CDL Recife inicia encontros com candidatos à Prefeitura

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife) realiza, nesta terça (3), o primeiro de um total de cinco encontros internos com candidatos à Prefeitura do Recife, nas eleições de 2024. A intenção é apresentar sugestões, pleitos e demandas do varejo e para o Centro do Recife, além de conhecer as propostas previstas de cada um para o segmento. As conversas ocorrerão das 9h30 às 11h30, na sede da CDL Recife, na Boa Vista.

Quem vai abrir a série, conforme ordem definida por escolha dos próprios candidatos, é João Campos (PSB). Já na quarta (4) é a vez de Gilson Machado (PL). Na próxima semana serão Dani Portela (PSOL), no dia 10, e Tecio Teles (NOVO), no dia 12. Quem encerra a série de encontros é Daniel Coelho (PSD), dia 17.

Confira a agenda das reuniões:

Dia 03/09 – João Campos

Dia 04/09- Gilson Machado

Dia 10/09- Dani Portela

Dia 12/09- Tecio Teles

Dia 17/09- Daniel Coelho

Pela quarta vez seguida, a coligação Recife Levado a Sério, do candidato a prefeito pelo PSD, Daniel Coelho, leva um revés da Justiça Eleitoral. Nesta segunda (2), em análise de mandado de segurança impetrado pela coligação de Daniel, a sentença foi para manter a suspensão da veiculação de propaganda eleitoral no rádio com informações inverídicas e descontextualizadas sobre a situação habitacional no Recife. 

A decisão, proferida no processo 0600753-85.2024.6.17.0000 – do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), foi uma resposta a uma tentativa de contestação apresentada pelo pessedista, que já soma consecutivas derrotas ao ser proibido de disseminar essas informações no guia eleitoral após representação feita pela Frente Popular do Recife.

A campanha de Daniel Coelho veiculou no guia eleitoral na TV e no rádio uma narrativa distorcida que sugeria uma relação direta entre o déficit habitacional de Recife e o número de pessoas em situação de rua. O conteúdo da propaganda, considerado fake news, levou à interpretação de que todo o déficit habitacional da cidade representa pessoas em situação de rua, criando uma falsa impressão de desamparo generalizado. Na realidade, dados oficiais indicam que o número de pessoas em situação de rua em Recife é 100 vezes menor que o déficit habitacional indicado por Daniel Coelho, que, além de estar desatualizado, foi superdimensionado, distorcendo a realidade, conforme demonstram os dados oficiais.

A Justiça Eleitoral concluiu que a propaganda de Daniel Coelho não apenas distorcia os fatos, mas também criava uma conexão direta entre informações equivocadas e a atual gestão municipal com o objetivo de incutir uma imagem negativa na mente dos eleitores. Em sua decisão, o juiz destacou que “a propaganda eleitoral deve se basear em fatos verdadeiros e comprovados, sem recorrer a manipulações que possam prejudicar o processo democrático.”

Desde então, a coligação de Daniel vem colecionando derrotas na Justiça. Foram quatro decisões contrárias sobre a veiculação da já referida propaganda na TV e no rádio. Quanto ao direito de resposta solicitado pela coligação Frente Popular do Recife, a deliberação foi deixar o julgamento para a fase final da ação.

O Conde Francisco Calheiros e Menezes chega hoje ao Recife, onde realizará uma série de compromissos, permanecendo na capital pernambucana até a sexta-feira (6). A história da família Calheiros está intrinsecamente ligada à fundação de Portugal em 1143. Francisco é o atual representante da família Calheiros e detentor do título de Conde.

Confira a agenda:

Dia 3 – Evento da família Calheiros 

17h-19h – Empresarial Santa Luzia, Estrada do Encanamento, 846, 1º Andar

Confirmação via whatsapp (+351 914309748)

Dias 4 e 5 – Colóquio vinculação  

16h-16h20 – Casas Senhoriais da Ribeira Lima no Século XX: O caso do Paço de Calheiros e como enfrentou o futuro    

Auditório da Editora da UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, Cidade Universitária, Av. Acadêmico Hélio Ramos, 20

Na manhã desta segunda (2), a Prefeitura do Recife entregou 100 cestas básicas ao Santuário de Nossa Senhora da Conceição. O objetivo da ação foi complementar o estoque da igreja para que as famílias atingidas pela tragédia na última sexta-feira (30) não tenham ainda mais problemas no âmbito da segurança alimentar. Além disso, foi iniciada a etapa mecanizada do trabalho de remoção dos entulhos gerados pelo desabamento, o que já resultou na retirada de duas caçambas de material. O serviço está sendo executado por uma empresa especializada em demolição contratada pela gestão municipal e deve durar cerca de 30 dias.

