PT promove ato de filiação de Yves Ribeiro ao partido

O prefeito do Paulista, Yves Ribeiro, passa a reforçar os quadros do Partido dos Trabalhadores. Para marcar o fato, a Direção Municipal do PT, juntamente com a Federação Brasil da Esperança, que, além da legenda, conta com o PCdoB e PV, realizará, neste sábado, às 9h, o ato de filiação do gestor. O evento ocorrerá no Colégio Virgem Imaculada, na Rua Maria do Carmo Montenegro, 95, no Janga, Paulista.

No decorrer de 2023, a servidora Lídia Maria Dutra Fernandes, identificada pela matrícula 30856 e ocupante de um cargo comissionado como secretária da presidência no Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), tornou-se alvo de atenção devido aos valores expressivos recebidos a título de Adiantamento Individual (AI). De acordo com os registros disponíveis no Portal da Transparência (clique aqui e confira), ao longo do ano, Lídia recebeu uma quantia que se aproxima de R$ 25 mil, um montante considerável quando comparado ao seu salário mensal de R$ 2.500.

O detalhe intrigante é que esse adiantamento individual, conforme apontado pelo Portal da Transparência, começou a ser concedido a partir do mês de março, início da gestão de Joaquim Neto como presidente. Esse cenário suscita questionamentos e merece uma análise mais aprofundada. A inclusão desse valor extra na remuneração de uma servidora, especialmente em um cargo comissionado, levanta questões sobre a política de transparência e as práticas de remuneração adotadas no IPA.

O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou, por maioria, na última semana, a alteração do Regimento Interno da Corte para que os julgamentos de ações penais aconteçam de forma presencial e com sustentação oral. Com a decisão em sessão plenária virtual, as Turmas do STF voltam a ser responsáveis pelos julgamentos.

Em entrevista, o advogado Everardo Gueiros afirmou que esta conquista ocorreu pela pressão exercida pela classe. “Os advogados desempenharam um papel crucial nessa mudança, expressando sua insatisfação com a ordem vigente”, disse.

Na proposta de alteração do ministro relator Luís Roberto Barroso, o magistrado sugeriu a transferência da competência penal do Plenário para as Turmas e a extinção da figura do revisor nas ações penais.

Em 2014, a Corte designou às Turmas o julgamento de ações penais a fim de possibilitar a resolução das ações criminais no menor tempo possível. A prática durou até 2020, quando o STF limitou o foro aos crimes de agentes públicos praticados no exercício e em razão da função pública.

Para o STF, as alterações do Regimento Interno visam racionalizar a distribuição dos processos criminais e reduzir a sobrecarga do Plenário. Essa mudança representa um avanço significativo na agilidade e eficiência do sistema judiciário, atendendo às demandas da sociedade e dos próprios advogados.

O prefeito de Bonito, Gustavo Adolfo, anunciou a visita da governadora Raquel Lyra, no próximo sábado, para a concretização de um momento muito aguardado pela população do município, a assinatura da Ordem de Serviço da reconstrução da PE-109, ligando Bonito ao Trevo de Formigueiro, passando pelo Distrito de Alto Bonito. A PE-109 é uma importante via que liga Bonito ao município para Caruaru e a BR-104. Ela se tornou ainda mais importante depois da instalação da empresa ‘Rio Bonito Embalagens’ na região.

Por unanimidade, o Pleno do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco acatou, hoje, recurso da ex-prefeita de Arcoverde Madalena Britto (PSB) cuja defesa foi realizada pelo advogado Pedro Melchior, aprovando as prestações de contas de governo de 2015. Com isso, a ex-prefeita fecha o ciclo de seus oito anos de governo com as oito prestações de contas aprovadas pelo TCE, a credenciando de vez à disputa das eleições em 2024.

“O tribunal acatou a tese da ex-prefeita Madalena Britto de que não houve nenhum dolo ou ação que prejudicasse a municipalidade, atestando assim, mais uma vez, a transparência e honestidade de sua gestão ao longo dos oito anos em que governou Arcoverde, entre 2013 e 2020. Decisão, essa, que a credencia a novos projetos políticos em defesa de sua cidade e seu povo”, afirmou o advogado Pedro Melchior, responsável pela defesa da ex-prefeita.

“Hoje fechamos um ciclo com a aprovação de nossa última prestação de contas, comprovando nossa transparência, honestidade e cuidado com nossa cidade. Só tenho a agradecer aos conselheiros do TCE, ao Dr. Pedro Melchior pela brilhante atuação e ao povo de Arcoverde que sempre confiou em nosso trabalho. Vamos seguir firme em nossa caminhada”, afirmou Madalena em suas redes sociais.

O deputado federal Mendonça Filho recebeu, hoje, em Brasília, o Prêmio Ranking dos Políticos, excelência parlamentar, como o melhor deputado de Pernambuco, o melhor do Nordeste e top 10 do país. Entre os 513 deputados e 81 senadores, o conselho do Ranking dos Políticos, composto por 30 membros de diversos setores da sociedade civil, votou em 116 parlamentares, sendo 79 deputados federais e 37 senadores federais.

