Tom Goodhead comanda o escritório de advocacia londrino Pogust Goodhead, na esquina da Mark Lane com a London Street, um dos endereços mais caros da city. Tom e seu sócio Harris Pogust se especializaram em defender vítimas de desastres ambientais, como o rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG), a mina de sal-gema da Braskem em Maceió (AL), a contaminação do rio de Barcarena, no Pará, por resíduos tóxicos, e até crianças abusadas.
Embora pareça uma ONG, o PG tem como objetivo principal o lucro, como faz questão de frisar Harris Pogust em suas declarações. Os valores de fraternidade e empatia são mero marketing. Importante são os ganhos, de preferência em dólares, euros ou libras. É isso que os move.
A mina de ouro do Pogust Goodhead é a Justiça de países como Inglaterra, Holanda ou Estados Unidos. São nesses países que conseguem se mover com desenvoltura.
Faz alguns anos, o escritório de Tom e Harris vem faturando alto às custas dos desastres e sofrimentos –dos outros. Ambos levam vida de marajá, com jatinhos particulares, imóveis de luxo e farras homéricas. Este Poder360 já mostrou como vivem estes advogados, que chegam a pagar US$ 150 mil (cerca de R$ 730 mil) por ano para seus estagiários.
Entretanto, a questão central não é esta, uma vez que lucrar com a desgraça alheia não tem nada de ilegal, embora questionamentos éticos e morais para esse tipo de ação também possam ser legítimos. Recentemente, o PG se uniu ao fundo abutre Gramercy, o qual aportou cerca de US$ 550 milhões para financiar diversas ações coletivas contra catástrofes que são ‘caçadas’ pelos advogados marajás, especialmente na América Latina.
Fundos abutres são conhecidos no mercado por lucrar com a desgraça alheia, seja comprando dívidas com desconto, bancando litígios ou pressão legal, como faz o Gramercy ao financiar as ações judiciais do PG.
Fundado em 1998 por Robert Koeningsberger, o “abutre” Gramercy administra US$ 5 bilhões em carteira. Em parceria com o PG, atua para que casos sob jurisdição da Justiça brasileira sejam julgados por tribunais estrangeiros, os quais sentenciam empresas ou pessoas físicas e as obriga a fazer acordos bilionários. O problema é que, nesses casos, o montante desembolsado pelas corporações não é 100% destinado para as vítimas ou à reparação do meio ambiente.
A Vale oferece pagar R$ 127 bilhões –atenção: R$ 127 bilhões– de indenização pelos prejuízos causados em Mariana. É uma indenização recorde, maior do que qualquer outra já paga no mundo.
Se agir rápido, o governo Lula evita que o PG e seu parceiro abutre, focado na exploração de carniças financeiras no Brasil, Turquia, África, Colômbia e México, mordam um naco gordo do dinheiro que deveria ser das vítimas de Mariana. Se vivo fosse, Jorge Luis Borges certamente escreveria um novo capítulo para sua “História Universal da Infâmia” homenageando essa turma.
No processo para ressarcimento pelo desastre de Mariana, movido no Reino Unido, Harris e Tom pedem R$ 230 bilhões –pouco mais de R$ 100 bilhões a mais do que a Vale está oferecendo ao governo brasileiro para reparar os danos. Porém, se tiverem sucesso no pleito, o escritório PG e o fundo abutre embolsarão praticamente a metade do valor pedido –quantia suficiente para reconstruir boa parte do Rio Grande do Sul.
O jornalista Ronald Mizen, do australiano Financial Review, publicou na quarta-feira (22) uma reportagem mostrando que o Gramercy aposta em ações com potencial de render US$ 135 milhões por ano. Dentre suas apostas preferenciais estão os processos do escritório PG, de Harris e Tom, que recebeu US$ 550 milhões em empréstimos para financiar suas demandas judiciais.
Só no caso Mariana, de acordo com o Financial Review, o PG espera um retorno de US$ 36 bilhões, o que renderia ao Gramercy nada menos que US$ 10,8 bilhões. Procurado pela reportagem, Tom Goodhead guardou silêncio.
