CPI das ONGs deve pedir o indiciamento de algumas organizações, diz presidente da comissão

O senador Plínio Valério (PSDB-AM), autor e presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura a atuação das Organizações Não-Governamentais (ONGs) e das Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs), antecipou que o relatório final dos trabalhos deve pedir o indiciamento de algumas ONGs internacionais com atuação na Amazônia. 

Em entrevista exclusiva à jornalista Marisa Romão, do jornal O Liberal, o parlamentar revelou um mal-estar tido com o Ministério de Relações Exteriores, que levou a CPI a ameaçar de convocação o ministro Mauro Vieira.

“Nosso foco são as ONGs ambientalistas, aquelas que nos prejudicam muito, aquele pessoal que enriquece às custas da pobreza do povo da Amazônia”, inicia o senador, acrescentando que é acusado por opositores de intervir contra as ONGs para defender os interesses da “garimpagem” (garimpo ilegal).

Plínio Valério disse que sempre quis investigar as organizações que recebem recursos internacionais para atuar na Amazônia, pois ele avalia que, além de representarem a “hipocrisia” de países ricos que destruíram as suas próprias florestas, elas intervém no território brasileiro em “prejuízo” de comunidades tradicionais e indígenas.

Ao relatar supostos casos de indígenas impedidos por ONGs de ter estradas para acessar a sede da cidade de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, e de populações expulsas de terras em que nasceram, o senador afirmou que “não tem provas” dessas situações, mas acredita que sejam reais. “Esses depoimentos que nos chegam eu conheço, mas não tenho prova deles. A prova está vindo através de vídeos e depoimentos. É como se a gente soubesse: é filho da mãe é filho do pai, não precisa de DNA”.

O senador também acusa as ONGs internacionais de influenciarem as decisões de órgãos do Judiciário e do Executivo, citando o Ministério Público Federal, Justiça Federal, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Nacional de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), além da imprensa: “Eles têm tentáculos em todos os segmentos. Sempre tem um juiz de plantão para conceder a liminar que a ONG pediu, tem isso no Pará e no Amazonas”.

Durante os trabalhos da CPI, Plínio alega um desentendimento surgido entre a comissão e o Ministério de Relações Exteriores, quando a pasta enviou ao Senado 643 páginas de informações requeridas pela CPI, cuja maioria estava em inglês. “Acho que eles não respeitam o Senado, acham que a CPI não vai dar em nada. Eles mandaram 643 páginas, 90% em inglês e mesmo se for ler em inglês, não vem o que a gente quer. Estamos no Brasil falando português, a língua oficial. Achei aquilo um descaso, uma brincadeira. Devolvi os documentos dizendo que eles têm duas opções: ou devolvem os documentos traduzidos ou a gente vai convocar o ministro para vir depor aqui”.

Plínio Valério disse que os representantes de ONGs serão chamados a esclarecer sobre as fontes de financiamento exterior, valores recebidos e gastos. E que, ao final, “provavelmente (a CPI) vai pedir o indiciamento de algumas (ONGs). Nós temos poder de polícia para investigar, mas não para julgar”. O pedido de indiciamento será enviado ao Ministério Público. E, entre as sugestões do relatório final, deverá estar a proposta do deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro de Meio Ambiente do governo Bolsonaro, sobre a concessão de autonomia para o Tribunal de Contas da União (TCU) investigar as ONGs.

Vice-presidente nacional do Solidariedade, a ex-deputada federal Marília Arraes comandou a Caravana Lidera+, promovida pelo Solidariedade Mulher com apoio da Fundação 1º de Maio. O evento, que aconteceu no Hotel Beach Class Convention By Hôm, no bairro de Boa Viagem, no sábado (19), reuniu mais de 200 mulheres de pelo menos 15 cidades pernambucanas. 

A ação faz parte do programa de formação político-partidária do SD Lidera+, cujo objetivo é incentivar e capacitar mulheres para que elas tenham mais representatividade e conquistem novos espaços no ambiente político.

Já no seu discurso de boas-vindas, Marília destacou a importância do estímulo e geração de oportunidades para que mais mulheres possam ingressar e se firmar na esfera política. 

