O dia que o ex-governador do Ceará conheceu Carlos Drummond de Andrade

Por Gonzaga Mota*

Carlos Drummond de Andrade, mineiro de Itabira, bem cedo externou o interesse pelos livros. Aos 18 anos de idade, passa a residir em Belo Horizonte, fazendo amigos como Milton Campos, Pedro Nava, Gabriel Passos e João Pinheiro Filho, frequentadores da Livraria Alves e do Café Estrela. Seus primeiros trabalhos foram publicados no “Diário de Minas”, na seção “Sociais”. Daí pra frente sua vida intelectual crescia dia após dia.

Sua obra abrangia amor, solidariedade, música, dificuldade, enfim, sentimentos que somente um poeta seria capaz de possuí-los e interpretá-los nos momentos certos.

Pode-se dizer que o modernismo de Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira, e de outros, serviu de referência literária a Drummond. Dedicou sua vida às letras, escrevendo poemas, contos e textos antológicos. Preferia viver como um cidadão comum, passeando e pensando pelas calçadas da Avenida Atlântica, em Copacabana.

Certa vez, encontrei-me com Drummond, por acaso, numa floricultura do Rio. Era o ano de 1968. Estava cursando a Fundação Getúlio Vargas.

Lembro-me exatamente do dia: 3 de setembro. Fiquei nervoso, não era para menos. Ali estava o grande poeta brasileiro. Trocamos um rápido olhar e sorri como se estivesse pedindo permissão para comprar algumas rosas para minha mulher Mirian, pois estávamos fazendo dois anos de casados. Após ser atendido pela dona da loja de flores, não tive inspiração nem tranquilidade para redigir o pequeno cartão. A senhora educada, percebendo minha angústia, perguntou ao poeta se ele podia me ajudar. Disse sim.

Escreveu uma conhecida estrofe de sua autoria: “A gente sempre se amando / nem vê o tempo passar, O amor vai-nos ensinando / que é sempre tempo de amar”.

Obrigado, grande poeta. Se hoje pudesse, diria ao senhor que já estou com 57 anos de casado, com a mesma mulher, e possuo 4 filhos, 9 netos e 3 bisnetos.

*Ex-governador do Ceará

A presidente do Partido dos Trabalhadores, deputada Gleisi Hoffmann (PR), passará por um procedimento cirúrgico na manhã deste sábado, 30. Gleisi foi internada nesta quinta-feira, 28, no Hospital DF Star, em Brasília, para fazer exames de rotina, que revelaram uma obstrução coronária. No X (antigo Twitter), a deputada federal afirmou nesta sexta-feira, 29, que está “bem e sendo cuidada”.

“Nesse momento, quero agradecer todo o carinho que tenho recebido da militância, companheiros e companheiras que querem notícias, e vamos repassar, e que estão torcendo por mim. Forte abraço”, afirmou a parlamentar. As informações são do Estadão.

Segundo um boletim médico divulgado pelo hospital DF Star na tarde desta sexta-feira (29), Gleisi será submetida a cirurgia para colocação de uma ponte de safena e outra mamária para melhorar a capacidade circulatória das artérias. “A paciente está assintomática e clinicamente bem”, diz o boletim.

As artérias coronárias são os vasos sanguíneos responsáveis por levar oxigênio e nutrientes do coração para todo o corpo. A obstrução dessas artérias ocorre quando placas de gordura ou coágulos impedem que essa circulação ocorra normalmente. Caso não seja tratada, a anormalidade pode levar a infartos e lesões irreversíveis.

Por Marcelo Tognozzi*

Uma das sabedorias populares de Minas Gerais nos ensina sobre velocidade. No caso do trem de ferro – falo do elemento ferroviário, porque mineiro tem 1.001 definições para trem – a velocidade é sempre determinada pelo carro mais lento. Se assim não for, pode apostar num desastre certo.

Um país onde o Estado de Direito funciona sem sustos e soluços, os Três Poderes têm de modular suas velocidades de acordo com a circunstância. Muitas vezes, veloz não é atributo de eficiência. Paciência para dar um passo adiante sem necessidade de voltar atrás.

Isso ocorre em todo lugar onde a política e a cidadania andam de mãos dadas. Em 1869, o cientista e empresário Thomas Edison, inventor da lâmpada elétrica, foi a Washington apresentar aos deputados e senadores uma máquina de votar. Aos 22 anos, imaginava ajudar o Congresso a decidir rápido.

Schuyler Colfax, presidente da Câmara, jogou um balde de fria realidade no entusiasmo de Edison: “Meu jovem, isso é tudo o que não queremos. Sua invenção vai destruir a única esperança da minoria influir no processo legislativo”. A velocidade imporia a vontade da maioria.