Muito além da questão econômica, essa prática significa o esvaziamento de fato –e pelo direito– do nosso Poder Judiciário. O Supremo Tribunal Federal, tão viril nas punições aos seus críticos, aos políticos e jornalistas, assiste impávido, como se esse tipo de manobra fosse a coisa mais natural do mundo. Abre mão do seu poder e da sua soberania sem a menor cerimônia ou constrangimento, porque, como canta Rita Lee, “bwana, bwana, seu desejo é uma ordem”.
A mina de ouro explorada pelos advogados ingleses e seu parceiro abutre remete o Brasil à época da colônia, quando a Justiça era tutelada pela metrópole e nossas leis valiam pouco ou quase nada. Na prática, aqueles caricatos juízes de peruca branca e cachinhos dos tribunais britânicos se impõem sobre nossa soberania. Enquanto isso, nossos ministros do Supremo, seguem debatendo os problemas brasileiros em excursões pelo exterior. Aliás, esse seria um bom tema para a próxima viagem de suas excelências.
O Partido Socialismo e Liberdade (Psol) e a Rede Sustentabilidade apresentaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) ação em que pedem a manutenção da política de cotas para candidatos negros em concursos públicos. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7654 foi distribuída ao ministro Flávio Dino. O objeto de questionamento é o artigo 6º da Lei 12.990/2014, que estabelece o período de 10 anos para encerramento da política de reserva de vagas em concurso público. O prazo se concretiza no dia 10 de junho deste ano.
De acordo com os partidos, não houve a efetiva inclusão social almejada pela política. As legendas sustentam ainda que a limitação das cotas aos concursos que ofereçam três ou mais vagas inviabiliza a efetiva implementação da política para determinados cargos públicos que, historicamente, não oferecem mais de duas vagas por edital.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), compartilhou neste domingo (26) o aumento na estimativa do número de mortos em um deslizamento de terra na Papua-Nova Guiné, no sudoeste do Oceano Pacífico, para mais de 670 pessoas. A tragédia ocorreu na sexta-feira (24), quando um deslizamento soterrou mais de 150 casas na aldeia de Yambali, na província de Enga.
Serhan Aktoprak, chefe da missão da OIM no Pacífico Sul, explicou que a nova estimativa foi baseada em cálculos de autoridades locais. As autoridades anteriormente estimaram o número de casas soterradas em 60. As informações são da Associated Press (AP).
Até este domingo, apenas cinco corpos e uma perna de uma sexta vítima haviam sido recuperados. Uma escavadeira, doada por um construtor local, foi o primeiro equipamento mecânico a chegar ao local para auxiliar nos esforços de resgate.
Os socorristas estão deslocando sobreviventes para áreas mais seguras, uma vez que o terreno permanece instável e a guerra tribal, comum nas Terras Altas da Papua-Nova Guiné, complica o resgate. Cerca de 250 casas adicionais foram condenadas desde o deslizamento, deixando aproximadamente 1.250 pessoas desabrigadas.
O governo nacional está avaliando a necessidade de solicitar mais apoio internacional. As equipes de resgate já desistiram de encontrar sobreviventes sob os escombros, que chegam a uma profundidade de 6 a 8 metros.
Aktoprak enfatizou que a nova estimativa de mortos é aproximada, baseada no tamanho médio das famílias da região, e pode não refletir o número exato de vítimas. Ele destacou a importância de não inflacionar os números sem bases concretas.
Centros de evacuação estão sendo estabelecidos em terrenos mais seguros, enquanto uma grande faixa de destroços, do tamanho de três a quatro campos de futebol, bloqueia a principal estrada da província. Comboios de alimentos, água e outros suprimentos essenciais têm enfrentado riscos de violência tribal ao longo do caminho, com soldados da Papua-Nova Guiné providenciando segurança.
Oito pessoas foram mortas em um confronto tribal neste sábado (25), que não estava relacionado ao deslizamento. Cerca de 30 casas e cinco comércios foram incendiados durante o conflito.