“Quando cada uma de nós abre caminhos as próximas gerações de mulheres, como as minhas filhas e outras tantas, encontrarão menos pedras que nós. E se nós conseguimos chegar até aqui é porque outras mulheres abriram os caminhos para que nós pudéssemos atravessar tantas adversidades”, destacou. 

A secretária Nacional do Solidariedade Mulher, Maria Aparecida dos Santos, também falou da importância da mulher na política. “Precisamos de mais mulheres eleitas para superar os desafios na política. Tivemos alguns avanços, mas nossa representação ainda é baixa e ainda somos confrontadas pela violência de gênero”.

Convidada por Marília, a deputada estadual Gleide Ângelo fez uma apresentação para o público presente sobre a violência contra a mulher e as estratégias para combater e vencer esse problema. 

“É o machismo que mata as mulheres. E combater essa violência é uma pauta suprapartidária. Conscientizar e garantir às mulheres informação sobre nossos direitos é libertador. Não podemos jamais esquecer que lugar de mulher é onde ela quiser”, afirmou.

Principal liderança do Solidariedade em Pernambuco, em sua apresentação, Marília dividiu sua experiência de mais de 20 anos na vida pública e falou sobre o futuro. 

“Estamos trabalhando para que o Solidariedade proporcione as melhores condições possíveis para a eleger, já em 2024, muitas vereadoras e vereadores, prefeitos e prefeitas, vice-prefeitos e vice-prefeitas. Aqui em Pernambuco o nosso partido é liderado por uma mulher e as mulheres terão toda a prioridade”, cravou Marília.

Além de dezenas de mulheres que estão iniciando os passos na política, o encontro reuniu lideranças femininas de várias regiões do Estado. De Garanhuns, a vereadora Fany Bernal; de Toritama, Helloysa Ferreira, que foi candidata a deputada estadual em 2022 e conquistou mais de 10 mil votos;  do Recife, Charisma Tomé, policial penal e liderança da categoria e Necy Soares, conselheira tutelar. De Cortês,  Danielle Guimarães, presidente do Solidariedade no município, a vereadora e presidente municipal do partido em Carpina Wedja de Bila, e de Joaquim Nabuco, a vereadora Lucicleide Santos.

Do Blog do Carlos Britto

O lançamento do livro “O estilo Marco Maciel”, de autoria do jornalista Magno Martins, acontecerá na próxima quinta-feira (24), às 18h, na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro. 

O livro traz bastidores inéditos da longa trajetória política do ex-senador e ex-vice-presidente da República, Marco Maciel, que teve mais de 50 anos de vida pública.

O livro tem apresentação do jornalista Marcelo Tognozzi, posfácio de Luís Costa Pinto e prefácio de Jorge Bornhausen.

A biografia conta com três depoimentos exclusivos: 

1 – Da viúva Anna Maria Maciel sobre a dor e agonia dos 10 anos de Marco Maciel no enfrentamento do Alzheimer.

2 – Fernando Henrique Cardoso, no qual diz que Marco Maciel nunca conspirou, foi o vice dos sonhos de qualquer presidente.

3 – José Sarney, no qual conta os motivos que o levaram a transferir Marco Maciel do MEC para a Casa Civil: apagar os incêndios no seu governo de transição.

No prefácio, o senador Jorge Bornhausen revela bastidores inéditos das articulações de Marco Maciel na montagem da candidatura de Tancredo Neves.

Depois de passar por um processo de reeducação alimentar e treinamento físico, a ex-deputada Joice Hasselmann (PSDB-SP) causou surpresa entre internautas pela mudança na aparência. Em entrevista ao jornal O Globo publicada na 5ª feira (17), ela falou sobre os efeitos sobre sua autoestima depois de perder 24 kg.

“Ando me sentindo como o Schwarzenegger no treino. Estou numa fase de treinos intensivos. Parece que eu rejuvenesci 10 anos porque meu emagrecimento foi por inteiro. Foi saudável”, disse, em referência ao ator e ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger, conhecido por estrelar a franquia “O Exterminador do Futuro”.

