Hoje tem pesquisa para prefeito de Araripina e São Bento do Una

Sai daqui a pouco, exatamente à meia-noite, duas novas pesquisas de intenção de voto do Instituto Opinião, em parceria com este blog, para prefeito, desta feita em Araripina, no Sertão do Araripe, e São Bento do Una, no Agreste. Estas duas cidades têm uma boa razão para dormir um pouco mais tarde hoje.

Por Larissa Rodrigues

Repórter do blog

Faltando dez dias para as eleições municipais deste ano, a crise no Partido Liberal de Pernambuco (PL-PE), já conhecida nos bastidores, veio a público pelas palavras do próprio presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto. “Dinheiro não foi feito pra queimar”, disse Costa Neto em entrevista ao jornal O Globo, questionado sobre o motivo de não enviar mais recursos para a campanha de Gilson Machado no Recife.

O presidente do PL afirmou que não mandaria mais dinheiro por causa dos 75% de intenção de voto do prefeito e candidato à reeleição, João Campos (PSB). Mas revelou que também existe uma insatisfação do partido bolsonarista com Gilson Machado, que colocou o filho para concorrer a uma vaga na Câmara de Vereadores. Machado recebeu R$ 6 milhões da Executiva Nacional do PL, quando poderia ter recebido R$ 9,7, que é o limite de gastos. Para a reta final da campanha, não há previsão de novos repasses.

A crise tem como pano de fundo as divergências entre Gilson Machado e o grupo dos Ferreira, liderado em Pernambuco pelo ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira. Os Ferreira há tempos estão numa guerra silenciosa contra Machado e não têm ajudado a campanha do Recife. Acontece que Anderson Ferreira e Valdemar Costa Neto são próximos, o que dificultou ainda mais a relação de Gilson Machado com a Executiva Nacional. “A postura de Gilson não tem sido a de um candidato para a Prefeitura”, chegou a dizer Costa Neto ao O Globo.

A resposta de Gilson Machado

Em nota enviada à imprensa, Machado rebateu as falas do presidente nacional do seu partido. Confira a íntegra:

Temos chances sim de provocarmos um segundo turno no Recife. Mesmo com a ‘asfixia’ que venho sofrendo pelo diretório nacional e estadual do PL, prejudicando diretamente a chapa de vereadores homens. Isso mais parece um desejo de enfraquecer aqui em Pernambuco o líder maior da legenda, o Presidente Bolsonaro. 

Conseguimos atingir os patamares que estão constatados em nossas pesquisas internas, e agora com a Atlas Intel. É inacreditável que um candidato do partido, que cumpre a missão de manter vivo os ideais do presidente Bolsonaro em uma região hostil como o NE, seja eivado com fogo amigo, através de uma fala infeliz do presidente do PL nacional. O combinado não sai caro…!!!

Seguirei a missão que recebi do meu líder e o maior líder da direita hoje no mundo, o meu e o nosso Presidente Bolsonaro. E escrevam que estarei no segundo turno, com a ajuda do recifense que quer libertar nossa cidade.

Os eleitores que não estiverem em suas cidades no primeiro e segundo turnos das eleições de outubro não poderão votar. A restrição é porque não há possibilidade de voto em trânsito nos pleitos municipais.

O primeiro turno das eleições será no dia 6 de outubro. O segundo turno da disputa será em 27 de outubro nos municípios com mais de 200 mil eleitores, nos quais nenhum dos candidatos à prefeitura atingiu mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos, no primeiro turno.

Pelas regras eleitorais, o eleitor que não estiver em seu domicílio eleitoral deverá justificar ausência na votação. O prazo para justificativa é de 60 dias após cada turno, que conta como uma eleição. Quem não votar no primeiro turno pode votar no segundo.

Deixar de votar e justificar nos dois turnos acarreta em duas faltas. A partir da terceira ausência sem justificativa, o eleitor é considerado faltoso e pode ter o título cancelado para as próximas eleições. Os eleitores que estão no exterior não votam, portanto, não precisam justificar.

Como justificar

No dia da eleição, o cidadão pode fazer sua justificativa de ausência por meio do aplicativo e-título da Justiça Eleitoral ou por meio de pontos físicos montados pelos tribunais regionais eleitorais (TRE) no dia do pleito. A justificativa também pode ser feita após as eleições. Nesse caso, o eleitor deve preencher um formulário e entregá-lo no cartório eleitoral de sua localidade.

