Campanha de Fredson desmente rumor sobre desistência de Zé Marcos

Ontem, a coluna do Blog do Nill Júnior relatou que, de acordo com fontes locais, o pré-candidato a vice-prefeito de São José do Egito, Zé Marcos, estaria reconsiderando sua posição em favor de Geraldo Bezerra, conhecido como “Gerinha,” ou até mesmo Romério Guimarães. No entanto, as negociações não avançaram, e Zé Marcos continua como pré-candidato ao lado de Fredson.

O jornalista João Carlos Rocha, representante da campanha, afirmou que as especulações são infundadas e atribuídas a “fake news plantadas” por opositores. “Nossa convenção está confirmada para o próximo sábado, às 18 horas, no Clube do Binhas”, destacou. Fábio Lima, filho de Zé Marcos, também negou o rumor. “Ele é candidato sim, sempre foi. E tem o apoio irrestrito de toda a família”, declarou.

A missão comandada pelo assessor internacional da Presidência da República, Celso Amorim, pretendia deixar Caracas depois do almoço nesta segunda-feira, mas, segundo o próprio ex-chanceler, só deve retornar ao Brasil na terça. O Brasil está longe de ter em mãos elementos que permitam ao governo reconhecer a reeleição do presidente venezuelano Nicolás Maduro, anunciada na noite de domingo pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Perguntado sobre seus próximos passos, Amorim recorreu a uma cita de um pensador romano: “Sou amigo de César, mas sou mais amigo da verdade. Estou procurado a verdade”, declarou.

Nas próximas horas, serão consultados observadores internacionais, analistas locais e haverá conversas com governos estrangeiros. Amorim confirmou já ter falando com o dirigente opositor Gerardo Blyde, coordenador da oposição nos diálogos com o chavismo, e um dos principais interlocutores do assessor de Lula na oposição venezuelana.

“É meio difícil ter a proclamação do resultado com solenidade [como acontecerá em Caracas dentro de algumas horas], sem ter a transparência, a disponibilidade das atas”, afirmou o assessor internacional de Lula.

E acrescentou: “O sistema não permite manipulação. A dúvida que pode haver é se o total [de atas] corresponde ao que de fato cada mesa produziu”.

Sem as atas verificadas, frisou Amorim, “fica difícil o reconhecimento”.

Por Janaína Figueiredo para o Jornal O Globo.

O final de semana foi marcado pela ocorrência de 35 assassinatos em Pernambuco. Com essa atualização, o número total de homicídios registrados no Estado desde janeiro subiu para 2.101. Julho, em particular, destaca-se pela brutalidade, contabilizando 268 assassinatos, tornando-se o mês mais violento do ano até o momento.

No balanço policial deste fim de semana, três mulheres foram vítimas de feminicídio, crimes que ocorreram nas cidades de Petrolina, Araripina e Jaboatão dos Guararapes.

As informações são do Pernambuco Notícias e foram confirmadas ao Blog pelo Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE).

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), articula a apresentação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para endurecer as penas de facções criminosas e controlar fronteiras. Além da regulamentação da reforma tributária, Lira quer deixar como marca de seu mandato uma proposta que amplie os crimes inanfiançáveis ligados a tráfico de armas, drogas e milícias, dificultando a soltura de integrantes de facções.

Na sua avaliação, a segurança pública pautará o debate das eleições deste ano e também as disputas de 2026 para os governos estaduais e o Palácio do Planalto. Pesquisas mostram que o tema está entre as principais preocupações da população, à frente até mesmo do desemprego.

Em conversas reservadas, no entanto, Lira tem apresentado ideias diferentes da PEC preparada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, mas ainda não enviada ao Congresso.

O governo pretende criar uma política de integração com Estados que os obriga a cumprir diretrizes nacionais para o sistema penitenciário. A ideia é condicionar os repasses de verba do Fundo Nacional de Segurança Pública ao compartilhamento de informações por parte dos Estados, como dados sobre presos ou mesmo procurados, sob pena de crime de responsabilidade aos governantes que não prestarem contas.

Lira, por sua vez, tem dito que vai investir em uma proposta mais direcionada às facções criminosas e acha que o plano de transformar a Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Polícia Ostensiva Federal, como sugere o Ministério da Justiça, não vai funcionar.