Segundo Hasselmann, a mudança tem causado diferentes comentários nas redes sociais, que vão de pedidos de casamento até sugestões para que ela crie um perfil na plataforma de conteúdo adulto OnlyFans.

“Tenho levado muitas cantadas também. De homem e de mulher. Algumas são agressivas, mas quando passam muito do limite eu bloqueio. Tem pedido de casamento, gente que quer mandar presente, gente pedindo para eu abrir um OnlyFans. Isso acho até engraçado”, contou a ex-deputada.

Na entrevista, ela detalhou que começa o dia com meio litro de água em jejum. Em seguida, toma um shot feito com limão puro e, 15 minutos depois, toma o café da manhã. A refeição costuma ter duas porções de fruta ou um suco funcional, além de uma mistura proteica, acompanhada de 2 ovos e duas fatias de pão de aveia.

A ex-deputada também falou sobre sua rotina de treinos na academia: “no mínimo 5 dias, mas a minha meta é de 6, com treino de sábado. É o dia que faço marmitas da semana e treino.”

Com o sucesso da mudança, Hasselmann lançou o “Protocolo JH”, programa para perda de peso em até 28 dias com acompanhamento de 14 especialistas de áreas diferentes. No site oficial, o curso anuncia: “emagreça até 32kg de gordura sem nunca mais engordar”. O acompanhamento custa R$ 2.594 e, segundo a plataforma, já tem lista de espera.

Por Igor Maciel*

No livro que está para ser lançado esta semana sobre Marco Maciel, destaque para um outro personagem: Marco Antônio. Era assim que a viúva do ex-governador, ex-vice-presidente e senador se referia ao marido. Não existiria o Marco Maciel que conhecemos sem dona Anna Maria Maciel. E a obra do jornalista Magno Martins, a ser publicada pela editora CRV e apresentada ao público na próxima quinta-feira (24), na Academia Brasileira de Letras, é bem sucedida ao mostrar isso.

Atestado

O livro não é uma biografia, é bom que se diga. É mais um atestado coletivo, uma reunião de impressões e de convicções sobre o jeito Marco Maciel de ser, de agir e proceder em cada situação. É um testemunho daqueles que desfrutaram do convívio com a personalidade pernambucana mais importante da política nas cinco décadas que se encerraram em 2010.

Importante

E quando falamos, não do homem público em si, mas da estrutura intelectual, moral e comportamental que baseiam as ações desse homem, sua companheira, Anna Maria Maciel, assume o papel principal. Não é por acaso que no livro, “O Estilo Marco Maciel”, Magno utiliza depoimentos variados da fiel companheira do senador em inúmeros capítulos e isso mostra a importância dela em momentos históricos do país.

O futuro do país

Dona Anna testemunhou momentos da redemocratização de uma posição privilegiada. Em todo o tempo, faz questão de lembrar que não participava das conversas, mandava servir um café aos presentes e ia para o quarto. Esses presentes à sala da família Maciel não eram visitantes ordinários da política brasileira. Estamos falando de Tancredo Neves, José Sarney, Pedro Simon, entre outros. Estavam planejando o futuro de um país.

Mente privilegiada

A esposa de Marco Antônio, como ela o chama sempre, não estava alheia, sem entender o que se passava. É difícil de acreditar nisso. Socióloga, funcionária concursada da Sudene, dona Anna, certamente, entendia com profundidade o que estava em jogo naqueles dias, mas sabia agir com a discrição reservada às grandes mentes, que são muito mais efetivas em resoluções do que os que se jogam aos holofotes com vaidades.

Exemplo

O destino do Brasil se desenrolou sob as vistas de Anna Maria sem que ela tivesse a necessidade de ser protagonista de nada. O que não significa que não tenha influenciado muito nessa estrada, mesmo que nunca admita, em virtude de sua discrição. Depois de ser primeira-dama do estado e segunda-dama do Brasil, ter atuado em várias ações ao longo dos mandatos do marido, sua postura é um exemplo como o senador também sempre foi exemplo.

