Três alunos ficaram feridos após um ataque, na manhã de hoje, em um colégio estadual de Santa Tereza de Goiás, no norte do estado, conforme informou a Polícia Militar (PM). Segundo a Polícia Civil (PC), o suspeito de cometer o ataque é um aluno da unidade de 13 anos, que foi apreendido.
O ataque ocorreu no Colégio Estadual Doutor Marco Aurélio, por volta das 8h. Inicialmente, a PM informou que dois alunos e uma professora tinham ficado feridos. Logo depois a polícia informou que, na verdade, foram três alunos feridos.
Os alunos feridos foram levados para o Hospital Municipal Dr. Tarciso Liberte. A Secretaria de Segurança Pública de Goiás disse que as vítimas foram socorridas imediatamente e o estado de saúde delas é regular, sem ferimentos graves. Em nota, a Secretaria Municipal de Assistência Social de Santa Tereza de Goiás lamentou o episódio de violência ocorrido. “Comunicamos que em virtude ao acontecido, as atividades estarão suspensas dos dias 11 a 14/04”.
O Brasil registrou 22 ataques violentos em escolas entre 2002 e 2023, dos quais dez aconteceram nos últimos dois anos. O levantamento, feito pela Unicamp, aponta para a necessidade urgente de atuação na prevenção desse tipo de crime, que vitima estudantes e profissionais da Educação.
O Senado Federal vai entrar nessa discussão. A senadora pernambucana Teresa Leitão, titular da Comissão de Educação, apresentou requerimento para a realização de audiências públicas em busca de soluções viáveis para o problema. O requerimento foi aprovado há pouco pela Casa.
Em entrevista à Rádio Senado, Teresa Leitão lembrou que “a necessidade de afirmação da violência como método foi muito praticada nos últimos quatro anos”. Para ela, o desmonte dessa cultura de violência cabe à sociedade e também à escola, “com seus projetos pedagógicos que possam semear concórdia, fraternidade. É ter de fato um ambiente saudável”.
A senadora pontua que a origem do problema é o culto à violência, e as soluções precisam ser pactuadas com a sociedade e os governos. “O objetivo da audiência pública é ouvir especialistas a partir de um debate com os órgãos públicos, ouvindo também os senadores e as senadoras para que a gente tenha soluções viáveis para enfrentar essa violência dentro da escola. Os ataques são a crianças, a estudantes, a professores, a profissionais da Educação. Mas também atacam a própria instituição escolar”.
A iniciativa da audiência pública no Senado se soma às medidas já anunciadas pelo governo federal. Foi criado um grupo interministerial para atuar na questão; um canal exclusivo para receber as denúncias; e a liberação de R$ 15 milhões do fundo de segurança para o Programa Ronda Escolar.
Os primeiros 100 dias do Governo Raquel Lyra (PSDB) só têm aprovação de 38% dos pernambucanos, resultado da soma dos que consideram bom e ótimo, segundo pesquisa do Instituto Opinião, de Campina Grande (PB), feita com exclusividade para a Folha de Pernambuco e este blog. Entre o universo dos entrevistados, 64,8%, entretanto, disseram que o Estado está parado ou andando para trás.
Já os que reprovam, a soma do ruim com péssimo, chegam a 15%. O restante está incluído entre os que consideram regular e os que se negaram a responder. Já o Governo Lula é considerado bom e ótimo para quase metade da população – 47%, enquanto os que reprovam, a soma de péssimo e ruim – chegam a 18%. Os demais avaliam como regular ou não souberam responder. A pesquisa foi a campo entre os dias 2 e 5 de abril, sendo aplicados 1,5 mil questionários em 80 municípios do Estado.
O intervalo de confiança é de 95,5% e a margem de erro máxima estimada é de 2,6 ponto percentual para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais (face a face) e domiciliares.
O instituto quis saber entre os entrevistados se votariam novamente na governadora. Dos que foram ouvidos e se manifestam, 30% disseram que votariam com certeza e 25% afirmaram que não votariam mais, enquanto 28% revelaram que poderiam votar ou não. Quanto à pergunta se o Estado está andando para frente ou parado, quase metade dos pernambucanos disseram que está parado – exatos 49%.
