Em giro pelo Agreste, Maria Arraes reforça palanque de aliados

Grávida de oito meses, a deputada federal Maria Arraes (SD-PE) realizou, neste fim de semana, um giro por cinco cidades do Agreste pernambucano, reforçando o apoio aos seus aliados. A parlamentar visitou Lajedo, Ibirajuba, Caetés, Venturosa e Águas Belas, onde marcou presença em eventos das campanhas municipais e destacou a importância da união em torno de projetos que beneficiem o povo.

“Mesmo com esse barrigão, eu não podia deixar de pedir votos para os nossos companheiros de luta, aqueles que cuidam do povo e estão sempre ao lado da população. É com eles que seguimos firmes, defendendo os direitos de quem mais precisa”, afirmou Maria Arraes, ressaltando a necessidade de avançar em projetos que levem desenvolvimento e justiça social para o interior do Estado.

Por Luiz Queiroz
Do Capital Digital

A “Cúpula do Futuro” defendeu o papel da União Internacional de Telecomunicações (UIT) e seus esforços para elevar o padrão de acesso à Internet dos países mais pobres através da conectividade significativa e do desbloqueio “de todo o potencial das tecnologias digitais e emergentes”. Os países integrantes da ONU signatários do documento entendem que será preciso a formulação de mais parcerias com as empresas de telecomunicações nessa direção.

“Comprometemo-nos a conectar todas as pessoas à Internet. Reconhecemos que isso exigirá parcerias fortes e maiores investimentos financeiros em países em desenvolvimento por parte de governos e outras partes interessadas, em particular o setor privado. Afirmamos o importante papel da União Internacional de Telecomunicações no avanço da conectividade universal e significativa e a convidamos a continuar seus esforços. Reconhecemos que soluções inovadoras podem ajudar a fornecer conectividade de alta velocidade para, entre outras coisas, áreas carentes, remotas e rurais”, destaca o documento.

Uma das maiores preocupações dos países é que a falta de investimentos e de linhas de crédito para a execução de políticas públicas voltadas para a conexão de áreas remotas, se persistir no atual modelo, como está, isso causará um aumento do fosso que vem separando os países ricos dos pobres no desenvolvimento tecnológico.

Até 2030 os países se comprometem a cumprir uma série de formalidades para garantir mudanças nesse ambiente, como forma de gerar desenvolvimento global através do uso das conexões de Internet:

(a) Desenvolver e fortalecer metas, indicadores e métricas para conectividade universal significativa e acessível, com base no trabalho existente, e integrá-los em estratégias de desenvolvimento internacional, regional e nacional;
(b) Desenvolver mecanismos e incentivos de financiamento inovadores e combinados, incluindo em colaboração com governos, bancos multilaterais de desenvolvimento, organizações internacionais relevantes e o setor privado, para conectar os 2,6 bilhões de pessoas restantes à Internet e melhorar a qualidade e a acessibilidade da conectividade. Visaremos custos de assinatura de banda larga de nível básico que sejam acessíveis à maior parte da população;
(c) Investir e implantar infraestrutura digital resiliente, incluindo satélites e iniciativas de rede local, que forneçam cobertura de rede segura e protegida para todas as áreas, incluindo áreas rurais, remotas e de “difícil acesso”, e promover acesso equitativo às órbitas de satélite, levando em consideração as necessidades dos países em desenvolvimento. Visaremos acesso universal a taxas acessíveis e em velocidades suficientes, bem como confiabilidade para permitir o uso significativo da Internet;
(d) Mapear e conectar todas as escolas e hospitais à Internet, com base na iniciativa Giga da União Internacional de Telecomunicações e do Fundo das Nações Unidas para a Infância, e aprimorar os serviços e capacidades de telemedicina;
(e) Promover a sustentabilidade em todo o ciclo de vida das tecnologias digitais, incluindo medidas específicas do contexto para aumentar a eficiência dos recursos e para conservar e usar de forma sustentável os recursos naturais e que visem garantir que a infraestrutura e os equipamentos digitais sejam projetados de forma sustentável para enfrentar os desafios ambientais no contexto do desenvolvimento sustentável e os esforços para erradicar a pobreza;
(f) Incluir as necessidades das pessoas em situações vulneráveis ​​e aquelas em áreas rurais e remotas carentes no desenvolvimento e implementação de estratégias nacionais e locais de conectividade digital;
(g) Integrar uma perspectiva de gênero em estratégias de conectividade digital para abordar barreiras estruturais e sistemáticas à conectividade digital significativa, segura e acessível para todas as mulheres e meninas.

