Lula desconversa sobre déficit zero em 2024: “Me pergunta na segunda-feira”

Cerca de 10 dias depois de ter colocado em dúvida a capacidade do governo de cumprir a meta de zerar o déficit primário em 2024, como determina o novo Marco Fiscal aprovado pelo Congresso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi novamente questionado sobre o assunto.

Neste domingo (5), ao visitar a sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília, no primeiro dia de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Lula foi indagado por repórteres se o governo mudaria a meta fiscal. E saiu pela tangente. As informações são do Metrópoles.

“(Sobre) A meta fiscal, você me pergunta segunda-feira. Hoje é dia de Enem”, desconversou o presidente da República.

Desde que afirmou que o governo, provavelmente, não zeraria o déficit no ano que vem, Lula se tornou alvo de críticas do mercado, que interpretou as declarações como uma indicação de que o Executivo pretende alterar a meta defendida pela equipe econômica, liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Integrantes do próprio governo e do PT defendem que a meta seja alterada, abrindo espaço para um déficit de 0,5% a 0,75% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024.

Haddad, por sua vez, espera que o governo não faça mudanças pelo menos até março do ano que vem, quando sai o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias. A partir daí, o governo saberá se terá receita suficiente para cobrir as despesas previstas.

Em café da manhã com jornalistas, no fim de outubro, Lula admitiu que “dificilmente” o seu governo cumprirá a meta de déficit zero no ano que vem. “Tudo que a gente puder fazer para cumprir a meta fiscal, a gente vai fazer. O que posso dizer é que ela não precisa ser zero. A gente não precisa disso. Eu não vou estabelecer uma meta fiscal que me obrigue a começar o ano fazendo um corte de bilhões nas obras que são prioritárias neste país”, disse o presidente, na ocasião.

Neste domingo, ao falar sobre a prova do Enem, Lula brincou com os jornalistas e disse que, no futuro, poderia participar da prova para ter mais chances de entrar em uma faculdade de Economia, “um curso de gente muito sabida”.

O governo federal criou um órgão, chamado Rede Federal de Fiscalização, para fiscalizar e combater fraudes nos programas Bolsa Família e CadÚnico (Cadastro Único). O órgão compartilhará informações de ministérios para direcionar as verbas federais de assistência social a famílias que realmente precisam. 

O objetivo é dar transparência e eficiência ao gasto público, permitindo que os programas sociais cheguem às pessoas que mais precisam. “A volta da Rede Federal de Fiscalização é parte da reconstrução de todo o sistema de proteção social brasileiro, que foi desmontado no mandato anterior. É a garantia de maior segurança e proteção a quem mais precisa, com transferência de renda e integrando diversos programas”, disse o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias. As informações são do Poder360.

Segundo decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Rede Federal de Fiscalização será composta por 4 representantes do Ministério do Desenvolvimento Social, 1 da AGU (Advocacia Geral da União), 1 da CGU (Controladoria Geral da União), 1 do Ministério da Gestão e da Inovação e 1 da Secretaria Geral.

Reuniões deverão ser realizadas a cada 3 meses e o grupo precisará apresentar um plano anual de atuação. Os relatórios de trabalho serão semestrais. Há a possibilidade de fechar parcerias para o andamento dos trabalhos, desde que não haja custo para o governo.

O Bolsa Família, maior programa de transferência de renda da história do Brasil, completou 20 anos em outubro. Chega atualmente para 21,5 milhões de famílias. O benefício médio é R$ 687. Custa, em média, R$15 bilhões por mês ao governo federal.

A partir de segunda-feira (6), a unidade móvel da Compesa percorrerá cinco municípios pernambucanos oferecendo diversos serviços aos participantes da 18ª edição da Semana Nacional de Conciliação, organizada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). O evento, que termina na sexta-feira (10), passará pelas cidades de Moreno, Caruaru, Garanhuns, Rio Formoso e Escada.