Data limite para justificar

Ausência 1° turno: 5 de dezembro de 2024

Ausência no 2º turno: 7 de janeiro de 2025

A Justiça Eleitoral recomenda que o eleitor use preferencialmente o aplicativo para fazer a justificativa. O app pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais Apple e Android.

Ao acessar o e-título, o cidadão deve preencher os dados solicitados e enviar a justificativa, que será direcionada a um juiz eleitoral. O eleitor também deverá pagar a multa estipulada pela ausência nos turnos de votação. Cada turno equivale a R$ 3,51 de multa. 

Punição

O eleitor que não votar e deixar de justificar por três vezes consecutivas pode ter o título suspenso ou cancelado. A medida cria diversas dificuldades, como ficar impedido de tirar passaporte, fazer matrícula em escolas e universidades públicas e tomar posse em cargo público após prestar concurso.

Da Agência Brasil

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia, inaugurou na manhã desta quinta-feira (26) o Centro de Divulgação das Eleições (CDE) 2024. “Tem o objetivo de ser um espaço no qual todos os integrantes da imprensa possam ter condições de trabalho, de divulgar, de dar publicidade e transparência, neste período final do processo eleitoral, para que, nessas condições, todas as cidadãs e cidadãos brasileiros possam tranquilamente receber as informações que são necessárias, para que, então, se tenha a publicidade que é tão importante para uma democracia”, afirmou a presidente do Tribunal na inauguração.

Os jornalistas credenciados poderão acompanhar eventos, entrevistas coletivas e pronunciamentos, caso necessário. O objetivo é centralizar as atividades dos profissionais de comunicação que irão trabalhar na cobertura das eleições para que possam levar a informação à população de forma rápida, clara e objetiva.

Desde 2004, a Justiça Eleitoral destina espaços para que jornalistas possam cobrir as eleições da melhor forma possível e com o máximo de transparência e segurança. “Houve um crescimento das condições, um melhoramento, um aperfeiçoamento, que é necessário”, disse a ministra ao relembrar a trajetória do CDE ao longo do tempo.

A presidente do TSE destacou que, mesmo em períodos mais complexos, como nas últimas eleições municipais, em 2020, ano da pandemia da covid-19, o espaço foi fornecido. Naquele ano, foram credenciados pouco mais de 500 profissionais. Neste ano, a expectativa é de 600 jornalistas e técnicos cadastrados.

“O espaço é para que jornalistas possam exercer essa tão importante função que é de informar, de transmitir. E de que, democraticamente, o cidadão e a cidadã brasileira possam receber todos os dados, saber o que está se passando. […] Não há eleições democráticas sem imprensa livre, independente”, declarou a ministra Cármen Lúcia.

Por fim, a presidente do TSE agradeceu os integrantes da Secretaria de Comunicação e Multimídia (SECOM) e da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE pelo trabalho executado, e todos os integrantes e servidoras e servidores da Justiça Eleitoral. A ministra deu as boas-vindas a todos que trabalham na imprensa brasileira. “Podem contar com a Justiça Eleitoral. O nosso papel é exatamente o de oferecer as condições para que possam desempenhar suas atividades”, encerrou a magistrada. 

Por Lauro Jardim*

Rondônia, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso, nesta ordem, são os estados com mais eleitores de direita. No cenário nacional, a média é de 29% de brasileiros que se autodeclaram direitistas.

Já os estados em que há maior percentual de eleitores assumindo-se de esquerda são, também pela ordem, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará. Mas na média nacional apenas 15% da população se declara de esquerda.

Os dados são de uma pesquisa inédita da Nexus — Pesquisa e Inteligência de Dados, o novo nome do antigo Ipri, controlado pela FSB, em parceria com o DataSenado.

Foram entrevistados 21.808 brasileiros de todos os estados entre os dias 5 e 28 de junho. 

Em Rondônia, o estado mais direitista do Brasil, o percentual chega a 41% da população. Em seguida aparecem Santa Catarina, com 37%, Paraná e Mato Grosso, com 36%. 