O presidente do Supremo, ministro Roberto Barroso, acredita que a Corte deve “empurrar a História para a direção certa”. Foi uma maneira elegante de justificar a interferência nos assuntos do Legislativo. Barroso faz parte de uma geração sofrida, amordaçada pela censura, que apanhou da polícia nas ruas ao clamar por liberdade, eleições diretas e só votou para presidente em 1989. Natural ter pressa.

Mas, ao mesmo tempo, nada mais antinatural do que não entender o processo político num país que, ao longo dos últimos 40 anos, viu a educação, saúde, segurança e qualidade de vida darem marcha à ré. O Brasil segue sendo um país por construir, mas sua agenda é de país desenvolvido. Muito parecida com a dos Estados Unidos e da Europa.

Explico: quem der uma volta pelo Brasil profundo, as periferias das metrópoles ou cidades da Amazônia, constatará a necessidade gigante de saneamento, luz elétrica, estradas asfaltadas, hospitais e escolas. Este é o Brasil por construir.

Mas a agenda do STF prioriza descriminalização da maconha e do aborto, igualdade de gênero, racismo estrutural, demarcação de terras indígenas, linguagem neutra, casamento homoafetivo, proibição de remover das ruas quem fez delas seu lar e outras questões caras às minorias.

Existem 284 mil pessoas vivendo nas ruas e 987 mil indígenas no Brasil. Outros 3 milhões se declaram gays, lésbicas e bissexuais, mostrou o IBGE. A agenda de gênero, de indígenas e de população de rua não perde importância pelo fato de representar anseios de uma minoria expressiva, mas não tem sentido ser a principal prioridade de um país com 203 milhões de habitantes, dos quais 69 milhões vivem nas 10 maiores regiões metropolitanas do país com segurança, saúde, educação e serviços básicos operando abaixo do limite da precariedade. Na Amazônia, por exemplo, vivem 30 milhões de brasileiros e a falta de água tratada e de esgoto virou o normal.

Num momento em que a agenda mundial é o meio ambiente, é preciso incluir na agenda as favelas de Manaus ou Belém fincadas dentro d’água em rios e igarapés onde as pessoas fazem suas necessidades, jogam lixo e, o que é pior, muitas vezes consomem aquela água.

O agronegócio perde 13% da safra de grãos durante o transporte por estradas pouco melhores que as picadas abertas pelos bandeirantes 300 anos atrás. São nada menos que R$ 107,9 bilhões, se considerarmos que no ano passado o Brasil produziu uma safra de grãos avaliada em R$ 830 bilhões.

A velocidade está no cerne do confronto entre o Legislativo e o Supremo. O Congresso quer avançar na pauta da infraestrutura, da reforma administrativa para dar mais eficiência ao serviço público, da criação de empregos, da atração de investimentos e da segurança pública. O Supremo tem se metido a legislar, atropelando o Congresso, deliberando sobre drogas, marco temporal ou aborto.

O ritmo de deputados e senadores costuma ser mais lento. São 594 almas de todos os tipos, origens e matizes, contra só 11 homens e mulheres dispensados de prestar contas ao eleitor. A ex-ministra do STJ Eliana Calmon, por exemplo, só passou a entender certos ritmos e velocidades quando entrou para a política e disputou o Senado da Bahia pelo PSB em 2014.

Confronto, elegante ou não, nunca foi um bom caminho. Harmonizar velocidade com suavidade não faz mal a ninguém, ensinou José Maria Alkmin, ministro da Fazenda de JK, vice de Castello Branco, primo do cartunista Henfil e de Herbert de Souza, o Betinho. Seus exemplos são inúmeros.

Para um eleitor doidinho que pediu ajuda para ir à Lua, Alkmin não se fez de rogado. Prometeu apoio, mas antes o tal eleitor precisava solucionar um pequeno problema: “Você sabe que há 4 luas: nova, crescente, minguante e cheia. Agora, compete a você escolher qual das luas deseja visitar, pois o apoio está dado. Me procure, novamente, quando definir!”

Um juiz teria corrido com o doidinho. Alkmin o tratou como o carro mais lento do comboio. Rapidamente ganhou seu voto e confiança.

*Jornalista

Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco

Na pesquisa do PoderData, do site Poder360, o maior percentual de reprovação do Governo Lula aparece entre os eleitores evangélicos – 64%.  A trajetória histórica da pesquisa mostra que a taxa de reprovação do governo nesse grupo demográfico está em ascensão. Já registra alta de 8 pontos percentuais desde o início do mandato, quando estava em 56%.

A pesquisa foi realizada de 24 a 26 de setembro de 2023. Entre os que se identificam como evangélicos, a administração petista é aprovada por 31% – o mesmo percentual registrado em janeiro. O ápice foi de 34%, na rodada da pesquisa realizada em junho. O levantamento mostra ainda que entre aqueles que se identificam como católicos – grupo mais próximo do presidente desde a campanha eleitoral – a aprovação também recuou.

