O ex-prefeito de São José do Belmonte, Rogério Leão, que tinha colocado o seu nome para disputar novamente a Prefeitura municipal neste ano, informou – por meio de nota publicada nas suas redes sociais -, que não irá mais concorrer ao cargo. Segundo ele, a decisão aconteceu após o Republicanos, partido ao qual está filiado, anunciar a obrigatoriedade de composição da legenda com o PSB.
“Acatar essa determinação fere minha trajetória política, pois todos vocês sabem das minhas divergências com o atual modelo de gestão municipal . Neste sentido, e por não concordar com tal decisão, com indignação e tristeza resolvi me afastar da disputa. Quero agradecer ao companheiro Erik Diniz”, afirmou Leão.
Na sexta-feira (14), o Republicanos, que é presidido em Pernambuco por Samuel Andrade, emitiu uma nota comunicando aos membros da comissão provisória do partido em São José do Belmonte a determinação de alinhamento com o PSB.
Completando 80 anos na próxima quarta-feira (19), Chico Buarque participou em Paris de um protesto contra o avanço da extrema-direita na França. A manifestação reuniu dezenas de milhares de pessoas neste sábado (15), em meio à crise política e uma inesperada antecipação das eleições legislativas.
Chico Buarque estava acompanhado do jogador Raí, que registrou o momento em suas redes sociais. Os dois apareceram segurando uma bandeira do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). “Viva a frente popular, contra os fascistas”, postou Raí, destacando a participação de mulheres feministas na marcha. As informações são do O GLOBO.
Raí jogou no Paris Saint-Germain de 1993 a 1998 e é considerado um dos maiores jogadores da história do clube. Chico Buarque emplacou vários sucessos na França, como a canção “Esta moça está diferente”, e tem residência em Paris.
A manifestação foi organizada por sindicatos e partidos de esquerda em diferentes cidades na França, como forma de protestar à possibilidade do partido Reunião Nacional (RN), da ultradireitista Marine Le Pen, vencer as eleições legislativas e emplacarem um primeiro-ministro em um próximo governo. O partido venceu com folga as eleições europeias no país e levou o atual presidente, o centrista Emmanuel Macron, a antecipar as eleições legislativas em uma manobra considerada arriscada pelos especialistas.
O controle do PDT em Araripina, maior colégio eleitoral do Sertão do Araripe, virou um imbróglio. Líder em todas as pesquisas, o vice-prefeito Evilásio Mateus, filiado ao partido depois de orientações do prefeito Raimundo Pimentel, ficou sem apoio do gestor e agora luta por uma candidatura em faixa própria.
Os maiores defensores da sua candidatura são o ex-prefeito e ex-deputado Emanuel Bringel, que conseguiu colocar o filho Bringel Filho como presidente da comissão provisória do PDT no município. O acordo foi com o presidente estadual da legenda, Wolney Queiroz, defensor da candidatura de Evilásio.
Mas o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, até ontem não havia homologado a nova comissão provisória com Bringel Filho sob o seu comando. O que corre nos bastidores é que a governadora Raquel Lyra, a pedido do prefeito, fez a cabeça de Lupi para manter a atual comissão provisória, submissa a Pimentel.
Tudo depende agora do prestígio de Wolney com Lupi.
Em virtude das chuvas constantes registradas nos últimos dias, oito rios superaram a cota de segurança, provocando inundações em Pernambuco. A atualização mais recente foi feita neste domingo (16) pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), que emitiu um novo aviso hidrológico.
Desta vez, o alerta de inundação foi para o Rio Capibaribe-Mirim, em Caricé, no município de Itambé, na Zona da Mata Norte. Segundo a Apac, houve impacto nas cidades de Itambé e Goiana, na mesma região. No balanço da noite de sábado (15), a Apac apontou inundação em sete rios. As informações são do Diario de Pernambuco.