Patrimônio

A discrição é uma marca da família de Marco Maciel. Muita gente, lendo o livro, vai “descobrir” suas duas filhas e seu filho, todos trabalhando ativamente, alguns concursados, e sem qualquer aproveitamento indevido de herança de influência política. Todos discretos, com declarações sensatas e equilibradas. O livro de Magno, que será lançado na próxima quinta-feira na Academia Brasileira de Letras é uma prova inconteste de que o estilo Marco Maciel foi o que ficou como o maior patrimônio de Marco Maciel. E ele é muito valioso.

Ruy Barbosa

Por falar em grandes mulheres e grandes homens. Da esposa de Ruy Barbosa, diz-se que era uma figura extremamente discreta e nunca se envolvia nas conversas políticas do marido, mas o influenciava quase sem que ele percebesse. Através dos anos foi apaziguadora do gênio difícil do marido, principalmente.

O conselheiro come

E tinha outra característica contada pelo escritor João Ubaldo Ribeiro. A esposa de Ruy Barbosa, dona Maria Augusta, sabia que o marido era muito procurado para conselhos políticos e jurídicos, mas não cobrava por isso, fazia tudo de graça, mesmo quando não estava ocupando nenhum cargo público. Ela, então, aguardava a saída do visitante, abordava-o à porta e dizia despretensiosamente: “o conselheiro come”. E era assim que se sustentava a casa de Ruy Barbosa.

*Jornalista do Jornal do Commercio

Peugeot 2008 Style: ambiente em mudanças

Há vários SUVs compactos no mercado – cada um com sua característica, preço, um detalhe, enfim, que conquista o futuro comprador. Do Chevrolet Tracker ao Volkswagen T-Cross, ao Hyundai Creta e ao Nissan Kicks – todos consolidados. Do lado da Stellantis, temos o Jeep Renegade, o popular Fiat Pulse, o Citroën C4 e o Peugeot 2008. O que levaria um consumidor optar por este último, testada por uma semana por este colunista.?

Preço? Talvez. No configurador do site da marca, cobra-se R$ 114 mil pela versão Style, a testada: há uma abaixo e duas acima…Não é barato, convenhamos, um carro de U$ 25 mil – que passa da faixa fácil da faixa dos R$ 100 mil, Mas ‘a configuração’ dos preços oficiais e dos praticados está meio maluca, instável – você este modelo mais barato por aí, mesmo um 0km.

E muitos dos concorrentes do segmento, sim, estão mais caros – e o problema de todos, agora, são os elétricos compactos, que têm despencado de preço. Isso tudo é fruto dos planos de renúncia fiscal do governo, inflação de demanda baixa, juros (lentamente) caindo, excesso de estoque, ousadia comercial dos chineses e por aí vai.

Outro fator: a Stellantis literalmente ressuscitou as francesas Peugeot e Citroën de verdade. Em julho, por exemplo, fechou entre as 10 marcas automotivas que mais venderam no mercado brasileiro, com aumento de 31% ante o mês anterior. Bem, vale lembrar que as concessionárias ficaram mais confiáveis, com novas práticas etc.

O carro, em si, vale o quanto pesa? Nesse caso, o que oferta de equipamentos? Lembrando: a versão Griffe 1.6 THP automático, topo de linha, tem preço sugerido de R$ 131.290. Mas, voltemos à Stylle – de 120cv e 15,7kgfm de torque, com relação peso/potência de 10,18 kg/cv. Ele tem acabamento externo escurecido, lanternas de LED, revestimento de couro apenas no volante, bancos parcialmente revestidos de couro. É confortável, enfim. Tem mimos de segurança e conforto como câmera de ré, crontrole de cruzeiro e ar condicionado automático digital bi-zone com três modos de operação. O tradicional teto panorâmico está lá. A central multimídia tudo-em-um pode ser pareado com Apple e Android.

Mas atenção a um detalhe:  o visual está notadamente cansado e a marca tem agora foco voltado para os elétricos (além do 208, já pôs no mercado e-2008, 100% eletrificado com preço estimado (e baixando) na faixa dos R$ 250 mil. Ele gera bons 136cv e promete entregar 345km de autonomia. Nas estradas, e em algumas delas de terra, deu para sentir a suspensão macia, o vão do solo no limite, a boa posição de dirigir e por aí vai. É confortável, sim – para quatro pessoas, desde que não sejam tão altas. Nos giros altos, como em ultrapassagens, o barulho invade a cabine. A versão Style tem quatro airbags (dois obrigatórios por lei, como o ABS). Airbags de cortina, que ‘fecham’ o habitáculo em caso de acidente, só nas versões mais caras.