“Uma alegria grande receber esse reconhecimento. Reforça ainda mais o meu compromisso de continuar honrando o meu mandato, o eleitor pernambucano e o cidadão brasileiro”, comemorou Mendonça, destacando que segue trabalhando em defesa do contribuinte, dos valores democráticos, da liberdade de expressão e contra a corrupção.

A premiação é definida com base em critérios objetivos que avaliam a atuação parlamentar em votações, se votam em leis que ajudam a combater a corrupção, privilégios, gastos (desperdício ou economia do dinheiro público), e processos Judiciais. Desde 2016 o Ranking dos Políticos premia os primeiros colocados escolhidos por um conselho formado por jornalistas, ex-ministros, ex-presidentes do Banco Central, ex-parlamentares e ex-ministros de Estado, formadores de opinião. De Pernambuco, apenas dois parlamentares foram premiados: Mendonça Filho, único deputado escolhido, com nota 8,37, e a senadora Tereza Leitão, com 7,43.

Na edição deste teve parlamentares premiados de todos os estados e de 14 partidos diferentes. Entre as matérias que tramitaram no Congresso e que tiveram destaque com orientação favorável como a reforma tributária, a suspensão do decreto de mudanças no Marco do Saneamento Básico, o Marco das Garantias, a simplificação de obrigações tributárias, o Fundo de Segurança Pública, o ICMS de Mercadorias, Facilitação na Certificação Digital, Desoneração da folha de pagamento. E projetos com orientação contrária como arcabouço fiscal, retorno do voto de qualidade no CARF, PL das Fake News, minirreforma eleitoral, PL da Carteirada, o Monopólio dos Correios, Programa Emergencial do Setor de Eventos.

Por Flávio Brayner*

No início dos anos 80, alguém afixou à porta do Mestrado em História da UFPE uma famosa frase de Hegel (Filosofia da História) que dizia: “Um povo que não conhece sua história está fadado a repeti-la”. Confesso que não apenas acreditei, como também repeti essa frase inúmeras vezes em minhas aulas. Não repito mais. Não acredito mais, e posso explicar a razão de minha descrença.

A frase supõe uma Filosofia da História, quer dizer, uma narrativa sobre o sentido da história nas duas acepções – direção e significado – e, em seguida, deposita no conhecimento (na consciência) a garantia de que “conscientizados” da crueldade ou da alienação, não a praticaremos mais! Tolíssima ilusão “progressista”: não nos cansamos de repetir de forma cada vez mais sofisticada, a crueldade, a morte, a dor, a humilhação, o extermínio… A única ‘lição’ que talvez possamos extrair dessa frase é a de que as gerações futuras não disporão da desculpa de que “não sabiam”, de que “não foram advertidas”. Apenas isso!

Marx pensava a ideologia como um corolário social de uma frase do Cristo supliciado – “Eles não sabem o que fazem!” –, no sentido de que agimos e pensamos sem ter consciência das injunções sociais (de classe) das nossas ações e ideias (posição dita “Materialista”). Mas parece que, hoje, não dispomos mais de tais desculpas: nós sabemos o que fazemos e continuamos a fazer. A função que certas instituições da memória cumprem, numa sociedade, é a de dizer “Isto aconteceu”, “Isto foi possível”, apesar de todas as nossas crenças humanistas num “progresso do espírito”.

É essa função que cumpre, entre nós, o Memorial da Democracia, situado onde funcionou o M.C.P. (Sítio Trindade). Localizado num terreno da Prefeitura, o memorial está sob a responsabilidade financeira e administrativa do Governo do Estado que, injustificadamente, não previu no orçamento de 2024 o seu funcionamento, sua sobrevivência institucional.

Será que Dona Raquel “esqueceu” daquela “história”, num gesto que Hegel interpretaria como prenúncio de sua repetição? Ou será simples descaso com o sacrifício que homens e mulheres realizaram para que a Democracia não sucumbisse definitivamente entre nós? Não sei. Mas sei qual o papel que o Memorial da Democracia vem exercendo entre nós: são mais de 5.000 visitantes, atendendo a um público que vai do ensino básico ao superior; a participação na Semana de Ciência e Tecnologia; nos projetos de Extensão Espaços da Memória da Resistência Democrática (UNICAP); a distribuição gratuita de material didático entre professores, alunos e pesquisadores; a criação do Cineclube Memorial com 8 documentários…, segundo me informam os professores Socorro Ferraz (ex-Comissão da Verdade Dom Hélder Câmara) e Manoel Morais (Cátedra UNESCO/UNICAP de Direitos Humanos).

É mais do que um lugar de “memória”, para onde se vai lembrar ou conhecer passagens e personagens de nossa história, passagens que mostram o que somos capazes de fazer uns com os outros quando suprimimos a Democracia e negligenciamos os Direitos Humanos, que os movimentos identitários e comunitaristas criticam, por seu pecado “universalista”, mas que, sem eles, produzimos guetificação cultural e social e, no limite, o fim de toda “ação comunicativa”, fundamento filosófico e linguístico da democracia.

