O mestre cirandeiro Santino Justino de Souza, conhecido como Santino Cirandeiro, faleceu na manhã desta terça-feira (17), aos 84 anos, em decorrência de complicações por conta de diabetes. O artista estava internado há 15 dias no Memorial Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes. Natural de Macaparana, Santino mudou-se ainda jovem para Nazaré da Mata, onde construiu sua carreira e se tornou um ícone da ciranda, ritmo tradicional pernambucano. Sua paixão pela música floresceu aos 15 anos, cantando em engenhos e festas religiosas. Sua arte o levou a palcos internacionais em turnês pelo Brasil e Europa.

Em 2023, Santino, que era o mais antigo cirandeiro em atividade, recebeu o título de Mestre da Cultura Popular Ariano Suassuna, concedido pelo Governo de Pernambuco, e o Prêmio Culturas Populares e Tradicionais do Ministério da Cultura.

Santino Cirandeiro gravou dois álbuns: “Flor de Laranjeira” (2011) e “Santino Cirandeiro e Encontro de Gerações” (2021), ambos disponíveis nas principais plataformas digitais. O mestre também participou do projeto “Papo de Ciranda”, que visa registrar a história de importantes cirandeiros. Recentemente, foi tema do projeto “Contos e Cantos de Santino Cirandeiro”, que resultou em documentários, podcasts e um artigo científico sobre sua obra. Seu último show aconteceu há menos de um mês durante a culminância deste projeto, onde, mesmo debilitado, emocionou a todos ao levantar-se da cadeira de rodas para cantar.

O velório será realizado às 14h e o sepultamento às 16h no Cemitério São Sebastião, em Nazaré da Mata. Santino deixa duas filhas.

Primeiro suplente do PSB na eleição para a Assembleia Legislativa em 2022, o vereador Davi Muniz, da bancada do PSD na Câmara do Recife, disse ao blog que não é o momento apropriado para debater se tem o direito de assumir a vaga aberta na Alepe com a morte do deputado estadual José Patriota, mesmo estando filiado hoje a outro partido.

“Em respeito ao luto e à memória de José Patriota, não vou tratar do assunto agora. Quanto à minha condição de suplente, ressalto que apenas o TRE tem a competência para qualquer decisão sobre meu diploma. Minha saída do PSB se deu durante a janela partidária, motivada por perseguição política”, afirmou.

Faleceu nesta terça-feira, aos 93 anos, Paulo de Morais Marques, agrônomo e ex-pró-reitor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Ele lutava contra um câncer há alguns anos. Reconhecido por suas contribuições à academia e ao estudo das particularidades do sertão, como o cangaço e a poesia popular, Paulo foi professor “Livre-Docente” e recebeu o título de Honoris Causa da UFRPE, que decretou luto oficial em sua homenagem.

Ao longo de sua trajetória, Paulo Marques atuou como diretor do JEPA, grande projeto de infraestrutura do primeiro governo de Miguel Arraes. Ele também assessorou a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (FETAPE) e coordenou o Projeto Rondon, entidade que resguarda os princípios e diretrizes do trabalho realizado com a juventude universitária.

Psicólogo especializado em Terapia de Vidas Passadas (TVP), Paulo deixa sete filhos, entre eles a cerimonialista Tatiana Marques. O velório será realizado hoje, a partir das 10h, no Memorial Morada da Paz.