O que motivou a facada no prefeito de Sertânia? Eis um grande mistério!

A motivação da facada sofrida pelo prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira (PSB), ontem no meio da tarde, antecipada com exclusividade por este blog, ainda é um grande e esquisito mistério. A família Ferreira garante que não há nenhum antecedente de divergências, além do território da política, entre o prefeito e Nelson do Consórcio, autor da tentativa de homicídio.

Secretário na gestão municipal e uma das pessoas mais próximas a Ângelo, Neto Cajueiro, que estava na companhia do prefeito no momento da ocorrência, garante que não passa de especulações maldosas a versão noticiada de que na campanha anterior Nelson tenha cometido outro atentado à vida do prefeito, desta feita com tiros. “Isso nunca existiu. Não sei quem inventou essa maluquice”, afirmou.

Neto desconhece ainda algum fato que tenha abalado a relação entre a vítima e o agressor. “Ângelo nunca teve sequer um bate-boca com Nelson”, ressalta. Tanto que, segundo Neto, quando Ângelo viu Nelson caminhando em direção a ele, em frente à agência do Banco do Brasil, no centro da cidade, ainda o cumprimentou, mas foi surpreendido com a ação violenta.

“De repente, ele já apareceu com a faca na mão direita, pegando Ângelo de surpresa. Quando o atingiu na barriga, Ângelo gritou: “O que é isso, Nelson? E caiu. Eu e Paulão (dono do restaurante Casa Nobre, no centro da cidade, que estava passando por perto na ocasião) corremos para puxar Nelson, evitando que ele desferisse novos ataques”, conta Neto, para quem Paulão teve um papel fundamental no episódio, evitando uma tragédia sem motivação, segundo ele.

Mas o que de fato levou Nelson a perder a cabeça? O blog ouviu outras pessoas, inclusive gente bem próxima à família do prefeito. Uma delas contou que a família de Ângelo é evangélica. “Ele e todos os seus irmãos foram criados dentro da igreja, são extremamente educados, tementes a Deus e nunca desrespeitaram ninguém, tratando todos de forma cordial”, diz uma senhora que conheceu de perto o patriarca da família, o ex-prefeito Arlindo Ferreira, pai de Ângelo.

Eliminando as hipóteses de agressões ou desentendimentos no passado entre Ângelo e Nelson só resta então uma explicação: conotação política. Segundo uma fonte ouvida pelo blog, o agressor nunca militou ao lado de Ângelo, sempre votando em que fizesse oposição ao seu grupo, embora uma sobrinha dele seja secretária de Saúde na gestão municipal.

Há pouco, a família do prefeito informou que ele já recebeu alta da UTI no hospital Memorial Arcoverde, onde se submeteu ontem a uma cirurgia bem-sucedida no abdome, realizada pela equipe do médico Joaquim Lucena, diretor-presidente da unidade hospitalar.

“O nosso querido Ângelo está se recuperando bem. Acabou de receber alta da UTI. Em nome de toda a família, agradecemos as demonstrações de carinho e as orações. Que Deus nos abençoe”, diz a nota da família, postada nas redes sociais por um sobrinho do prefeito.

Daniel Coelho, candidato à Prefeitura do Recife, realizou uma reunião com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para discutir possíveis soluções para os problemas de segurança, infraestrutura e necessidade de incentivo ao comércio do Centro do Recife.

No encontro, o candidato afirmou que a revitalização da região central do Recife é um serviço de urgência, pois a localidade enfrenta insegurança e degradação dos espaços públicos.

Nessa perspectiva, Daniel se compromete a, se eleito, criar um programa de segurança integrada, com reforço da Guarda Municipal, melhorar a iluminação pública e trazer incentivos fiscais para atrair novos negócios ao Centro.

O candidato, que já foi Secretário de Turismo de Pernambuco, também ressaltou a importância de preservar o patrimônio histórico e cultural da área. De acordo com Daniel, a ideia é promover o turismo e valorizar as tradições locais.

Da CBN Recife.

O ex-deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) emitiu nota de repúdio sobre o atentado sofrido pelo prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira. Confira:

“Em virtude da agressão sofrida pelo meu amigo, o prefeito de minha querida Sertânia, Ângelo Ferreira, num ato de total covardia, manifesto meu total repúdio a este ato inescrupuloso, ao tempo que me solidarizo integralmente com Ângelo e toda sua família, contem sempre comigo”, escreveu em uma rede social.

A candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, disse que vai reenviar ao Congresso um projeto de lei para reforçar a segurança na fronteira, com o objetivo de evitar a imigração ilegal e o tráfico de entorpecentes. A afirmação foi feita ontem, durante uma entrevista à rede de TV americana CNN.

Em fevereiro deste ano, o Senado dos Estados Unidos enterrou um acordo bipartidário de imigração, que perdeu apoio durante a tramitação. As negociações duraram meses, mas o texto foi rejeitado pelos republicanos.

Em linhas gerais, o projeto permitiria restringir o fluxo de imigrantes na fronteira e favoreceria as expulsões aceleradas. Desde que o texto foi rejeitado, os democratas culpam os republicanos pela situação da segurança na fronteira.

Na entrevista à CNN, Kamala disse que o texto não passou por influência de Donald Trump. Segundo ela, o ex-presidente sairia perdendo politicamente se o projeto fosse aprovado.

“Ele matou o projeto de lei. Um projeto de lei de segurança de fronteira que colocaria mais 1.500 agentes na fronteira”, afirmou.

Enquanto tramitava no Congresso, Donald Trump usou as redes sociais para criticar a proposta. “Apenas um idiota, ou um democrata radical de esquerda, votaria nesse horrível projeto de lei sobre a fronteira”, escreveu, à época.

Por outro lado, segundo Kamala, a proposta recebeu apoio da Patrulha da Fronteira e ajudaria a aumentar as apreensões de fentanil. A droga é um opioide altamente viciante que tem causado uma onda de overdoses nos Estados Unidos, provocando cerca de 300 mortes por dia.

“Pergunte a qualquer comunidade nos EUA que tenha sido devastada pelo fentanil o que a aprovação desse projeto de lei teria feito para resolver a preocupação e a dor que eles vivenciaram”, disse.

A democrata afirmou que, se for eleita, reencaminhará o texto sobre a segurança na fronteira ao Congresso e o sancionará após a aprovação.

Do G1.

Com exclusividade e em primeira mão, este blog publica o vídeo primeiro vídeo de campanha do candidato a prefeito de Caruaru, Fernando Rodolfo – que explora na peça que é o “candidato de Bolsonaro”, além de falar sobre a sua história.

Confira:

Obtido em primeira mão por este blog, o programa da candidata a prefeita de Olinda, Izabel Urquiza (PL), reforça a sua identidade com Olinda, num programa muito bonito, alegre, bem humorado e com uma mensagem política simples: Mudar Olinda.

Começa a guerra eleitoral no rádio e na TV

A campanha começa de fato hoje, com o start da propaganda eleitoral dos candidatos no rádio e na televisão, o chamado “Guia eleitoral”. Se estende até 3 de outubro, três dias antes da eleição, marcada para 6 de outubro. Candidatos majoritários ocuparão 20 minutos em rede por dia, no rádio e na televisão. Desse modo, divididos em dois blocos de 10 minutos cada, de segunda a sábado.

Além disso, haverá a veiculação de 70 minutos diários em inserções de até 1 minuto, inclusive aos domingos, para os cargos de prefeito e vereador. A legislação não prevê tempo em cadeia para a eleição de vereador. A propaganda em bloco será veiculada no rádio das 7h às 7h10 e das 12h às 12h10. Na televisão, os programas serão exibidos das 13h às 13h10 e das 20h30 às 20h40.

As inserções serão veiculadas entre 5h e meia-noite, na proporção de 60% (42 minutos) para o cargo de prefeito e 40% (28 minutos) para o de vereador. A distribuição das inserções será feita em três faixas de horário: 5h às 11h; 11h às 18h e 18h às 24h. Candidato à reeleição, o prefeito João Campos (PSB) terá o maior tempo entre todos os postulantes – 4 minutos e 45 segundos.