As cestas foram doadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas à Pastoral Social do Santuário, que ficará responsável pela distribuição às famílias. “As cestas irão para famílias carentes do Morro. Elas já iriam receber as cestas, mas a entrega não foi possível devido ao acidente. Vamos definir uma estratégia de distribuição que atinja todas essas pessoas, não só com a feira, mas também com o trabalho psicológico”, afirma o coordenador da Pastoral, Jorge Gomes.

Quem passou pelas proximidades do Santuário viu o início do trabalho mecanizado de retirada dos resíduos de dentro da igreja. “Após a remoção das portas, acionamos uma máquina com tesoura mecânica para agilizar o serviço e já recolhemos duas caçambas de material. Desde sábado, o procedimento estava sendo feito de forma manual, incluindo a retirada de diversos objetos sacros que estavam em meio aos escombros”, explica o chefe do Centro de Operações do Recife (COP), Anderson Soares. O COP coordena a atuação de todas as secretarias e órgãos municipais no atendimento à ocorrência.

Por Larissa Rodrigues

Repórter do blog

O candidato a prefeito do Recife pelo PL, Gilson Machado, vai acionar à Justiça Eleitoral e o Ministério Público de Pernambuco, ainda esta semana, contra o prefeito do Recife e candidato à reeleição, João Campos (PSB). Em entrevista coletiva, na tarde desta segunda-feira (2), Gilson Machado afirmou que “há indícios de que o prefeito João Campos estaria utilizando o programa Infância na Creche para fortalecer sua rede de apoio à reeleição, ferindo a igualdade de condições das outras pessoas que concorrem”.

Além disso, segundo o candidato apoiado pelo ex-presidente Bolsonaro (PL), as famílias que precisam matricular crianças nas creches estão sendo submetidas a pedir as vagas para candidatos a vereadores, nas comunidades, que são da base de apoio ao prefeito João Campos.

“Estamos andando pelo Recife todo e a população está insatisfeita com a qualidade do serviço prestado (pelas creches) e por ter que pedir a líderes políticos o acesso às creches para suas crianças, um serviço essencial. Foram R$ 10 milhões investidos até agora (nas creches) e a previsão do total é de R$ 26 milhões. É um forte indício de que fere a isonomia do pleito”, afirmou Gilson.

A denúncia do candidato é baseada em uma série de reportagens que está sendo produzida pelos jornalistas Jorge Cavancanti e Inácio França para o portal Marco Zero Conteúdo. Serão três reportagens investigativas sobre as gestões das creches do Recife.

Na primeira delas, publicada no dia 27 de agosto deste ano, o texto traz a seguinte informação: “O que nem todo mundo sabe é que o programa Infância na Creche tem servido para ajudar o prefeito a estruturar a base de apoio à sua reeleição nas comunidades e fortalecer uma rede de candidatos a vereador do seu próprio partido, o PSB, e de legendas aliadas”.

A reportagem também relata: “A Marco Zero identificou 23 unidades geridas por entidades que são comandadas por cabos eleitorais. Em um dos casos, o próprio diretor é quem concorre à Câmara Municipal”.

A denúncia do portal Marco Zero Conteúdo também motivou falas da candidata a prefeita do Recife pela federação Psol/Rede, Dani Portela, que afirmou, no Instagram, se tratar de um “verdadeiro escândalo”. “O uso de equipamentos públicos para benefício eleitoral fere a própria democracia. Inclusive com parcerias privadas que envolvem milhões de dinheiro público para benefício eleitoral”, enfatizou Portela.

Resposta de João Campos

Em sabatina da Rádio Jornal, nesta segunda-feira, o prefeito João Campos negou o uso eleitoral das creches do Recife. Segundo ele, são mais de 10 etapas técnicas que a entidade precisa fazer para poder ser habilitada a prestar o serviço.

“Qualquer tipo de não cumprimento de exigência, a prefeitura pode e deve e descredenciar. Temos hoje cinco processos de descredenciamento de creches que não se adequam ao modelo. Não há ingerência política nisso. São 10 passos e existe uma comissão de habilitação e outra de fiscalização para cobrar com todo o rigor”, garantiu.

