Na estreia de Nill Júnior na TV LW de Arcoverde

Diretor de jornalismo da Rádio Pajeú e presidente da Asserpe, a Associação Pernambucana das Emissoras de Rádio e TV, o companheiro Nill Júnior me convidou – e aceitei com muita honra – ser o convidado da estreia do seu LW Cast na TV LW, de Arcoverde. Está marcado para a próxima quinta-feira, às 19 horas, ao vivo. Vamos traçar um cenário das eleições municipais em várias capitais e nos mais importantes colégios eleitorais de Pernambuco.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) protocolou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra a prefeita Helbinha e seu vice, René, solicitando a cassação da chapa por suposto abuso de poder político e conduta vedada. A ação se baseia na alegação de que, durante o exercício do mandato, a prefeita lançou um programa social chamado “Cozinha Solidária” em 9 de maio de 2024, sem que houvesse a devida execução orçamentária no ano anterior, conforme proíbe o artigo 73, § 10 da Lei 9.504/1997.

A defesa de Helbinha e René argumenta que o “Cozinha Solidária” não se trata de um programa municipal isolado, mas de uma ação em parceria com o governo estadual. Segundo a chapa, o convênio foi formalizado em 2023 e sua execução teve início em 2024, o que, segundo eles, não infringe a legislação eleitoral, pois não se configuraria um programa criado especificamente para influenciar o pleito eleitoral.

O Ministério Público, no entanto, refuta essa defesa, sustentando que a realização de um programa social sem a necessária previsão orçamentária anterior à eleição caracteriza abuso de poder político, uma vez que pode influenciar diretamente o eleitorado.

O MP requer que a chapa esclareça se o município é responsável pelo pagamento dos funcionários do programa e forneça detalhes sobre o início desses pagamentos, bem como a data em que a proposta foi enviada. A documentação pertinente deverá ser juntada aos autos no prazo de três dias.

A decisão do tribunal sobre essa AIJE pode ter consequências significativas para a chapa de Helbinha e René, que busca a reeleição. A possível cassação da chapa não apenas impactaria o futuro político dos candidatos, mas também levantaria questões sobre a integridade e a legalidade de ações de governos municipais em períodos eleitorais.

A candidata à Prefeitura do Recife, Dani Portela (PSOL/ Rede) assinou a Carta Política da Articulação Nacional de Agroecologia para as eleições de 2024. O documento apresenta propostas de políticas públicas voltadas para o apoio à agricultura familiar e à agroecologia, além de promover a segurança alimentar e nutricional. Também sugere alternativas para que as cidades se tornem mais resilientes diante da emergência climática. Dani levantou que, em sua trajetória política, vem se comprometendo com esta pauta há anos. “Inclusive, em nosso plano de governo, existem propostas para promoção da segurança alimentar e nutricional. Porque precisamos pensar a cidade sob uma perspectiva agroecológica é essencial para combater a fome e a insegurança alimentar.”, destacou Dani. 

A psolista ainda levantou que o problema dessa insegurança alimentar no Recife vem da ausência de políticas públicas eficazes e que a implementação dessa política deve se dar de forma transversal com outras políticas públicas, como habitação, saneamento básico, saúde, educação, cultura e meio ambiente. “No orçamento da atual gestão, não há recursos para este tema segurança alimentar e agroecologia. E a desigualdade alimentar que existe hoje no Recife, ela tem classe social e tem raça. Impossível não nos comprometermos com esta pauta.”, informou.

A candidata ressaltou que, em sua administração, pretende fortalecer as feiras agroecológicas e os circuitos curtos de comercialização, além de incentivar campanhas de educação alimentar e consumo consciente. “Vamos reforçar o projeto dos Quintais Produtivos de mulheres, para assegurar o plantio e a distribuição de alimentos para as pessoas vulnerabilizadas de cada território da cidade. Assim como, ampliar as ações de incentivo às hortas urbanas e periurbanas, agregando assistência técnica agroecológica e fomentando a organização do trabalho em associações e cooperativas.”, enfatizou Dani.

A Carta Política da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) foi elaborada por organizações, coletivos e movimentos sociais ligados à agroecologia e à agricultura familiar e tem como objetivo apoiar as ações dos Poderes Executivo e Legislativo dos municípios. Além disso, busca fomentar o debate público durante o processo eleitoral, envolvendo candidatos e eleitores.

Por Marcelo Damasceno*

Os ensaios urbanos de uma cidade milimetricamente preparada para este futuro, estavam ali, à margem da avenida Guararapes. O então prefeito João Barracão, das suas muitas e incansáveis confidências com o Bispo de Petrolina, Dom Avelar Brandão Vilela, com quem dividira sonhos para um começo de trabalho e qualificação profissionais aos milhares de jovens pobres da rua de Baixo, do Caldeirão da Raposa, do Alto Cheiroso, do Atrás da Banca. Era Petrolina nascente. Eram os anos 1948-1952.

