Flávio afirma que áudio não mostra ilegalidade de Bolsonaro

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta segunda-feira que a divulgação do áudio encontrado no computador do deputado e pré-candidato à prefeitura do Rio Alexandre Ramagem (PL-RJ) não mostra qualquer ilegalidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O arquivo mostra Ramagem, o então presidente Jair Bolsonaro, o general Augusto Heleno e duas advogadas discutindo a participação de auditores da Receita Federal na elaboração de um relatório de inteligência fiscal que originou o inquérito das “rachadinhas” contra Flávio. Em comunicado, Flávio diz que toda a comunicação entre os presentes ao encontro visou seguir a lei.

“Mais uma vez, a montanha pariu um rato. O áudio mostra apenas minhas advogadas comunicando as suspeitas de que um grupo agia com interesses políticos dentro da Receita Federal e com objetivo de prejudicar a mim e a minha família. A partir dessas suspeitas, tomamos as medidas legais cabíveis. O próprio presidente Bolsonaro fala na gravação que não “tem jeitinho” e diz que tudo deve ser apurado dentro da lei. E assim foi feito. É importante destacar que até hoje não obtive resposta da justiça quanto ao grupo que acessou meus dados sigilosos ilegalmente”, disse.

Com informações do Jornal O Globo.

A Compesa iniciou as obras de instalação da nova Estação de Tratamento de Água (ETA) Bela Vista, no bairro Encanto da Serra, em Caruaru. A unidade terá capacidade para tratar 200 litros de água por segundo.

A companhia investiu R$ 4,5 milhões na aquisição da ETA, que é compacta e feita de fibra de vidro. O modelo é de fácil instalação e manutenção, além de empregar um conjunto de processos sofisticados para transformar a água bruta em água potável.

Atualmente, em Caruaru, as águas do rio São Francisco são tratadas na ETA Petrópolis com uma vazão de 200 litros por segundo. A ETA Bela Vista, que deve entrar em operação em outubro, e a ETA Salgado também receberão o novo volume de água que chegará à cidade de Caruaru neste ano.

O presidente da Compesa, Alex Campos, lembrou que serão necessários investimentos em obras complementares na rede de distribuição para eliminar o rodízio na cidade. “As tubulações antigas no município serão paulatinamente trocadas para garantir que o volume de água que será disponibilizado para Caruaru chegue em todos os pontos da cidade com pressões adequadas”, afirmou.

No primeiro dia útil após o atentado contra o candidato à presidência dos Estados Unidos Donald Trump, o dólar teve uma pequena alta. Na contramão do mercado internacional, a bolsa de valores emendou a 11ª alta consecutiva e atingiu o maior nível em mais de dois meses.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira vendido a R$ 5,445, com alta de R$ 0,014 (+0,26%). A cotação iniciou em forte alta, chegando a R$ 5,476 na máxima do dia, pouco antes das 10h. No entanto, desacelerou a partir do fim da manhã, até fechar com leve alta.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula queda de 2,56% em julho. Em 2024, a divisa sobe 12,2%.

Apesar da turbulência externa, o mercado de ações teve um dia otimista. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 129.321 pontos, com alta de 0,33%, impulsionado por ações de petroleiras e de mineradoras. Na 11ª alta seguida, o indicador está no maior patamar desde 8 de maio.

O dólar subiu em todo o planeta com o atentado ao ex-presidente e candidato à presidência norte-americana Donald Trump. A alta ocorreu porque o programa de corte de impostos do Partido Republicano aumenta o déficit público dos Estados Unidos e eleva os juros de longo prazo dos títulos do Tesouro norte-americano, considerados os investimentos mais seguros do planeta.

A desaceleração econômica chinesa também fez o dólar subir em relação às moedas de países emergentes, mas ajudou a bolsa brasileira. Isso porque um crescimento menor do país asiático favorece a introdução de pacotes de estímulos, o que impulsionaria as exportações de commodities (bens primários com cotação internacional) para a China. Com informações da Agência Brasil.

Foto: Reprodução

Em áudio de uma reunião com o ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem (PL), no qual se discute o caso da “rachadinha” envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o ex-presidente Jair Bolsonaro diz que ouviu do então governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, uma proposta para resolver a investigação envolvendo o senador.