A governadora Raquel Lyra participou, nesta segunda-feira (2), da 13ª edição do Fórum Nordeste, que aconteceu no Recife. Sob organização do Grupo EQM, o evento contou com a presença do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e da vice-governadora de Pernambuco, Priscila Krause, e reuniu empresários, autoridades políticas e representantes de entidades ligadas ao setor sucroenergético para discutir os desafios e as oportunidades da transição energética. 

“O Governo de Pernambuco se faz presente com todo o seu time no Fórum Nordeste. Quero parabenizar Eduardo de Queiroz Monteiro por trazer para o Recife e para o Nordeste um tema tão relevante, não só para a nossa região, mas para o País, que é a transição energética. O mundo inteiro fala sobre transição energética para uma economia verde de baixa emissão de carbono, garantindo uma produção de maneira mais sustentável. Estamos trabalhando para que Pernambuco seja destino de investimentos e para trazer ao nosso Estado a produção industrial baseada numa economia verde, porque o mundo inteiro olha para o Nordeste brasileiro, e devemos estar prontos para os novos desafios”, destacou Raquel Lyra.

A governadora aproveitou a ocasião para entregar ao vice-presidente Geraldo Alckmin e a Eduardo de Queiroz Monteiro um exemplar do Plano Pernambucano de Mudança Econômico-Ecológica (Permeie), que estabelece um pacote de ações que redirecionam a economia do Estado para um desenvolvimento com justiça social, enquanto recupera e protege o meio ambiente. Entre as práticas previstas, estão desde soluções de baixo carbono e de proteção a unidades de conservação; passando por estratégias para incentivar o hidrogênio verde e energia solar; o fortalecimento da economia circular; e criação de rede de reflorestamento.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou a importância da agenda da economia verde. “O Fórum Nordeste 2024 é muito importante. A Nova Indústria Brasil, lançada pelo presidente Lula, tem entre seus pilares uma indústria mais verde e sustentável. Então debater esses assuntos é primordial, porque o Brasil é o grande protagonista dos três principais temas em discursão no planeta: segurança alimentar; segurança energética; e o combate à mudança climática”, afirmou.

Já o anfitrião do evento, Eduardo de Queiroz Monteiro, presidente do Grupo EQM, comentou que a temática é comum a diferentes setores econômicos. “O Fórum Nordeste reúne importantes lideranças que estão envolvidas nesse processo de transição energética. Fico muito honrado em reunir representantes de vários segmentos, empresários, a classe política, para realizar um debate amplo, diverso e qualificado para avançar nesta pauta nacional e mundial”, afirmou.

Participaram do evento os ministros José Mucio Monteiro (Defesa) e Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), os senadores Humberto Costa e Fernando Dueire; os deputados federais Fernando Monteiro, Luciano Bivar, Lula da Fonte, Pedro Campos, Eduardo da Fonte e Michele Collins; e os estaduais Waldemar Borges, Jarbas Filho e Henrique Queiroz Filho.

O prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel, segue firme no grande programa de pavimentação que está transformando a mobilidade da cidade. Depois de concluir obras em várias ruas dos bairros Alto da Boa Vista e Nova Roma, Pimentel começou a semana dando um novo passo: a pavimentação da Avenida Castelo Branco, no distrito de Gergelim.

“Estamos comprometidos em levar asfalto de qualidade para todas as áreas de Araripina. Queremos deixar a cidade 100% pavimentada, melhorando a segurança, a acessibilidade e a qualidade de vida para todos. A pavimentação da Avenida Castelo Branco é só o começo. Em breve, vamos trabalhar nas ruas dos bairros Adelino, Centro, São Pedro, Universitário, Maria da Luz, Vila Santa Isabel e Jardim Floripes, além dos distritos de Nascente, Morais, Vila Serrânia e Rancharia”, disse Pimentel.

O projeto de lei do Orçamento de 2025 destina R$ 38,9 bilhões para emendas parlamentares impositivas. O valor é 3,46% maior que o proposto pelo governo para o Orçamento de 2024, mas 26,6% inferior aos R$ 53 bilhões aprovados pelo Congresso, ao incluir emendas de comissão.

No início do ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha vetado R$ 5,6 bilhões em emendas de comissões permanentes. O Congresso, no entanto, derrubou o veto e restituiu R$ 4,2 bilhões desse valor. No total, as emendas somam R$ 52 bilhões neste ano.