A praça Dom Malan estava sendo desenhada, e toda uma área pública fora concedida pelo prefeito João Barracão para construção do Centro de Formação Pio XI. Petrolina precisava de jardins, Petrolina precisava tornar as oportunidades de emprego com o que Dom Avelar propusera a João Barracão. E isso está registrado nos 129 anos de cidade emoldurada por um plano diretor que viria depois com o prefeito Luiz Augusto. Era 1964.

João Barracão, um baiano visionário, saíra de Senhor do Bonfim, jovem, simples e socialista na prática política, pois tomara gosto pela vida pública, contanto que estivesse incluída aquela gente cafuza, miscigenada dentre pretos e índios que formavam o cinturão pobre de Petrolina. Quis os desígnios divinos que o presidente Dutra assinasse a construção da ponte famosa que liga Petrolina e Juazeiro da Bahia bem no governo João Barracão em Petrolina. O prefeito alinhava os planos daquela cidade em formação com olhares altaneiros. Petrolina para este futuro de agora.

Particularmente, João Barracão já conversava abertamente sobre irrigação e fruticultura além da fazenda Tapuio onde hoje, um dos seus netos, o empresário Luiz Barracão, considera real esse futuro que é parte de toda paisagem rural, ribeirinha e urbana de Petrolina. Toda beleza irradiante desde a Pedra do Bode até ao Serrote do Urubu. O sertão pernambucano com seu namoro eterno ao Rio São Francisco, um encontro da natureza que deu trabalho e entretenimento a todos. E a cidade cresceu para esses 415 mil habitantes de agora.

*Repórter de Petrolina

Em entrevista à jornalista e colunista da Folha de São Paulo, o ex-ministro José Dirceu (PT), que já foi preso no escândalo do Mensalão, afirmou que o Partido dos Trabalhadores foi reprimido e segregado. “Nós erramos. Mas o fato histórico é que houve uma repressão institucional e social contra o PT. Por responsabilidade nossa, mas sabemos que isso tudo [combate à corrupção] foi pretexto”, afirma.

Confira o vídeo:

Um caminhão dos Correios foi apreendido com 1.947 quilos de maconha em Cascavel, no oeste do estado, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O flagrante aconteceu na manhã deste sábado (21). 

Em nota, os Correios disseram que o caminhão pertence à frota terceirizada. Afirmaram ainda que, tão logo souberam do caso, acionaram a empresa prestadora para as medidas cabíveis.

“Não havia carga postal sendo transportada no momento da apreensão. A empresa segue acompanhando o caso e colaborando com as autoridades competentes. A estatal reitera que mantém estreita parceria com órgãos de segurança pública para prevenir crimes e ocorrências contra os serviços postais.”

Conforme PRF, durante uma fiscalização, o motorista do caminhão recebeu ordem de parada, mas ignorou e fugiu pela BR-277, sentido Curitiba.

Ainda de acordo com a polícia, próximo a uma praça de pedágio desativada, o motorista entrou em uma estrada rural, onde abandonou o veículo e fugiu a pé.

A PRF informou que para retirar o caminhão do local foi necessário o uso de um trator. Tanto a droga, quanto o caminhão apreendido foram encaminhados à Polícia Federal, em Cascavel.

Do g1

Ainda em Garanhuns, com minha Nayla, me atualizando sobre o quadro eleitoral com o prefeito Sivaldo Albino (PSB), amplamente favorito para emplacar a reeleição. Ele, com sua Livia, e o seu herdeiro político Cayo, com sua Mércia. Degustamos as melhores iguarias do tradicional Varandas. A propósito, se Júnior Matuto for eleito prefeito de Paulista, Cayo, como segundo-suplente, assume seu mandato na Assembleia Legislativa.

A passagem de Fernando Haddad pela USP na sexta-feira (20), teve momentos em que o ministro da Fazenda foi ovacionado e tietado por estudantes, como é comum em suas idas a universidades públicas. Porém, ele também esteve diante de protestos contra o arcabouço fiscal e faixas reivindicando mais investimentos em educação. Chegou a ser chamado pelos manifestantes de “Paulo Guedes do PT”.

As manifestações foram realizadas pela União da Juventude Comunista (UJC), que também distribuiu folhetos em que julga que o governo é subserviente à iniciativa privada, financeira e industrial. “Haddad trabalha pro patrão”, disparava uma das faixas estendidas no auditório onde aconteceu a palestra do ministro.

Em sua fala, Haddad defendeu que a ansiedade seja controlada, para que não se volte contra o objetivo comum de desenvolvimento do País. Depois de abrir a palestra tratando da transição entre governos, quando o que estava em jogo, mais do que definições de metas fiscais, eram riscos políticos e institucionais, Haddad considerou que tensões sociais estão longe de serem superadas.

O ministro sustentou que o presidente Lula assumiu um País em completa anormalidade, e que apesar da ansiedade em colocar o Brasil em um patamar mais elevado, não seria em um ano e meio que resolveria todos os problemas herdados. Haddad fez uma menção a um rapaz que segurava um cartaz pedindo “Abaixo o arcabouço”, e reconheceu que o marco das contas públicas poderia ser melhor. Porém, defendeu que houve uma evolução em relação à regra anterior, do teto de gastos, que, segundo Haddad, “machucou” carreiras públicas, levando a sete anos sem reajustes de servidores.