Rio Jacuípe, em Alagoas, mas com impacto em Água Preta, na Mata Sul, e monitorado pela Apac
Rio Siriji, em Vicência, na Mata Norte
Rio Sirinhaém, em Joaquim Nabuco, na Mata Sul
Rio Amaraji, em Ribeirão, na Mata Sul
Rio Pirangi, em São Benedito do Sul, na Mata Sul
No sábado, também foi feito um alerta para o risco de inundação do Rio Tracunhaém, que pode prejudicar moradores de três cidades:
Goiana
Itaquitinga
Nazaré da Mata
Balanço
Conforme a Defesa Civil de Pernambuco, houve deslizamento de barreiras em Joaquim Nabuco, Olinda, Rio Formoso e São Lourenço da Mata, todas sem vítimas. Os alagamentos atingiram Jaboatão dos Guararapes, Recife e São José da Coroa Grande.
A Defesa Civil de Pernambuco informou, no sábado (15), que havia 87 desalojados e 24 desabrigados no Estado.
Governadora
Pelas redes sociais, a governadora Raquel Lyra (PSDB) informou que a equipe estava acompanhando os impactos das chuvas que estão atingindo o Grande Recife e as regiões do Agreste e das Zonas da Mata Norte e Sul. “A Apac, Defesa Civil e bombeiros estão de prontidão, monitorando as chuvas intensas e fazendo resgates em algumas áreas alagadas na RMR”, disse.
Chuvas
Para este domingo, a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de tempo nublado, com chuvas isoladas. No Recife, as precipitações das últimas 24 horas representaram 40% do esperado para junho. A prefeitura disponibilizou abrigos para quem precisar. O telefone para contato é 0800 081 3400
Veja onde mais choveu em 24 horas
Recife: 112,31 mm (Alto Mandu)
Goiana: 80,76 mm (Ponta de Pedra – APAC)
Tamandaré: 71,07 mm (PSF – APAC)
Barreiros: 70,15 mm (Hospital Municipal)
Ipojuca: 69,72 mm (Núcleo Maranhão – APAC)
Escada: 66,69 mm (ETA Compesa)
Olinda: 65,94 mm (Águas Compridas)
O telefone da Defesa Civil estadual é 199. Bombeiros: 193.
Telefones da Defesa Civil nas cidades
Recife 0800.081.3400
Abreu e Lima: (81) 99933.6380
Araçoiaba: (81) 3543.8983
Cabo de Santo Agostinho: 0800.281.8531
Camaragibe: (81) 2129.9564, (81) 99945.3015 e 153
Igarassu: (81) 99460-9073
Itamaracá: (81) 3181-2490 e 199
Ipojuca: (81) 99231.8607 (telefone e WhatsApp)
Itapissuma: (81) 98844-5216
Jaboatão dos Guararapes: (81) 3461.3443 e (81) 99195.6655
Petrolina é a primeira cidade do estado a receber a caravana itinerante da Comissão Estratégica do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Liderada pelo presidente do TJPE, desembargador Ricardo Paes Barreto, a comitiva visitou, na manhã desta sexta-feira (14), a Unidade Regional do Sertão do São Francisco da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (URSF/FIEPE).
Recebida pelo diretor adjunto da Unidade Regional do Sistema FIEPE, Huberto Costa, a caravana conheceu a experiência e as capacitações do SENAI, FIEPE, SESI e IEL. Depois de ouvir os representantes de cada entidade, o presidente do TJPE, elogiou a estrutura, destacando a formação profissional, consultorias, serviços de saúde e educação básica que são oferecidos para os industriários, familiares e comunidade regional.
“O Sistema FIEPE tem um papel preponderante no desenvolvimento de Petrolina e de todo o Vale do São Francisco. Nossa caravana veio colher as práticas exitosas realizadas por estas quatro instituições, que são exemplos de formação profissional, seleção de estagiários e na defesa dos interesses do setor produtivo, com ênfase para a indústria”, ressaltou.
Participaram ainda da visita integrantes da Comissão Estratégica do TJPE: o desembargador Paulo Augusto de Freitas (presidente do órgão), o desembargador Erik Simões (também coordenador-geral do Núcleo de Conciliação) e a juíza Brenda Paes Barreto. Fizeram parte do comitê de recepção o gestor do Sesi Petrolina, Cássio Saturnino; a coordenadora da Unidade Regional do Sertão do São Francisco da FIEPE, Fabiana Ribeiro; a gestora Escolar do SENAI Petrolina, Carol Campos, e a coordenadora do Instituto SENAI de Tecnologia (IST), Ana Barroso.
