Em meio a insatisfação, governo promete liberar emendas e cargos até abril

Em um passado não tão distante, Lula considerava uma “podridão” o uso de dinheiro público para bancar os pleitos de deputados e senadores aliados ao governo e uma “excrescência” a falta de transparência na distribuição dessas verbas. Para o petista, o caso que ficou conhecido como orçamento secreto — mecanismo que permitiu ao governo Bolsonaro repassar a parlamentares bilhões de reais em emendas sem que o nome dos verdadeiros beneficiados fosse divulgado — representava o “maior esquema de corrupção da história do país”.

E o mandachuva de tudo isso, segundo ele, tinha nome, sobrenome e até apelido, o “imperador” Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados. As declarações, repetidas incansavelmente durante as eleições do ano passado, eram aplaudidas por apoiadores. Fim da campanha, o petista demorou menos de 100 dias para aderir a tudo aquilo que criticou. As informações são da edição semanal da revista Veja.

Lula conhece como poucos os caminhos, as dificuldades e também as armadilhas da negociação política. Sabe que ter uma base de apoio sólida no Parlamento é essencial — e vital — para o bom funcionamento de qualquer governo. Em seu terceiro mandato, o presidente está diante de um Congresso mais conservador, teoricamente de maioria oposicionista. Pelas contas do governo, apenas 200 dos 513 deputados federais são efetivamente aliados do Planalto.

No Senado, o desequilíbrio de forças é um pouco menor. Metade dos 81 senadores, em tese, marcharia hoje com o governo. São números frágeis demais para iniciar a discussão de projetos polêmicos como, por exemplo, o da reforma tributária, que precisaria dos votos de, no mínimo, 308 deputados e mais 49 senadores para ser aprovado. Em busca de uma solução rápida para inverter esse cenário adverso, o Planalto optou por usar o Diário Oficial. Em outras palavras, vai lançar mão das verbas e de cargos para tentar cabalar apoio.

O primeiro gesto mirou os deputados recém-chegados. Três bilhões de reais foram separados para os cerca de 200 congressistas que, por terem assumido os seus mandatos neste ano, não participaram da elaboração do Orçamento definido em 2022. Cada um deles terá direito a enviar 14 milhões de reais para a realização de obras em suas bases eleitorais.

O governo também ampliou o valor das emendas individuais, recursos que os parlamentares destinam todos os anos aos seus estados e municípios. São 21 bilhões de reais (o dobro em relação ao ano passado). Antes, cada congressista recebia uma média de 18 milhões de reais. Agora, serão 32 milhões para cada deputado e 59 milhões para cada senador. Somadas a outras rubricas disponíveis, são quase 50 bilhões em verbas. Uma parte desses recursos, inclusive, vai seguir ritos de liberação muito similares ao criticado orçamento secreto, que foi considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal porque não observava critérios de política pública e de transparência.

A negociação com os parlamentares está centralizada na Secretaria de Relações Institucionais. Aliado de primeira hora de Lula, Alexandre Padilha se reúne todos os dias com o presidente, cuja sala fica a poucos metros da dele, no 4º andar do Palácio do Planalto. O ministro tem feito uma espécie de esforço concentrado. Dedica praticamente toda a sua agenda a audiências com deputados e senadores — de cafés no gabinete a visitas que varam a madrugada. Nesses encontros, ouve os pedidos, anota todos eles e se compromete a avaliar. Também tem escutado muitas reclamações. As principais recaem justamente sobre as emendas que, apesar de turbinadas, ainda não estão sendo liberadas, e sobre a demora na definição dos ocupantes dos mais de 3 000 prometidos no segundo e terceiro escalões do governo.

Na última semana, por exemplo, Padilha prometeu a uma liderança insatisfeita do União Brasil que tudo vai melhorar. Garantiu que as verbas já prometidas começarão a ser empenhadas até o fim de abril. As indicações para os cargos também serão destravadas.

O governo acredita que essa estratégia será suficiente para conquistar o apoio que hoje lhe falta no Congresso. Um importante dirigente petista explica essa certeza com raciocínio aritmético. Segundo ele, tirando os aliados naturais, os parlamentares podem ser reunidos em três grupos: os radicais de oposição, os que constroem sua carreira política defendendo projetos e convicções e os que se comportam como vereadores. O primeiro grupo pode até votar algumas matérias alinhado com o governo, mas serão casos excepcionais. O segundo grupo, uma minoria, se dedica a fazer discursos e marcar posição sobre temas bem específicos. O alvo primordial do Planalto é exatamente esse terceiro grupo. “A carreira desses deputados e senadores depende da obra que eles levam para sua base. Ninguém lá quer saber se ele vota no PT ou no Bolsonaro. Sabemos que é essa liberação de emendas e cargos que garante a fidelidade do parlamentar ao governo”, afirma.