“É muito positivo o governo federal se preocupar com o assunto, mas não de maneira superficial”, disse o professor da FGV-SP Rafael Alcadipano, integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. “Precisamos de uma proposta concreta para articular esforços com os Estados e tirar o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) do papel”, emendou.

Do Estadão.

O PSDB acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de usar a rede nacional de rádio e televisão na noite de ontem para fins “eleitoreiros”, e afirmou que acionará a Justiça contra o governo federal. O anúncio foi feito pelo presidente nacional dos tucanos, Marconi Perillo, em nota publicada domingo.

A Secom da Presidência afirmou por meio de nota que o pronunciamento foi “uma prestação de contas do governo”. Planalto também afirma que, quando for informado oficialmente, “analisará a ação” dos tucanos.

O partido alega que é esperado “alguma informação relevante” quando um pronunciamento é convocado pelo presidente, e que conteúdo transmitido foi de “dados eleitoreiros” para “subsidiar” campanhas de aliados nas eleições de outubro.

“Neste domingo, 28 de julho, o presidente usou desse expediente para fazer propaganda da divisão do país da qual ele é um dos protagonistas e espalhar dados eleitoreiros para subsidiar o discurso de seus candidatos a prefeito e vereador neste ano”, diz a nota.

Em pouco mais de sete minutos, Lula falou que assumiu o Executivo de “um país em ruínas” e que sua gestão está atuando na “reconstrução”, sem citar nominalmente seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A fala foi gravada previamente, e contou com imagens genéricas de apoio, onde se via obras, trabalhadores e pessoas representando segmentos da população.

Lula também citou uma lista de conquistas do atual governo, como o crescimento do PIB, a aprovação da reforma tributária, o reajuste do salário mínimo acima da inflação, o controle da inflação, e a volta de programas sociais, como o Farmácia Popular.

Do Estadão.

O Itamaraty publicou uma nota sobre a eleição na Venezuela na qual não parabeniza o ditador Nicolás Maduro, declarado vencedor pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral) no pleito de ontem, e pede a publicação pelo órgão de “dados desagregados por mesa de votação”.

De acordo com o Itamaraty, trata-se de “passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito”.

No mesmo comunicado, o Itamaraty saudou ainda o “caráter pacífico da jornada eleitoral” e disse acompanhar com atenção o processo de apuração.

“[O governo] Reafirma ainda o princípio fundamental da soberania popular, a ser observado por meio da verificação imparcial dos resultados”, diz.

O governo Luiz Inácio Lula da Slva (PT) era, até a manhã desta segunda, um dos únicos atores relevantes na região a ainda não ter se manifestado oficialmente sobre as eleições na Venezuela deste domingo.

Enviado do Planalto para acompanhar a votação, o assessor para assuntos internacionais, Celso Amorim, estava nesta manhã em reunião com os observadores eleitorais do Carter Center. Depois, vai se encontrar com um painel de especialistas ligados à ONU. Ambos organismos são considerados os representantes estrangeiros com mais credibilidade para avaliar a lisura e transparência do pleito.

Amorim afirmou nesta segunda que o governo continua acompanhando os acontecimentos “para poder chegar a uma avaliação baseada em fatos”.

“Como em toda eleição, tem que haver transparência, o CNE ficou de fornecer as atas que embasam o resultado anunciado. Também não vou endossar nenhuma narrativa de que houve fraude. É uma situação complexa e nós queremos apoiar a normalização do processo politico venezuelano”, disse Amorim.

Com informações da Folha de São Paulo.

No último sábado, o vice-prefeito e pré-candidato a prefeito Romerinho (PSDB) e a pré-candidata a vice-prefeita Helloysa Ferreira (Solidariedade) promoveram a convenção partidária “Toritama Pode Mais”. De acordo com a organização, o evento reuniu centenas de apoiadores no EREM Protázio Soares de Souza. O encontro oficializou as candidaturas de Romerinho, Helloysa e dos pré-candidatos a vereadores dos partidos PSDB, Solidariedade, PSD, Podemos, União Brasil e Avante.