Já outros 29% disseram que está andando para frente e 15% revelaram que está regredindo. Na estratificação, entre os que disseram que o Estado está parado o maior percentual está entre os eleitores com grau de instrução superior (56%), também entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (55%) e entre os eleitores na faixa etária de 45 a 59 anos (53%).
Ainda de acordo com a pesquisa, quando os entrevistados foram questionados se conheciam alguma obra ou ação realizada pela governadora Raquel Lyra, 79,5% dos pernambucanos afirmaram que não conheciam. 15,8% responderam que sim e 4,7% falaram que não sabem ou não responderam.
Por região, as maiores taxas dos que acham que o Estado está parado aparecem entre os eleitores do São Francisco (53%), entre os que moram na Região Metropolitana (52%), entre os que residem no Sertão (50%), entre os que moram no Agreste (47%) e entre os que residem na Zona da Mata (41%). Já os que os maiores percentuais dos que acham que o Estado está indo para a frente estão no Agreste (38%) e na Zona da Mata (37%).
Na estratificação geral, quando se traduz a avaliação positiva e negativa, as maiores taxas de reprovação do Governo Raquel estão entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (13% e 14%, respectivamente), entre os eleitores com grau de instrução superior (15% e 14%, respectivamente) e entre os eleitores na faixa etária entre 45 a 59 anos (8% e 10%, respectivamente).
Já as maiores taxas de aprovação do Governo da tucana aparecem entre os eleitores com renda familiar até dois salários (8% e 32%, respectivamente), entre os eleitores na faixa etária de 35 a 44 anos (32% e 8%, respectivamente) e entre os eleitores com grau de instrução no ensino médio (7% e 31%, respectivamente).
Na estratificação por região, as maiores taxas de reprovação do Governo Raquel aparecem, pela ordem, na Zona da Mata (10% e 8%), respectivamente), entre os eleitores da Região Metropolitana (8% e 8%, respectivamente), entre os eleitores do São Francisco (7% e 6%, respectivamente) e entre os eleitores do Sertão (7% e 8%, respectivamente) e Agreste (7% e 7%, respectivamente).
Já entre os que se apresentam mais satisfeitos estão na Zona da Mata (6% e 30%, respectivamente), no Agreste (10% e 38%, respectivamente), no Sertão (10% e 28%, respectivamente), no São Francisco (11% e 28%, respectivamente) e, por fim, na Região Metropolitana (7% e 25%, respectivamente).
Minha corridinha de 8 km, hoje, foi pela Asa Norte, em Brasília. Aqui, caiu uma chuva assustadora na noite de ontem. O avião em que estava a bordo teve que ficar 40 minutos sobrevoando os arredores do Distrito Federal aguardando a chuva diminuir. O pouso acabou sendo por instrumento, mas tranquilo. Com tantos anos em aventuras a dez mil pés, já me acostumei com isso. O comandante foi de uma competência invejável.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse à GloboNews, hoje, que notificará, amanhã, empresas responsáveis por redes sociais para que adotem medidas de combate à violência e incitação a crimes no ambiente escolar. Entre as medidas que deverão ser adotadas estão:
o estabelecimento de canais de atendimento para pedidos e determinações policiais ou judiciais
moderação ativa de conteúdos de apologia à violência ou ameaça contra escolas
As notificações serão um “alerta” do governo de que postagens e hashtags que viralizam promovendo autores de atentados precisam ser derrubadas. E que as plataformas precisam monitorar o surgimento de novos perfis em substituição aos que forem derrubados. “A notificação será feita amanhã [quarta], com solicitações e determinações bem claras”, disse Flávio Dino.
Uma das plataformas mais resistentes à determinação de monitoramento ativo e derrubada de perfis é o Twitter. A empresa já disse ao ministro Flávio Dino que frear perfis e hashtags vai contra os termos de uso da plataforma e, na avaliação do Twitter, fere a liberdade de expressão.
Ontem, na reunião com as plataformas, Dino afirmou que os termos de uso das redes sociais não estão acima da lei. Por isso, caso a notificação que será enviada amanhã não seja respeitada, o assunto passará a ser tratado como caso de polícia e de justiça.
“Deixei claro na reunião que, se essa notificação não for atendida, vamos tomar as providências policiais e judiciais contra as plataformas. Obviamente, não desejamos isso”, afirmou Dino.
