‘Foi um crime bárbaro e a gente quer apuração’, diz Sâmia sobre a morte do irmão

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) classificou o assassinato do irmão e de outros dois médicos no Rio como um “crime bárbaro” e afirmou que já entrou em contato com o Ministério da Justiça para pedir o acompanhamento da investigação.

“Foi um crime bárbaro e a gente quer apuração. A gente já entrou em contato com o Ministério da Justiça para que a Polícia Federal possa acompanhar a apuração desse crime. E a gente espera que tenha resposta o mais rápido possível”. As informações são do G1.

Muito emocionada, a parlamentar chegou na cidade de Presidente Prudente, onde moram seus pais, no interior de São Paulo, no início da tarde desta quinta (5). Em entrevista à TV Globo, ela falou sobre a relação com o irmão.

“Era a pessoa mais linda do mundo. Íntegro, inteligente, dedicado. Absolutamente carinhoso com todo mundo. Nunca fez mal pra ninguém. Pelo contrário, ele só orgulhava a nossa família.”

Ela também destacou a luta da família para ajudar Diego a conquistar o diploma de médico. “Foi muito difícil para os meus pais conseguirem formá-lo como médico. Foi um orgulho grande para a nossa família. Foi bolsista na faculdade, conseguiu chegar muito, muito longe. E é absolutamente injusto e cruel tudo que aconteceu com ele, com a nossa família e os nossos pais”.

O irmão de Sâmia chegou a ser socorrido ao Hospital Lourenço Jorge, mas não resistiu aos ferimentos. Outros dois médicos foram mortos e um terceiro ficou ferido e está internado. Diego foi residente no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e era especialista em reconstrução óssea. Nas redes sociais, ele postava fotos sobre a rotina de trabalho e viagens com a família.

Em nota, o Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP lamentou as mortes e prestou condolências às famílias.”O Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP recebeu com consternação a notícia do falecimento de Marcos de Andrade Corsato, médico assistente dedicado e atuante do grupo de Tornozelo e Pé da instituição, bem como dos ex residentes Diego Ralf Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida. O IOT- HCFMUSP estende as condolências aos familiares e amigos.”

Entidades médicas, o presidente Lula, ministros, governadores e outros políticos também lamentaram as mortes e cobraram investigação do caso.

O crime ocorreu na madrugada desta quinta-feira (5). Eles estavam na cidade para participar de um congresso internacional de ortopedia. A Polícia Civil do RJ acredita em execução, já que nada foi levado, e os criminosos chegaram atirando.

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Do Poder 360 Flash

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), gravou um vídeo para anunciar o leilão de gados da raça nelore de sua empresa, a Lira Agropecuária. “Muita genética, muito produto de qualidade. Touros avaliados e testados. Um grande grau de excelência”, diz Lira no vídeo publicado no Instagram de seu filho, Álvaro Lira. O leilão será realizado em 7 de outubro, na Fazenda Santa Maria, em São Sebastião (AL).

O Prefeito de Arcoverde, Wellington Maciel (MDB) confirmou a sua pré-candidatura à reeleição em 2024. A fala ocorreu na manhã desta quinta (05), durante entrevista na Rádio Independente, concedida ao comunicador Dárcio Rabelo.

Wellington afirmou que, pessoalmente, não estava pensando em voltar a disputar uma eleição, mas que sente que tem uma missão na cidade, e que com determinação, apoio da equipe e do povo arcoverdense, irá disputar o pleito para vencer.

“O desafio da minha vida é vencer e eu só entro pra ganhar. Irei disputar, com a minha equipe, com a nossa gente, determinado para vencer”, afirmou o emedebista.

Imediatamente, as manifestações de apoio lotaram as redes sociais do gestor, e a as movimentou os bastidores da política local, que até então, questionava uma eventual candidatura de Maciel. Com o anúncio, há cerca de um ano do dia da eleição, faz com que a disputa passe a ter um novo contorno.