Capacitação digital

A Cúpula do Futuro defende maior cooperação internacional e financiamento para o desenvolvimento da capacidade digital em países em desenvolvimento, apoiando o conteúdo local e retenção de talentos. “Reconhecemos a importância das habilidades digitais e do acesso vitalício às oportunidades de aprendizagem digital, levando em consideração as necessidades sociais, culturais e linguísticas específicas de cada sociedade e pessoas de todas as idades e origens”, afirma o documento.

A meta dos países até 2030 será:

(a) Estabelecer e apoiar estratégias nacionais de habilidades digitais, adaptar os currículos de treinamento e educação de professores e fornecer programas de treinamento de adultos para a era digital. Nosso objetivo é a cobertura máxima de habilidades digitais básicas para o maior número possível, ao mesmo tempo em que avançamos com habilidades digitais intermediárias ou avançadas;
(b) Aumentar a disponibilidade, acessibilidade e preço de plataformas de tecnologia digital, serviços, software e currículos educacionais em diversos idiomas e formatos, bem como interfaces de usuário acessíveis para pessoas com deficiências;
(c) Direcionar e adaptar a capacitação para mulheres e meninas, crianças e jovens, bem como idosos, pessoas com deficiência, migrantes, refugiados e pessoas deslocadas internamente, povos indígenas e aqueles em situações vulneráveis, e garantir seu envolvimento significativo no design e implementação de programas;
(d) Desenvolver e realizar pesquisas nacionais de inclusão digital com dados desagregados por renda, sexo, idade, raça, etnia, status de migração, deficiência e localização geográfica e outras características.

A cidade cearense de Beberibe, no Litoral Leste do Estado, tem o 5º maior quantitativo de galinhas do Brasil, segundo a Pesquisa da Pecuária Municipal, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram divulgados nessa quinta (19) e correspondem ao ano de 2023.

O efetivo de galináceos estimado foi de 37,3 milhões de cabeças no Ceará, representando aumento de 3,3% em relação ao ano anterior. Desse total, 3,9 milhões de galinhas estão em Beberibe, abarcando fatia de 12,1%.

O segundo maior número está em Quixadá, com 10,5% do total. Horizonte apresentou 8,1%; Cascavel, 5,5%; e Acopiara, 4,8%, correspondendo ao terceiro, ao quarto e ao quinto maiores efetivos, nessa ordem.

O presidente da Associação Cearense de Avicultura (Aceav), João Jorge Reis, explica que é uma questão histórica. “Quando as primeiras granjas começaram, há cerca de 40 e 50 anos, o desenvolvimento era um pouco mais lento naquele entorno, algo que não é mais assim hoje em dia. Por isso, era onde se encontravam mais terras a preços acessíveis”, aponta.

Do Diário do Nordeste.

Por Luiz Queiroz
Do Capital Digital

No documento da “Cúpula do Futuro”, apresentado neste domingo nas Nações Unidas, o “Objetivo 4” destaca a preocupação dos países em “promover abordagens de governança de dados responsáveis, equitativas e interoperáveis”, em que normas de privacidade e segurança dos mesmos funcionem em caráter global. Para que se chegue à esse nível de excelência, os países se comprometem a adotar uma série de medidas até o ano de 2030 para garantir esse ambiente de controle.

Será um longo caminho a vencer, pois determinados países criaram barreiras ideológicas e sociológicas que parecem ser intransponíveis. Mas a Cúpula está confiante nas mudanças de pensamento desses governantes, estabelecendo um mínimo de ações que viabilizem a troca de informações.

“Reconhecemos que a governança de dados responsável e interoperável é essencial para promover objetivos de desenvolvimento, proteger direitos humanos, fomentar inovação e promover crescimento econômico. A crescente coleta, compartilhamento e processamento de dados, inclusive em sistemas de inteligência artificial, pode ampliar riscos na ausência de normas efetivas de proteção e privacidade de dados pessoais”, destaca o documento.

A proposta é que haja uma imediata cooperação entre os países para a criação de um mecanismo de governança de dados em todos os níveis com a participação efetiva, equitativa e significativa de todos os países e em consulta com o mercado, as partes interessadas e relevantes no processo (empresas). Acreditam que tal medida contribuirá para o desbloqueio das tecnologias digitais e emergentes.