Estiveram presentes o Deputado Federal Mendonça Filho (União Brasil), a Deputada Federal Iza Arruda (MDB), presença do prefeito das Vertentes, Romero Leal (PSDB) e também dos pré-candidatos a prefeito e vice-prefeito das Vertentes, Rael Ferreira e Igor Miranda. “Estamos agradecidos pelo povo que veio aqui por vontade própria, livre arbítrio e pelo sentimento que Toritama pode mais. Vamos transformar Toritama em um exemplo de desenvolvimento e prosperidade”, declarou Romerinho em discurso.

Líderes internacionais exigiram transparência e não reconheceram imediatamente o resultado das eleições presidenciais na Venezuela, divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que apontou a vitória de Nicolás Maduro, com 51% dos votos. Representantes de EUA e de países da América e da Europa cobraram a divulgação de todas as atas de votação e a demonstração detalhada dos votos registrados pelos eleitores no domingo.

O resultado anunciado pelo conselho na madrugada desta segunda-feira, com 80% das urnas apuradas, indicou a reeleição do chavista para um terceiro mandato de seis anos, com mais de 5,1 milhões de votos (cerca de 51,2%) contra 4,4 milhões (44,2%) obtidos pelo candidato opositor, Edmundo González Urrutia. A oposição denuncia não ter tido acesso a 100% das atas de votação, e contesta o resultado final, apontando que González Urrutia é o verdadeiro vencedor.

Veja algumas reações de líderes do mundo à vitória de Maduro:

EUA
O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, expressou desde o Japão a sua “séria preocupação” de que o resultado eleitoral anunciado na Venezuela não reflita a vontade do povo. Pouco antes, Blinken havia pedido uma recontagem “justa e transparente” dos votos nas eleições presidenciais da Venezuela.

“Agora que a votação foi concluída, é de vital importância que cada voto seja contado de forma justa e transparente. Apelamos às autoridades eleitorais para que publiquem a contagem detalhada dos votos (atas) para garantir a transparência e a prestação de contas”, indicou.

Chile
O presidente chileno, Gabriel Boric, afirmou que o país não vai reconhecer nenhum resultado que não seja verificável. Boric disse que os resultados anunciados pela autoridade eleitoral venezuelana são “difíceis de acreditar” e também exigiu “total transparência das atas e do processo”.

“O regime de Maduro deve entender que os resultados publicados são difíceis de acreditar. A comunidade internacional e sobretudo o povo venezuelano, incluindo os milhões de venezuelanos no exílio, exige total transparência das ações e do processo, e os observadores internacionais não se comprometem com o governo na conta da veracidade dos resultados. Desde o Chile não reconheceremos nenhum resultado que não seja verificável”, escreveu em um pronunciamento após a divulgação do resultado.

Argentina
“MADURO DITADOR, FORA!!!”, escreveu o presidente argentino, Javier Milei, em sua conta no X antes da divulgação dos resultados oficiais na Venezuela.

“Os venezuelanos optaram por acabar com a ditadura comunista de Nicolás Maduro. Os dados anunciam uma vitória esmagadora da oposição e o mundo espera que esta reconheça a derrota depois de anos de socialismo, miséria, decadência e morte”, acrescentou.

“A Argentina não vai reconhecer outra fraude e espera que desta vez as Forças Armadas defendam a democracia e a vontade popular. A liberdade avança na América Latina”, disse Milei, aludindo ao nome de seu movimento ultraliberal.

Espanha
O ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, José Manuel Albares, pediu nesta segunda-feira à Venezuela que garanta “total transparência” na contagem dos votos depois das polémicas eleições em que o Presidente Nicolás Maduro foi reeleito.

“Queremos total transparência e por isso pedimos a publicação da ata tabela por tabela”, declarou Albares em entrevista à rádio Cadena Ser, acrescentando: “Queremos que a transparência seja garantida. Neste momento temos alguns números brutos que foram fornecidos e, como podem ver, há uma divisão de opiniões”.

Peru
O chanceler peruano, Javier González-Olaechea, anunciou no X que chamará o embaixador peruano na Venezuela para consulta “dados os gravíssimos anúncios oficiais das autoridades eleitorais venezuelanas”.

Costa Rica
O presidente da Costa Rica, Rodrigo Chaves, afirmou em uma mensagem no X que “repudia categoricamente a proclamação de Nicolás Maduro como presidente da República Bolivariana da Venezuela, que consideramos fraudulenta”.