A população da aldeia de Yambali era estimada em quase 4 mil pessoas antes do deslizamento, embora o número real possa ser maior, já que muitos haviam se mudado para a aldeia recentemente para escapar da violência entre clãs.
O Ministro da Defesa, Billy Joseph, e o diretor do Centro Nacional de Desastres, Laso Mana, estão viajando para Wabag para avaliar as necessidades no local. O governo deve decidir até terça (28) se solicitará mais ajuda internacional.
Os Estados Unidos e a Austrália já manifestaram sua disposição em fornecer mais assistência. A Papua-Nova Guiné é uma nação com 800 idiomas e 10 milhões de pessoas, majoritariamente agricultores de subsistência.
Cinco leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) serão destinados, ao longo dos próximos dias, aos hospitais de campanha que realizam o atendimento a vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Compostos por camas hospitalares, ventiladores pulmonares, monitores multiparamétricos, bombas de infusão volumétrica e suportes para bombas, os equipamentos, de acordo com o Ministério da Saúde, já estão em Porto Alegre.
Os equipamentos devem ser distribuídos aos três hospitais de campanha em funcionamento, localizados nos municípios de Canoas, Porto Alegre e São Leopoldo, e também ao hospital de campanha de Novo Hamburgo, que entra em funcionamento às 19h deste sábado (25).
Ao todo, seis médicos, três enfermeiros e técnicos de enfermagem vão prestar atendimento 24 horas por dia em Novo Hamburgo. A nova unidade tem capacidade para realizar entre 150 e 200 atendimentos diários.
“Os novos leitos de UTI serão importantes para garantir a segurança dos profissionais e dos pacientes que necessitam do manejo e de cuidados críticos”, destacou a pasta, ao citar a importância de garantir o cuidado integral e a assistência continuada de forma segura.
Atendimentos
Dados do ministério indicam que, desde o dia 5 de maio, profissionais da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio Grande do Sul realizaram mais de 5,8 mil atendimentos em resposta aos impactos das enchentes na região.
O hospital de campanha de Canoas registrou 2,8 mil atendimentos, enquanto a unidade de Porto Alegre contabilizou 970 e a de São Leopoldo, 221.
“Além disso, as equipes móveis também atenderam 1,6 mil pessoas, realizaram 60 remoções aéreas e 192 atendimentos psicossociais”, informou o ministério.
Novos voluntários
Também neste sábado, 40 novos voluntários da Força Nacional do SUS chegaram ao Rio Grande do Sul para reforçar os atendimentos e ampliar a assistência em saúde no estado.
O grupo é composto por emergencistas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e se juntou à equipe, promovendo a troca de profissionais e a inclusão de novas categorias, como técnicos de enfermagem, para diversificar e ampliar a capacidade de atendimento nos hospitais de campanha.
“A chegada dos novos profissionais tem o objetivo de permitir que equipes volantes, compostas por médicos e enfermeiros, atuem simultaneamente em locais classificados como prioritários no estado”, informou o ministério.
Além de personalidades do mundo da política e do poder judiciário, a festa de 18 anos do blog também contou com a cobertura e a participação dos profissionais da imprensa – considerada o “Quarto Poder”.
Confira abaixo os cliques de quem celebrou esse dia comigo
Na próxima terça-feira (28), a partir das 9h30, a Comissão de Agricultura da Alepe, presidida pelo deputado estadual Doriel Barros (PT), irá realizar, no auditório Sérgio Guerra, uma importante audiência pública sobre a escassez de água no perímetro irrigado do Sistema Itaparica.
Com o tema “Famílias de Itaparica: quase 40 anos de convivência com os desafios do acesso à água e a outras políticas públicas”, foram convidados para a audiência representantes da Chesf, Fetape, Contag, Governo Federal e Governo do Estado.
“São mais de 45 mil famílias de Pernambuco e da Bahia prejudicadas por conta da escassez. Desde o começo do nosso primeiro mandato, chamamos a atenção para esse assunto. A gente sabe que a região tem um perímetro irrigado e que hoje produz muitos alimentos”, afirma Doriel.