Serão realizados atualização cadastral, adesão à Tarifa Social, revisão de faturas, emissão de segunda via e a negociação de débitos com condições especiais. A primeira cidade a receber a unidade móvel será Moreno. A unidade ficará estacionada na Estação da Cultura de Moreno, na avenida Dantas Barreto, nº 320, no horário das 10h às 17h.

Na terça-feira (7) a ação acontecerá em Caruaru, na Praça Heleno Torres, localizada na Avenida Portugal, das 9h às 15h. Na quarta-feira ela chega a Garanhuns, no Fórum Ministro Eraldo Guerra, que fica na avenida Rui Barbosa, das 8h às 14h. Na quinta-feira, na Rua São José, nº 124, em Rio Formoso, no horário das 09h às 15h. Encerrando as atividades, na sexta-feira, os serviços serão disponibilizados na FAESC (Faculdade da Escada), na rua Coronel Antônio Marques, no bairro Bela Vista, das 9h às 15h.

O Programa Criança Feliz, que foi bandeira da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, será reordenado gradualmente pelo governo federal, por meio do Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social. O projeto tem como meta o estímulo ao desenvolvimento infantil na primeira infância, mas estava cortado do Orçamento desde o final de 2022.

Criado em 2016, ainda no governo Temer, o Programa Criança Feliz garante acompanhamento e orientação para famílias participantes do Cadastro Único, com filhos de até seis anos. Os beneficiários do projeto recebem visitas domiciliares com o objetivo de promover o desenvolvimento infantil e fortalecer vínculos familiares e comunitários. As informações são do Congresso em Foco.

Apesar disso, o programa ganhou notoriedade depois que Michelle Bolsonaro se tornou madrinha e embaixadora do projeto. Inclusive, A ex-primeira-dama, que sempre se destacou ao longo do mandato como figura ligada a pautas de família e inclusão, inclusive apresentou o projeto, em 2019, para a primeira dama sul africana, Tshepo Motsepe. À época, o programa social era de competência do hoje extinto Ministério da Cidadania. 

Em junho deste ano, a Comissão Intergestores Tripartite (CIT) do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), reunião que estabelece diálogo entre o governo federal, estadual e municipal, propôs a retomada do projeto. Na ocasião, André Quintão, secretário do ministério, afirmou que “o reordenamento do Criança Feliz no âmbito do SUAS revela o compromisso do Governo Federal com a primeira infância e com a proteção social brasileira”. 

A aprovação do reordenamento do Criança Feliz veio em agosto. O normativo estabeleceu que as visitas domiciliares e sua supervisão passarão a integrar o Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio, além de prever a atualização da tipificação nacional de serviços socioassistenciais, incluindo crianças e gestantes como público. A reincorporação do programa, contudo, ainda não aconteceu totalmente.

“O SUAS vai trazer continuidade para o programa e a pauta da importância do cuidado para crianças e gestantes. Principalmente, a importância de o Estado trazer para si a obrigação de compartilhar o cuidado com as famílias.”, disse a diretora da Secretaria Nacional de Assistência Social, Simone Albuquerque.

Desde a inauguração do programa Criança Feliz foram realizadas 88 milhões de visitas domiciliares a 1,3 milhão de famílias, sendo 1,5 milhão de crianças e 400 mil gestantes. O projeto conta com mais de 25 mil profissionais envolvidos, entre visitadores, supervisores e multiplicadores e está oficialmente em 3.014 municípios.

Da Agência Brasil

O ministro da Educação (MEC), Camilo Santana, disse neste domingo (5) que os estudantes que forem prejudicados pelas condições climáticas no país poderão participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 na reaplicação de novas provas nos dias 12 e 13 de dezembro. Ele garantiu que os problemas com a falta de energia elétrica em locais de aplicação de provas, no estado de São Paulo, foram resolvidos. 

“Até agora, nenhuma intercorrência. Os problemas que nós tínhamos de falta de eletrificação nas escolas de São Paulo foram sanados, em parceria com o Ministério de Minas e Energia, com a equipe do MEC e, também, com a equipe do Governo do Estado de São Paulo.” O ministro informou que não foi notificado sobre ocorrências relativas à seca que teriam prejudicado candidatos do Norte do país.

Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou a sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília, e disse que o  problema de falta de energia está 100% resolvido. 

Respondendo a questionamento da imprensa, o ministro garantiu que não há nenhum tipo de interferência do governo federal no conteúdo do Enem. “Não haverá, nem houve nenhuma interferência por parte do governo em relação a isso”. 

Camilo Santana ainda fez um balanço sobre a logística para aplicação das provas aos mais de 3,9 milhões de inscritos do Enem 2023, nas 27 unidades da federação, em 1.750 municípios, com mais de 9 mil locais de prova. “Todos os malotes foram entregues, no horário, às escolas. São, aproximadamente, 132 mil salas de aula de aplicação das provas, hoje”. 

Na 25ª edição do exame, o ministro ainda destacou as novidades relacionadas à acessibilidade de candidatos com deficiência. “Esse ano, nós completamos 25 anos de Enem. É importante dizer que a novidade esse ano é que, na prova, tanto os gráficos, como as figuras serão coloridas para facilitar às pessoas que são daltônicas ou tenham alguns problemas [de visão]. O cartão resposta vai ser ampliado também para pessoas que têm problema de visão”. 

O ministro também destacou o trabalho do Inep, responsável por conduzir o processo do Enem desde a sala de situação da instituição, onde todo o processo de realização do Enem é monitorado, desde o início da inscrição, passando pela aplicação da prova, até o término. “380 mil colaboradores estão envolvidos hoje na aplicação dessa prova, sejam coordenadores, aplicadores de prova, sejam da Polícia Militar, da Polícia Federal ou da Polícia Rodoviária Federal”, disse.  

Embarcando para Petrolina, cidade que tenho uma relação histórica e está destacada no meu primeiro livro “O Nordeste que deu certo”, pela sua performance no agronegócio. Amanhã, lanço “O Estilo Marco Maciel”, minha nona cria literária, em Juazeiro e na terça em Petrolina. Depois sigo por Santa Maria da Boa Vista, Araripina, Belém do São Francisco e Salgueiro. 

Pena que não tenho tempo para fazer uma bela reportagem especial sobre a posição invejável de Petrolina. Segundo estudos recentes e levantamento do IBGE, Petrolina é uma das cidades com melhor qualidade de vida no Nordeste. Deu um tremendo pulo nos últimos anos, especialmente na gestão do ex-prefeito Miguel Coelho.

Na sua sequência, Simão Durando, que foi seu vice e está dando conta do recado, tão bem avaliado quanto Miguel. A família Coelho, liderada pelo saudoso senador Nilo Coelho, aproveita o lançamento do meu livro amanhã para fazer uma bela homenagem a Marco Maciel.

O governo do Egito suspendeu novas autorizações para que estrangeiros e pessoas com dupla nacionalidade saiam da Faixa de Gaza, e fechou neste domingo (5) o posto de fronteira de Rafah, que liga o sul do território palestino ao seu.

O motivo, segundo a Folha de São Paulo ouviu de pessoas que acompanham a situação no Cairo e em Tel Aviv, foi o ataque da sexta (3) feito por Israel contra uma ambulância na capital homônima da faixa. As autoridades egípcias condicionaram a saída de estrangeiros à passagem segura dos feridos mais graves que estão sendo levados para hospitais no país.

Até o sábado, cerca de 2.700 das talvez 7.500 pessoas elegíveis a deixar Gaza haviam chegado ao Egito, além de cerca de mais de 100 feridos. Com a suspensão, segue frustrado o esforço da diplomacia brasileira de tentar tirar o grupo de 34 pessoas sob sua responsabilidade, que está dividido entre Rafah e Khan Yunis, cidade a 10 km da fronteira.

“Nenhuma lista hoje”, lamentou no início da manhã (madrugada no Brasil) Alessandro Candeas, embaixador junto à Autoridade Nacional Palestina, na Cisjordânia, sobre a divulgação diária feita pelos egípcios.