Capacitação

“Reconhecemos que isso exigirá capacitação para países em desenvolvimento e implementação de estruturas de governança de dados em todos os níveis, que maximizem os benefícios do uso de dados, ao mesmo tempo em que protejam a privacidade e os dados”. Para alcançar esse objetivo, a Cúpula do Futuro propõe que as Nações Unidas assumam o papel de promover essa capacitação para a governança de dados responsável e interoperável.

Em contrapartida e para garantir o êxito dessa estratégia, os países da Cúpula do Futuro se comprometem até o ano de 2030 a:

(a) Basear-nos nas diretrizes internacionais e regionais existentes sobre a proteção da privacidade no desenvolvimento de estruturas de governança de dados;
(b) Fortalecer o apoio a todos os países para desenvolver estruturas nacionais de governança de dados eficazes e interoperáveis;
(c) Capacitar indivíduos e grupos com a capacidade de considerar, dar e retirar seu consentimento para o uso de seus dados e a capacidade de escolher como esses dados são usados, inclusive por meio de proteções legalmente obrigatórias para privacidade de dados e propriedade intelectual;
(d) Garantir que as práticas de coleta, acesso, compartilhamento, transferência, armazenamento e processamento de dados sejam seguras, protegidas e proporcionais para fins necessários, explícitos e legítimos, em conformidade com o direito internacional;
(e) Desenvolver forças de trabalho qualificadas capazes de coletar, processar, analisar, armazenar e transferir dados com segurança de maneiras que protejam a privacidade.

Padrões de dados

A Cúpula do Futuro debateu longamente a forma como coletar dados e de realizar a troca dessas informações, sem que as possíveis divisões de gênero e lacunas de dados geográficos de cada país, possam provocar uma distribuição desigual de benefícios. Para evitar problemas como a discriminação, medidas serão tomadas para garantir que o uso indevido e a interpretação errônea de dados possam gerar resultados tendenciosos. “Habilitaremos iniciativas de dados abertos que são criadas e gerenciadas por todas as partes interessadas, incluindo comunidades e indivíduos, para utilizar e alavancar dados para seu desenvolvimento e bem-estar”, destacou.

A meta é chegar em 2030 com um padrão global de medidas, como:

(a) Desenvolver padrões de dados e metadados projetados para prevenir e abordar preconceitos, discriminação ou violações e abusos de direitos humanos durante todo o ciclo de vida dos dados, inclusive por meio de auditoria regular de dados;
(b) Desenvolver definições básicas e classificações de dados para promover a interoperabilidade e facilitar as trocas de dados;
(c) Desenvolver definições e padrões comuns sobre o uso e a reutilização de dados para benefício público.

Desenvolvimento Sustentável

A Cúpula do Futuro entende que somente por esse caminho se poderá chegar à formulação de políticas baseadas em evidências e a prestação de serviços públicos. “Dados de qualidade são essenciais para rastrear, direcionar e acelerar o progresso em todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, bem como responder efetivamente a crises”, destaca o fórum de países. No documento a Cúpula se compromete a fortalecer a cooperação internacional para fechar as atuais lacunas sérias em dados para o desenvolvimento e aumentar sua disponibilidade pública. “Defenderemos o uso responsável e o compartilhamento de dados dentro e entre países para promover o progresso em todos os objetivos”, afirma.

As metas previstas para 2030 serão:

(a) Aumentar o financiamento para dados e estatísticas de todas as fontes e melhorar os esforços para desenvolver capacidade em dados e habilidades relacionadas, bem como uso responsável de dados, particularmente em países em desenvolvimento. Aumentaremos o financiamento previsível para dados de desenvolvimento sustentável;
(b) Fortalecer os esforços para coletar, analisar e disseminar dados relevantes, precisos, confiáveis ​​e desagregados para melhor monitoramento e elaboração de políticas para acelerar a realização da Agenda 2030; Ao mesmo tempo respeitando a privacidade e a proteção de dados. Visaremos um aumento de 50 % nos dados disponíveis para monitorar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, desagregados por renda, sexo, idade, raça, etnia, status de migração, deficiência e localização geográfica e outras características relevantes em contextos nacionais;
(c) Desenvolver sistemas de dados abertos e acessíveis para dar suporte a alertas precoces de desastres, ações precoces e respostas a crises eficazes.

No dia 18 de novembro deste ano, a Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) realizará suas primeiras eleições totalmente eletrônicas e on-line. Nessa data, advogados poderão eleger a diretoria e o conselho que irão conduzir a OAB-PE e suas 29 Subseções no triênio 2025-2027. Além disso, será escolhida a lista sêxtupla do Quinto Constitucional do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

“Essa nova modalidade de votação foi uma decisão democrática, tomada após uma ampla consulta à classe. Mais de 90% dos profissionais que participaram de uma pesquisa digital expressaram a preferência pela realização de eleições on-line, uma modernização que promete trazer agilidade e praticidade ao processo”, destaca o presidente da OAB-PE, Fernando Ribeiro Lins.