Competitivo, com a máquina na mão e com grande obras já realizadas e com perspectiva de realização, Wellington entra grande e forte no páreo.

Despacho obtido pelo g1 e pela GloboNews coloca em xeque a versão de Moro de que nunca demandou gravações contra autoridades com foro de prerrogativa de função. A decisão foi assinada pelo ex-juiz no dia 7 de julho de 2005 e consta no processo que tinha como base a colaboração de um ex-deputado estadual do Paraná, Tony Garcia. Nela, Moro solicita textualmente, por escrito, que Tony tentasse gravar conversas com deputados federais e com o presidente do TCE-PR.

Procurado, o ex-juiz afirmou em nota que “a investigação citada ocorreu entre 2004 a 2006, há quase 20 anos, quando era outra a prática e a jurisprudência”. Ele ainda diz que “a gravação do Conselheiro do Tribunal de Contas Estadual foi realizada pelo entendimento da época de que a gravação por interlocutor sequer dependia de autorização judicial”. As informações são do Blog da Daniela Lima, do Conexão GloboNews.

Toda a documentação já está nas mãos do Supremo Tribunal Federal, que investiga a acusação de Garcia, de que foi usado por Moro para cometer crimes.

O ex-deputado funcionou como uma espécie de grampo ambulante da política paranaes, após ser preso por acusação de fraude em consórcio e, em consequência disso, ter assinado um acordo de colaboração premiada com Sergio Moro.

Na decisão em questão, Moro escreve o seguinte: “Considerando os termos do acordo, reputa este juízo conveniente tentativas de reuniões, com escuta ambiental, com Roberto Bertholdo, Michel Saliba e novamente com Heinz, visto que as gravações, até o momento, são insatisfatórias para os fins pretendidos”, escreve Moro.

Heinz era o presidente do Tribunal de Contas do Paraná. Ele só poderia ser investigado pelo Superior Tribunal de Justiça.

E Moro segue, ainda na decisão: “Talvez fosse o caso de tentar reunião entre o acusado e Janene [José Janene, deputado federal] (…) poderia haver tentativa de contato com todas essas pessoas, que poderiam esclarecer fatos pertinentes à investigação. É oportuno que os diálogos sejam orientados por MPF e PF.”

Em nota enviada ao g1, Moro afirma que Janene não foi grampeado.

Ao final da colaboração premiada, Tony foi descrito pelo Ministério Público Federal como um colaborador “efetivo”, que contruibiu para a elucidação de crimes. Ele foi condenado a seis anos de prisão por gestão fraudulenta de um consórcio, o consórcio Garibaldi. Pelo trabalho como colaborador/ informante, teve a pena comutada em serviços comunitários e multa.

Leia a íntegra da Nota de Moro:

A investigação citada ocorreu entre 2004 a 2006, há quase 20 anos, quando era outra a prática e a jurisprudência.

O acordo feito pelo MPF com Tony Garcia justificou-se para viabilizar a indenização de cerca de 4.500 consorciados lesados pelo Consórcio Garibaldi.

As investigações posteriores resultaram em processos contra advogado que vendia influência em tribunais sem envolvimento de magistrados.

Sem indícios minimamente concretos do envolvimento de autoridades com foro não cabia, à época, a declinação de competência.

Não houve qualquer gravação ou medida investigatória autorizada por mim contra magistrados do TRF4, STJ ou de qualquer Corte do Judiciário.

Também não houve gravação do deputado José Janene e a gravação do Conselheiro do Tribunal de Contas Estadual foi realizada pelo entendimento da época de que a gravação por interlocutor sequer dependia de autorização judicial.

Toda a investigação, aliás, foi informada pelo MPF de Curitiba ao Procurador Geral da República da época.

Lamenta-se que seja dado espaço para divulgação de informações mentirosas de um bandido condenado que lesou milhares de brasileiros por fraudes e desvios em consórcio e ataquem agentes da lei, que combateram corrupção e fraudes.