Em seguida, o candidato do PSD, Daniel Coelho, apoiado pela governadora Raquel Lyra (PSDB), que tem ao seu dispor 2 minutos e 39 segundos para expor suas ideias, programa de governo e suas falas institucionais, enquanto o candidato do PL, Gilson Machado, terá 2 minutos e 5 segundos. Já Dani Portela, do Psol, contará com apenas 30 segundos, tanto no rádio quanto na TV.

Os demais candidatos ficam de fora do horário eleitoral no rádio e na televisão porque seus partidos não contam com o mínimo de representação parlamentar no Congresso, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado. A estes, só restará a propaganda de rua e os comícios, estes já superados, um pouco ainda usados como forma de convencer o eleitorado nos grotões do Agreste e Sertão.

IBOPE DAS INSERÇÕES – Na televisão, as inserções de 30 segundos ao longo da programação, principalmente nos horários de maior visibilidade, entre 20 e 23 horas, são as que mais são vistas pelos eleitores, porque aparecem de repente, seja no meio da novela da 8, no Jornal Nacional ou até mesmo no Bom Dia, Brasil. Antes disso, o guia eleitoral de 10 minutos era o que mais mexia com a cabeça dos indecisos.

Alvo dos bombardeios – Por ser prefeito e estar na liderança de todas as pesquisas, algumas já atingindo o impressionante percentual de 80% das intenções de voto, João Campos (PSB) será o principal alvo da metralhadora dos seus principais adversários. Daniel Coelho (PSD) e Gilson Machado (PL), que dispõem de mais de dois minutos, ao contrário de Dani Portela, que só tem 30 segundos, prometem pegar pesado no socialista, na tentativa de desmistificar a sua gestão.

Padrinhos em alta – Em São Paulo, Lula, Bolsonaro e Geraldo Alckmin não disputam a corrida eleitoral pelo comando da Prefeitura de São Paulo de 2024, mas serão destaque do horário eleitoral gratuito. Diante do avanço do influenciador Pablo Marçal (PRTB) junto ao eleitorado da capital, os candidatos Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB) resolveram trazer seus padrinhos políticos para os primeiros programas que serão veiculados em rádio e TV, na expectativa de ampliar o leque de simpatizantes entre ouvintes e telespectadores.

Cláusula de barreira – Pablo Marçal (PRTB) e Marina Helena (Novo) não têm direito à propaganda eleitoral gratuita porque seus partidos não cumpriram a chamada cláusula de barreira. Criada em 2017, a cláusula determina que, para ter direito ao horário eleitoral gratuito, as siglas precisam ter elegido ao menos 11 deputados federais em 2022, distribuídos em nove Estados, ou conseguir ao menos 2% dos votos válidos na eleição para a Câmara dos Deputados do mesmo ano, com votação em pelo menos 9 Estados e mínimo de 1% dos votos válidos em cada um deles.

O barulhento Rodolfo – Em Caruaru, a propaganda eleitoral no rádio e na TV está sendo aguardada com muita expectativa, porque não se resumirá apenas ao embate entre o prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB) e Zé Queiroz (PDT). Visto como um possível azarão, Fernando Rodolfo, candidato bolsonarista, contratou uma excelente equipe para o guia eleitoral e promete tirar o sono de muita gente.

Curtas

PETROLINA – Em Petrolina, onde há também uma emissora de TV, a Grande Rio, afiliada da Globo, o embate na propaganda eleitoral se dará entre o prefeito Simão Durando (UB) e Júlio Lóssio (PSDB). Na posição mais confortável de oposição, Lóssio, a exemplo de Rodolfo em Caruaru, promete revelações surpreendentes.

OLINDA – Em Olinda, o candidato do PRTB, Antônio Campos, da mesma forma que Pablo Marçal em São Paulo, seu colega de legenda, ficará de fora do bombardeio na telinha da TV-Nova, cujos estúdios e transmissores estão instalados na cidade. Ele já anunciou que entrou com recurso na justiça eleitoral.

NAS REDES – Nos municípios sem TV, o que vai valer será o guia no rádio, de manhã e à tarde, além da guerra pelas redes sociais, que passam a ser nesta eleição um dos territórios mais vigiados pela justiça eleitoral. Os candidatos têm que se ligar, sob o risco de elevadas multas e até impugnação de registros.

Perguntar não ofende: Com a chegada do guia eleitoral, a campanha no Recife agora pega fogo?