Já Pernambuco e Rio Grande do Norte lideram o ranking de eleitores que se consideram de esquerda, ambos com 18%, seguidos pelo Ceará, com 17%. Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio de Janeiro e São Paulo ocupam o terceiro lugar, com 16%. 

E o centro? Espremido na polarização reinante, os centristas são apenas 11%. Quem não se identifica com nenhuma dessas três posições é a maioria: 40% do total de entrevistados. 

Colunista do O GLOBO

Diretamente de Arcoverde, participo neste momento do episódio de estreia do LW Cast, apresentado pelo jornalista Nill Júnior. No programa de hoje, falamos um pouco sobre o cenário político atual. O leitor pode acompanhar por meio da TV LW, no Youtube.

Confira:

O número de argentinos que vivem abaixo da linha da pobreza aumentou no primeiro semestre deste ano e chegou a 15,7 milhões de pessoas, segundo o mais recente levantamento do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos do país (Indec), divulgado nesta quinta-feira (26).

A pesquisa, que abrange 31 aglomerados urbanos da Argentina, aponta que mais da metade da população (52,9%) está em situação de pobreza, cenário que abrange 4,3 milhões de famílias — 42,5% do total do país.

Os novos dados reforçam a pressão sobre o presidente Javier Milei, que completou 10 meses de governo em uma Argentina castigada por forte crise econômica e social, com dívidas elevadas, câmbio deteriorado, reservas internacionais escassas e inflação na casa de 236%.

Durante os seis primeiros meses da gestão Milei, 3,4 milhões de pessoas entraram para a faixa da pobreza, segundo o Indec. O acréscimo é de 11,2 pontos percentuais (p.p.) em relação ao segundo semestre de 2023, quando 12,3 milhões de pessoas (41,7% da população) estavam nessa situação.

Para classificar que um cidadão argentino está abaixo da linha da pobreza, o Indec calcula o rendimento das famílias e o acesso a necessidades essenciais, incluindo alimentos, vestimenta, transporte, educação e saúde.

Ainda de acordo com a pesquisa, 5,4 milhões de pessoas estão em situação de indigência, ou 18,1% da população. No segundo semestre de 2023, esse número correspondia a 3,5 milhões de pessoas (11,9%).

Quando observadas as famílias, 1,4 milhão foram consideradas indigentes (13,6%) no primeiro semestre deste ano — acima das 870 mil contabilizadas no fim de 2023 (8,7%).

O Indec classifica como em situação de indigência as pessoas que não têm acesso a uma cesta de alimentos suficiente para suprir as necessidades diárias de energia e proteína.

Do g1

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) atacou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), durante um comício realizado na terça-feira (24), em Goiânia. Antigos aliados, agora Caiado e Bolsonaro apoiam nomes diferentes para a Prefeitura da capital: o chefe do Executivo goiano forjou a candidatura do empresário e ex-deputado Sandro Mabel; já o ex-presidente apoia o deputado estadual Fred Rodrigues.

Em um bairro nobre da cidade, Bolsonaro chamou Caiado de “covarde”, sem citá-lo nominalmente. Ele retomou a crise entre ambos na pandemia de covid-19, em 2020, quando o governador de Goiás chegou a romper com o então aliado por conta de medidas para impedir a disseminação da covid-19, criticadas por Bolsonaro.

“Nós na pandemia fizemos o que tinha que ser feito. Fui contra governadores que falavam ‘fiquem em casa, a economia a gente vê depois’. Governador covarde! O vírus ia pegar todo mundo, não tinha como fugir”, afirmou o ex-presidente no comício.

Bolsonaro ainda disse que a única candidatura de direita em Goiânia é a de Fred Rodrigues. Depois das negociações na pré-campanha, Caiado lançou um nome do União Brasil para a prefeitura, desagradando o PL, que queria lançar o deputado federal Gustavo Gayer.

O governador do estado lançou o ex-deputado Sandro Mabel, que ficou dez anos fora da política. Apesar disso, divide o primeiro lugar nas pesquisas com a deputada petista Adriana Acorsi.

Ao atacar Mabel, Bolsonaro fez referência ao “candidato da bolachinha”, uma vez que o empresário é da família fundadora da companhia de rosquinhas e biscoitos Mabel, vendida em 2011 para a PepsiCo. “O candidato da bolachinha e da rosquinha tem vídeo dele elogiando Dilma Rousseff, dizendo que ela foi uma boa gestora. 2014, 2015, sem crise nenhuma no Brasil. Essa presidente conseguiu a proeza de desempregar 13 milhões de pessoas no Brasil”, declarou.