Apesar da polarização no País, Haddad também frisou que o governo tem conquistado importantes acordos com o Congresso para o Brasil “voltar a respirar”. O ministro, diante das faixas pedindo mais investimentos em educação, ressaltou que a área nunca recebeu tantos recursos como atualmente, e disse que, mesmo com limitações fiscais, os investimentos públicos são hoje dois ou três vezes maiores do que os do governo anterior.

Do Estadão

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) confirmou, na sexta-feira (20), ter requerido a substituição das prisões dos investigados na “Operação Integration” por medidas cautelares até a realização de novas diligências. A operação ganhou repercussão nacional especialmente por envolver a influenciadora digital Deolane Bezerra, de 36 anos.

Segundo nota do MP, o pedido foi realizado após uma “minuciosa análise” dos autos da investigação indicar que eram necessárias diligências complementares para “embasar a acusação formal” dos investigados. O comunicado não detalhou quais seriam as medidas cautelares indicadas.

“Por evidente, as prisões preventivas já deferidas e executadas devem ser substituídas por outras cautelares de que trata o Código de Processo Penal, posto que o lapso temporal necessário ao cumprimento das novas diligências implicaria, inevitavelmente, em constrangimento ilegal”, apontou. Até o momento, não há informações oficiais sobre eventual soltura de investigados.

A investigação envolve uma organização criminosa suspeita de jogos ilegais e lavagem de dinheiro. Deolane tem afirmado ser vítima de “injustiça”.

Na nota, o MP ainda destacou a necessidade de sigilo sobre as novas diligências, “no intuito de esclarecer, de forma convincente, os fatos sob investigação e individualizar, de forma clara, a conduta de cada um dos investigados”. Não há publicação sobre o tema nas redes sociais da influenciadora digital, que chegou a veicular cartas escritas à mão nas últimas semanas.

Por fim, o MP apontou que não fará “qualquer outra manifestação sobre o assunto neste momento”. “O requerimento de novas investigações (…) não descuida da manutenção de algumas medidas cautelares já deferidas e impostas, sem prejuízo de que outras possam ser aplicadas ao caso concreto”, destacou. “Devem permanecer hígidos os atos processuais consistentes em buscas e apreensões de bens e valores, bem como as suas indisponibilidades”, completou.

Operação teve carros de luxo e aeronaves apreendidos

Além de ao menos 19 mandados de prisão, a Operação Integration cumpriu pelo menos 24 mandados de busca e apreensão domiciliar, sequestro de bens (carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações) e valores. Também foi pedido o bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões. A ação foi realizada nas cidades de Recife (PE), Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba (PR) e Goiânia (GO).

A investigação começou com a apreensão de R$ 180 mil. É voltada para um esquema de lavagem de dinheiro adquirido por meio de jogos de azar e dividida em três fases: aquisição, ocultação e integração do dinheiro ao patrimônio dos envolvidos – esta última é a que teria motivado a prisão de Deolane.

Do O DIA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou ao poder pela 3ª vez com a promessa de reposicionar o Brasil no tabuleiro geopolítico mundial. Um dos pilares de sua estratégia era implantar uma política ambiental que antagonizasse com a de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL). O que se viu de 1º de janeiro de 2023 a 31 de agosto de 2024, entretanto, é que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, não entregou o que prometeu para conter os incêndios florestais.

Dados do Monitor do Fogo mostram que 28,7 milhões de hectares foram consumidos por queimadas desde que Marina assumiu a chefia do ministério. Só em agosto de 2024, foram 5,7 milhões –alta de 150% em relação ao mesmo período de 2023.

Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), Marina chamou o então ministro, Ricardo Salles, de “antiambientalista”. Depois, disse que Joaquim Leite, que assumiu o ministério em junho de 2021, era um “negacionista convicto”. Os números da ministra de Lula, no entanto, são parecidos ou piores que os dos seus 2 antecessores. 

Agosto em chamas

Sob Bolsonaro, agosto de 2019 foi o pior mês em termos de hectares destruídos pelo fogo: 3,8 milhões. Salles era o ministro do Meio Ambiente.

Sob Lula, agosto de 2024 é o pior mês da administração petista. Foram 5,7 milhões de hectares consumidos por queimadas –recorde para o período.

Lula tenta se dissociar dos incêndios que atingem o país. O petista está no poder há mais de 1 ano e meio, mas disse em 17 de setembro que o Brasil não estava “100% preparado” para lidar com as queimadas. Afirmou também haver “fortes indícios de crime”.

O presidente convocou reuniões com governadores. O governo anunciou um crédito de R$ 514 milhões para combater os incêndios. A medida foi recebida com críticas por alguns chefes estaduais:

Mauro Mendes (União Brasil), do Mato Grosso – afirmou que a reunião com o Executivo terá pouca eficácia em 2024. Motivo: até as medidas saírem do papel, as chuvas terão resolvido o problema;

Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás – declarou que o governo Lula não dará conta e falou em “ineficiência completa”.

Do Poder360