Recursos do Orçamento cuja destinação cabe a deputados e senadores, as emendas parlamentares costumam ser aplicadas nos estados e nos redutos eleitorais de origem dos congressistas. Tradicionalmente, o governo controla o ritmo de liberação das emendas, mas o controle do Executivo diminuiu com o aumento da participação das emendas impositivas, cuja execução é obrigatória e que atualmente ocupam quase a totalidade das emendas parlamentares.

Acordo entre Poderes

Ao menos desde 2015, o Congresso vem ampliando seu domínio sobre o Orçamento da União. Na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, por exemplo, foram inseridos mais de R$ 49,2 bilhões em emendas. Há dez anos, em 2014, esse valor era de R$ 6,1 bilhões. Na Procuradoria-Geral da República (PGR) tramitam mais de uma dezena de investigações sobre suspeitas de desvios no repasse dessas verbas.

Com dificuldade em rastrear os recursos liberados por meio das emendas Pix, modalidade criada em 2019 que revela o nome do parlamentar beneficiado, mas dispensa a destinação específica a um projeto ou programa, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino suspendeu, em agosto, as transferências de praticamente todas as emendas parlamentares ao Orçamento.

No último dia 20, os Três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – anunciaram um acordo que aumenta a transparência na liberação das emendas. Ficou acertado que as emendas parlamentares deverão respeitar critérios de “transparência, rastreabilidade e correção”, com informações de quem indica e para onde vai o dinheiro. O acordo está previsto para sair nesta semana.

Da Agência Brasil

Edgar Moury Fernandes Neto*

O X está fora do ar.

Por decisão do Ministro Alexandre de Moraes, o Brasil e os brasileiros estão isolados do mundo civilizado e democrático, na infeliz companhia de países controlados por ditaduras, como China, Rússia e Coreia do Norte.

A suspensão se deu por ter o X fechado o seu escritório no Brasil, ao argumento de que a lei conteria exigência de necessária representação no País, pelo fato de ser estrangeira.

Mesmo esse argumento é discutível, pois, ser acessível no Brasil, como diversos canais de televisão, rádios, sites de apostas, etc., não faz, necessariamente, do X uma empresa que aqui exerceria, jurídica e fisicamente, as suas atividades. Mas esse não é o principal problema da decisão.

A verdade é que, do “piso ao teto”, o ato monocrático do Ministro é indefensável, a saber:

– O STF não é delegacia de polícia, por isso não tem competência para investigar quem quer que seja, muito menos pessoas que não têm prerrogativa de foro;

– O Ministro Alexandre foi “indicado”pelo então presidente do STF, Ministro Dias Toffoli, para relatar o procedimento ao qual está vinculado o inquérito em que contida essa decisão. Isso violou – e viola – o princípio do juiz natural, que impõe a distribuição aleatória dos processos e procedimentos, sendo vedada a escolha dirigida de um determinado magistrado;

 – A decisão ultrapassa os limites subjetivos da lide, na medida em que impõe, a todos os brasileiros, indistintamente, a proibição de acessar o X, mesmo por VPN, sob pena de multa diária, de cinquenta mil reais;

– Pelas suas drásticas consequências, a decisão jamais poderia ter sido proferida isoladamente e, ainda que pudesse, nunca deveria produzir efeitos antes que apreciada pelos demais integrantes da Corte e de seu trânsito em julgado.

Pelas razões acima, é fácil perceber que a decisão jamais poderia gerar efeitos válidos, mas, na prática, está causando irreparáveis e pesados prejuízos à autonomia individual, à liberdade de expressão, à livre circulação das ideias, ao direito à informação, ao sistema de justiça, ao devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório e ao próprio STF, que não existe para isso.

Mas não é só!

A decisão afeta, também, a segurança jurídica, a credibilidade, a imagem e a confiabilidade do Brasil, bem assim a liberdade econômica, o direito ao trabalho e os interesses comerciais de pessoas naturais e de empresas, que tinham na plataforma o seu espaço e instrumento profissional.

As justificativas do Ministro não se sustentam.

Para entender isso, não precisa ser jurista, basta ter bom senso.