Advogados pernambucanos poderão votar de qualquer lugar do mundo, desde que estejam conectados à internet, com total segurança e sigilo. A tecnologia utilizada foi referendada pela OAB Nacional e contará com auditoria para garantir a transparência do processo.

Para aqueles que encontrarem dificuldades no dia da votação, serão disponibilizados pontos de apoio em todo o Estado. Na capital pernambucana, o Recife Expo Center, recém-inaugurado, oferecerá estrutura de suporte, enquanto as Subseções espalhadas pelo Litoral e Sertão também terão computadores à disposição para votação.

É importante que os advogados mantenham seu cadastro atualizado no site da OAB-PE e estejam em dia com suas obrigações junto à instituição até 30 dias antes do pleito.

Na tarde de ontem, a candidata do PL à Prefeitura de Olinda, Izabel Urquiza, liderou uma grande carreata que percorreu diversos bairros da cidade. A concentração do evento ocorreu em frente ao Centro de Convenções de Pernambuco e passou por bairros como Bairro Novo, Casa Caiada, Rio Doce, Jardim Atlântico, Peixinhos e Caixa D’água. O ato contou com a presença de lideranças do Partido Liberal (PL) em Pernambuco, incluindo o presidente estadual Anderson Ferreira e deputados da legenda.

Durante o evento, Izabel Urquiza destacou a necessidade de renovação na gestão municipal. “A mensagem que fica clara aqui hoje é simples: Olinda quer mudar. Mudar porque o que está aí já deu e ninguém quer voltar para o passado. A cidade precisa olhar para o futuro. Temos as melhores propostas e estou preparada para liderar a mudança de Olinda,” afirmou a candidata.

Por Ricardo Andrade*

Grande parte das políticas públicas, sejam estaduais ou municipais, desde a década de 1990, precisam ser pensadas, formuladas e implementadas de forma metropolitana. Não falo aqui apenas sobre saúde, educação ou segurança pública, mas transporte e mobilidade, infra-estrutura e desenvolvimento econômico-social, cultura, meio ambiente e etc.

Paulista já foi um dos principais motores da economia pernambucana. Hoje, segue perdendo sua antiga posição entre os maiores do Estado. Cada vez mais, a conexão entre planos, programas e projetos se faz necessária para se pensar numa cidade, de forma inclusiva e sustentável, com mais intersetorialidade e transversalidade.

No mundo real, as limitações de toda ordem podem ser atestadas nos chamados “Planos de Governo” da maioria dos candidatos a prefeito(a) da RMR, e não apenas do Paulista. Erros conceituais, propostas sem nenhuma previsão orçamentária ou descrição das fontes de financiamento, sem dados, metas ou indicadores, do tipo “copiou e colou”, com pouquíssimas propostas inovadoras e que apontam pro futuro.

Muito mais do que nomes de atores políticos que se colocaram para apreciação popular, está em jogo um ideário, uma plataforma que se proponha a superar o “status quo”, que aponte alternativas, esperança, e a retomada do desenvolvimento para todos e não apenas para alguns grupos que historicamente se aparelharam da máquina pública, no mais grotesco patrimonialismo de recorte municipal.

É tempo de reflexão, de comparar as várias gestões, os candidatos e seus grupos de apoiadores. Nem toda “mudança” é capaz de mudar, assim como nem toda “continuidade” significa a permanência de determinado conjunto de políticas públicas. O bom mesmo, é mesclar uma boa dose de racionalidade com uma pitada da mais pura emoção.

*Cientista político, historiador e Mestre em gestão de políticas públicas

O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) recebeu um PET scan, equipamento moderno e de última geração, semelhante ao utilizado nos principais hospitais particulares do Brasil. Esse é o segundo equipamento dos hospitais 100% SUS do estado de Pernambuco. A nova ferramenta tecnológica possibilita a localização precisa do câncer, além de detectar, de forma precoce, possíveis recorrências da doença.

A aquisição do equipamento pela instituição foi possível através de emendas do deputado federal Eduardo da Fonte (PP). O valor destinado pelo parlamentar para a compra do aparelho foi de 6 milhões e 400 mil. Ao longo da sua atuação, Eduardo já destinou quase 14 milhões à instituição.