Por Rudolfo Lago*

A cidade de São Paulo viveu uma segunda-feira de caos com as greves do metrô, dos trens urbanos e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Para muito além da defesa dos interesses corporativos das categorias envolvidas nas greves, justas ou não, por trás das paralisações há a disputa eleitoral para a prefeitura da cidade no ano que vem. E, com essa disputa, de volta a velha polarização política que não parece mais nos largar. Enquanto o povo penava sem transporte, transpareciam os conceitos políticos dos principais nomes que dominam a cena eleitoral paulistana.

O mote da greve é o empenho do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de promover privatizações das estatais do estado. Nada que devesse espantar. A defesa das privatizações é parte importante da sua plataforma de campanha, da sua visão de mundo e do discurso conservador que ele encampa. O estado mínimo é parte desse conjunto de ideias. Espantoso seria se ele recuasse do seu programa de desestatização. Tarcísio de Freitas deve apoiar, também com o provável apoio do PL, a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Os sindicatos dos metroviários que fizeram a paralisação na segunda-feira são dominados pelo Psol. Também, no caso, nada que deva produzir espanto. Além da defesa dos empregos e das posições dos trabalhadores que possam se sentir ameaçados por um processo de privatização, a defesa da estatização, de um Estado forte, definidor de políticas e indutor da economia é parte do conjunto de ideias de esquerda que o Psol defende. O deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) lidera hoje as pesquisas de intenção de voto para a prefeitura de São Paulo, com o apoio do PT. Quem aparece em segundo é Ricardo Nunes.

No fundo, durante todo o dia de segunda-feira, o risco da radicalização dos discursos em torno das greves andou preocupando os dois polos da disputa.

Na prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes faz alguns malabarismos para tentar não marcar seu perfil à extrema-direita. Mais de uma vez, fez declarações onde busca se posicionar como alguém de centro. Mas, ao mesmo tempo, ele espera contar com o apoio do PL do ex-presidente Jair Bolsonaro e do Republicanos de Tarcísio. Apoios que ainda não estão completamente fechados. Há alguns dias, Tarcísio fez uma sinalização mais forte. Chegou a dizer que Ricardo Nunes era “um presente” que ele recebeu. O PL, no que parece ser parte do estilo Bolsonaro, ainda hesita. Então, ao mesmo tempo que tenta se ampliar para além do extremo, Nunes acena para ele de olho nos apoios.

Já Boulos, naturalmente, defende a manutenção do caráter estatal do transporte urbano e do saneamento. Mas ontem temia pelo caos. O prejuízo na vida do cidadão que penou para conseguir se deslocar de casa para o trabalho e do trabalho para casa. Trabalhou para que a greve servisse como aviso, mas que também não se estendesse demais. Vinte e quatro horas e pronto.

E, por outro lado, Boulos talvez tenha tido seu quinhão de sorte. Se a parcela estatizada do transporte urbano parou pela greve, a parcela privatizada também não funcionou. A Linha 9 do metrô, privatizada, teve problemas. Na verdade, vem tendo problemas. Também há pesquisas que mostram que o paulistano não deseja a privatização da Sabesp.

No fundo, por 24 horas, durante as greves na segunda-feira, o cidadão de São Paulo sentiu na pele a disputa de conceitos que estarão em jogo na briga eleitoral do ano que vem. E avaliará se deseja seguir no jogo polarizado que já há algum tempo vem marcando a sua vida.

De longe, houve quem certamente acompanhou o desenrolar da última segunda-feira paulistana, de olho nas suas consequências. Uma dessas pessoas deve ter sido a deputada Tábata Amaral (PDT), que tenta se colocar ali como uma terceira via…

*Ex-diretor do Congresso em Foco Análise, é chefe da sucursal do Correio da Manhã em Brasília.