Em princípio, não há nada irregular nessa estratégia. Nos últimos trinta anos, todos os presidentes da República em algum momento compartilharam nacos de poder em troca de apoio político. Faz parte do jogo democrático. A princípio, é legítimo também que o Legislativo disponha de parte do Orçamento da União. É igualmente legítimo que o governo priorize a liberação de recursos que contemplem a execução de programas que os seus eleitores avalizaram nas urnas. Isso não significa que o Executivo está autorizado a usar os recursos públicos como bem entender, balizado apenas em conveniências.

É preciso fiscalizar se o dinheiro que sairá dos cofres federais será aplicado de maneira correta e se os ocupantes dos cargos estarão realmente perseguindo o interesse público. “Mais uma vez o Executivo baseia sua relação com o Congresso na direção de favorecer os parlamentares que apoiam o governo”, adverte o economista Gil Castello Branco, da ONG Contas Abertas. “Isso costuma ser muito perigoso.”

Há alguns sinais de que os primeiros resultados já começam a surgir. O governo comemorou a bem-sucedida ofensiva que fez subir no telhado a proposta de criação da CPI sobre os atos de vandalismo do dia 8 de janeiro. Senadores de diversos partidos — como MDB, PSD, União Brasil e Podemos, que antes haviam apoiado a investigação — por algum motivo não confirmaram as assinaturas, o que fez naufragar a criação da comissão. Não se sabe ao certo se essa pequena vitória do Planalto já é fruto da estratégia de cooptação num território supostamente hostil. Depois da derrota, a oposição concentrou seus esforços na Câmara, onde deputados estão colhendo assinaturas para tentar instalar uma CPMI com o mesmo objetivo.

Em outra frente, também na Câmara, os oposicionistas conseguiram reunir o número suficiente de assinaturas para instalar a CPI do MST, outra investigação que não interessa ao governo. Dependendo do que sair publicado nas próximas edições do Diário Oficial, há quem aposte que muitos deputados que assinaram o pedido acabem por mudar rapidamente de ideia.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, disse neste domingo, 26, que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva debate internamente a criação de um decreto para reconhecer estado de emergência climática permanente em mais de mil municípios mapeados como vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas.

“Há uma sugestão que se está debatendo no governo, para que se decrete estado de emergência climática permanente nos municípios comprovadamente vulneráveis, para que se tenha uma ação continuada”, disse a ministra. As informações são da revista Oeste.

Marina também afirmou que a ciência tem meios de prever eventos extremos, seja de seca seja de fortes chuvas, e que, em alguns casos, até mesmo a população terá de ser removida das áreas de risco.

Segundo a ministra, o objetivo do decreto da emergência permanente é permitir que as obras preventivas, como de estudos de solo, de drenagem e trabalhos de assistência social, possam ser adiantadas.

“Além da situação de emergência, há os projetos de prevenção — esses são projetos de médio e longo prazo”, disse. “Estamos vivendo sob o efeito de mudanças climáticas, que estão se agravando a cada dia.”

Para evitar críticas sobre a falta de transparência nos gastos públicos que uma emergência acarreta, como, por exemplo, contratar empresas sem licitações, a ministra propôs a criação de uma estrutura permanente para supervisionar a aplicação dos recursos. Essa estrutura seria formada por comitês, equipes de monitoramento e acadêmicos.

Integrantes das Forças Armadas que se licenciaram para disputar as eleições de 2022, em sua maioria alinhados ao então presidente Jair Bolsonaro, retornaram ao serviço no governo Lula sem abdicar de manifestações de cunho político.

Levantamento do GLOBO identificou 56 militares da ativa candidatos no ano passado, dos quais ao menos 31 fizeram campanha para o ex-titular do Palácio do Planalto. Do total, pelo menos 30 voltaram às atividades após a disputa eleitoral. Buscando frear a politização dos quartéis, o Ministério da Defesa estuda uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para exigir que militares deixem definitivamente a caserna quando se candidatarem a cargos eletivos.

Partidos alinhados ao bolsonarismo foram os que mais abrigaram candidatos militares no ano passado. O Republicanos, sigla que fez parte da coligação de Bolsonaro, teve oito candidaturas, seguido pelo PTB, com sete. O PL, sigla do ex-presidente, lançou seis militares da ativa. Dos 56 militares que tiveram candidaturas autorizadas pela Justiça Eleitoral, cinco passaram à reserva. O GLOBO não encontrou, no Diário Oficial e em boletins do Exército, informações atualizadas sobre os outros 21.

A Constituição permite que militares com mais de dez anos de serviço retornem às atividades depois de se candidatar ou passem à reserva se forem eleitos. Caso o tempo de serviço seja inferior, a legislação exige “afastar-se da atividade” — a jurisprudência adotada por tribunais superiores é de afastamento definitivo, ainda que não se eleja.

