“Sei que não estou cumprindo tudo que prometi”, diz Lula sobre queda na avaliação do governo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse ter “consciência” de que não está cumprindo aquilo que foi prometido na campanha eleitoral em 2022. A fala ocorre após ter sido registrada queda da aprovação do governo federal nas pesquisas de opinião. Neste mês, quatro institutos divulgaram levantamentos que apontaram uma queda na avaliação positiva do governo do mandatário.

De acordo com Lula, ele foi questionado pela imprensa em relação à queda na aprovação da gestão federal. “Eu falei: ‘Tudo bem’. É porque eu estou aquém do que o povo esperava que eu estivesse [fazendo], não estou cumprindo aquilo que eu prometi. E eu tenho consciência que não estou cumprindo”, comentou. A declaração ocorreu durante anúncio de ações e investimentos do governo ao Rio Grande do Sul, hoje, em Porto Alegre. As informações são do portal Estadão.

No início da semana, o levantamento realizado pelo Datafolha mostrou que a gestão Lula 3 é reprovada por 34% entre os eleitores da cidade de São Paulo. Na pesquisa de agosto de 2023, o índice de reprovação estava em 25%. Já a avaliação positiva da gestão petista caiu de 45% para 38% no período. Aqueles que consideram o governo Lula regular passaram de 29% para 28%.

Na última semana, a pesquisa divulgada pelo Ipec, mostrou que o governo Lula foi avaliado como “ótimo e bom” por 33% dos entrevistados, uma queda de cinco pontos percentuais desde o último levantamento (38%), publicado em dezembro de 2023. Segundo o Ipec, o presidente ainda cresceu de 30% para 32% na avaliação negativa (ruim ou péssimo).

Outro levantamento, divulgado pela Atlas Intel, na quinta-feira, 7, também registrou um recuo na avaliação positiva do trabalho de Lula no governo federal. A pesquisa aponta que 47% dos brasileiros aprovam o desempenho do petista. Porém, no estudo anterior, realizado em janeiro, o percentual era de 52%.

Por fim, a Genial/Quaest, divulgada na quarta-feira, 6, avaliou que o trabalho do mandatário é aprovado por 51% dos entrevistados, o que representa redução de 3 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, também de 2023. Já a desaprovação à atuação de Lula aumentou de 43% para 26% no mesmo período.

Os depoimentos de militares de alta patente sobre a suposta trama golpista do governo Jair Bolsonaro – tornados públicos hoje – abastecem e reforçam as provas colhidas no inquérito da Operação Tempus Veritatis, se alinhando à narrativa da delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid. As informações são do blog do Fausto Macedo.

Os destaques são os relatos dos ex-comandantes do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, e da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Almeida Baptista Júnior, que colocam o ex-presidente no centro do suposto plano de golpe, considerando suas inúmeras investidas para que os militares aderissem à narrativa de fraude nas urnas eletrônicas e a convocação de uma série de reuniões para que as Forças Armadas compactuassem com alguma estratégia para que ele seguisse na Presidência.

Os depoimentos dão detalhes dos encontros convocados por Bolsonaro – que já haviam sido mencionados por Cid – e ainda implicam diretamente integrantes da cúpula do governo do ex-presidente: o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que teria apresentado uma das versões da ‘minuta do golpe’ aos então comandantes das FAA; e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que teria explicado aspectos jurídicos que poderiam embasar às medidas de exceção consideradas por Bolsonaro no final de 2022: Garantia da Lei e da Ordem, Estado de Defesa, Estado de Sítio e intervenção militar.

A delação de Mauro Cid já havia indicado as reuniões entre Bolsonaro e os chefes das Forças Armadas para o debate sobre uma eventual intervenção militar para anular o resultado das eleições de 2022.

Agora, os ex-chefes da Aeronáutica e do Exército fazem os investigadores avançarem nas apurações, a partir dos relatos de Cid, ao descreverem os encontros com o ex-presidente, vez que o ex-ajudante de ordens não presenciou debates sobre o tema, considerando o nível da reunião.

Enquanto Freire Gomes e Baptista Júnior rechaçaram de pronto as propostas de Bolsonaro, o ex-chefe da Marinha, Almirante Garnier, teria colocado as tropas à disposição do ex-presidente. À PF, Garnier se calou.