O desentendimento entre Caiado e Bolsonaro coincide com um momento em que o governador goiano busca espaço na disputa ao Planalto em 2026. Já que o ex-presidente está inelegível, o União Brasil trata Caiado como pré-candidato e tenta atrair bolsonaristas e também os eleitores mais moderados de centro-direita.

Do Correio Braziliense

A candidata à Prefeitura de Olinda, Mirella Almeida (PSD), apresentou nas redes sociais as principais propostas que elaborou para a categoria dos servidores. Os eixos são direcionados para a gestão e governança.

Entre os principais pontos está a criação do Centro de Capacitação Permanente dos Servidores Públicos Municipais, com ações nas diversas áreas de atuação. Na mesma esteira, é proposta a composição de um departamento voltado para captação de recursos públicos e privados, com a finalidade de ampliar o raio de atuação, nas ações e serviços da Prefeitura. 

“Olinda quer seguir em frente, com muito trabalho, coragem e respeito a quem ajuda a construir esta cidade todos os dias. Entendemos que capacitar, valorizar e reconhecer as necessidades dos nossos servidores são caminhos necessários para o desenvolvimento. É uma missão que foi abraçada pela atual gestão e que nós vamos fazer muito mais”, destaca Mirella. Ela lembra seu engajamento com a equidade racial e de gênero.

O programa conta também com uma força-tarefa de eficiência em gestão, com o propósito de aprimoramento do atendimento aos cidadãos. As propostas, de igual modo, assinalam a promoção da transparência pública, com a participação ativa dos cidadãos no que será desenvolvido. É o caso da criação de novos concursos públicos, que atenderão à necessidade da administração, mas serão sempre fruto da escuta e diálogo com os diversos setores da sociedade.

Nova pesquisa do Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (26), mostra o prefeito Ricardo Nunes (MDB) tecnicamente empatado na liderança com Guilherme Boulos (PSOL) em São Paulo. O candidato à reeleição tem 27% das intenções de voto, contra 25% do deputado federal. O ex-coach Pablo Marçal (PRTB) é escolhido por 21% e empata, no limite da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos, só com Boulos, sem alcançar Nunes neste momento.

O atual prefeito manteve o mesmo percentual registrado há uma semana, enquanto Boulos variou um ponto para baixo, e Marçal, dois para cima. No levantamento divulgado pela Quaest na terça-feira, os três apareciam em situação de empate técnico.

A pesquisa do Datafolha foi feita de terça a quinta-feira e é a primeira a captar as reações dos eleitores ao último debate entre os candidatos, realizado na segunda-feira. O evento organizado pelo Grupo Flow terminou com Marçal expulso do programa e com um dos assessores do ex-coach indo parar na delegacia após agredir o marqueteiro de Nunes com um soco.

O segundo pelotão da corrida eleitoral é encabeçado numericamente por Tabata Amaral (PSB), que variou de 8% para 9% em sete dias. José Luiz Datena (PSDB) se manteve com os mesmos 6% das duas últimas semanas. Marina Helena, do Novo, tem 2%. Brancos e nulos somam 6% dos eleitores de São Paulo, e outros 3% dizem ainda não saber quem apoiarão.

Apesar da oscilação positiva neste levantamento, a estagnação geral de Marçal reforça a indicação de que sua postura agressiva não tem ajudado a atrair novos eleitores. O ex-coach já havia estacionado na sondagem feita após a cadeirada desferida por Datena, e agora segue praticamente no mesmo lugar em que estava antes de ter sido expulso de um debate por usar apelidos pejorativos contra Nunes.

Hoje são 48% os que dizem “não votar de jeito nenhum” no candidato do PRTB, taxa que era de 47% na semana passada e que já fazia de Marçal o candidato mais rejeitado na eleição paulistana. Boulos (38% de rejeição) e Nunes (21%) se mantiveram com os mesmos percentuais de sete dias atrás.

O Datafolha entrevistou 1.610 eleitores entre 24 e 26 de setembro, contratado pelo jornal “Folha de S.Paulo”. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o código SP-06090/2024.

Do O GLOBO