Segundo Bolsonaro, Witzel prometeu encerrar o problema em troca de uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-governador nega.

“O ano passado, no meio do ano, encontrei com o Witzel (…). Ele falou: ‘Eu resolvo o caso do Flávio. Me dá uma vaga no Supremo'”, disse Bolsonaro durante a conversa na qual estavam presentes também as então advogadas do parlamentar.

Uma delas, Juliana Bierrenbach, perguntou quem havia dito isso, ao que o ex-presidente respondeu: “O Witzel, né”.

A apuração contra o senador ocorria no âmbito estadual, porque envolvia a atuação de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Em nota, o ex-governador afirmou que nunca manteve qualquer relação com o juiz Flávio Itabaiana, então responsável pelo processo contra Flávio.

“Jamais ofereci qualquer tipo de ‘auxílio’ a qualquer um durante meu governo. O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e Policia Federal. No meu governo a Polícia Civil e Militar sempre tiveram total independência”, ressaltou. Com informações da Agência O Globo.

O Grupo Azul, composto pelos partidos Avante, PP e PSD, e a pré-candidata à prefeitura de Iati, Maria Augusta, que também é presidente do Avante no município, receberam novos apoios com a adesão do médico Fred Tenório e do engenheiro Petrônio Pachola. Fred é filho do ex-vereador Sebastião Pachola, e Petrônio é filho do ex-vereador e ex-vice-prefeito Orlando Pachola. Ambos são netos do já falecido Senhor Pachola, conhecido como “Sinhô”, que também foi como vice-prefeito e vereador em Iati.

Petrônio Pachola destacou o compromisso com o grupo: “A responsabilidade nos chama, vamos trabalhar juntos por Iati.”

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse nesta segunda-feira que a investigação que mira o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) é “grave”, mas sinalizou que ele não deve sofrer punição pela Casa Legislativa. Ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Ramagem é investigado em inquérito que apura um esquema de espionagem ilegal de autoridades. Entre os alvos do monitoramento estava o próprio presidente da Câmara.

De acordo com Lira, como as ações investigadas aconteceram antes de ele assumir como deputado federal, a Câmara não seria o local correto para julgar o processo, cabendo ao Poder Judiciário cuidar do caso.

“Tem uma coisa que tem que ser analisada no decoro parlamentar, nenhum fato anterior ao da legislatura pode ser julgado no Conselho de Ética. Foi assim com o deputado Janones, no caso que foi muito explorado na mídia, ele foi absolvido no Conselho porque, se aconteceu ou não, foi no mandato anterior a esse mandato. A gente tem que ter cuidado com o que preconiza nosso regimento em detrimento de tudo que aconteceu”, declarou.

“Os caminhos naturais são a instrução do processo, são levantamentos com minúcias do que aconteceu, quem são os responsáveis, para que destinou esse acompanhamento de autoridades, com qual finalidade e quem mandou. Isso eu não tenho dúvida que a Polícia Federal, a própria Abin, Ministério Público, Supremo Tribunal Federal devem estar muito adiantados nesse sentido”, completou.

Por conta da suspeita do monitoramento ilegal, há uma representação que pede a cassação de Ramagem protocolada no Conselho de Ética da Câmara em fevereiro, mas que até agora não avançou na Casa. Lira disse ainda que não influencia no Conselho de Ética e afirmou que o colegiado tem autonomia para tomar as decisões. Com informações do Jornal O Globo.

Por Assíria Florêncio
Repórter do blog

Principal rodovia para escoamento da produção gesseira e agrícola do Sertão do Araripe, a PE-585 continua abandonada, sendo objeto de um protesto de um morador da região com um megafone para chamar a atenção da governadora Raquel Lyra (PSDB). Segundo um diretor do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), o Governo do Estado tem se esforçado para recuperar a malha viária do Estado.

Na prática, porém, a realidade é outra. Apesar dos mais de R$ 1,5 bilhão investidos, rodovias importantes seguem à espera da urgente intervenção da gestão estadual. A PE-585 liga Araripina, no Sertão do Araripe, ao Crato, no Ceará.