A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho tem transformado a educação pública municipal num ambiente mais inclusivo. Os investimentos da Secretaria Municipal de Educação vão desde a capacitação de professores para o ensino a crianças com algum tipo de deficiência, a criação de salas específicas para as práticas pedagógicas e profissionais especializados em psicopedagogia, garantindo assim, o melhor desenvolvimento no processo de aprendizagem.

A rede municipal de ensino atende, atualmente, 604 alunos com algum tipo de deficiência, auxiliados por 234 profissionais de Desenvolvimento Educacional Especial (ADEE) e estagiários. Novos profissionais estão em processo de contratação.

Duzentos e quarenta e sete alunos são atendidos com o uso do Aplicativo Livox nas salas de recurso multifuncional e 89 participam do Projeto Braçada Inclusiva, na Escola Antônio Benedito da Rocha, em Garapu. A ferramenta consiste em facilitar a comunicação de pessoas que possuem alguma deficiência na fala, como paralisia cerebral, autismo e outras limitações.

Recentemente, a Secretaria de Educação inaugurou uma sala de referência para alunos com deficiência visual e baixa visão, na escola Ariosto Nunes Martins, no Centro. Além disso, 52 profissionais foram capacitados pela gestão municipal para lecionar a esse público, em parceria com a Fundação Dorina, especializada em inclusão de pessoas cegas e com baixa visão. A educação do Cabo também conta com um psicopedagogo em cada regional, para atendimento aos alunos que precisam do serviço.

A MP (Medida Provisória) que criou o programa de desconto na compra de veículos novos perdeu a validade na terça 3ª feira (3.out) e, com isso, os tributos federais que incidiam sobre o óleo diesel voltam a ficar zerados, o que pode baratear o valor do combustível na bomba.

Em janeiro, o governo federal decidiu manter zerada, até dezembro, a tributação pelo PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sobre o diesel e o gás liquefeito de petróleo, o gás de cozinha. No entanto, essa desoneração total foi parcialmente revertida, especificamente sobre o diesel, para compensar a perda de arrecadação com o programa para baratear carros populares, ônibus e caminhões, lançado em junho. As informações são do Poder360.

Quando foi editada, a MP 1.175, que criou o programa de incentivo, voltou a tributar o diesel em R$ 0,11 por litro para bancar o desconto de R$ 1,5 bilhão em impostos sobre veículos novos, entre caminhões, vans e carros.

Ainda no fim de junho, uma nova medida elevou essa reoneração em R$ 0,03, para o total de R$ 0,14 por litro, para custear mais R$ 300 milhões em descontos extras nos carros populares, cuja demanda havia sido superada nas primeiras semanas do programa de desconto. Essa elevação no tributo do diesel ocorreria a partir de outubro e arrecadaria R$ 200 milhões extras (os R$ 100 milhões restantes já haviam sido bancados pelo aumento de R$ 0,11 sobre o litro do diesel).

Em nota, a Receita Federal confirmou os efeitos do fim da validade da MP 1.175, que faz com que a MP 1.178 também perdesse seu objeto.

“Em princípio, se não houver outra alteração legal, volta a se aplicar o disposto no art. 3º. da Lei 14.592, de 2023, que previa a desoneração do diesel e do biodiesel até 31 de dezembro de 2023. Se não houver mudanças legais até lá, a partir de 1 de janeiro de 2024 as alíquotas do diesel e do biodiesel voltam aos seus valores normais, a saber: R$0,35/litro para o diesel; e R$0,14/litro para o biodiesel”, informou o órgão.

PROGRAMA

O programa de incentivo à compra de veículos foi encerrado no início de julho, com a liberação de todos os recursos disponíveis para carros leves. De acordo com o balanço do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), 125 mil carros foram comercializados com descontos entre R$ 2.000 e R$ 8.000, ou 1,7% e 11,7%.