O motor 1.6 – assim como boa parte dos aspirados – também caminha para a aposentadoria – e não só na Peugeot.

Nova Silverado por R$ 520 mil – A picape grande Chevrolet Silverado chega ao Brasil ainda este mês, provavelmente, mas já tem cliente reservando uma unidade. Ela custa, para donos de veículos da marca cadastrados no site, a bagatela de R$ 520 mil – e apenas para os primeiros 500 clientes, que levarão, de brinde, uma capota elétrica como brinde. As imagens foram divulgadas pelo BF///MS. A Chevrolet Silverado terá, segundo a assessoria da marca, a maior e “mais funcional” caçamba da categoria. Serão 1.781 litros de volume, o maior da categoria, proporção de comprimento, profundidade e altura projetada para acomodação dos mais variados tipos de objetos, revestimento especial para a maior proteção do veículo e também de cargas mais delicadas, tampa traseira basculante com acionamento elétrico para abertura e fechamento, câmera de alta definição para acompanhamento da carga durante a viagem pelo sistema multimídia, 12 ganchos internos para amarração e tomada de alta voltagem (220V).

Rampage nas lojas – E por falar em picapes, a Rampage começou a chegar às 115 concessionárias Ram de todo o Brasil. Em poucos meses, ela já acumula mais de 8 mil pedidos – e a equipada com motor 2.0 Hurricane 4, movido a gasolina e com potência de 272 cv, supera todas as expectativas. São três versões: Rebel, Laramie e R/T (off-road, luxo e esportividade), como preços que começam em R$ 240 mil e vão a R$ 270 mil.

BMW iX M60 tem 619 cv – A nova configuração do impressionante SUV elétrico da marca alemã, que já está no Brasil, acelera de 0 a 100km/h em apenas 3,8 segundos e tem velocidade máxima de 250 km/h-  o que o torna o modelo como o elétrico mais potente da marca no mundo. A autonomia para a grande bateria de 111,5 kWh, de fazer inveja: é de 561 quilômetros.

O iX M60, assinada pela divisão M, tem dois motores elétricos que, juntos, entregam 619 cv e 103,5kgfm. Do preço, nada foi comentado, mas já se sabe que ficará na faixa do R$ R$ 1 milhão. Há outros detalhes interessantes no modelo:

  1. Como é equipado com a Digital Key plus, o iX M60 dispensa as chaves físicas e deixa o acesso aos veículos ainda mais fácil
  2. O teto solar tem sistema que deixa o vidro fosco para bloquear a entrada direta de luz, como nos Boeing 787 Dreamliner
  3. O sistema de som é um Bowers & Wilkins Diamond Surround com 30 alto-falantes e 1.615 W, que inclui caixas de som dentro dos bancos
  4. O sistema de estacionamento autônomo, que já não exige ação do motorista.

GWM Ora 03 – O primeiro, e relativamente barato, carro elétrico da marca chega ao Brasil na próxima quinta-feira, 24. Ele vai enfrentar o também bonito (e barato) BYD Dolphin. Ele já pode ser reservado, mediante R$ 9 mil, e virá com duas opções de bateria para o consumidor escolher. O Ora 03 tem linhas arredondadas, como o Mini, e mede 4,25m de comprimento, com 2,65m de entre-eixos, e é ligeiramente maior que o Peugeot e-208 e Renault Zoe.

Eclipse Cross Sport – A linha 2024 da Mitsubishi Motors ganhou uma série especial 4×4 Eclipse Cross, a Sport. Com visual esportivo, é produzido sobre as configurações topo de linha do Eclipse e tem valores sugeridos de R$ 238 mil na versão HPE-S e R$ 249 mil na versão HPE-S S-AWC. Os detalhes são elementos estéticos, como acabamento em “black piano” presente em diversas partes, como aerofólio traseiro, antena, teto, colunas A e C, moldura lateral e inferior nas portas, rack de teto, retrovisores externos, spoilers na antena tipo “barbatana de tubarão”. O emblema “Sport” e “S” em vermelho na tampa traseira junto à moldura das caixas de rodas pintadas na mesma cor da carroceria, para-choques na cor do veículo e detalhes em vermelho engrossam a lista de itens exclusivos que equipam a edição limitada. O modelo vem com motor 4B40 MIVEC turbo de injeção eletrônica dupla, direta e indireta resultando em 165cv de potência e 25,5 kgfm de torque.