“Reitero que nosso desejo é o de que as empresas de tecnologia nos ajudem. Mas, se não atenderem à notificação, é claro que nos colocam em uma posição em que, além de cuidar dos perpetradores, dos autores, daqueles que estão planejando violência, vamos ter que cuidar deles próprios, o que espero que não seja necessário”, completou o ministro da Justiça.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) realiza, hoje, uma paralisação geral nas escolas de toda Rede Estadual de Ensino, em todo o Estado de Pernambuco. A primeira paralisação do ano faz parte da Campanha Salarial Educacional 2023.
Não haverá protestos de rua, mas o Sindicato percorrerá locais de trabalho (do Litoral ao Sertão do Estado) para reforçar a paralisação. As informações são do portal FolhaPE.
O Sintepe representa servidores da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco (professores, analistas educacionais e administrativos) e diz que garante a todos eles, sejam concursados ou contratos temporários, o direito de aderir à paralisação sem sofrer qualquer tipo de perseguição.
O índice do Piso Nacional do Magistério para 2023 foi definido em 2023 em 14.95%, de acordo com dispositivos da Lei Federal 11.738/2008 (Lei do Piso do Magistério). O Sintepe e a categoria exigem que esse percentual seja repercutido nos salários de todos os servidores da Secretaria de Educação de Pernambuco. Em 2022, segundo o sindicato, a Campanha Salarial Educacional conseguiu a repercussão de 35% do Piso na carreira dos professores e diversos índices de reajuste para demais servidores administrativos e analistas.
“O Piso Nacional do Magistério é referência para o início da carreira e a grande maioria dos trabalhadores em educação da rede estadual de Pernambuco recebe acima do piso, seja por tempo de serviço, seja por mérito próprio, porque obtiveram pós-graduação, mestrados e doutorados. Por isso, dizemos que o índice de 14.95% do Piso deve repercutir em toda a carreira. Piso não é teto”, explica Ivete Caetano, presidente do Sintepe.
Além do reajuste do piso em toda Carreira, os servidores da rede estadual de ensino reivindicam também uma solução urgente para o problema financeiro do Sassepe, o Sistema de Assistência de Saúde dos Servidores. Outra pauta que está nas discussões é a revogação da implantação do chamado “novo ensino médio” (Lei Federal 13 415/2017), cuja aplicação tem sido feita na rede estadual de Pernambuco sob forte contestação do Sintepe. Além dessas, o Sindicato apresentou ao Governo uma pauta com mais de 40 pontos de reivindicações.
No próximo dia 14 de abril haverá Assembleia Geral da Categoria, no Recife, às 14h. O Sindicato espera forte adesão em diversas atividades que o Sindicato vai realizar, como esta, nas próximas semanas.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski disse esperar ter deixado na Corte “uma visão mais garantista quanto aos direitos dos acusados” e “mais generosa” em relação aos direitos das pessoas “economicamente menos favorecidas”.
O magistrado se aposenta oficialmente hoje. Ele antecipou sua saída em 1 mês por motivos “acadêmicos e profissionais”. O ministro se aposentaria compulsoriamente em 11 de maio, quando completa 75 anos. As informações são do portal Poder360.
Lewandowski é conhecido por posições garantistas, que buscam assegurar os direitos dos cidadãos. O ministro defendeu, por exemplo, que condenados recorram em liberdade até o último recurso judicial.
“Espero ter deixado uma visão mais garantista quanto aos direitos dos acusados nos processos criminais e mais generosa no concernente aos direitos das pessoas social e economicamente menos favorecidas”, falou Lewandowski.
O levantamento do Opinião sobre os 100 dias de Raquel acende uma luz amarela no Governo da tucana. Não fosse a baixa aprovação – apenas 38% de avaliação positiva – a sensação da população é de que, com a chegada dela ao poder, o Estado parou. Quase metade dos entrevistados – 49% – revelou esse terrível sentimento.
Computados aos 15,8% que disseram que o Estado está andando para trás, esse número chega a 65%. Andar para trás, na visão do eleitor-entrevistado, é não receber investimentos novos, não ter uma política de gestão arrojada, metas fixas a alcançar, enfim, um Governo que não consegue passar a mínima segurança ao povo de que as coisas estão ruins, mas podem melhorar mais na frente.