Foi de 60% em junho para 57% nesta rodada. Numericamente, trata-se do menor percentual de Lula neste estrato. A desaprovação entre os católicos também está em ritmo de alta. Saiu de 31%, em janeiro, foi para 33% em junho e agora está em 36%. O eleitorado evangélico é um dos estratos de mais difícil penetração para o governo petista.

Durante a campanha, Lula tentou se aproximar do grupo, mas teve dificuldade de crescer. Depois de eleito, não houve grandes esforços do governo para se aproximar dos evangélicos. No início de junho, o presidente foi vaiado ao ser citado pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, durante a Marcha para Jesus – um dos maiores eventos para o público evangélico do país.

O presidente foi convidado, mas recusou e não compareceu ao evento. Em contrapartida, em junho, Lula se reuniu com o papa Francisco, líder da Igreja Católica no mundo, no Vaticano. No geral, o governo é aprovado por 48% dos brasileiros. Outros 45% reprovam o governo. Já 7% não sabem como responder. 

A diferença entre os percentuais de aprovação e desaprovação do governo registrou o menor nível desde o início do governo Lula: três pontos percentuais. Em janeiro, a distância era de 13 pontos percentuais. Apesar de as taxas de aprovação oscilarem dentro da margem de erro desde a posse, a tendência de alta da desaprovação leva os percentuais a uma convergência. 

Depois do lançamento do livro “O Estilo Marco Maciel” na Assembleia Legislativa de Pernambuco, no próximo dia 9, em altíssimo estilo, no auditório Sérgio Guerra, vou cumprir um agendão de noites de autógrafos por Pernambuco e o País. Na Alepe, iniciativa do presidente Álvaro Porto (PSDB), o evento está marcado para às 18 horas, com uma pausa para as homenagens pelos políticos, a família do biografado e macielistas históricos. 

Terra de Marco Antônio de Oliveira Maciel, o Marco de Pernambuco, Recife deve atrair no lançamento um grande número de admiradores do ex vice-presidente da República. Desde que lancei no Rio de Janeiro, na ABL, santuário dos maiores intelectuais brasileiros, por ser Maciel imortal, não paro de receber cobranças para a noite de autógrafos em Pernambuco.

O Rio foi escolhido como cenário do start por Maciel ter sido integrante da ABL, que lhe devia uma homenagem. Em seguida, tive que fazer em Brasília, por distinção ao Senado, local do evento na última terça-feira (26), Casa que MM representou Pernambuco por 24 anos. Como político nacional, ocupou outros cargos destacados na capital federal, como presidente da Câmara, ministro da Educação e Casa Civil e vice-presidente da República. 

Como vice de Fernando Henrique Cardoso, MM ocupou a Presidência da República, interinamente, por 86 vezes. Depois do Recife, minha peregrinação vai longe. No dia seguinte, às 14 horas, cumpro uma tarde de autógrafos na Bienal Internacional do Livro, que será aberta na próxima sexta-feira, no Centro de Convenções, em Olinda. 

De lá, sigo para Vitória de Santo Antão, a 52 km do Recife, o primeiro município do Interior a sediar um lançamento, pedido do prefeito Paulo Roberto (MDB), dono da Unifacol, universidade onde há um centro de estudos com o nome do biografado, que fez a aula inaugural da instituição. Será às 19 horas, no auditório da unidade de ensino superior que tanto orgulha Vitória de Santo Antão. 

O cenário seguinte será Caruaru. O prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB) quis que a capital do Agreste estivesse na sequência das homenagens a Marco Maciel. A noite de autógrafos será na Câmara de Vereadores no dia 11, a partir das 19 horas, sugestão do presidente da Casa, Bruno Lambreta (PSDB). “Uma honra abrir as nossas dependências para homenagear um político da dimensão e envergadura de Marco Maciel”, diz Lambreta. 

Na semana seguinte, a maratona de lançamentos e homenagens a MM prossegue por Arcoverde. Ali, o evento está marcado para o próximo dia 17, na biblioteca do Sesc, a partir das 19 horas, iniciativa também do prefeito Wellington Maciel (MDB). 

No roteiro, ainda sem datas definidas, as homenagens a Marco Maciel chegam ao Estado da Paraíba, com lançamentos em João Pessoa e Campina Grande. Depois, será a vez de Goiânia, a charmosa capital de Goiás, onde o governador Ronaldo Caiado (UB) quer também promover o evento. Também estão sendo agendados lançamentos em Natal, Salvador, Fortaleza, Maceió, São Luiz, Aracaju, Teresina, São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Belo Horizonte.

Incentivo zero, investimentos idem

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Datada para acontecer a cada três meses, a reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic), mais uma vez, ficou sem ocorrer, na última quinta-feira (28), dia informado no cronograma publicado no início deste ano pelo Governo de Pernambuco. 

O encontro trimestral serve para que integrantes do Condic, liderado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sdec) e Agência de Desenvolvimento Econômico (Adepe), ligada à Sdec, possam analisar projetos de concessão de incentivos fiscais a empreendimentos interessados em se implantar ou ampliar suas atividades em Pernambuco via Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe).

Sem nenhuma justificativa oficial, o da última quinta-feira não aconteceu, assim como o que deveria ter sido realizado em 27 de junho também não. O motivo, certamente, é a falta de anúncios de novos investimentos nos setores que são cruciais para o desenvolvimento econômico do Estado, ou falta de articulação para atrair esses investimentos para Pernambuco.

Neste ano, apenas o de março aconteceu, marcando a 122º reunião do Condic. Na época, a Sdec apresentou números bem inferiores aos de encontros passados, com a aprovação de 16 projetos industriais e estimativa de investimento de R$54,6 milhões e criação de apenas 244 empregos diretos.

“Estamos em um governo de mudança e essa sinergia com o empresariado resultará em novos e mais investimentos que serão direcionados para o nosso Estado e para nossa população”, comentou o secretário de Desenvolvimento de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, na ocasião.

Esqueceu, contudo, de revelar que esses números foram resquícios deixados pela gestão passada, comandada por Paulo Câmara.

Caça às bruxas – E o que já estava difícil para a nova gestão estadual, pode ficar ainda pior. Dentro da operação de faxina que visa eliminar qualquer resquício da era socialista no Governo Raquel, até o escritório da Adepe em São Paulo, que funciona desde 2021 com objetivo de captar empresas interessadas em investir em Pernambuco, tem sido esvaziado. Recentemente, a head da Unidade Avançada da Adepe na capital paulista, Daniela Guedes Neves, responsável por grande parte da articulação para trazer ao Estado novos investimentos, foi demitida.

Desemprego elevado – Sem a capacidade de atrair novos investimentos para o Estado, vai ser uma missão muito difícil para o Executivo Estadual conseguir tirar Pernambuco da liderança do desemprego no País. Segundo a última pesquisa divulgada, no mês passado, pelo IBGE, referente ao segundo trimestre deste ano, o Estado conta com uma taxa de 14,2% de desocupação. São mais de 600 mil pernambucanos acima de 14 anos à procura de um emprego.

Projeto polêmico – O deputado pernambucano Fernando Rodolfo (PL), que tem conduzido com uma paciência de Jó as sessões da Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família que trata do projeto de relatoria do Pastor Eurico (PL) para derrubar o casamento civil homoafetivo, remarcou a votação que deveria ter ocorrido na última quarta-feira (27), para 10 de outubro. O adiamento da votação partiu do próprio relator, que alegou precisar de mais tempo para analisar as sugestões feitas pelos colegas de bancada ao projeto. 

Invasão Zero – Encerrada esta semana sem a leitura do relatório final, a CPI do MST, sob relatoria do deputado Ricardo Salles (PL), terminou não cumprindo seu propósito de criminalizar o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. Mas, segundo os deputados da oposição, o fim da CPI não deve colocar um ponto final na discussão. O grupo deve entregar, em breve, ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), um pacote denominado “invasão zero”. Trata-se de um conjunto de sete projetos de lei prevendo, entre outros pontos, a classificação de “terrorismo” para a invasão armada de terras particulares, terrenos, lotes, casa ou imóvel rural.

Pacificação – O ministro Luís Roberto Barroso tomou posse, na última quinta-feira (28), na Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com uma defesa da criação de consensos visando ao desenvolvimento e à consolidação da democracia brasileira. “A democracia venceu e precisamos trabalhar pela pacificação do país. Acabar com os antagonismos artificialmente criados para nos dividir”, afirmou.

CURTAS 

FIG 1 – Após Daniel Coelho, secretário de Turismo do Estado, dizer que o prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino (PSB), pretende transformar o FIG “em um Recifolia”, o secretário de Turismo de Garanhuns, Matheus Martins, através de nota, rebateu as falas de Coelho, e ressaltou a iniciativa do município a respeito do evento, após o conflito com a gestão estadual.

FIG 2 – “Sabemos o que significa o Festival de Inverno de Garanhuns em sua plenitude, e é justamente para não corrermos o risco de sermos tratados com incompetência e menosprezo, mais uma vez, como foi na edição deste ano, quando os resultados foram negativos em praticamente todos os segmentos, que estamos assumindo, sim, sua organização e realização, para que ele evolua, volte a se agigantar como o Maior Evento Multicultural do Brasil”, cravou Martins.

Perguntar não ofende: Será que o Governo de Pernambuco vai cumprir o calendário do Condic e realizar a próxima reunião em 28 de dezembro?