Para o presidente do PT em Pernambuco, o diálogo com o Governo Federal e o Governo do Estado será fundamental para resolver a situação dessas pessoas da região. “Estamos em intenso diálogo com o governo do presidente Lula e também com o governo estadual para criar um plano que nos permita resolver essa situação construindo e desenvolvendo projetos de energia solar, por exemplo. A audiência pública será fundamental para tratarmos sobre o assunto”, ressalta.
Após um episódio de xenofobia dos torcedores do Bragantino, de São Paulo, contra Alexandre Duarte, preparador físico do Souza, time da Paraiba, o jornalista André Galindo – que é pernambucano -, fez uma postagem sobre esse episódio lamentável.
A General Motors já havia mostrado à imprensa especializada as versões mais caras da Chevrolet S10, a Z71, a LTZ e a topo de linha High Country. Agora, anuncia a S10 WT (Work Truck), cujo foco é o consumidor que a usa para o trabalho pesado. Ela substitui as configurações LS e LT e está disponível com cabines simples, dupla e chassi. O que muda, basicamente, é o visual: são elementos cromados, pintura nas maçanetas, estribos laterais, rack de teto, santoantônio e nem mesmo moldura plástica nas caixas-de-roda. Dependendo do acabamento escolhido, as rodas são de ferro. Apenas a WT com câmbio automático tem rodas de liga-leve. Claro que a reestilização garantiu novas dianteira e traseira – incluindo novo para-choque, grade, capô, faróis, lanternas e tampa da caçamba (agora com a grafia Chevrolet gravada diretamente na lataria). O conjunto de propulsão é o mesmo em toda linha: um 2.8 turbodiesel atualizado, que agora gera 207cv de potência e 52kgfm de torque (ou 46,9 kgfm com câmbio manual de 6 marchas). Outra novidade é a adoção da transmissão automática de 8 marchas, substituindo a caixa de 6 posições. A tração é 4×4. Dados de fábrica indicam aceleração de 0 a 100 km/h em 9,4 segundos e consumo de 11,4 km/litro na estrada e 9,5 km/litro na cidade. Confira os preços:
Carros elétricos e os consumidores – O ano de 2024 está se preparando para ser um grande evento para o setor internacional de veículos elétricos (VE) e eletrificados. Um relatório recente da Agência Internacional de Energia (IEA) sugere que 17 milhões de carros elétricos e híbridos serão vendidos globalmente ao longo do ano, um aumento de 20% em relação ao número registrado no ano passado. Nesse contexto, dados da YouGov Global Profiles sugerem que a América Latina deve ser um mercado crucial nesse processo. Dados do início do ano mostram que 64,8% dos consumidores da região pesquisados pela plataforma disseram que os carros elétricos são o futuro do setor. Isso é estatisticamente mais alto do que a porcentagem registrada para todos os entrevistados da Global Profiles internacionalmente (59,8%) e o segundo valor mais alto entre as regiões pesquisadas, atrás apenas dos 73,9% observados na África do Sul. Em teoria, isso significaria que grande parte do público latino gostaria de comprar um veículo elétrico.
Mas, atualmente, apenas uma fração dos consumidores da região possui um carro elétrico. Segundo a Global Profiles, apenas 6,8% dos entrevistados na América Latina têm um 100% elétrico ou híbrido. Nesse caso, a porcentagem se destaca das outras regiões observadas por ser notavelmente baixa. Entre todos os adultos observados pela plataforma, o número é de 12%. Na Europa e na Austrália, a segunda região com menor número de registros de propriedade de VE, o número é de 8,5%. Para David Eastman, diretor-geral e comercial da YouGov na América Latina, é importante observar que a presença de VE não é a mesma em cada um dos países da região. De fato, de acordo com a Global Profiles, a adoção parece ser liderada pelo Brasil: nesse mercado, quase um décimo dos entrevistados afirma ter um carro elétrico. O México e a Colômbia contribuem para a média regional mais baixa, com taxas inferiores a cinco por cento. Mas a Argentina parece ser o mercado com o menor número de VEs nas ruas: apenas 2,7% dos entrevistados afirmam possuir um.