Outro dado relevante e que se alia ao sentimento de paralisação do Estado: quase 80% da população – 79,5% precisamente – não tem conhecimento de uma só obra, projeto ou ação do Governo, enquanto apenas 15% disseram que conheciam algo. A maioria não conhece, em contraponto a minoria, porque realmente a governadora nada fez até o momento, a não ser tomar decisões, como a demissão de 2,7 mil servidores, que deixaram a máquina do Estado acéfala.
Raquel governa palavras e frases bonitas pelas redes sociais. Nem do social, cuida, para reduzir a fome num Estado que está cada vez mais empobrecido, sem nenhuma perspectiva de se apresentar competitivo frente à Bahia e ao Ceará, Estados nordestinos que deixaram Pernambuco para trás. A governadora não tem programa de governo, a equipe é fraca, seu governo se comunica muito mal.
Se for nesse ritmo, em breve os pernambucanos começarão a sentir saudade de Paulo Câmara, mesmo tendo deixado o Estado com taxas altíssimas de reprovação. Mas nada pior para um Estado do que a falta de sorte com seus governantes.
Tem um preceito de Maquiavel que se aplica ao governo da tucana. Ele dizia que a primeira impressão que se tem de um governante e da sua inteligência é dada pelos homens que o cercam.
Baixa intenção – Quando não há boa aprovação de gestão, naturalmente os votos criam asas. Segundo a pesquisa do Opinião, se as eleições ocorressem hoje e Raquel viesse a ser candidata à reeleição, apenas 30% dos eleitores que votaram nela em 2022 voltariam a repetir o gesto, enquanto outros 25% poderiam votar, estes a depender, claro, de uma eventual recuperação da tucana. Evidente que é muito cedo ainda e há muito tempo para a governadora encontrar o prumo da administração que prometeu fazer.
O rei é Miguel – Outro dado curioso na pesquisa: a governadora, na visão dos entrevistados, é, sem dúvida, a maior liderança política no Estado em todas as regiões, com uma única exceção: no São Francisco, região que tem como principal base eleitoral a cidade de Petrolina. Ali, para os que se manifestaram no levantamento, o ex-prefeito Miguel Coelho (União Brasil) bate a tucana, o que revela, mais uma vez, que ela errou ao não trazer o jovem político para o seu Governo.
Maior rejeição – Por isso mesmo, por região, quando é feita a pergunta se o Estado está andando para frente, parado ou andando para trás, o São Francisco também lidera em percentual entre os que acham que Pernambuco está parado, com 53%. O menor percentual dos que acham que o Estado parou está no Agreste – 47% – região onde se localiza Caruaru, município que a governadora administrou antes de ser eleita em 2022. Mas tal índice, para infelicidade dela, não fica tão distante dos 53% encontrados no Vale do São Francisco.
Factoide – Ao prestar contas, ontem, dos 100 dias de governo, num encontro a portas fechadas com o seu secretariado, a governadora tornou público um relatório contendo mais de 800 itens de realizações. Não chegou a ser liberado para a Imprensa, mas foi encarado como uma peça de ficção. Raquel elenca como obra feita em seus 100 dias, por exemplo, a sinalização de estradas que o Governo anterior deixou prontas, como é o caso do trecho da PE que dá acesso ao distrito de Fazenda Nova, que facilitou muito a vida de quem foi se emocionar com o espetáculo da Paixão de Cristo.
A culpa é de Câmara – Da mesma forma do presidente Lula (PT), Raquel continua jogando pedras no PSB. Culpa a herança maldita que diz ter recebido do ex-governador Paulo Câmara. O engraçado, entretanto, é que, por pior que tenha sido, o atual presidente do Banco do Nordeste nunca atrasou salário dos servidores públicos, prática corriqueira da tucana nesses 100 dias de gestão. O antecessor garante que, mesmo com tamanhas dificuldades, deixou em caixa mais de R$ 5 bilhões para a tucana, o que ela, também, nunca soube explicar.
CURTAS
CHUVARADA – Na chegada ontem a Brasília, por volta das 20 horas, os passageiros da Gol, entre eles este blogueiro, levaram um susto. Devido a um temporal que desabou na cidade, o aeroporto fechou para pousos e descolagens. Só depois de 40 minutos sobrevoando os arredores da capital, a aeronave conseguiu pousar.