SUVs:  apenas 13% dos usados – Fenômeno no mercado nacional desde o surgimento do Ford EcoSport, em 2003, que “popularizou” o segmento, os SUV´s (sport utilities vehiches) desembarcaram no país junto com os carros importados, no início dos anos 90. Desde então, eles transformaram-se em coqueluche para as famílias brasileiras, praticamente aniquilando outros segmentos que ocupavam essa preferência, como as stations (peruas) e os monovolumes. Os jipinhos viraram febre no Brasil. Os dados de vendas confirmam: no primeiro semestre de 2023, eles bateram o histórico percentual de 46,85% das vendas de automóveis de passeio e comerciais leves zero km. É claro que esse sucesso nas vendas tenderia a se alastrar para o segmento de seminovos e usados. E ele se prolonga, indiscutivelmente. Entretanto, o ticket médio desses carros continua alto, visto que não há nenhum exemplar à venda nas listas de modelos zero km abaixo de R$ 100 mil, a não ser quando é listado como PCD. Essa variável aparece no segmento de usados: embora faça todo esse sucesso nos novos, somente 13% da procura de veículos seminovos e usados pertencem à categoria. O levantamento foi feito com exclusividade pela Mobiauto, marketplace de carros usados do país. Ele mapeia o volume de acessos de compradores frente às centenas de milhares de anúncios da plataforma, separando-os por segmento. “Esse retrato é fiel às tendências claras e objetivas de compra do consumidor brasileiro que está interessado em um carro usado. É o mapa da mina”, destaca o economista Sant Clair de Castro Jr., consultor automotivo e CEO da Mobiauto. A pesquisa vai além dos percentuais distribuídos pelos 6 primeiros meses de 2023. Ela compara os dados com anos anteriores (2022 e 2021), retratando alguns desdobramentos do que houve com o mercado automotivo no período mais agudo da pandemia.

Para o CEO da Mobiauto, a queda no interesse pelos utilitários-esportivos seminovos decorreu em razão da alta nos preços, principalmente quando você se distancia para olhar o comportamento dos valores nos últimos três anos. “Os SUV’s zero km estão entre os veículos que mais foram reajustados de 2021 pra cá. Os seminovos acompanharam essa alta e o poder de compra das pessoas ficou comprometido, pois a renda não cresceu na mesma proporção”, esclarece.

A BMW Motorrad e seus 100 anos – A divisão de motocicletas BMW fará seu 100% aniversário agora em setembro. E, claro, vai festejar. Lançando, por exemplo, a série especial da R 18, moto clássicas que foi inspirada na R 5 da década de 1930. Serão 1.923 unidades da R 18 100 anos, mas fique ligado: somente 30 virão ao Brasil. O preço? R$ 190.000. Entre os itens exclusivos, pintura preta com detalhes cromados nas laterais do tanque e ao centro do para-lama traseiro. Ela traz duas linhas brancas nessas peças (como na versão normal), aumentando o contraste entre o preto e o cromo na moto. Há ainda um emblema “100 anos” e o assento único do condutor recebe um acabamento de couro vermelho ao topo com costura em forma de diamantes. Com 1.802 cm³ de capacidade, o motor entrega 91cv de potência 16,1 kgfm de torque.

Novo MB Actros 2653: R$ 1,1 milhão. O superpesado em linha com as exigências Euro 6 começam a ganhar as estradas brasileiras – e agora é a vez do novo Mercedes-Benz Actros 2653, o caminhão mais potente da marca no país. O novo motor OM 471 LA tem 13 litros, turbodiesel de seis cilindros em linha. O modelo já está por aqui desde 2019, mas ganhou uma versão ainda mais equipada a topo de linha e a mais potente da linha. Está disponível com tração 6×2 e 6×4. O motor 1.3 gera 530 cv de potência e 265mkgf de torque a partir das 1.100 rpm. Além disso, o cavalo mecânico tem acabamento caprichado e várias soluções eletrônicas.