“A dissonância entre o interesse por esses modelos e sua penetração ainda baixa pode se dever a um problema de acessibilidade. Embora uma grande proporção de latinos queira comprar um carro nos próximos 12 meses, apenas 26,4% planejam comprar um carro novo. Globalmente, esse número é de 29,9%. Ao mesmo tempo, em comparação com a porcentagem internacional, os latinos têm maior probabilidade de pensar em comprar um carro usado em um futuro próximo. Nesse contexto, à medida que os VE se tornarem mais acessíveis (e também entrarem no mercado de segunda mão), talvez mais latino-americanos possam comprar um”, pontua Eastman.
Fiat Cronos: 200 mil – Lançado há seis anos, o Fiat Cronos conquistou os brasileiros. O sedã acaba de atingir a marca de 200 mil unidades comercializadas no país. E o melhor mês do ano foi em abril, chegando a 3.400 carros vendidos, com 17,6% de participação entre os sedãs compactos. No acumulado de 2024, já são mais de 9.800 veículos. Em 2023 o modelo teve um aumento de 22% nas vendas em relação ao ano anterior. Vendido em dez países na América Latina, o modelo tem interior espaçoso e o maior porta-malas do segmento (525 litros). Ele conta, por exemplo, com central multimídia de 7″ Touchscreen com Android Auto e Apple Car Play em todas as quatro versões e bancos em couro ecológico de série na Precision 1.3 AT. Já para as versões Drive 1.3 é possível incluir o pack S-Design que traz itens como faróis de neblina dianteiros, ar-condicionado automático digital, retrovisores externos elétricos com Tilt Down, câmera de ré, rodas de liga leve com acabamento escurecido e interior escurecido com acabamento exclusivo.
BMW M3 CS chega com 550cv – O novo M3 CS, que faz parte de um lote de 15 lançamentos previstos pela montadora alemã este ano no Brasil, já está à venda. Serão apenas 17 unidades, ao custo unitário de R$ 1.299.950. O sedã esportivo aposta em tecnologia, trazendo itens como faróis a laser e chave presencial com tela. O motor é um 6 cilindros 3.0 biturbo, que gera 550cv e torque de 66,3kgfm. A transmissão é automática de 8 marchas, com tração integral xDrive.
Garantia da Kia – A partir de agora, todos os automóveis de passeio Kia vendidos no Brasil têm garantia de 5 anos sem limite de quilometragem. Até então, a marca coreana assegurava os mesmos 5 anos, mas impunha também como limite para a cobertura 100 mil quilômetros percorridos. A Kia Brasil também estendeu esse benefício aos clientes que adquiriram os veículos desde 1º de janeiro de 2024, incluindo os modelos Stonic, Sportage e Niro, e os 100% elétricos a serem lançados brevemente no mercado brasileiro. A garantia da bateria de alta voltagem do Kia Niro e dos futuros veículos elétricos continuará em 8 anos ou até 160 mil quilômetros.
Pneus e mulheres – A Campneus, rede de lojas do Grupo Pirelli, acaba de abrir uma unidade na avenida Rebouças, na capital de São Paulo, com mão de obra 100% feminina. São cinco mulheres trabalhando no estabelecimento, incluindo operadoras, vendedoras e gerente. O projeto Elas na Campneus visa promover a inclusão feminina na indústria automotiva. Além disso, a nova loja foi concebida com base em conservação consciente, desde o mobiliário desenvolvido com materiais reciclados até a reutilização de água, o emprego de lâmpadas LED com sensores de presença e a não utilização de plástico de uso único.