Na véspera, ele já havia dito que o ritmo de saída no posto de fronteira de Rafah era lento, e que poucos dos nomes autorizados de fato conseguiam sair. Não havia, contudo, informação sobre o fechamento dos portões. A situação, de todo modo, é bastante fluida e não se sabe se eles serão abertos em algum momento.

O acordo de saída começou na quarta (1º). O Brasil tem 34 pessoas inscritas na lista para repatriação em Gaza, 24 delas brasileiras, 7 palestinas em processo de imigração e 3 parentes próximos desses árabes.

Para a pessoa deixar Gaza, segundo o acordo vigente, seu nome precisa ser autorizado pelo Egito, que é quem receberá o refugiado, por Israel, que não quer a saída de terroristas infiltrados, e pelos mediadores Estados Unidos e Qatar — esta uma monarquia do golfo Pérsico com interlocução com o Hamas.

O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, já falou com todos os envolvidos em algum ponto da crise. No sábado (4), foi a vez do assessor internacional do Planalto, o ex-chanceler Celso Amorim, de ligar para o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, para tratar do caso.

Na sexta (3), o chanceler de Israel, Eli Cohen, havia dito a Vieira que todos os brasileiros deverão sair até quarta (8). Não se sabe se ele se referia aos cidadãos natos ou também aos palestinos do grupo. É uma corrida contra o tempo e as bombas de Israel, que segue atacando Khan Yunis e Rafah, apesar de focar sua ação terrestre no trecho de Gaza que vai da capital homônima para o norte.

Candeas já teve de tirar os brasileiros da escola da capital homônima da faixa usada como abrigo. Depois, levou o grupo para Rafah, enquanto parte dele já estava em Khan Yunis.

No sábado, o embaixador havia relatado as dificuldades adicionais do acordo de saída de estrangeiros, que até então tinha tirado quatro levas de pessoas. O portão em Rafah, controlado pelo Egito, abre de forma inconstante, e boa parte das pessoas listadas para sair não conseguiram fazê-lo.

O cerco atual a Gaza exacerba uma situação que remete a 2007. Naquele ano, o Hamas, grupo terrorista palestino que atacou Israel há quase um mês e disparou a crise atual, expulsou os rivais da Autoridade Nacional Palestina do território de Gaza. Israel e Egito fizeram um cerco ao território, controlando a entrada e saída de pessoas e bens.

Cerca de 100 mil pessoas tinham direito de entrar e sair de Gaza para trabalhar em Israel, sob estrita vigilância. Com a guerra, aqueles que estavam em território de Tel Aviv foram enviados de volta para a área sob ataque.

Enquanto isso, a demora gera teorias conspiratórias. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse na sexta (3) em redes sociais que Israel era responsável pela retenção dos brasileiros. Isso ignora o fato de que adversários de Israel, como a Indonésia, já foram favorecidos nas listas, ainda que elas privilegiem os Estados Unidos — líderes em autorizações até aqui, até por terem o maior contingente em Gaza, cerca de 1.200 pessoas.

Já foram repatriadas 1.410 pessoas que estavam em Israel e 32, que moravam na Cisjordânia. É a maior ação do tipo em tempo de guerra da história brasileira.

O Movimento Brasil Livre (MBL) anunciou neste sábado (4), a intenção de criar um novo partido político. A declaração foi feita durante o 8º Congresso Nacional do movimento. Representado por uma onça pintada nas cores amarelo, preto e branco, a legenda será chamada ‘Missão’. A intenção é de que o novo partido esteja apto para concorrer já nas eleições de 2026. Para entrar com pedido de registro na Justiça Eleitoral, o partido deve coletar pelo menos 550 mil assinaturas válidas dentro do prazo de dois anos. 

Para o fundador do MBL, Renan Santos, a expectativa em relação à meta é bastante positiva. “A gente se destaca por dar oportunidade aos jovens, distantes do sistema político brasileiro, que façam a política de maneira diferente. A gente vai fazer isso agora na escala que o Brasil precisa. Não adianta ter só um deputado, um vereador. A gente precisa fazer isso em escala industrial e fazer com que haja uma ruptura. Não é derrubar governo, nem nada. A ruptura é fazer política de um jeito diferente, sem roubar, sem vender propósito, sem trocar tudo a troco de voto e de popularidade”, declarou. As informações são da Jovem Pan.