Idoso na era digital – O idoso, condutor ou passageiro, poderá usar qualquer documento de identificação válido com foto, quando estacionarem seus veículos em vagas reservadas mesmo sem portar a credencial. A pessoas com deficiência também, desde que não seja possível verificar eletronicamente essa condição. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, estacionar veículo em vagas reservadas a pessoas com deficiência ou idosos sem a credencial que ateste essas condições configura infração gravíssima, punindo o infrator com multa e remoção do veículo.

A Câmara dos Deputados, por meio da sua Comissão de Viação e Transportes, aprovou substitutivo do relator, deputado Bebeto (PP-RJ), ao Projeto de Lei 693/21, do deputado licenciado Carlos Bezerra (MT). “A infração não deve ser aplicada quando, mesmo sem apresentar a credencial, for possível verificar sua emissão e validade por meio eletrônico. Nos casos de pessoa idosa, o texto que propomos prevê que qualquer meio de comprovação da idade seja suficiente para caracterizar a condição de beneficiário”, explicou o relator. O texto original propunha uma anistia mais ampla, com dispensa do porte da credencial e possibilidade de apresentação posterior para anular eventual multa.

Pneu tem data de validade? – Uma das grandes dúvidas do consumidor é sobre a durabilidade dos pneus. Com grande propagação de informações falsas na internet, é muito comum que “verdades absolutas” se disseminem pelas redes sociais. Por isso, a Pirelli, enquanto uma das principais fabricantes de pneus no mundo, resolveu esclarecer os principais questionamentos que recebemos de nossos consumidores:

  1. O segredo por trás da durabilidade do pneu é um só: cuidado. Calibre os seus pneus semanalmente, a frio e de acordo com as especificações do fabricante. Dessa forma, além de fazer com que eles durem mais, você também trará segurança para si próprio e a todos ao seu redor no trânsito.
  2. O tempo que o pneu irá durar também está plenamente relacionado à maneira com que o condutor dirige. Freadas bruscas, passagem constante por buracos e falta de calibragem são alguns dos aspectos que prejudicam o produto.
  3. Você, certamente, já ouviu falar que o pneu tem X, Y ou Z anos de validade. A verdade, porém, é que qualquer informação que delimite a validade de um pneu está errada. Uma confusão cometida por muitas pessoas que misturam o significado de validade do pneu com o de garantia. Roberto Falkenstein, consultor da área de tecnologias inovativas da Pirelli, nos conta como funciona a garantia de um produto Pirelli, e o porquê de ela não interferir na validade.
  4. “A validade do pneu é indeterminada, motivo pelo qual não consta uma data de validade no produto. No caso da Pirelli, damos cinco anos, ou 60 meses, de garantia a partir da data da compra dos pneus, porém é plenamente possível que o produto ainda esteja em boas condições mesmo após o término da garantia. Caso o cliente não possua a nota fiscal, essa garantia vai de acordo com o número DOT marcado no pneu, onde está grafada a semana e o ano de fabricação dele”, afirma Roberto.
  5. Já a validade do pneu está diretamente ligada a uma série de outros fatores, como, por exemplo, a maneira com que os pneus foram armazenados. Em caso de armazenagem incorreta, o pneu pode sofrer com deformações, além de a borracha perder algumas de suas propriedades. Não pode haver contato do pneu com derivados de petróleo e outros produtos químicos que possam agredir e deteriorar as composições químicas presentes no produto. Portanto, a indicação da Pirelli é que o consumidor faça a compra sempre em uma revendedora autorizada. “É bom se atentar a possíveis danos aos pneus pelo uso, tais como protuberância, deformação, além de cortes, abrasões e abaulamento do pneu, ou sinais de envelhecimento dele, que depende muito de como ele foi cuidado, tais como rachaduras e ressecamento. Por esse motivo, recomendamos inspeções regulares por especialistas”, conclui Falkenstein.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.