Brasil pode ficar isolado na América do Sul se reconhecer vitória contestada de Maduro

O Brasil pode ficar isolado na América do Sul se reconhecer, de forma precipitada, o resultado das eleições na Venezuela. Pelo menos, enquanto não houver uma total transparência da apuração e divulgação dos números finais.

Na madrugada desta segunda-feira, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela anunciou a vitória de Nicolás Maduro com 51% dos votos, mas logo depois divulgou que o seu sistema estava fora do ar por causa de um ataque hacker.

Câmara Municial Recife - O Recife que amamos

Em primeira coletiva após o anúncio do CNE, a líder opositora María Corina, ao lado de González, rejeitou a vitória do chavismo e anunciou o diplomata como novo presidente da Venezuela.

“Hoje queremos dizer a todos os venezuelanos e ao mundo inteiro que a Venezuela tem um novo presidente eleito: Edmundo González. Ganhamos e todo o mundo sabe. Ganhamos em todos os setores, em todos os estratos, em todos os estados. Todos que estamos aqui e no mundo inteiro vimos nas ruas e sabemos o que aconteceu hoje”, disse María Corina, defendendo sua posição a partir dos resultados “autônomos” de quatro contagens e dos resultados obtidos de 44% dos boletins eleitorais. “Neste momento temos 44% das atas, todas as que foram transmitidas nós temos, e todas essas informações coincidem: Edmundo recebeu 70% dos votos e Maduro, 30%”, concluiu.

Toritama - Tem ritmo na saúde

O presidente venezuelano Nicolás Maduro foi declarado vencedor das eleições presidenciais do país deste domingo, em um pleito histórico e o mais difícil para o chavismo em 25 anos de poder. O resultado foi anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) na madrugada desta segunda-feira, com 80% das urnas apuradas e 59% de comparecimento. Segundo o órgão eleitoral, o chavista foi reeleito para um terceiro mandato de seis anos com mais de 5,1 milhões de votos, cerca de 51,2%, contra 4,4 milhões, ou 44,2%, obtidos pelo candidato opositor, Edmundo González.

O anúncio do resultado provocou denúncias de fraude por parte da oposição, que não reconheceu a contagem de votos, afirmando que uma contagem a partir de atas de votação entregues a observadores nos centros de votação da Venezuela indicava uma vitória avassaladora de González Urrutia. Líderes internacionais pediram transparência na contagem dos votos, enquanto Maduro pediu respeito ao resultado eleitoral.

Caruaru - Primeiro lugar no IDEPE

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – A ditadura assassina e corrupta do Safadão Maduro na Venezuela produziu, nos últimos 10-12 anos, desde o final do regime de Hugo Chavez até os tempos presentes, uma diáspora de 7,7 milhões de migrantes, numa população de 28 milhões de escravizados. Incrível a capacidade do regime e dos psicopatas comunistas de destruir uma Nação.

Significa uma tragédia humanitária superlativa. O regime é sustentado pelas ditaduras comunistas da China e da Rússia, no Exterior, e pelo terror das milícias e dos coronéis sanguessugas da PDVSA. Maduro e criminosos de guerra da mesma laia são psicopatas em potência máxima de periculosidade.

Cabo de Santo Agostinho - Vem aí

Puxa-saquismo em fim de carreira

De tudo que vi nos últimos dias, no estrangulamento do prazo para definição das candidaturas em convenções, o que mais me chamou atenção foi a postura submissa do prefeito de Paulista, Yves Ribeiro (PT). Cinco dias após jogar a toalha, desistindo da reeleição, disse que seu candidato só seria escolhido após combinar com a governadora Raquel Lyra (PSDB).

Tomei um susto e fiquei numa dúvida: Yves não está filiado ao PT, após navegar nas mais diversas searas partidárias? Se é petista, o que uma governadora tucana, cujo partido faz oposição ao Governo Lula, tem a ver com a sua decisão? Fim dos tempos, como está no livro do Apocalipse. Em busca de conveniências, os políticos são capazes de tudo.