Estágio afirmativo – E por falar em mulheres, a Ford anunciou a abertura de inscrições para o seu Programa de Estágio Afirmativo 2024, desta vez com foco na aceleração do desenvolvimento de mulheres. O programa oferece mais de 45 vagas para universitárias das regiões de São Paulo e Tatuí (SP), e Salvador e Camaçari (BA). As estudantes selecionadas poderão atuar em diferentes áreas da companhia, incluindo Marketing, Desenvolvimento do Produto, Tecnologia, Finanças e demais setores administrativos. As inscrições podem ser feitas até 31 de maio, por meio da página da Ford no LinkedIn.
Baiana arretada – A Ford e a Ford Philanthropy, braço filantrópico da empresa, criaram em 2015 o Prêmio Global de Engenharia Alan Mulally para incentivar a formação de novos talentos na área, concedendo anualmente bolsas no valor de US$ 10.000 a dez estudantes universitários de todo o mundo. Este ano, o prêmio chegou à décima edição com mais uma brasileira entre os vencedores. Ana Luiza Cantharino Maciel, estudante de Engenharia de Controle e Automação do Senai Cimatec, em Salvador, na Bahia, tornou-se a sétima contemplada com a premiação no Brasil. Ela é estagiária do Laboratório de Engenharia Óptica e Fotônica da instituição e, além do desempenho acadêmico, destacou-se pela liderança e participação em associações da área. “Sempre gostei de estudar e atuar em diversas áreas acadêmicas. Esse prêmio representa uma valorização do nosso trabalho como pesquisadores e acadêmicos, é uma valorização da educação”, comemora Ana Luiza, que também é voluntária em uma ONG de animais e agora tem um incentivo a mais para se dedicar aos estudos.
Honda lança a nova Elite 125 – E acaba de chegar às concessionárias da Honda a segunda geração da Elite 125. A scooter mais barata da marca ganhou mais equipamentos, sofreu mudanças nas medidas e teve alterações na mecânica para se adequar às novas regras de emissões de poluentes brasileiras. O visual ficou menos agressivo, com menos linhas retas. Por exemplo: os faróis agora são uma peça única ladeada pelos piscas. A traseira está mais baixa e com elementos mais horizontais. Destaque para as medidas: 1.830 mm de comprimento (+95 mm), 1.172 mm de altura (+54 mm), 707 mm de largura (+18 mm) e 1.260 mm de entre-eixos (+37 mm). O vão livre em relação ao solo cresceu 37 mm para 171 mm. A única medida que foi reduzida foi a altura do assento, que caiu 7 mm, para 765 mm. O peso a seco declarado para a moto é de 100 kg. As vantagens desse crescimento ficam mais perceptíveis ao sentar na moto. O guidão fica mais elevado, enquanto o assento ficou bem mais largo tanto para condutor quanto para garupa. A Elite 2025 continua oferecendo um assoalho plano para os pés de quem está dirigindo, mas o espaço cresceu e é possível passar os pés por completo pelo vão sem os enroscar no chassi como acontecia no anterior. Quem vai de carona ganhou pedaleiras de verdade, dobráveis. Um avanço na comparação com a antiga Elite, onde o espaço para os pés de garupas era um buraco moldado diretamente no plástico das carenagens. A Elite permanece sendo impulsionada por um motor monocilíndrico arrefecido a ar, mas a cilindrada caiu de 124,9 cm3 para 123,9 cm3. Com injeção eletrônica e rodando apenas com gasolina, a scooter ainda conta com comando simples no cabeçote e 2 válvulas. Com isso, está entregando 8,2 cv de potência, uma queda de 1,1 cv, sobre o modelo 2024 que entregava 9,34 cv a 7.500 rpm. Por outro lado, o torque permaneceu praticamente inalterado: 1,06 kgfm contra 1,05 kgfm. O preço? R$ 12.966.