NA COMITIVA – Na viagem à China, com embarque previsto para hoje, o presidente Lula leva em sua delegação três deputados pernambucanos: Dudu da Fonte e seu filho Lula da Fonte, ambos do PP, e Túlio Gadelha, da Rede. Lula convidou mais de 20 parlamentares, empresários e amigos mais próximos.
Perguntar não ofende: Lula vai nomear o superintendente da Sudene na volta da China?
Os primeiros 100 dias do Governo Raquel Lyra (PSDB) só têm aprovação de 38% dos pernambucanos, resultado da soma dos que consideram bom e ótimo, segundo pesquisa do Instituto Opinião, de Campina Grande (PB), feita com exclusividade para a Folha de Pernambuco e este blog. Entre o universo dos entrevistados, 64,8%, entretanto, disseram que o Estado está parado ou andando para trás.
Já os que reprovam, a soma do ruim com péssimo, chegam a 15%. O restante está incluído entre os que consideram regular e os que se negaram a responder. Já o Governo Lula é considerado bom e ótimo para quase metade da população – 47%, enquanto os que reprovam, a soma de péssimo e ruim – chegam a 18%. Os demais avaliam como regular ou não souberam responder. A pesquisa foi a campo entre os dias 2 e 5 de abril, sendo aplicados 1,5 mil questionários em 80 municípios do Estado.
O intervalo de confiança é de 95,5% e a margem de erro máxima estimada é de 2,6 ponto percentual para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais (face a face) e domiciliares.
O instituto quis saber entre os entrevistados se votariam novamente na governadora. Dos que foram ouvidos e se manifestam, 30% disseram que votariam com certeza e 25% afirmaram que não votariam mais, enquanto 28% revelaram que poderiam votar ou não. Quanto à pergunta se o Estado está andando para frente ou parado, quase metade dos pernambucanos disseram que está parado – exatos 49%.
Já outros 29% disseram que está andando para frente e 15% revelaram que está regredindo. Na estratificação, entre os que disseram que o Estado está parado o maior percentual está entre os eleitores com grau de instrução superior (56%), também entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (55%) e entre os eleitores na faixa etária de 45 a 59 anos (53%).
Ainda de acordo com a pesquisa, quando os entrevistados foram questionados se conheciam alguma obra ou ação realizada pela governadora Raquel Lyra, 79,5% dos pernambucanos afirmaram que não conheciam. 15,8% responderam que sim e 4,7% falaram que não sabem ou não responderam.
Por região, as maiores taxas dos que acham que o Estado está parado aparecem entre os eleitores do São Francisco (53%), entre os que moram na Região Metropolitana (52%), entre os que residem no Sertão (50%), entre os que moram no Agreste (47%) e entre os que residem na Zona da Mata (41%). Já os que os maiores percentuais dos que acham que o Estado está indo para a frente estão no Agreste (38%) e na Zona da Mata (37%).
Na estratificação geral, quando se traduz a avaliação positiva e negativa, as maiores taxas de reprovação do Governo Raquel estão entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (13% e 14%, respectivamente), entre os eleitores com grau de instrução superior (15% e 14%, respectivamente) e entre os eleitores na faixa etária entre 45 a 59 anos (8% e 10%, respectivamente).
Já as maiores taxas de aprovação do Governo da tucana aparecem entre os eleitores com renda familiar até dois salários (8% e 32%, respectivamente), entre os eleitores na faixa etária de 35 a 44 anos (32% e 8%, respectivamente) e entre os eleitores com grau de instrução no ensino médio (7% e 31%, respectivamente).
Na estratificação por região, as maiores taxas de reprovação do Governo Raquel aparecem, pela ordem, na Zona da Mata (10% e 8%), respectivamente), entre os eleitores da Região Metropolitana (8% e 8%, respectivamente), entre os eleitores do São Francisco (7% e 6%, respectivamente) e entre os eleitores do Sertão (7% e 8%, respectivamente) e Agreste (7% e 7%, respectivamente).
Já entre os que se apresentam mais satisfeitos estão na Zona da Mata (6% e 30%, respectivamente), no Agreste (10% e 38%, respectivamente), no Sertão (10% e 28%, respectivamente), no São Francisco (11% e 28%, respectivamente) e, por fim, na Região Metropolitana (7% e 25%, respectivamente).