É inaceitável que se queira retaliar o X porque a empresa fechou o seu escritório no país, ante a ameaça de prisão a seus funcionários, e a imposição de multas, por força de decisões nulas, e de motivação discutível, como acima demonstrado, cuja intimação se fez através da própria plataforma, a pessoas que vivem e estão fora do Brasil, e, que, por isso, deveriam ser comunicadas por carta rogatória, em respeito aos limites da jurisdição brasileira e à soberania nacional alheia.

Diante disso, o que deveria fazer a empresa? Sucumbir a decisões nulas? Derrubar perfis e violar, ela mesma, a liberdade de expressão, a autonomia individual, a livre circulação de ideias, o direito à informação, dentre outros bens jurídicos e econômicos acima destacados? Deixar os seus funcionários à mercê de prisões e de outras ordens ilegais?

Apesar de sua gritante nulidade e exorbitância, o ato (como os que o antecederam) teve a aprovação do Procurador Geral da República, o apoio do Chefe do Poder Executivo, do Presidente do Senado, de parte dominante da classe política e, o que é pior, da grande imprensa (que parece ignorar que poderá ser a próxima), especialmente da Rede Globo (sem o suporte da maior empresa de comunicação do país, arrisco-me a dizer, nada disso estaria acontecendo), sem falar do “silêncio” ruidoso de tantos que a isso têm o dever de resistir.

É verdadeiramente espantoso, mas o Brasil não para de surpreender…

É que essa decisão é do mesmo tribunal que reconhece o tráfico de drogas como crime, mas que decidiu que o porte de certa quantidade de maconha pode se dar sem nenhum problema para o usuário.

Por que, então, mesmo entendendo, absurdamente, que acessar o X seria “ilegal” no país, o STF, na pessoa do Ministro Alexandre, está a estender, para quem o “consome”, a mesma pecha de ilegalidade imposta à plataforma?

Não seria o caso de “liberar” o “consumo” do X (como se fez com a maconha), mesmo sendo a “venda” da plataforma (como o é a comercialização de drogas) supostamente ilegal no país?

Por que o usuário não é penalizado por fumar maconha e o será por “consumir” o X?

Estivesse esse acontecimento retratado no livro “1984”, certamente, o “Ministério da Verdade” estabeleceria: “vocês podem fumar baseado, vocês podem fumar (e fazer) quase tudo”, só não podem pensar, falar e consumir a informação que quiserem e onde bem entenderem.

Eita tempo distópico…

*Sócio do GCTMA Advogados, Procurador do Estado de Pernambuco aposentado, Conselheiro de Administração/IBGC

Por Maysa Sena*

Durante a participação no Fórum Nordeste 2024 nesta segunda-feira (2), o prefeito do Recife, João Campos (PSB), anunciou novas ações voltadas para o desenvolvimento de energias renováveis em sua gestão, consolidando a Capital como um dos pólos de referência em sustentabilidade. 

O prefeito destacou a importância do estado no cenário nacional de energias renováveis, especialmente no que diz respeito ao etanol, afirmando que Recife está na vanguarda dessa discussão no Brasil.

“A capacidade e unidade desse setor são fundamentais para fortalecer a indústria e gerar emprego e renda, garantindo que o Brasil saia fortalecido em uma área que não é mais do futuro, mas do presente. O privilégio geográfico do Nordeste, com seu potencial em energia solar, eólica, biocombustíveis e etanol, deve ser maximizado em nosso uso”, declarou João Campos.

Ações

Entre os anúncios feitos pelo prefeito, dois se destacaram. O primeiro é a elaboração de um inventário de gases do efeito estufa, algo que poucas cidades no mundo possuem. De acordo com João Campos, Recife já tem um plano local de ação climática, que prevê que até 2050 a cidade se torne carbono neutro. Para atingir essa meta, diversas ações estão sendo implementadas, como a plantação de árvores adultas nos principais corredores da cidade através do programa “Via Jardim”.

O segundo anúncio refere-se à conclusão de um estudo que permitirá a Recife comprar energia no mercado aberto, com o compromisso de que 100% da matriz energética da cidade provenha de fontes sustentáveis. Essa medida, além de promover uma economia de R$ 6 milhões, demonstra a capacidade de gestão com inovação, buscando austeridade fiscal. 

João Campos também ressaltou a importância da colaboração entre o setor produtivo e o poder público.

“Quando trabalhamos de mãos dadas com o interesse da população, quem sai ganhando é a nossa gente, através da geração de emprego e renda, conquistando autonomia para todos”, concluiu.

*Repórter da Folha de Pernambuco