Outdoor chega às ruas do Recife

Os primeiros outdoors da mídia dos 18 anos do blog, estes em parceria com a Bandeirantes Outdoor, já estão espalhados em várias áreas estratégicas e de grande visibilidade do Recife e Região Metropolitana. Nos próximos dias, também serão fixados nos principais corredores de BRs do Estado, como a 232 e a 101.

Por Iuri Pitta*

Surgem sinais no horizonte do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que a queda na aprovação do presidente, registrada nos primeiros meses de 2024, começou a refluir em abril e maio.

Uma série de pesquisas de opinião pública publicadas nesta semana captou, cada uma com metodologias e timings próprios, a reversão de tendência. A dúvida é a intensidade e a duração dessa retomada de fôlego na imagem do presidente.

O mais recente levantamento foi feito pela Atlas e divulgado na tarde de hoje, horas depois de pesquisa CNT/MDA ter sido publicada. Um dia antes, a Febraban/Ipespe também trouxe dados sobre a percepção dos brasileiros sobre o governo Lula.

Como analisar e interpretar corretamente tantos dados disponíveis?

O sociólogo e cientista político Antonio Lavareda recomenda olhar para a questão primeira que os institutos fazem aos entrevistados: você aprova ou desaprova o governo? É uma pergunta dicotômica, que permite extrair um saldo, positivo ou negativo, quando se subtrai do percentual que aprova os que desaprovam.

Esse cálculo perde precisão quando se olha a avaliação por uma escala de ótimo/bom a ruim/péssimo. Com essas três pesquisas, a compilação feita por Lavareda chega a 43 levantamentos feitos desde o início do mandato de Lula.

Dessas, apenas uma registrou saldo numericamente negativo (Paraná Pesquisas, de 18 a 22 de março). Pelo menos outras sete apontaram empate técnico: isto é, embora o percentual de aprovação fosse maior que a desaprovação, estavam dentro da margem de erro e, portanto, não se pode afirmar estatisticamente que uma é maior que a outra.

Restam, assim, mais de 30 levantamentos em que o saldo é significativamente positivo para o governo. Em outras palavras, são retratos de momentos em que os institutos identificaram, com significância estatística, que há mais brasileiros que aprovam o trabalho de Lula do que desaprovam.

Lula 3, o filme

Nesse caso, vale recuperar o clichê de que pesquisa é retrato de momento, e é preciso sempre olhar o filme quando se trata de opinião pública. Por isso a metodologia sugerida por Lavareda, para se olhar a trajetória dos saldos ao longo do tempo, pelos mais variados institutos, torna-se mais eficaz.

Isso porque, quando há um intervalo de tempo maior entre dois levantamentos de um mesmo instituto, como o CNT/MDA, que foi a campo em janeiro e em maio, pode faltar um retrato da sequência, que foi justamente março, mês em que Genial/Quaest, Atlas, IPEC, Paraná e PoderData detectaram uma sequência de saldos inferiores ao que o governo registrava ao longo de 2023.

No caso da Atlas, com levantamentos em janeiro, março e maio, fica visível a queda nos primeiros meses do ano e a retomada de abril para cá: o saldo cai de 9 pontos para 1 e, agora, está em 6.

Ao se olhar todo o compilado de dados de Lavareda, surgem três informações que ajudam a compreender melhor as variações das curvas e vislumbrar para onde sopram os ventos da opinião pública:

  1. O ritmo de alta da desaprovação foi maior do que o da queda da aprovação entre janeiro de 2023 e maio de 2024;
  2. A desaprovação se consolidou acima dos 40% ainda em meados de 2023;
  3. Desde o início de 2024 a aprovação de Lula tende a ficar em torno dos 50%.

Para reforçar essa percepção, vamos aos saldos das três pesquisas divulgadas nesta semana:

  • Febraban/Ipespe: + 6 pontos (49% aprovam e 43% desaprovam);
  • CNT/MDA: + 7 pontos (50,3% aprovam e 43,7% desaprovam);
  • Atlas: + 6 pontos (51% aprovam e 45% desaprovam).

Parece haver uma tendência de recuperação da imagem perdida. O que as próximas pesquisas podem ajudar a compreender é a intensidade e a duração dessa retomada de espaço.

É baixa a probabilidade de que Lula volte a registram saldos muito acima dos dois dígitos, como chegou a se observar no primeiro semestre de 2023. E parece de fato que o momento mais difícil coincidiu com uma percepção maior de preços altos – em especial a inflação dos alimentos, de componente sazonal.

Não por acaso, ao falar das diversas ações necessárias para ajudar o Rio Grande do Sul após a histórica enchente deste ano, Lula também olhou para o preço do arroz e do feijão em todo o Brasil e colocou à mesa a hipótese de importação desses produtos.

Mesmo com polarização em alta e convicções que parecem cada vez mais cristalizadas, os rumos da economia ainda fazem diferença.

A exemplo do cidadão que quer terminar o mês antes do saldo positivo da conta corrente, no Brasil atual, percorrer quatro anos de mandato com aprovação maior do que a desaprovação, acima da margem de erro dos institutos, não é tão pouco quanto parece. Para Lula, o desafio é sustentar esse saldo até 2026.

* Jornalista, mestre em administração pública e governo e professor universitário

Em vídeo divulgado há pouco, o deputado estadual Alberto Feitosa (PL) fez um desabafo sobre como ficará a situação dos policiais e bombeiros militares do Estado, que terão que ir às ruas, a partir de amanhã, com o peso de terem o menor salário da categoria em todo o Brasil. O relato do parlamentar acontece após a vitória do Governo, no plenário da Assembleia Legislativa, na votação do projeto de lei que acaba com as faixas salariais dos militares. Confira!

O prefeito do Paulista, Yves Ribeiro, participou, hoje, em Brasília, de uma reunião com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o senador pernambucano Humberto Costa (PT). No encontro, o gestor municipal discutiu acerca de projetos para o município e emendas parlamentares, sobretudo para a área da saúde.

Recursos na ordem de R$ 2,5 milhões, fruto de uma emenda do senador, devem viabilizar incrementos nas ações da Prefeitura. Yves irá aproveitar a presença no Distrito Federal para viabilizar outras agendas com Gleisi Hoffmann, ministros e parlamentares. Participaram também da reunião o procurador geral e o controlador geral da Prefeitura, Geraldo Lima e Gustavo Albuquerque, respectivamente, e o secretário executivo do município e membro do PT, Aluizio Camilo.

O Governo do Estado venceu, no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco, e teve aprovado o projeto de lei original que acaba com as faixas salariais dos policiais e bombeiros militares até 2026. A segunda discussão repetiu os 41 votos a favor, um contra e zero abstenção da primeira chamada. O projeto agora seguirá para a sanção da governadora Raquel Lyra (PSDB).

Após sancionado, a mudança acontecerá de forma escalonada. A Faixa A, que beneficiará primordialmente os aposentados, acaba ainda em 2024. As faixas B e C encerram em 2025 e a D, em 2026.

A deputada Gleide Ângelo (PSB) – que apresentou um substitutivo para adiantar toda a extinção para 2025, que foi rejeitado – comentou a derrota da oposição. “A gente apresentou emendas e substitutivos, a gente lutou até o final. Até no plenário, a gente tentou trazer para 2025, o governo tinha como fazer isso porque tem orçamento, mas infelizmente fomos derrotados no plenário. E não tivemos alternativa, a não ser votar pelo projeto original, que só extingue em 2026. Porque o que sobrou para a gente era isso ou nada. Então, a gente tem que pensar nos policiais. É melhor extinguir em 2026 do que nunca”, lamentou a parlamentar.

Já o deputado Joel da Harpa (PL) avaliou que o que fica é um sentimento de que o Governo poderia ter feito um sinal mais justo para essa categoria, que clama pela extinção dessas faixas salariais desde 2017. “Apesar de a governadora estar acabando com as faixas salariais, esse projeto até 2026 não atende à esperança da categoria. A nossa luta continua, mas a gente esperava que houvesse o entendimento do plenário, que tem a soberania, porque nossos substitutivos foram aprovados nas comissões, mas infelizmente no plenário o governo teve votos a mais. Isso só mostra a falta de sensibilidade do poder executivo em, sobretudo, discutir com as categorias. Faltou diálogo no decorrer das negociações”, disse.

O Blog acionou a assessoria de imprensa do Governo do Estado ontem e hoje, para obter um posicionamento sobre o desapontamento dos militares com o projeto original, mas até esta publicação não teve resposta.

Por Edward Pena – repórter do blog

Com 41 votos a favor, um contra e zero abstenção, o projeto de lei que acaba com as faixas salariais de policiais e bombeiros militares de Pernambuco foi aprovado em primeira discussão na Assembleia Legislativa. O PL passará por uma segunda votação ainda hoje. A proposta do Governo do Estado prevê a mudança no modelo em 2026, o que desaponta a categoria.

A discussão segue e o deputado Joel da Harpa (PL) apresentou uma emenda para que a extinção ocorra antes, em 2025. O regimento da Casa permite que essa emenda seja apreciada no intervalo entre a primeira e segunda votação.

Por Edward Pena – repórter do Blog

Ao defender um repasse extra de R$ 17 milhões para um hospital privado de Garanhuns, que tem convênio com o SUS e pertence à família do marido da vice-governadora Priscila Krause (Cidadania), o deputado Izaías Régis (PSDB) alegou que o Hospital Regional Dom Moura, unidade pública, não teria condições de oferecer os serviços de nefrologia/hemodiálise, oncologia e UTI por falta de espaço.

A fala foi registrada ontem no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco e recebida com estranheza pela oposição. Na mesma sessão, o líder do PSB na Casa, o deputado Sileno Guedes, rebateu a declaração. De acordo com o parlamentar, a unidade pública de Garanhuns tem “espaço de sobra”, mas sofre por falta de investimentos.

“O que estamos falando é que uma unidade privada que já recebeu R$ 43 milhões, agora recebeu mais R$ 17 milhões, enquanto a unidade pública (Dom Moura) recebe R$ 6 milhões ao ano. Em visita da comissão de saúde ao Dom Moura foi constatado o abandono da saúde pública de Pernambuco. Isso se repete no Dom Moura, na Restauração, no Agamenon, no Barão de Lucena. A comissão não citou família de ninguém, mas constatou que um hospital privado recebe quase dez vezes mais do que um hospital público”, argumentou Guedes, no plenário.

Por Edward Pena – repórter do Blog

A sessão destinada à votação do Projeto de Lei que extingue as faixas salariais de policiais e bombeiros militares de Pernambuco teve início na Assembleia Legislativa. Os trabalhos acontecem sob o olhar apreensivo da categoria, que lotou as galerias do plenário da Casa, com capacidade para 300 pessoas. A classe espera que as faixas sejam extintas em breve, o que destoa do PL de autoria do Governo do Estado, com previsão de extinção para 2026.

A medida é um clamor da categoria há anos. Segundo a classe, as subdivisões nas remunerações dentro de uma mesma patente ferem legislação federal, o que as torna ilegais. O fim desse modelo foi uma promessa de campanha da governadora Raquel Lyra (PSDB), mas os militares se queixam que à época Raquel teria prometido a mudança para 2023.

A votação do PL 1671/2024 deve se estender até o fim do dia. Nos bastidores, há a informação de que o Governo agiu para garantir a aprovação nos moldes que agradem a governadora.