O brigadeiro Carlos Almeida Baptista Júnior narrou, por exemplo, a tensão de uma das reuniões convocadas para debater o suposto golpe. O encontro foi realizado no dia 14 de dezembro, no gabinete do ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

Na ocasião, Oliveira disse aos comandantes que teria uma minuta, que gostaria de presentear para ‘conhecimento e revisão’. Nesse momento, Baptista disse ter questionado: “Esse documento prevê a não assunção do cargo pelo novo presidente eleito?”. Oliveira se calou e em seguida o brigadeiro disse que não admitira receber o papel.

Em outra reunião na qual Bolsonaro aventou a hipótese do golpe de Estado, ainda de acordo com Baptista Júnior, o ex-chefe do Exército Marco Antônio Freire Gomes afirmou que ‘caso tentasse tal ato (um golpe de Estado, seguindo teria que prender o Presidente da República’. Ao todo, o brigadeiro citou que compareceu ao menos cinco vezes ao Palácio do Planalto, por ordem de Bolsonaro, após a derrota do ex-presidente nas urnas.

Freire Gomes confirmou os encontros citados por Baptista Júnior, corroborando os relatos sobre os alertas feitos ao ex-presidente quanto ao resultado das eleições. Ele narrou inclusive ter alertado Bolsonaro que ‘qualquer atitude, conforme as propostas, poderia resultar na responsabilização penal’ do ex-presidente.

Ao confirmar o teor da reunião do dia 14 de dezembro, o general também acabou por corroborar os achados da Polícia Federal no celular do tenente-coronel Mauro Cid – a mensagens em que o tenente-coronel implica Bolsonaro diretamente, indicando que o ex-presidente teria feito ajustes na ‘minuta do golpe’.

Freire Gomes indicou aos investigadores que a versão do decreto apresentada no dia 14 era diferente da que ele havia recebido em outra reunião, no dia 7 de dezembro, da qual Baptista Júnior não teria participado.

Foi em tal encontro que o ex-assessor de Bolsonaro, Filipe Martins teria lido os ‘considerandos’ de um primeiro decreto golpista. Na ocasião, o ex-chefe do Exército ouviu de Bolsonaro que ‘o documento estava em estudo’ e depois o ex-presidente ‘reportaria a evolução aos comandantes’.

“Houve uma primeira reunião em que foram apresentados os fundamentos jurídicos para a medida. Posteriormente, ocorreu uma nova reunião em que o então presidente Jair Bolsonaro apresentou a minuta de decreto mais resumida os a Decretação do Estado de Defesa e a criação da Comissão de Regularidade Eleitoral para apurar a ‘conformidade e legalidade do processo eleitoral’”, diz um trecho do depoimento de Freire Gomes.

Além de Bolsonaro e do ex-ministro da Defesa, o general e o brigadeiro implicaram diretamente o ex-ministro da Justiça Anderson Torres – secretário de Segurança do Distrito Federal no 8 de janeiro de 2023 e em cuja casa a Polícia Federal apreendeu uma cópia de uma ‘minuta do golpe’.

Segundo os militares, Torres participou de reuniões em que foi debatido o suposto golpe de Estado, indicando que o então ministro ‘pontuou aspectos jurídicos que dariam suporte às medidas de exceção’ que eram cogitadas pelo ex-presidente. Torres nega a presença nos encontros e sua defesa diz que vai pedir uma acareação com os ex-chefes das Forças Armadas.

Com todos os depoimentos nas mãos, a expectativa é a de que os investigadores cruzem as informações dadas por Cid e pelos militares com a provas já coletadas no inquérito, assim como as perícias dos materiais coletados na fase ostensiva da Operação Tempus Veritatis. Além disso, a PF pode fazer novas diligências – inclusive oitivas – que possam esclarecer o passo a passo da trama golpista sob suspeita.

No próximo dia 2 de abril, Caruaru vai acompanhar a oficialização da pré-candidatura de Armandinho a prefeito, a filiação dos pré-candidatos a vereadores e vereadoras e a instalação do Diretório Municipal do Solidariedade, em substituição à comissão provisória. A cerimônia, que será comandada pela vice-presidente nacional do Solidariedade, Marília Arraes, acontecerá no Teatro Difusora, dentro do Shopping Difusora, a partir das 19h.

Em Caruaru, além da pré-candidatura de Armandinho o SD contará com uma chapa proporcional forte, com 24 pré-candidatos para a disputa à Câmara Municipal. O evento reunirá nomes de peso de toda a região. “Tá chegando a hora de oficializar aquilo que é fruto de muito diálogo e planejamento. Caruaru sabe que pode contar com a gente e a prova disso é a imensidão de apoio e carinho que temos recebido ao longo dessa caminhada do povo de Caruaru. Nossa pré-candidatura representa esperança e renovação.”, destacou Armandinho.

Será inaugurado, na próxima segunda-feira, às 14h, em Paulista, o Serviço de Atendimento à População de Rua (POP), onde funcionava a Casa de Acolhimento Vó Raimunda II, na Rua Ulisses Narciso Dorneles, 65, no bairro de Nossa Senhora da Conceição. A implantação do espaço tem o intuito de levar os serviços da Assistência Social às pessoas em situação de rua.

No local, os usuários do serviço contarão com uma equipe técnica de referência, com coordenação, assistente social, psicóloga e educadores sociais. “O serviço não é de acolhimento, mas sim, de média complexidade, funcionando de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, como todos os serviços ofertados pela Assistência Social do município. A diferença é que vai ser exclusivo para as pessoas em situação de rua, que o município não tinha”, ressaltou a secretária executiva de Assistência Social, Elisa Alcântara.

Por Gabriel Garcia*

A celebração do aniversário de José Dirceu, o todo-poderoso ministro da Casa Civil do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chama atenção pelo retorno ao cenário nacional, após dez anos de sua prisão, do político condenado pelo Supremo Tribunal Federal por chefiar o maior esquema de compra de votos de parlamentares.

Com políticos de diversos matizes, Dirceu recebeu na casa do advogado Marcos Meira, no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, representantes estrelados da República, como o vice-presidente Geraldo Alckmin.

Nove ministros, entre eles Fernando Haddad (Fazenda) e Nísia Trindade (Saúde), saudaram o ex-mensaleiro, além do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deputados e senadores.

O filósofo e matemático Platão, na Grécia Antiga, havia ensinado: “Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz”.

Ao que tudo indica, o crime de colarinho branco no Brasil compensa e é celebrado. O que nossos políticos temem é justamente o caminho da luz.

*Jornalista em Brasília

Se o leitor não conseguiu acompanhar a entrevista com múltiplo músico Cacá Malaquias ao quadro “Sextou”, do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e exibido pela Rede Nordeste de Rádio, não se preocupe. Clique aqui e confira. Está incrível!

Estadão

Andrade Gutierrez e Odebrecht, hoje Novonor, construtoras envolvidas num dos maiores escândalos de corrupção do País, estão de volta à refinaria que foi pivô da Operação Lava Jato. As duas empresas, que eram as maiores do País, estão entre as vencedoras da licitação para as obras de complementação da Refinaria Abreu e Lima (Rnest). A construção deve ter início no segundo semestre deste ano. Procurada, a Petrobras não respondeu até a publicação da reportagem.

Desde a Lava Jato, operação que desmontou o esquema de corrupção em obras da Petrobras, as companhias viviam uma seca de grandes projetos. Até o ano passado, a Odebrecht, por exemplo, estava proibida de participar de licitações da petroleira. A Andrade foi liberada em 2017, mas essa é a primeira obra desde o escândalo.

O Estado apurou que a Consag, empresa da Andrade Gutierrez que atua no mercado privado, venceu dois lotes, o A e o B, cujos valores são da ordem de R$ 3,7 bilhões. A Tenenge, empresa da Novonor (antiga Odebrecht), também ganhou três lotes (C, D e E), mas as cifras são bem maiores, acima de R$ 5 bilhões. Procurada, a Andrade não comentou e a Novonor, não respondeu.

As obras se referem à ampliação da Rnest, chamada de segundo trem. Os investimentos vão elevar de 100 mil para 260 mil barris por dia a produção de diesel S10, que tem menos emissões de poluentes. O projeto, que prevê criar até 30 mil empregos diretos e indiretos, tem o objetivo de trazer autossuficiência do combustível para o País e foi aprovado no ano passado pelo Conselho de Administração.

Hoje a Rnest é responsável por 6% da capacidade de refino da Petrobras e 15% de toda produção de S10 da empresa. O plano da empresa é concluir as obras até 2028. A Refinaria Abreu e Lima tem um histórico de corrupção desde o 1º mandato do governo Lula chegando até a administração de Dilma Rousseff.

Maestro da Orquestra de Carnaíba, seu berço musical, e professor da escola de música de Afogados da Ingazeira, o múltiplo músico Cacá Malaquias, que já tocou na orquestra do rei Roberto Carlos, é o convidado do Sextou de logo mais, às 18h, programa musical que ancoro pela Rede Nordeste de Rádio, formada por mais de 40 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife.

Cacá Malaquias começou a tocar clarinete na banda filarmônica Santo Antônio, em Carnaíba, com apenas 7 anos, passando para o sax alto aos 10 anos nos grupos de forró pé de serra e orquestras de frevo e bailes da região.

O Sextou vai ar com transmissão pela Rede Nordeste de Rádio. Se você deseja ouvir pela internet, clique no link do Frente a Frente disponível acima ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store. 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, hoje, às cidadãs e aos cidadãos, o Sistema de Alerta de Desinformação Eleitoral.  A ferramenta, criada em junho de 2022, tem o objetivo de dar protagonismo à eleitora e ao eleitor no enfrentamento da desinformação durante o período eleitoral.

Todo cidadão pode e deve colaborar. As denúncias são realizadas por meio do Portal do TSE: https://www.tse.jus.br/eleicoes/sistema-de-alertas/. Ao realizar o alerta, a usuário ou o usuário deve indicar qual o tipo de denúncia.

O cidadão pode denunciar desinformação, discurso violento ou odioso, disparo em massa, grave perturbação do ambiente democrático, indício de comportamento inautêntico e vazamento de dados/incidente cibernético.

Na página, a pessoa consegue indicar ao TSE quais conteúdos de caráter perverso, que fazem relação ao processo eleitoral, estão disponíveis nas redes sociais ou em plataformas de mensagens instantâneas. Desinformações sobre candidatos ou partidos são feitas em outro sistema, o Pardal, também disponível no Portal do TSE.

Para fazer a denúncia, basta preencher o formulário disponível na página do Sistema, no Portal do TSE. A queixa deve descrever: características da mensagem; tipo de conteúdo e se há relação com o sistema eleitoral e o local em que foi encontrada.

O TSE é responsável por coletar os alertas e repassar para as plataformas digitais, que, por sua vez, avaliam se houve violação à legislação ou aos respectivos termos de uso. Os relatos recebidos ainda poderão ser encaminhados ao Ministério Público Eleitoral e demais autoridades para adoção das medidas legais cabíveis.

Desde o lançamento da plataforma até 23 de março de 2023, foram 43.559 denúncias de notícias falsas, descontextualizadas ou manipuladas sobre o processo eleitoral brasileiro.

Após o levantamento de sigilo dos depoimentos de militares e civis ouvidos no inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado arquitetada durante o governo Jair Bolsonaro (PL), fontes que colaboram com as investigações avaliam que o ex-presidente estava mais inconformado com a falha na tentativa de se manter no poder do que irritado com a derrota para Lula (PT) nas eleições de 2022.

“Ele não ficou triste porque perdeu as eleições, mas porque não conseguiu da o Golpe como queria”, segundo a fonte que colabora com as investigações disse ao blog da Andréia Sadi. Investigação da Polícia Federal junto com os depoimentos de investigados colocam Bolsonaro no centro da trama golpista, apontando que o ex-presidente não só sabia das minutas para impedir a posse de Lula como as discutiu com os chefes das Forças Armadas.

O Supremo Tribunal Federal (STF) retirou, hoje, o sigilo dos depoimentos de militares e políticos à Polícia Federal sobre uma tentativa de golpe de Estado. A investigação, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, ouviu, por exemplo, o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros de seu governo e ex-comandantes militares.

Após a derrota para Lula nas eleições de 2022, a investigação da PF afirma que Bolsonaro ficou recluso no Palácio do Alvorada, sem reação para adotar qualquer medida para tentar reverter o resultado das eleições. No entanto, esse cenário foi se alterando a medida que o então presidente foi recebendo pressões e instigado por políticos, amigos e militares da ativa e da reserva a adotar uma conduta para reverter o cenário posto, fato que culminou com a tentativa de Golpe de Estado.

Ele faz a primeira aparição a apoiadores na frente do Palácio do Alvorada em 9 de dezembro de 2022, quando fez discurso para manter a esperança dos apoiadores. Naquele momento, muitos estavam acampados em frente aos quarteis.

Bolsonaro queria desabafar e chamou o general Estevam Theophilo para “conversar”, segundo a investigação. Neste mesmo dia 9 de dezembro de 2022, quando Bolsonaro fez ajustes para “enxugar” a minuta do golpe, mensagem enviada pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid ao ex-comandante do Exército Freire Gomes diz: “E o que ele comentou de falar com o general Theóphilo. Na verdade, ele quer conversar”. Em seu depoimento à PF, Theophilo alegou que neste encontro, Bolsonaro teria feito “lamentações” e que ele teria ficado apenas ouvindo.