Circulam na via desde veículos de pequeno porte, como carros de passeio, a grandes caminhões, responsáveis por escoar 97% de toda a gipsita (matéria-prima do gesso) consumida no Brasil, que é extraída das jazidas localizadas no Sertão do Araripe. O número, no entanto, não parece chamar tanta atenção da governadora Raquel Lyra (PSDB), já que, desde o início de seu mandato, apenas obras paliativas foram autorizadas na localidade.

A pauta foi abraçada, desde o ano passado, pela deputada estadual Socorro Pimentel (União Brasil). Em março de 2023, a parlamentar detalhou pessoalmente a situação da rodovia à governadora, pontuando a necessidade de instalação de sinalização vertical e horizontal, de redutores de velocidade e acostamento, além da recuperação da própria via.

Em maio, Socorro voltou a cobrar uma ação do Governo do Estado durante pronunciamento na Assembleia Legislativa. Segundo a deputada, a rodovia, agora, “não precisa de uma operação tapa-buraco”, mas de um “plano efetivo de manutenção e requalificação”.

Só resta aos moradores da região esperar. Em contato com o Blog, o ex-prefeito de Araripina e ex-deputado estadual Emanuel Bringel disse que a situação é caótica. “O lado do Ceará é excelente; o nosso, intransitável”, afirma.

Além dos impedimentos ao escoamento da produção gesseira e agrícola, segundo Bringel, acidentes constantes ocorrem na estrada devido à falta de investimento em manutenção.

O presidente Lula afirmou, nesta segunda-feira, que o atentado contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “empobrece a democracia”. Ao chegar para agenda de trabalho no Palácio do Itamaraty, em Brasília, Lula disse que é preciso condenar qualquer manifestação anti democrática, “seja pela direita, seja pela esquerda”. “Ninguém tem o direito de atirar numa pessoa porque não concorda com ele politicamente”, disse.

Ao ser questionado se o ataque fortalece a extrema-direita no país norte-americano e no mundo, Lula disse que “a certeza é que a democracia perde”. “Os valores do diálogo, os valores do argumento, os valores de sentar em forma de uma mesa, da forma mais diplomática, para encontrar soluções para os problemas vão indo pelo ralo. Se tudo vai se encontrar na base da bordoada, na base da violência, na base do murro, na base da luta, na base do tiro, na base da faca, onde é que vai a democracia? Eu, como sou defensor da democracia, eu acho que nós temos que condenar”, acrescentou o presidente. Com informações da Agência Brasil.

O Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco (CRO-PE) intensificou suas ações de fiscalização durante o primeiro semestre de 2024, cobrindo 79 municípios das 12 Gerências Regionais de Saúde do estado. Ao todo, foram realizadas 1.298 visitas, fiscalizando 5.491 pessoas físicas e jurídicas.

O presidente do CRO-PE, Eduardo Vasconcelos, ressaltou a importância dessas atividades: “Nosso objetivo é garantir que todos os pernambucanos tenham acesso a um atendimento odontológico de qualidade, independentemente de onde estejam. As fiscalizações são essenciais para assegurar que os profissionais e estabelecimentos públicos e privados cumpram as normas e ofereçam um serviço seguro e eficaz”.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, retirou o sigilo do áudio de uma reunião em que o ex-presidente Jair Bolsonaro, o general Augusto Heleno (então chefe do Gabinete de Segurança Institucional) e o ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência Alexandre Ramagem discutem um plano para anular o inquérito das rachadinhas – investigação que fechou o cerco ao senador Flávio Bolsonaro, filho 01 do ex-chefe do Executivo.

A gravação foi encontrada pelos investigadores da Operação Última Milha e remonta a um encontro realizado em agosto de 2020, também com a participação da advogada de Flávio. A conversa citou os auditores da Receita responsáveis pelo relatório de inteligência fiscal que baseou a investigação do caso Queiroz.

Procurado, Flávio disse que nunca teve contato com integrantes da Abin. “Simplesmente não existia nenhuma relação minha com Abin. Minha defesa atacava questões processuais, portanto, nenhuma utilidade que a Abin pudesse ter. A divulgação desse tipo de documento, às vésperas das eleições, apenas tem o objetivo de prejudicar a candidatura de Alexandre Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro”, disse o senador. Com informações do Estadão.