Já para caminhões, vans e ônibus, o programa seguia em vigor, com prazo de vigência até novembro ou até os créditos tributários se esgotarem. Estava prevista a utilização de R$ 700 milhões para a venda de caminhões e R$ 300 milhões para vans e ônibus, sendo que, até o meio do ano, haviam sido utilizados R$ 100 milhões e R$ 140 milhões, respectivamente. O governo não informou os valores atualizados sobre a utilização dos descontos.

O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), liberou para julgamento três ações que investigam o ex-presidente Jair Bolsonaro por abuso de poder político nas eleições de 2022. Cabe agora ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes, definir a data de julgamento.

Gonçalves, que é relator das ações por ser o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, sugeriu que os processos sejam julgados em conjunto. Eles tratam da utilização do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvorada para fins eleitorais, como a gravação de transmissões ao vivo e a realização de eventos de campanha. As informações são do O Globo.

Nesta semana, o procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, defendeu a rejeição dessas três ações. Os processos foram abertos a partir de representações do PDT e da coligação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Bolsonaro já foi declarado inelegível por oito anos pelo TSE em outro processo, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, por ter feito ataques infundados ao sistema eleitoral em uma reunião com embaixadores. O ex-presidente, no entanto, ainda é alvo de outras 15 ações na Corte Eleitoral.

O ministro da Justiça e Segurança, Flávio Dino, sugeriu hoje cedo, que a execução de três médicos ortopedistas no Rio de Janeiro, ontem à noite, tem relação com a atuação dos deputados Sâmia Bomfim e Glauber Braga, ambos do Psol. Os dois são casados, e um dos médicos assassinado é irmão da deputada Sâmia, de São Paulo.

O ministro postou uma mensagem no “X” (antigo Twitter) em que comenta que “em face da hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais, determinei à Polícia Federal que acompanhe as investigações sobre a execução de médicos no Rio. Após essas providências iniciais imediatas, analisaremos juridicamente o caso”. As informações são do Misto Brasília.

Em outra postagem, Flávio Dino disse que conversou com o governador do Rio, Cláudio Castro. “A Polícia Civil já realizando diligências investigatórias. Polícia Federal também. Secretário Executivo do MJ, Ricardo Cappelli, irá ao Rio e reunirá com a direção da PF e com o governo do Estado. Eu estou indo para a Bahia, reforçar ações lá. Reitero a minha solidariedade aos familiares de todas as vítimas”.

A crise de abastecimento no Sertão de Itaparica teve repercussão imediata na Assembleia Legislativa, ontem, após manifestantes fecharem o Trevo do Ibó cobrando uma solução para crise hídrica nos Projetos Irrigados do Sistema Itaparica.

Além de usar a tribuna da Alepe para cobrar um posicionamento do Governo Federal sobre essa crise, o deputado Coronel Alberto Feitosa fez um requerimento ao ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e ao superintendente da Codevasf, Edilázio Wnaderley. Ele quer informações sobre a suspensão do abastecimento de água das agrovilas da região.

“Recebi inúmeras ligações dos representantes dos assentamentos do Sertão de Itaparica que estão há três dias sem água. Produtores rurais das agrovilas que estão perdendo suas plantações e seus animais por falta de água. Esse é o governo que ia dar uma atenção maior aos menos favorecidos?! “, questionou Feitosa.

A iniciativa do deputado ganhou o apoio do presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto, e do deputado estadual Kaio Maniçoba, que assinaram o requerimento junto com Feitosa.

Até o último dia 21 de setembro, a CODEVASF era encarregada da manutenção do sistema. Contudo, uma resolução foi emitida, transferindo tais responsabilidades para a CHESF, referentes aos projetos de Itaparica. A CHESF, por sua vez, alega ainda não ter assumido oficialmente tais atribuições, o que levou à falta de providências para a resolução do problema. “Durante os quatro anos do Governo Bolsonaro, essas pessoas não tiveram essa falta de atenção, esse desrespeito que estão tendo pelo atual Governo Lula “, reforçou o Coronel Alberto Feitosa.