Segundo o coordenador de medicina nuclear do IMIP, Dr. Tien Chang, o equipamento irá aumentar o número de pacientes atendidos no hospital. “Hoje é dia de agradecer ao deputado Eduardo da Fonte por ter destinado uma verba parlamentar para aquisição de um novo equipamento de PET CT, que aumentará a capacidade de atendimento para 300 por mês”.

Antes, os pacientes que precisavam realizar o exame eram encaminhados ao Hospital das Clínicas da UFPE, o que prolongava o tempo de tratamento e sobrecarregava a rede de saúde. Com a chegada do novo equipamento, o atendimento será feito na própria instituição, agilizando o diagnóstico.

“Estamos avançando cada vez mais para garantir que os hospitais de Pernambuco tenham os mesmos equipamentos que os particulares. Isso é trazer dignidade e respeito aos pacientes que utilizam o SUS e que merecem o mesmo tratamento que uma pessoa que tem plano de saúde”, ressaltou Eduardo da Fonte.

Candidato a prefeito de São José do Egito pelo Republicanos, o empresário Fredson Brito foi o primeiro a confirmar sua presença no debate que este blog promoverá entre ele e George Borja, do PSB, que ainda não confirmou. O embate está marcado para o próximo sábado, às 10 horas, no auditório da Faculdade Vale Pajeú, parceira da iniciativa.

Por José Adalberto Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – “O Planalto em chamas” é título de uma coletânea de contos do escritor mexicano Juan Rulfo em torno da opressão contra as populações miseráveis do seu País, a corrupção, as disputas de poder politico, o charlatanismo religioso, as chamas da crueldade humana numa sociedade dominada por tiranos e exploradores da pobreza. O México é aqui, ali, acolá.

Os planaltos e as planícies no Brasil estão em chamas. As florestas, as árvores, os rios e oceanos são os corações, os pulmões e a alma da natureza. As árvores têm alma e coração.

O poeta Augusto dos Anjos provou com todas as letras, de alfa a beta e ômega, que as árvores possuem alma e são amadas. Assim falou numa declaração de amor à “Árvore da Serra”: “(….) Meu pai, por que sua ira não se acalma?! Não vê que em tudo existe o mesmo brilho?! Deus pôs alma nos cedros, no junquilho./ Esta árvore, meu pai, possui minh’alma!”

Neste microscópico vale de lágrimas, de sonhos e de pecados no espaço sideral, habitam mais de 8 bilhões de Homo Sapiens, não tão sábios. A espécie Sapiens apresenta um parafuso frouxo no DNA de fabricação. Vem desde os tempos primevos, quando Adão e Eva foram bloqueados no Paraíso e Caim matou Abel com um tiro no coração. Oito bilhões de parafusos frouxos produzem um estrago no planeta. Os Sapiens se tornaram predadores da natureza-mãe.

Se fosse no Governo passado, as labaredas e o calorão seriam politizados. Diriam que Bolsonaro era culpado por todos os pecados, deveria ser cassado e castrado, sem anestesia. O principal partido governista, a rede Globo, estaria fazendo campanha para lançar o pobrezinho no quinto dos infernos, por ser o novo Nero incendiário.

Hoje o guru vermelho e a ministra morena Marina são inoxidáveis, estão blindados, botam a culpa nos céus e nas subversões da natureza.

O Nordeste brasileiro vem de secas seculares e seu rastro de tragédias. A grande seca de 1877-1879, no Império, deixou um cemitério de 400 mil mortos, por fome, inanição e doenças. Os rebanhos foram dizimados. Os mortos eram carregados em sacos para serem sepultados em cova rasa. Aconteceu a grande diáspora em direção às regiões Norte, Sul e Sudeste. Mudou a história do Brazil.

Impactado com a hecatombe humanitária, o Imperador Dom Pedro II afirmou num rompante que, se necessário, venderia a última joia da Coroa para que nenhum nordestino morresse de fome e sede. Dom Pedro era um homem de bom coração, vítima do golpe da República.

Hoje circula a informação equivocada de que a Nação vive a maior seca da história, além das queimadas e enchentes nas regiões Norte e Centro-Oeste. A tecnologia e a mobilização social permitem ao menos mitigar esses flagelos.

Estudos atuais revelam que ao longo do tempo a grande seca de 1877 reverberou na formação do fenômeno El Niño, de elevação da temperatura no oceano não-Pacífico abaixo da Linha do Equador.

*Periodista, escritor e quase poeta