Uruguai
Para o presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, “não se pode reconhecer uma vitória se não se confia na forma e nos mecanismos utilizados para alcançá-la”. Em uma publicação no X, acrescentou: “Era um segredo aberto. Eles iam ‘ganhar’ sem prejuízo dos resultados reais. O processo até ao dia da eleição e da contagem foi claramente falho.”

Guatemala
“A Venezuela merece resultados transparentes, precisos e que correspondam à vontade do seu povo”, escreveu o presidente da Guatemala, o social-democrata Bernardo Arévalo, que também disse ter recebido os resultados ‘com muitas dúvidas’. E acrescentou: “São essenciais os relatórios das missões de observação eleitoral, que hoje, mais do que nunca, devem defender o voto dos venezuelanos.”

Colômbia
O ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, pediu nesta segunda-feira uma “contagem total dos votos, verificação e auditoria independente” para “esclarecer quaisquer dúvidas sobre os resultados”.

União Europeia
O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, pediu nesta segunda-feira que a Venezuela garanta “total transparência do processo eleitoral, incluindo a contagem detalhada dos votos e o acesso aos relatórios das seções eleitorais”.

Itália
O ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, disse ter “muitas dúvidas sobre a condução regular das eleições na Venezuela”. Em uma publicação no X, Tajani exigiu “resultados que possam ser verificados.”

Reino Unido
O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido disse estar preocupado com as alegações de “irregularidades graves” e pediu “a publicação rápida e transparente dos resultados completos e detalhados”.

Com informações do Jornal O Globo.

A Compesa contratou um empréstimo no valor de R$ 1,1 bilhão junto ao New Development Bank (NDB), o banco do BRICS.

Este é o primeiro empréstimo dessa natureza na história da Compesa.

A oficialização do contrato será realizada nesta segunda-feira pela governadora Raquel Lyra. A cerimônia ocorrerá a partir das 18h30, no Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, na área central do Recife.

O empréstimo, aprovado pelo Senado Federal em outubro do ano passado, contou com a relatoria e articulação do senador Fernando Dueire (MDB).

Além da assinatura do contrato, também haverá a formatura de um grupo de 12 mulheres capacitadas no Curso de Encanadora promovido pela Compesa.

Por Carol Brito para o Blog da Folha de Pernambuco.

O MST celebrou, em suas redes sociais, o anúncio da reeleição de Maduro, na madrugada desta segunda-feira (29). Foram publicadas duas notas de comemoração ao resultado eleitoral: uma delas é assinada apenas pelo MST e outra por um conjunto de 12 movimentos, inclusive a juventude do PT.

Na nota conjunta, os movimentos declaram que “a democracia venceu”. O comunicado afirma que Maduro foi eleito “em meio a uma campanha fascista promovida pela extrema direita venezuelana e internacional, que mesmo antes da votação e dos resultados já bradavam fraude”. Segundo os movimentos, “a soberania do povo venezuelano e o seu direito ao voto prevaleceram”.

Eleitores de esquerda, no Brasil, criticaram a postura do MST. Nas publicações que parabenizam Maduro, pessoas que se dizem apoiadores do presidente Lula (PT) falaram em “vergonha” e afirmaram que a Venezuela é uma ditadura. “Democracia? O cara criticou até o sistema eleitoral brasileiro e passam pano para ele. Triste realidade. Ditadura não é bem-vinda em lugar algum”, escreveu um usuário no Instagram.

O MST e os movimentos parceiros afirmam que “a transparência e o rigor marcaram a jornada eleitoral” na Venezuela. A nota diz que o processo de votação no país vizinho contou com “diversas auditorias e mais de 900 observadores”, de mais de 100 países. Durante a campanha, o governo venezuelano retirou o convite para que alguns observadores acompanhassem o processo, caso da União Europeia e de nomes como Alberto Fernández, ex-presidente da Argentina.

“Assim como o povo venezuelano, desejamos que a Venezuela continue seu caminho de ascensão econômica e paz. Repudiamos qualquer tentativa de intervenção estrangeira e desestabilização interna por meio de violência, notícias falsas e manipulação. Respeitamos e defendemos a democracia, a verdade e o povo soberano venezuelano”, diz a nota assinada pelo MST, a juventude do PT e outros 10 movimentos.

Do Portal UOL.