Assim um espectro ronda nossa época: o espectro da ignorância, mais do que o do esquecimento. E para mostrar que, às vezes, o sacrifício de uns não encontra o reconhecimento histórico de outros, basta lembrar que Dona Raquel é sobrinha de Fernando Lyra, um baluarte da resistência democrática, ex-Ministro da Justiça e que elaborou os instrumentos institucionais da Defesa do Estado Democrático de Direito, na redemocratização.

Marx, que cito uma última vez, dizia ironicamente que a história se repete duas vezes: a primeira como tragédia, a segunda como farsa; a primeira com o tio (Napoleão Bonaparte), a segunda com o sobrinho (Napoleão III). Entre nós, pernambucanos, a história também se repete duas vezes: a primeira como sacrifício político, com o tio Fernando; a segunda como negligência moral, com a sobrinha Raquel!

*Professor emérito da UFPE e visitante da UFRPE

Portal MaisPB

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, garantiu recursos para o próximo ano para investimentos no Turismo, produção de energia renovável, polo de calçados e têxtil. Ele participa, hoje, da eleição do Consórcio Nordeste, em Recife.

Segundo ele, os investimentos ocorrem em áreas estratégicas com o intuito de reduzir as desigualdades na região Nordeste. “Esses recursos são distribuídos de forma isonômica, todos os estados, inclusive é uma diretriz prevista no FNE, eles têm um percentual de equilíbrio, até para a gente ter um equilíbrio na execução desses recursos, para que nenhum estado tenha mais do que o outro dentro daquela realidade. A Paraíba faz parte desse esforço também. Já tem investimentos hoje na área de infraestrutura, temos muitos recursos sendo investidos em energia limpa na Paraíba, esse que é o grande vetor de desenvolvimento hoje da nossa região”, disse o superintendente Danilo.

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Uma auditoria especial do Ministério Público de Contas de Pernambuco pode jogar um balde de água fria nos planos do atual prefeito de São José do Egito, Evandro Perazzo Valadares, fazer do seu sobrinho, Augusto Valadares, seu sucessor no próximo ano. E não só isso, pode obrigar Evandro Valadares a devolver mais de R$ 600 mil, utilizados de forma irregular, aos cofres públicos.

No relatório, expedido em setembro no ano passado e que deve ser julgado em definitivo até março do próximo ano, o órgão ministerial aponta várias irregularidades em uma série de prorrogações dos contratos de locação de trator esteira, ambas feitas pelo pregoeiro e sobrinho de Evandro, Augusto Valadares. Ele alega, porém, que não possui responsabilidade pelo projeto básico, restringindo-se sua conduta a anexá-lo ao edital do pregão, enquanto peça técnica essencial. Clique aqui e confira o relatório na íntegra.

Para o MPCO, o pregoeiro também deve ser responsabilizado, na medida em que pela simples leitura do projeto básico é possível aferir a ausência de lastro para a memória de cálculo apresentada, de maneira que ele é responsável por realizar pregão presencial baseado em projeto irregular.

Além do pregoeiro, órgão ministerial também atribui responsabilidade pela contratação ao engenheiro Moisés Correia Freitas, autor do referido projeto, ao Secretário de Infraestrutura, Armando Vasconcelos Valadares, assim como a APS Empreendimentos, empresa responsável pelo maquinário.

A finalidade da contratação do maquinário [trator esteira] com a APS Empreendimentos, de acordo com defesa do prefeito da cidade, se deu em razão da execução de serviços de limpeza, manutenção e construção de pequenas barragens de terra, limpeza de terrenos, construção de estradas vicinais.

Ele é datado de 2017, mas desde a contratação, teve cerca de quatro termos aditivos executados até 2019, sem que houvesse a devida justificativa, resultando em acréscimos indevidos e possibilitando fraude na execução contratual, segundo aponta o relatório especial do MPCO. Ainda de acordo com a auditoria, não foi realizada a discriminação adequada dos serviços executados, existindo indícios de recebimento de valor por serviços não executados.

Em sua defesa, Evandro Valadares afirma, no documento, que os pagamentos eram feitos em decorrência da prestação de serviços atestados em boletins de medição, de modo que eventual irregularidade deve ser imputada apenas aos servidores responsáveis pela sua emissão.

Os defendentes APS Empreendimentos e Paulo Siqueira Fernandes Júnior afirmam que “a máquina industrial (trator de esteira) esteve à disposição da administração durante todo o transcurso contratual, cuja auditoria constatou a sua existência e o uso em atividades públicas”. Os imputados Armando Vasconcelos Valadares e Ricardo Lins Alves Neto não apresentaram defesa, assim como Armando Vasconcelos Valadares e Ricardo Lins Alves Neto também.

Em razão do exposto, o Ministério Público de Contas opina no sentido de que o objeto desta Auditoria Especial seja julgado irregular e imputa como penalidade a devolução de mais de R$600 mil ao erário público.