Ar-condicionado: 10 cuidados importantes (parte 1) – No Brasil, onde as temperaturas costumam ser escaldantes, o ar-condicionado automotivo é um aliado indispensável para tornar as viagens mais confortáveis. No entanto, a frequência com que utilizamos esse equipamento também aumenta a necessidade de cuidados adequados para garantir um funcionamento eficiente. Você sabe quais são esses cuidados? O ar-condicionado automotivo elétrico já foi encarado como um acessório dispensável para um carro, mas atualmente é quase que um item obrigatório para o bem-estar dos ocupantes. Além de manter a temperatura interna agradável, ele também filtra o ar, removendo poeira e partículas que podem ser prejudiciais à saúde respiratória. Portanto, cuidar adequadamente desse sistema não apenas garante o conforto, mas também contribui para a qualidade do ar que respiramos dentro do carro. Por isso, a Super Visão, maior rede de vistorias automotivas do Brasil, listou os 10 principais cuidados que você precisa ter com o sistema de refrigeração do seu automóvel. Confira! Os cuidados com o carro também se estendem aos seus componentes. O conserto de ar-condicionado automotivo pode ser um incômodo, dependendo da situação, você pode ficar com o carro parado por algumas horas ou até mesmo por alguns dias.
1 – Evite fumar dentro – Issonão prejudica o carro apenas pela questão do incômodo devido aos odores que esse hábito deixa para trás. O hábito de fumar dentro do carro tem consequências mais profundas para o sistema de ventilação. A fumaça do cigarro contém uma mistura complexa de substâncias, incluindo partículas de alcatrão e nicotina. Quando fumamos no interior do veículo, essas partículas são liberadas no ar e depositadas nas superfícies do carro, incluindo os dutos e filtros do sistema de ar-condicionado. Com o tempo, esses resíduos se acumulam, obstruindo as passagens de ar e reduzindo a eficiência do sistema. Além disso, a nicotina depositada pode interagir com outras substâncias presentes no sistema de ventilação, criando odores persistentes e desagradáveis que podem ser difíceis de eliminar.
2 – Ligue o carro com o ar ainda desligado – Antes de acionar o ar-condicionado, é prudente permitir que o sistema de ventilação opere por alguns minutos apenas com o ventilador ligado. Durante a pausa do carro, o ar estagnado e aquecido que pode estar presente nos dutos e no interior do veículo é expelido. Essa ação não só prepara o sistema para a operação do ar-condicionado, mas também promove a circulação de ar fresco, resultando em uma experiência mais confortável para os ocupantes do veículo. Ligar o ar-condicionado automotivo antes de ligar o veículo também pode impactar na vida útil da bateria, pois ligar o carro com o aparelho já em uso exige uma carga elétrica elevada.
3 – Faça a troca do filtro – O filtro do ar-condicionado automotivo reflete na qualidade do ar que respiramos dentro do veículo. Ao longo do tempo, esse filtro acumula uma variedade de partículas, incluindo poeira, pólen, fungos e outros contaminantes presentes no ambiente. Esse acúmulo pode resultar em uma série de problemas, desde a redução da eficiência do sistema de ventilação até a propagação de odores desagradáveis no interior do carro. Além disso, para os passageiros que sofrem de alergias ou sensibilidades respiratórias, um filtro de ar sujo pode representar um risco para a saúde, aumentando os sintomas e causando desconforto durante a viagem.
4 – Limpe de maneira adequada – Além da substituição regular do filtro de ar, a limpeza das saídas de ar e dos dutos de ventilação é uma etapa importante na manutenção adequada do sistema de ar-condicionado automotivo. Ao longo do tempo, essas áreas podem acumular uma variedade de sujeira, poeira e detritos, proporcionando um ambiente propício para o desenvolvimento de mofo e bactérias. Esse acúmulo não apenas compromete a qualidade do ar que circula dentro do veículo, mas também pode resultar em odores desagradáveis, que se tornam cada vez mais perceptíveis com o tempo.
5 – Fique atento a ruídos incomuns – A detecção de ruídos anormais no sistema de ar-condicionado automotivo é um sinal de alerta. Esses sons, que podem variar de assobios a chiados e batidas, muitas vezes indicam irregularidades no funcionamento do compressor, ventilador ou outras partes essenciais do sistema. A investigação e resolução imediata desses problemas podem prevenir danos maiores e garantir o funcionamento contínuo e eficiente do sistema. Busque uma assistência.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico