Por Cláudio Soares*
Cleonildo Lopes da Silva, vulgo ‘Painha’, e a esposa, Alyne Kacia Brito de Araújo Lopes, representantes da Faculdade Vale do Pajeú, viraram réus em processo na esfera civil, em São José do Egito.
O proprietário da área onde está construída a unidade de ensino, José Salviano de Sousa Melo, busca a retomada de sua propriedade devido à falta de pagamento, e iniciou um processo judicial contra os devedores, tornando-os réus na ação por danos morais e materiais.
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Presume-se que Cleonildo utilizou a escritura pública do imóvel, mesmo sem o pagamento ao antigo proprietário, para obter empréstimos em bancos ou cooperativas de crédito, isso geralmente ocorre com a garantia do próprio imóvel. O proprietário do imóvel, mesmo que seja diferente do mutuário, precisa estar ciente dessas transações, pois vai impactar na sua propriedade.
Diante da inadimplência imobiliária por parte do comprador, o credor pode buscar medidas legais para recuperar o valor emprestado, inclusive buscando a execução da garantia, que, neste caso, seria o imóvel. Difícil é achar o dinheiro. O proprietário original foi notificado sobre essas ações.
Quando a propriedade for efetivamente restituída ao proprietário de origem devido à inadimplência, o funcionamento da faculdade que está ocupando o espaço pode ser afetado. O proprietário José Salviano tem interesse em continuar com a faculdade ou interessa somente suas terras de volta? E o Banco do Nordeste e a Cooperativa de Crédito vão fazer o que? Óbvio que vão querer seu dinheiro emprestado em seus cofres.
O rapaz da faculdade responsável pela instituição não deve somente aos bancos e José Salviano.
CHEQUE SEM FUNDO
O empresário Cleonildo Lopes da Silva, vulgo Painha, utiliza cheques da esposa que são devolvidos por insuficiência de saldo, sem fundo desde o ano de 2021. Os valores são diversos, entre 150 mil e 126 mil reais. Essa prática é crime e vai resultar em problemas na justiça.
Os cheques em nome de sua esposa, Alyne Karcia Brito de Araújo, foram preenchidos manualmente por ele e foram devolvidos por insuficiência de saldo. O preenchimento e uso de cheques sem saldo vai ter implicações legais na esfera criminal.
Vale registrar que a caligrafia no extenso e numérico no cheque é do esposo (Painha) e a assinatura no verso dos cheques é dele. O cheque foi devolvido por insuficiência de saldo. Os cheques a princípio eram em nome da Faculdade Vale do Pajeú de sua propriedade que ele trocou pelo cheque da sua esposa, no mínimo de má-fé.
As medidas apropriadas para resolver qualquer problema decorrente dessa troca de cheques e o não pagamento foram acionadas junto à delegacia de polícia e, consequentemente, vai chegar ao poder judiciário e ministério público.
As práticas criminosas desse indivíduo são instrumentos de várias ações na justiça, pois não existem somente dois cheques. Existem vários com outros credores. Mais de 25 pessoas passam por essa mesma situação. Ele não tem limite para praticar mentiras, estelionato e calote em muita gente. Em São José do Egito ele se esconde de seus credores. Falam até que está foragido escondendo-se da justiça.
Enquanto isso, vive a ostentar uma vida de rico. Mora em apartamento na cobertura em frente à praia de Boa Viagem, em Recife. Mansão em condomínio fechado, em Gravatá, escritório de luxo na torre Rio Mar e bancando farras para autoridades que, provavelmente, não sabem de seus crimes.
Clique aqui e confira cópias dos referidos cheques já no protesto em cartório. E o número do processo movido por José Salviano referente suas terras. Neste, o valor do prejuízo passa de um milhão e seiscentos mil reais.
*Jornalista
**Os artigos publicados nesta seção não refletem necessariamente a opinião do Blog.
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