As vendas de veículos leves eletrificados em maio, segundo estudo da Associação Brasileira do Veículo Elétrico, mostra que há um processo de interiorização da eletromobilidade no Brasil. Nos cinco primeiros meses de 2024, os municípios do interior, excluindo as 27 capitais, foram responsáveis por quase a metade (46%) dos emplacamentos de eletrificados de todas as tecnologias no período. Em números, isso significa 29.697 eletrificados emplacados fora das capitais – do total de 64.908 no acumulado nacional do ano. Detalhe significativo: os elétricos BEV e PHEV com recarga externa emplacados no interior representaram 68% (20.250) do total de eletrificados vendidos nessas cidades (29.697), de janeiro a maio. Os 32% restantes das vendas no interior no período (9.497) foram híbridos convencionais (HEV+HEV FLEX+MHEV). Destes, os híbridos flex movidos a etanol representam 44% (4.141), os híbridos a gasolina/diesel 31% (2.936) e os micro híbridos MHEV 25% (2.370).Essas proporções são aproximadamente as mesmas registradas nas capitais (e dentro da média nacional) dos últimos meses: 68% das vendas de eletrificados são veículos plug-in e 32% são não plug-in (HEV, HEV flex e micro híbridos MHEV).
Em outras palavras: o comprador do interior demonstra a mesma preferência do comprador das capitais pelos modelos tecnologicamente mais avançados (BEV e PHEV).“Esses números são muito importantes”, comemorou o presidente da ABVE, Ricardo Bastos. “Eles indicam que a eletromobilidade é um fenômeno que se dissemina de modo uniforme em diferentes regiões do país. Já não estamos mais falando de uma tendência concentrada em algumas poucas capitais do Sudeste”, acrescentou. “No final do ano passado, vimos que a eletromobilidade se expandia para o Nordeste e Centro-Oeste. Agora, ela se espalha pelas cidades do interior”.
Desempenho em maio – Só no mês passado, o mercado brasileiro emplacou 13.612 veículos leves eletrificados (de todas as tecnologias) e chegou a 64.908 nos cinco primeiros meses do ano. A liderança no mês continua com os veículos plug-in (com recarga externa), com 66,5% de participação nas vendas do segmento, puxada principalmente pelos BEV 100% elétricos. O resultado de eletrificados em maio representa um crescimento expressivo de 111,5% sobre maio de 2023 (6.435), embora com queda de 10,5% sobre abril (15.206). Já no acumulado de janeiro a maio, o total indica um aumento de 149% sobre o mesmo período em 2023 (26.014).Se a comparação for sobre os cinco primeiros meses de 2022 (16.354), o aumento é de 297%.
Crescimento sustentável – A participação de mercado (market share) dos eletrificados sobre o total das vendas domésticas de veículos leves (de todos os tipos de combustível) tem se mantido constante, em torno de 7% a 8%, desde o início do ano.Um detalhe importante é a participação dos veículos plug-in (BEV e PHEV) de janeiro a maio, que também se mantém constante, num alto patamar em torno de 5% do total das vendas. Essa participação tem crescido de modo sustentável. Em maio de 2023, por exemplo, o market share dos eletrificados era 3,9%, praticamente metade da atual – já o estoque total de eletrificados em circulação no país desde o início da série histórica da ABVE (2012 a maio/24) chegou em maio 285.339 veículos, ou 0,67% de participação sobre o total geral de veículos leves emplacados no mesmo período. Mantida a tendência de crescimento dos últimos meses, isso significa que esse mercado atingirá a marca simbólica de 300 mil veículos em circulação na virada do segundo semestre. A ABVE mantém sua avaliação de que as vendas de eletrificados em 2024 fecharão o ano com mais de 150 mil emplacamentos, ou cerca de 60% do total de 2023 (93.927).
Tecnologias – Em maio, as vendas dos veículos elétricos plug-in (BEV +PHEV) foram de 9.057 unidades, o que representa 66,5% do total de eletrificados vendidos no mês (13.612).Os BEV 100% elétricos foram responsáveis por 5.175 emplacamentos no mês (38% do total de eletrificados). Estes veículos estão ganhando o mercado nacional, colocando o Brasil na mesma rota tecnológica de países europeus e asiáticos. O contraste é flagrante em relação ao ano passado. Em maio de 2023, o mercado brasileiro havia emplacado apenas 615 veículos 100% elétricos, com participação entre os eletrificados inferior a 10%. Doze meses depois, o crescimento dos BEV foi de 742%. Já os veículos híbridos plug-in (PHEV) alcançaram 28,5% de participação sobre os eletrificados em maio, com 3.882 unidades. Desde março de 2023, os PHEV estão ganhando mercado. Sobre maio de 2023, o crescimento desse segmento foi de 60%.
Os híbridos não plug-in (HEV+HEV FLEX+MHEV) ficaram em maio com 33,5% do total de eletrificados, com 4.555 veículos. Os híbridos HEV a gasolina/diesel totalizam em maio 1.360 emplacamentos, ou 10% dos eletrificados. Sobre maio de 2023 (482), o crescimento de 182% foi expressivo. Já os híbridos flex (HEV) representaram 15,1% do total de eletrificados, com 2.052 veículos em maio. Sobre maio de 2023 (1.746), houve um leve crescimento de 17,5%. Por fim, o mercado em maio emplacou 1.143 micros híbridos (MHEV), ou 8,4% sobre o total de eletrificados. Sobre maio de 2023, há uma leve retração de 2%.
Modelos e montadoras – A BYD e a GWM seguem na liderança do mercado de leves eletrificados no país. Em maio, a BYD foi responsável por 38,6% dos emplacamentos (5.254), enquanto a GWM ficou com 14,5% (1.972). De janeiro a maio, só essas duas montadoras apresentaram ao mercado 18 modelos, sendo 16 deles elétricos plug-in.
No acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, as cinco montadoras que mais emplacaram eletrificados, foram:
1º – BYD – 27.238
2º – GWM – 9.988
3º – Toyota – 8.897
4º – CAOA Chery – 4.103
5º – Volvo – 2.970
Os cinco modelos mais emplacados entre janeiro e maio foram:
1º – Song Plus GS DM / BYD (PHEV) – 8.127
2º – Dolphin Mini GS EV / BYD (BEV) – 7.741
3º – Dolphin GS 180 EV / BYD (BEV) – 6.295
4º – Corolla Cross XRX Hybrid /(HEV flex) – 5.218
5º – Haval H6 / GWM (HEV) – 2.916
Motivações para um carro elétrico – Qual a razão para que os carros elétricos mudem o comportamento do consumidor brasileiro? Oforte apelo ecológico e sustentável? O fato é que eles estão ganhando cada vez mais espaço nas cidades brasileiras. Pontos de recarga podem ser encontrados nos mais variados locais e novos empreendimentos imobiliários já os disponibilizam como diferencial para os seus proprietários. Os interessados se sentem também atraídos pela possibilidade de não terem mais certos custos de manutenção, como as trocas de óleo regulares e os gastos com combustíveis. Porém, os consumidores ainda possuem dúvidas sobre as vantagens de trocar os modelos a combustão pelos carros elétricos. “Existe uma grande expectativa sobre o carro elétrico ser o resolvedor de diversos problemas e no Brasil não é diferente”, afirma Roberto James, mestre em psicologia e especialista em comportamento do consumidor.
Baseado nessas percepções e buscando responder o porquê de as pessoas quererem ter um carro elétrico, Roberto James pesquisou 203 consumidores de vários estados do Brasil, com idades entre 18 e 65 anos. Os resultados foram surpreendentes: mais de 70% dos entrevistados querem ou desejam um carro elétrico. “Um dado relevante é que não houve diferença significativa em relação à renda dos entrevistados”, relata o especialista. Sobre as motivações para a aquisição de um carro elétrico, 30% responderam que era pelo fato de esse tipo de veículo não poluir. Já as opções “Eletricidade ser mais barata do que gasolina”, “Não preciso mais ir ao posto de combustível” e “Vou poder abastecer de casa”, juntas, somaram o percentual de 42%, o que demonstra uma expectativa de economia muito grande na relação de troca do carro a combustão pelo elétrico.
Quando questionados sobre o quanto estariam dispostos a pagar a mais por um carro elétrico, mais de 30% responderam que não querem pagar nem um real a mais e mais de 50% aceitariam pagar até 20% a mais, por se tratar de uma economia ambiental. Como conclusão dos seus estudos, James aponta que o consumidor quer economizar e, se isso puder ser feito de forma mais segura e mais limpa, ambientalmente falando, ele está disposto a investir. “Enquanto houver reservas de petróleo suficientes para demanda de combustíveis, os veículos a combustão terão seu mercado. Aquele que facilitar a jornada do consumidor terá grandes chances de conquistar o mercado”, ressalta ele.
Novo Haval H6 PHEV19 custa R$ 239 mil – E por falar em GWM, a marca no Brasil acaba de lançar o híbrido plug-in Haval H6 PHEV19, já como modelo 2025, com preço promocional de R$ 229 mil – válido até o dia 20 de junho e para apenas um lote inicial de 1.019 unidades (depois, já no dia seguinte, pula para R$ 239 mil. Uma das mais interessantes novidades do novo Haval PHEV19 é o sistema V2L (Vehicle to Load), que permite o fornecimento de energia do carro para um aparelho elétrico externo. Para o sistema funcionar, é necessário um cabo especial que conta com três tomadas do padrão brasileiro de 3 pinos em uma das extremidades. Ao plugar a outra extremidade no bocal de recarga do carro, esse cabo fornece energia para até três equipamentos 220V simultâneos, com limitação de corrente máxima de 13 A e potência máxima combinada de até 3.300 W. Nesta condição de potência máxima de uso, a bateria fornece energia por até 5 horas sem consumir uma gota de combustível. Esse cabo será oferecido como acessório homologado nas concessionárias GWM até o início de agosto, ainda sem preço oficial definido. Com o novo recurso V2L, o Haval H6 PHEV19 pode fornecer energia mesmo quando a bateria do sistema híbrido estiver descarregada, já que o motor a combustão do Haval H6 pode ser acionado para se transformar em um gerador para recarregar tanto a bateria do próprio veículo quanto fornecer energia para qualquer equipamento elétrico de 220V.
O GWM Haval H6 PHEV19 possui uma autonomia 74 quilômetros segundo o Inmetro. Equipado com tração dianteira e uma bateria de 19 kWh, o SUV conta com uma potência e torque combinados de 326 cv e 53 kgfm, respectivamente. Com isso, acelera de 0 a 100 km/h em apenas 7,6 segundos, destacando-se pelo equilíbrio entre eficiência energética e desempenho. Como de praxe na marca, o processo de compra e vendas será pela internet, diretamente pela montadora, via Mercado Livre. O Haval H6 PHEV19 fica posicionado entre o H6 HEV2 e o H6 PHEV34. É, quando comparado com seus concorrentes diretos, o único híbrido que oferece a opção de recarga rápida. Quando conectado a um carregador DC (corrente direta), o SUV da GWM suporta até 33 kW de potência, permitindo recarregar sua bateria de 19 kWh de 30% a 80% em apenas 28 minutos.
Chama a atenção o quesito segurança: ele tem, por exemplo, condução semiautônoma nível 2+ – o mais avançado disponível no seu segmento –, piloto automático adaptativo com Stop & Go, frenagem automática de emergência (inclusive para pedestres, bicicletas e motos), frenagem automática de tráfego cruzado traseiro, monitoramento de pontos cegos, centralização de permanência de faixa, alerta de perigo de abertura de portas e reconhecimento de placas de trânsito. Também vem com Auto Reverse Assistance e Parking Assist para vagas paralelas e em 45° e 90° (com controle automático de direção, freio e acelerador) com câmera 360°. Entre os itens de tecnologia e conforto, ele traz update de software pela nuvem, controle remoto do veículo pelo celular, central multimídia de 12,3 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, comandos por voz em português, teto solar panorâmico elétrico, ar-condicionado de duas zonas, bancos dianteiros elétricos com ventilação, seis airbags e porta-malas com abertura elétrica por sensor de presença.
Fiat Panda – A Fiat acaba de revelar, na Europa, as primeiras imagens do Grande Panda, primeiro modelo de uma nova família de veículos derivada da plataforma multienergia Smat Car, ou STLA Small. Ele será lançado primeiramente no Velho Continente, Oriente Médio e África com versões elétrica e híbrida. Ele tem 4 metros de comprimento e capacidade para 5 pessoas, com linhas que remetem ao Panda original, apresentado nos anos 80 e que se tornou um clássico da marca para as cidades europeias. Com o Grande Panda, a Fiat inicia agora a sua transição para plataformas globais comuns que cobrem todas as regiões do mundo.
Venda de motos e segurança no trânsito – O Brasil enfrenta uma revolução sobre duas rodas: as vendas de motocicletas atingiram um marco histórico, impulsionadas pela busca por mobilidade e oportunidades de trabalho. No entanto, este crescimento vem acompanhado de um sombrio aumento nos acidentes e fatalidades nas estradas. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo), o país testemunhou um grande salto na produção, com 1,57 milhão de unidades fabricadas no último ano, alimentando uma frota de 27 milhões de motocicletas circulando pelas ruas do país. Além disso, uma análise dos dados divulgados pelo Infosiga revela uma tendência preocupante: somente no estado de São Paulo, entre os primeiros meses de 2022 e 2023, houve um aumento de aproximadamente 5,64% nas fatalidades de motociclistas, saltando de 461 para 487 acidentes fatais no período. Esse aumento se intensificou ainda mais no comparativo do primeiro trimestre de 2023 e 2024, com um crescimento significativo de 17,45%. Por isso, Alper Seguros alerta para a urgência da segurança nas estradas. “Com o surto de motocicletas, o risco de acidentes é cada vez maior. A contratação de um seguro é vital para proteger os motociclistas e suas famílias em caso de tragédias”, ressalta Antônio Azevedo, vice-presidente de Auto, Frota e Consórcio da Alper Seguros.
Em média, a frequência de sinistros de motos no Brasil é mais significativa que a de automóveis, o que faz com que muitas seguradoras limitem a aceitação do seguro. “Muitas delas optam por garantir cobertura apenas para motocicletas de alta cilindrada, cujo perfil de segurado prevalece entre pessoas de classe média, acima de 40 anos. No entanto, há prevalência de circulação de motocicletas de baixa cilindrada, que são predominantemente conduzidas por trabalhadores dos mais variados tipos de entrega”, esclarece Azevedo. Com o surgimento de aplicativos e o aumento na demanda por serviços de entrega rápida, o contingente de entregadores sobre motocicletas tem aumentado consideravelmente. Esses profissionais enfrentam condições desafiadoras nas ruas, muitas vezes lidando com prazos apertados e tráfego intenso. Dessa forma, o aumento de entregadores nas ruas impacta diretamente os números de fatalidades no trânsito, uma vez que esses trabalhadores estão mais expostos a riscos de acidentes.
Consórcio: 3 dicas para adiantar a contemplação – O mercado de consórcios no Brasil tem crescido, destacando-se como uma alternativa atraente para a aquisição de bens e serviços. Segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o setor registrou um aumento de 12,5% no número de participantes ativos em 2023, atingindo a marca de 8,5 milhões de consorciados. Esse crescimento reflete a busca dos consumidores por modalidades de compra planejada, sem juros e com condições mais flexíveis. E, claro, quando alguém entra em um consórcio tem a esperança de logo ser contemplado. Mas, para quem não quer depender apenas da sorte, o diretor da Âncora Consórcios, Márcio Massani, separou algumas dicas para dar aquele empurrãozinho para adiantar a contemplação.
1 – Faça um bom planejamento financeiro: tenha controle dos seus gastos e se organize para economizar. Assim, é possível juntar um valor e disponibilizá-lo para lance.
2 – Conheça as modalidades de lances disponíveis no grupo: oferecer lances é uma maneira de acelerar a contemplação. Para isso, é necessário analisar o histórico e a porcentagem de lances vencedores no grupo participante.
3 – Mantenha suas parcelas em dia: para participar das assembleias, é essencial que as parcelas estejam em dia. Além disso, algumas administradoras oferecem uma modalidade de lance chamada “lance fidelidade”, em que apenas os consorciados que pagaram suas parcelas até o vencimento poderão ofertar lances.
“Uma dica extra, e a mais importante, é: a escolha de uma boa administradora é imprescindível para apoiar todo o processo com confiança e segurança”, completa Massani. Para saber se a empresa é credenciada, o ideal é acessar o site abac.org.br e clicar na aba associados e parceiros. Além disso, olhar a reputação da empresa no Reclame Aqui é super válido.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico