Lula irá inaugurar campus do IFPE em Paulista

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumpre agenda em Pernambuco na próxima semana. Entre os compromissos, está a inauguração do novo campus do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) no município de Paulista, no Grande Recife.

O presidente Lula visitará Pernambuco nos dias 6 e 7 de junho. “Essa atividade está compondo a agenda do presidente Lula em comemoração aos 20 anos do programa que revolucionou o ensino técnico e profissional no Brasil. Estou muito feliz com a celebração ser em terras pernambucanas”, diz a senadora Teresa Leitão, que acompanhará a agenda de visita do presidente Lula a Pernambuco. As informações são do Jornal do Commercio.

“A democratização da educação, com ampliação da oferta de vagas, é uma marca dos governos petistas, assim como o investimento na qualidade do ensino. Entre 2003 e 2014, os governos petistas implantaram 422 unidades de institutos federais por todo o país”, lembra Teresa Leitão.

A sede definitiva do IFPE-Paulista começou a ser construída em 2018, no bairro de Maranguape I, em terreno doado pela prefeitura. Tem área total de 6.401,95 m² com salas de aula, laboratórios, biblioteca, auditório, passarelas, bloco administrativo, área de convivência, guarita e estacionamento.

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi o escolhido em sorteio como relator do pedido da defesa do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), em ação que busca suspender a cassação do mandato do parlamentar. No pedido, os advogados de Dallagnol querem que seu mandato seja mantido até que a Justiça Eleitoral termine de julgar o caso.

Deltan teve seu registro de candidatura anulado e, portanto, seu mandato cassado, por unanimidade, pelo Tribunal Superior Eleitoral, há duas semanas. Na ocasião, os ministros seguiram a posição do relator, ministro Benedito Gonçalves, que considerou que o parlamentar pediu exoneração do cargo de procurador para evitar uma eventual punição administrativa, que poderia torná-lo inelegível. Sua defesa já apresentou recurso e, agora, tenta fazer com que ele siga atuando na Câmara até que o TSE tenha uma decisão final. As informações são do O GLOBO.

No sorteio da relatoria da ação no STF, não participaram os ministros que integram também o TSE. Agora, cabe à Toffoli analisar a liminar da defesa de Deltan, apresentada na quinta-feira.

No pedido, os advogados de Deltan argumentam que ele corre “risco iminente de ser retirado de seu posto como deputado federal, com lastro em veredito judicial” que, segundo eles, “é questionável em diferentes frentes e pode vir a ser revertido” por meio de recursos na Justiça Eleitoral e no Supremo. A ação também cita que o parlamentar, em seu período como procurador da Lava Jato, acumulou inimizades ao longo da carreira.

Deltan Dallagnol esteve à frente da força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba até o fim das atividades do grupo. Ele deixou o cargo de procurador no Paraná para se candidatar a deputado federal no ano passado, alcançando a maior votação do estado.

Deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann passeava despreocupada na manhã deste sábado (3), em uma feirinha de produtos do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), em Brasília. Integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST, Gleisi fez fotos com apoiadores e degustou produtos das barracas enquanto conversava com a equipe do Congresso em Foco, responsável pela reportagem. Para ela, a comissão instalada na Câmara é uma tentativa de criminalizar o movimento.

“A CPI do MST é uma tentativa de criminalizar o movimento. Eu tenho dito que o relatório já está pronto, criminalizando o MST, os movimentos sociais e a reforma agrária”, afirma Gleisi Hoffmann.

Nesta semana, uma comitiva do PL e Republicanos, encabeçada pelo relator, deputado Ricardo Salles (PL-SP) e pelo Tenente Coronel Zucco (REP-RS), relator e presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST, respectivamente, compareceu nesta segunda-feira (29) à assentamentos e delegacias da região do extremo oeste do estado de São Paulo. O objetivo, segundo os parlamentares, é realizar vistorias com o intuito de reunir informações para a investigação instalada no dia 17 de maio.

“Aqui na feirinha podemos ver a qualidade dos produtos do MST e o quanto as pessoas respeitam a produção agroecológica. Por isso, nosso dever na CPI é mostrar para a sociedade brasileira o que é o MST e os assentamentos da reforma agrária”, afirmou a deputada.

Ainda nas primeiras sessões da CPI, Ricardo Salles requisitou a realização de vistorias em assentamentos do MST. Esta foi a primeira diligência externa da CPI com integrantes que visitaram o município de Presidente Prudente e também participaram de uma reunião com a polícia de Pontal do Paranapanema, região em que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra mobilizou cerca de três mil pessoas em sete municípios da zona rural.

Vista pelo governo como uma CPI instaurada para desgastar a gestão atual e criminalizar movimentos sociais, a CPI conta com um colegiado de 54 parlamentares, sendo que um total de 40 integram a bancada ruralista. A grande maioria é composta por membros de partidos como o PL ou bolsonaristas.

A questão que orbita a CPI é se ela irá lidar com temas importantes como a questão fundiária, a reforma agrária, a demanda represada de déficit de moradia e terra para plantio, cultivo familiar, distribuição de renda e as mais de 80 mil famílias que esperam respostas para os problemas citados.

A Justiça de São Paulo mandou notificar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por não usar máscara na pandemia da Covid-19. Desta vez, a cobrança é referente ao ato realizado na Avenida Paulista, no dia 7 de setembro de 2021. Em discurso aos apoiadores, Bolsonaro criticou prefeitos e governadores por medidas restritivas no combate à pandemia.

O auto de infração afirma que o ex-presidente não respeitou a “exigência do uso obrigatório de máscara de proteção facial nos espaços de acesso aberto ao público, vias públicas, incluindo as áreas de uso comum da população”. Bolsonaro foi multado em R$ 376,8 mil. O caso está na Vara das Execuções Fiscais Estaduais, que pediu manifestação do ex-presidente. As informações são do Estadão.

Redução

Nesta semana, a Justiça de São Paulo reduziu outra multa imposta ao ex-presidente por deixar de usar máscara. A punição envolve uma visita a Iporanga, no Vale do Ribeira, em agosto de 2021. Ele circulou pela cidade e cumprimentou apoiadores sem o equipamento, violando as regras sanitárias vigentes no auge da pandemia.

A multa, aplicada pelo Governo de São Paulo, foi de R$ 43,6 mil. Bolsonaro entrou com recurso. O ex-presidente argumentou que o valor foi “desproporcional” e que ele não foi informado sobre a infração.

A juíza Nandra Martins da Silva Machado, da 4ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública da Capital, reduziu a multa em quase dez vezes e passou o valor para R$ 524,59.

Inicialmente, Bolsonaro foi enquadrado no Código Sanitário do Estado de São Paulo. A juíza, no entanto, afirmou que havia uma resolução específica publicada pela Secretaria de Saúde na pandemia, que previa a multa de R$ 524,59 para a “população em geral” que deixasse de usar máscara em lugares públicos.

“Havendo duas normas prevendo duas penalidades distintas para uma mesma infração sanitária – transeunte que não usa máscara de proteção facial – prevalece a da Resolução, pelo valor inferior que previu”, decidiu a juíza.

A apenas dois dias de um calote em massa por parte do governo dos Estados Unidos, o presidente americano, Joe Biden, assinou uma lei neste sábado (3), que elevou o teto da dívida do país, evitando um default (calote) sem precedentes do governo federal.

O Departamento do Tesouro havia alertado que o país começaria a ficar sem dinheiro para pagar todas as suas contas na segunda-feira (29), o que teria causado ondas de choque nas economias dos EUA e global. As informações são do Estadão.

Os republicanos se recusaram a aumentar o limite de empréstimos do país, a menos que os democratas concordassem em cortar gastos, o que levou a um impasse que só foi resolvido após semanas de intensas negociações entre a Casa Branca e o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, republicano da Califórnia.

O acordo final, aprovado pela Câmara na quarta-feira (31) e pelo Senado na quinta-feira (1º), suspende o limite da dívida até 2025 — após a próxima eleição presidencial — e restringe os gastos do governo.

O ex-deputado federal Eduardo Cunha tem se hospedado no apartamento funcional de Danielle Cunha, sua filha e deputada federal pelo União Brasil no Rio de Janeiro, desde quando ela assumiu o mandato, em fevereiro.

“Não tem sentido ficar em hotel quando minha filha mora aí”, disse Cunha à coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles. “A minha filha frequentava Brasília nos meus mandatos e ficava na minha casa e usava o meu carro quando precisava”, salientou.

“Da mesma forma que ela mora com o marido aí. O marido não pode morar no apartamento?”, questionou, negando qualquer irregularidade e lembrando que não há nenhuma regra que proíbe que familiares usem o apartamento funcional.

Em março, a reportagem do Metrópoles mostrou que Cunha também usa um carro alugado com cota parlamentar da filha. A assessoria da deputada disse, na ocasião, que o carro “atende a todos que vão a Brasília e contribuem para o exercício do mandato dela, como prefeitos, vereadores, além da própria família”.

Embalados pelo poder conquistado na gestão de Jair Bolsonaro, líderes do Centrão querem implodir o desenho atual do primeiro escalão do governo Lula e obrigar o presidente da República a fazer uma reforma ministerial que aumente a influência dos deputados na Esplanada, reduza a participação dos senadores e, de quebra, garanta ao grupo político do comandante da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o direito de nomear o ministro de uma pasta de ponta, com capilaridade pelo país e orçamento bilionário.

“A turma está com sangue nos olhos e acha que o governo só vai se arrumar depois que desarrumar. A turma está dizendo ‘vai demitir os seus ministros, vai se recompor’”, disse a VEJA um dos parlamentares mais poderosos do país, resumindo o estado de ânimo do Centrão.

Principal expoente do grupo, Arthur Lira reclamou a Lula, numa conversa por telefone na última quarta-feira, do desempenho dos chefes da Casa Civil, Rui Costa, e de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Lira até gostaria que os dois fossem demitidos, especialmente Rui Costa, mas reconhece que isso dificilmente ocorrerá. A prioridade do Centrão é assumir o controle de uma ou mais das seguintes pastas: Saúde, a menina dos olhos dessa turma, Cidades, Integração e Agricultura. As três primeiras são importantes escoadouros de emendas parlamentares, mas, conforme queixa recorrente desse bloco parlamentar, estão colocando dificuldades para liberar recursos.

Durante a apresentação do plano de metas municipal, ‘Toritama a Cada Passo, construindo o Futuro’, o Prefeito, Edilson Tavares anunciou 13 grandes projetos para serem realizados em Toritama, nos próximos anos. A apresentação aconteceu na manhã desta sexta-feira (02), para uma plateia presente no salão Pérola Recepções, contando com transmissão, ao vivo, pelas rádios locais, para chegar ao conhecimento de todos os toritamenses.

O prefeito Edilson Tavares dividiu a apresentação em três eixos: sustentabilidade, desenvolvimento econômico e bem-estar social, onde serão investidos um total de R$ 138.816.260,00 em projetos a serem realizados até o ano de 2030.

No primeiro eixo, o de sustentabilidade, foram apresentados três projetos, dentre eles: Projeto Lixo Zero, Parque Rio Capibaribe, Projeto Torre Solar, Projeto de Requalificação da Feira do Jeans, Projeto Casa do Jeans, Projeto Arena do Jeans e Projeto Festival do Jeans.

No segundo eixo, o de desenvolvimento econômico, o prefeito Edilson Tavares anunciou quatro projetos: Projeto de Requalificação da Feira do Jeans, Projeto Casa do Jeans, Projeto Arena do Jeans e Projeto Festival do Jeans.

No terceiro eixo, o de bem-estar e desenvolvimento social, foram apresentados seis projetos: Parque Biblioteca, Projeto Escola de Referência, Projeto Espaço Central, Projeto Torre Digital, Projeto Mirante da Serra e Projeto Novo Hospital Municipal.

Preso desde outubro do ano passado, o ex-deputado Roberto Jefferson aguarda autorização judicial para fazer exames fora da prisão, após desmaiar na cela e cair nesta sexta-feira. Segundo o laudo médico enviado pela Secretaria de Administração Penitenciária do Rio ao Supremo Tribunal Federal, Jefferson tem quadro depressivo, não tem se alimentado e perdeu 16,5 kg em sete meses. A orientação é que ele passe por avaliação tomográfica do crânio, devido a possível traumatismo craniano.

O laudo foi enviado pela Seap-RJ também nesta sexta-feira, após ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes para que o órgão informasse o estado de saúde de Roberto Jefferson. Antes, a defesa do ex-deputado havia alegado “risco de vida” e “gravíssimo estado de saúde”, em pedido de transferência para o Hospital Samaritano em Botafogo, na Zona Sul do Rio, para realizar exames e para acompanhamento médico. Atualmente, Jefferson está no Complexo de Gericinó, em Bangu, e tem sido atendido no Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho. As informações são do O GLOBO.

Segundo o documento, o ex-deputado foi encaminhado ao hospital penitenciário na última terça-feira “em decorrência de queda importante do estado geral”, e informou “apatia, insônia, distúrbio depressivo e inapetência (falta de apetite) e dificuldade de ingestão alimentar”. No mesmo dia, foi atendido e encaminhado para consulta psiquiátrica no Hospital Penal Psiquiátrico Roberto Medeiros, também no Complexo de Gericinó, onde foi constatado quadro de depressão.

Já nesta sexta-feira, Jefferson voltou ao Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho após o desmaio, seguido de desorientação. Neste momento, foi solicitado o exame de tomografia de crânio “em caráter de urgência”, além de avaliação neurocirúrgica. Ainda de acordo com o laudo, Jefferson relatou “ouvir vozes com mensagens inconsistentes com a realidade” e tinha “estado geral ruim”, com hematoma em razão da queda, além de outros exames médicos. Por último, o documento diz ainda que “a Seap não dispõe dos meios para ofertar ao paciente o adequado cumprimento das medidas”.

O STF aguarda, agora, manifestação da Procuradoria-Geral da República.

Segundo publicou O GLOBO, Roberto Jefferson tem relatado, desde o início do ano, a médicos, advogados e agentes prisionais que está deprimido e subnutrido. Ele está preso desde outubro de 2022, quando efetuou cerca de 50 disparos e arremessou três granadas contra policiais federais, que cumpriam mandado de prisão expedido pelo STF, em sua casa. Na ocasião, dois agentes ficaram feridos.

*Da Agência Brasil

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse na última sexta-feira (2), em São Bernardo do Campo, que o governo vai trabalhar para melhorar a articulação com o Congresso Nacional.

“Vamos sempre trabalhar para melhorar [a articulação]. O que não muda é a disposição do diálogo”, garantiu. “Esse é um governo que não cria conflito e que não cria guerras desnecessárias, como era feito pelo governo anterior [de Jair Bolsonaro]”, acrescentou.

Segundo o ministro, a meta é trabalhar para “continuar montando o governo e a base política”. Isso será feito, segundo ele, com diálogo, “inclusive com partidos que se declaram de oposição, mas que têm contribuído muito para as votações do governo”.

“O governo sempre ouve as críticas e as demandas que possam aparecer, sempre com muita humildade. Esse é um governo que ouve, busca trabalhar e aprimorar o que tiver que ser aprimorado”, explicou. “E é com essa postura que vamos buscar trabalhar e continuar aprovando projetos que são prioritários ao governo”, acrescentou ele.

Nesta semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criticou a falta de articulação e disse que havia uma “insatisfação generalizada” dos deputados federais com o governo. “Não há achaque, não há pedidos, não há novas ações, o que há é uma insatisfação generalizada dos deputados e, talvez, dos senadores com a falta de articulação do governo, e não de um ou outro ministro”, disse Lira.

Disposição para o diálogo

Em resposta a essa fala de Lira, o ministro reforçou que o governo está sempre disposto a dialogar. “Sempre digo que aqui não tem marinheiro de primeira viagem. Mar tranquilo não faz bom marinheiro. Nós sempre ouvimos todos os posicionamentos dos presidentes das duas Casas [Câmara e Senado] e dos parlamentares com muita humildade, e o governo precisa sempre dialogar, ouvir os líderes da base e da oposição”, disse Padilha, ao participar de um evento no Sindicato dos Metalúrgicos.

Apesar das críticas que o governo vem recebendo, o ministro disse que a semana se encerrou bem. Para ele, foram positivos os resultados que o país obteve sobre emprego, sobre crescimento de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano e sobre a Medida Provisória que reestrutura a Esplanada dos Ministérios, que foi aprovada pelo Congresso. “Foi uma semana positiva para o Brasil”, disse Padilha.