíza ficasse a frente da compra da aeronave, apesar da tarefa ser própria da SDS ou da Casa Militar. Tudo está sendo conduzido por Ana Maraíza, secretária mais próxima e de confiança da governadora.

Por Delmiro Campos*

É interessante notar como, em tempos eleitorais, vozes críticas se manifestam contra um sistema que, até então, lhes beneficiava. Surgem sempre às vésperas das eleições, tentando revestir-se de um discurso oposicionista, disfarçando interesses pessoais.

Falo com a experiência de quem já viveu as duas posições na OAB e acompanhou os últimos 20 anos da política da Ordem. Nesse período, não foram raros os casos de ex-presidentes que, ao ver seus interesses contrariados, mudaram de postura para atacar o que antes defendiam. Houve quem, após uma frustrada trajetória política, rompesse com a instituição apenas por não conseguir empregar alguém de sua confiança.

Lembro de um caso emblemático em que um ex-presidente usou uma candidatura fictícia para eleger seu sócio no conselho federal, enterrando a chance de verdadeira representação feminina. Esses atos corroem a legitimidade e o espírito democrático que devem guiar a OAB.

Como presidente da Comissão de Formação da Lista Sêxtupla para a vaga do Quinto Constitucional do TJPE, repudio as insinuações infundadas de ingerência política. O processo é conduzido de forma aberta e democrática, sob a gestão impecável de Fernando Ribeiro e Ingrid Zanella, sem qualquer interferência.

A gestão atual tem mostrado coragem ao promover desagravos e defender as prerrogativas da advocacia, enfrentando o TJPE no CNJ em defesa do pronto atendimento aos jurisdicionados. Isso demonstra compromisso com a categoria e o exercício profissional.

Pior do que os críticos que buscam protagonismo são os “cupins” que, silenciosamente, tentam corroer ambientes saudáveis, trazendo cizânia e desconfiança. Esses cupins, que agora clamam por renovação, devem explicar seu silêncio quando o sistema lhes servia bem.

Em Pernambuco, queremos uma OAB mais forte e atuante, construída com respeito ao debate honesto. Aqueles que hoje pregam renovação muitas vezes o fazem para perpetuar seus interesses. A OAB/PE não precisa de falsos profetas, mas de advogados comprometidos com a verdade, o diálogo e a representatividade.

Renovamos diariamente ao rejeitar práticas de compadrio, pautando-nos pela meritocracia e representatividade. O convite é para um debate construtivo que fortaleça a OAB, com ética e compromisso com a advocacia.

Por fim, deixo uma pergunta: por que críticas explosivas surgem sempre às vésperas das eleições? Precisamos refletir sobre os reais interesses por trás dessas atitudes e exigir transparência. Que a advocacia seja tratada com o respeito que merece.

A OAB/PE é madeira de lei que cupim não rói.

Advogado*