Pelo menos quatro temas já foram definidos como prioritários para o partido. Entre eles estão o fim de todos os privilégios do funcionamento público, o endurecimento de leis penais, a declaração de guerra ao tráfico de drogas e uma política de industrialização do Nordeste. Os projetos de centro-direita do Missão serão definidos pelos membros do partido a partir de uma cartilha lançada durante o Congresso. O livro amarelo, como ficou conhecido, abre espaço para a população sugerir e votar pautas.

O gado abatido em frigoríficos na região amazônica está sendo monitorado pelo Ministério Público Federal (MPF). O objetivo é evitar o comércio de carne de animais criados em áreas desmatadas. Até pouco tempo, apenas os bovinos do Pará eram monitorados. Agora, entraram na lista todos os estados do bioma Amazônia.

A iniciativa faz parte de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre empresas e o MPF, em 2018. Pelo acordo, todos os signatários precisam contratar auditoria para acompanhar o rastreamento dos bovinos abatidos. As informações são da CNN.

No caso das empresas que não firmaram o TAC e não contrataram auditoria própria para avaliar suas compras, as análises são feitas de forma automática pelo MPF com base nos dados disponíveis de Guia de Trânsito Animal e Cadastro Ambiental Rural (CAR).

As informações permitem ao público nacional e internacional saber quais são as empresas em toda a Amazônia brasileira que indicaram estar abertas à análise de suas compras de matéria-prima, para garantir o respeito à legislação socioambiental.

“As empresas que não se adequam e não fazem auditorias estão prejudicando a Amazônia. São empresas que estimulam uma série de irregularidades e de crimes, e o combate a esse tipo de atuação é o alvo principal de novas ações que o MPF vai ajuizar”, explica o procurador da República Ricardo Negrini.

Resultados

No Pará, onde outros quatro ciclos de auditorias já haviam sido realizados, a aferição deste ano abrangeu 78% do número de animais comercializados no estado. O que representa 11 pontos percentuais a mais que no ciclo de auditorias anterior.

No total, o número de animais comercializados no Pará por empresas auditadas chegou a 2,7 milhões de unidades no ciclo de auditorias realizadas e divulgadas em 2023. No estado, o grau de inconformidade caiu de 10,40% do total de animais auditados no primeiro ciclo de auditorias, cujos resultados foram divulgados em 2018, para 4,81%, no ciclo divulgado agora.

O objetivo do MPF e instituições parceiras é que os números no Pará continuem em queda e que o comportamento também se repita nos demais estados da Amazônia. Em Mato Grosso, dos três frigoríficos analisados, ambos com várias unidades no estado, dois tiveram 100% de conformidade e um deles de 98%.

Em Rondônia, uma empresa também apresentou 100% de respeito às normas socioambientais envolvendo os animais abatidos. E outra 88%. No Acre, três frigoríficos foram auditados, com percentual de conformidade variando de 90% a 97%.

Já no Amazonas, das dez empresas que passaram por auditoria, duas apresentaram 100% de conformidade. As demais variaram de 86% a 99%. Como próximas etapas, o MPF anunciou que dará continuidade aos trabalhos para a execução dos TACs das empresas signatárias não colaboradoras e para o ajuizamento de ações contra empresas que não assinaram TAC.

Também estão previstos o envio de recomendações aos varejistas e instituições financeiras e a realização de trabalho conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para fiscalização prioritária das empresas sem auditoria.

Novas unidades do livro “O Estilo Marco Maciel” já estão disponíveis nos pontos de venda física dos pontos Cruzeiro de Tacaimbó e Arcoverde. A obra se tornou campeã de venda, estando no quinto reabastecimento em menos de dois meses, com quase mil exemplares vendidos.

Para quem prefere a comodidade, o livro também pode ser comprado, de forma online, no site da CRV Editora. Para adquirir o seu exemplar, basta clicar aqui.