Como a legislação permite candidaturas, mas veta filiação partidária para integrantes das Forças Armadas, os militares da ativa só podem se juntar a uma legenda nas convenções partidárias, dois meses antes da eleição, após se licenciarem para concorrer. Nas últimas semanas, os comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica expediram recomendações para integrantes do serviço ativo cancelarem filiações que ainda estejam em vigor.

Na terça-feira, em entrevista ao portal Brasil 247, Lula confirmou a intenção de modificar a legislação para impedir este retorno ao serviço ativo, e disse que há um esforço de sua gestão e dos três comandantes para “despolitizar as Forças Armadas”.

Clique aqui para ler a matéria na íntegra.

O cantor e compositor Luiz Ayrão enviou, há pouco, ao blog, um texto no qual lamenta a morte do músico e humorista Juca Chaves, ontem, aos 84 anos. Confira o que escreveu Ayrão sobre o artista.

“Faleceu um grande artista. Único em sua maneira de compor, cantar e nos fazer rir muito, com seu humor irreverente e inteligente.

Estive várias vezes com ele. Se já era um dos meus ídolos havia tempos, passou a ser meu amigo inesquecível.

Que Deus acolha com muito carinho este que foi um ser humano simples, carinhoso e do bem!”

Apesar do recente conflito entre as mesas diretoras da Câmara e do Senado sobre como dar andamento às medidas provisórias (MPs) editadas pelo governo, esse debate não é recente dentro do Poder Legislativo. Desde o início dos anos 2000, ao menos 30 propostas de emenda constitucional foram protocoladas por deputados para mudar esse rito. Algumas delas coincidem exatamente com o interesse do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

O ritual estabelecido para tramitar uma medida provisória impacta diretamente o equilíbrio de poder entre as duas casas legislativas. Lira defende a adoção do modelo adotado hoje no Congresso Nacional e implementado em decorrência da pandemia, em que as MPs passam diretamente pelo plenário da Câmara e, quando aprovadas, vão ao plenário do Senado. Esse trâmite fortalece o papel dos deputados no processo, servindo como primeiro “filtro” para as medidas. As informações são do Congresso em Foco.

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, defende o modelo previsto na Constituição, que era adotado antes da pandemia: MPs passam inicialmente por uma comissão mista, onde senadores e deputados discutem o teor da medida no mesmo ambiente antes do envio ao plenário da Câmara, e depois do Senado, que desta vez se torna presente ao longo de todo o processo.

Pressionado pelo Senado, Lira se pronunciou pela primeira vez sobre o rito de tramitação no último dia 15, defendendo uma mudança na Constituição para tratar do trâmite de medidas provisórias, e afirmando que a comissão mista era um modelo ultrapassado. Essa ideia não é nova: há exatos 20 anos atrás, foi protocolada uma PEC que propõe exatamente o fim desse modelo de tramitação.

A proposta foi protocolada pelo ex-senador José Jorge, do PFL (atual União Brasil). Já aprovada no Senado, ela se encontra na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara como PEC 208/2003, mas sem relator. José Jorge propôs esse modelo pois avalia que o Senado sai prejudicado com todas as MPs tramitando anteriormente na Câmara, o que acaba pressionando o prazo restante para que senadores possam fazer a apreciação.

“Temos assistido a uma redução inaceitável do nosso papel institucional, e temos funcionado, na matéria, como mera instância homologatória das decisões tomadas na Câmara dos Deputados”, argumentou o parlamentar. Outras PECs semelhantes foram elaboradas desde então. Em 2006, o ex-deputado Fernando de Fabinho, também do PFL, protocolou a PEC 532/2006, que já propõe o mesmo modelo utilizado hoje, com a extinção da comissão mista e envio das MPs diretamente para o plenário da Câmara.

Assim como Lira, Fernando de Fabinho considera a comissão mista um mecanismo ultrapassado e que cria morosidade na tramitação das MPs. “A exigência da formação da Comissão Mista de Deputados e Senadores é praticamente impossível de ser cumprida, com dificuldades de burocracia, conciliação de espaços e agendas. E o resultado é apenas o atraso nas discussões e o escoamento dos prazos”, justificou.

Propostas radicais

Ao tratar do trâmite de medidas provisórias, alguns parlamentares chegaram a propor mudanças extremas no funcionamento do Poder Legislativo. Uma delas é de autoria do ex-deputado Maurício Rands, do PT, que extingue a competência do Senado em aprovar projetos de lei ordinárias e complementares, bem como medidas provisórias. O parlamentar argumenta que o monopólio dessas competências na Câmara seria para simplificar o processo legislativo, e sua PEC acabou rejeitada em 2008.

Um texto mais recente, protocolado pelo ex-deputado emedebista Rogério Mendonça em 2018, propõe uma mudança ainda mais profunda: sua PEC extingue a Câmara e o Senado, instituindo em seu lugar um novo parlamento unicameral, estabelecido por meio de um sistema eleitoral misto que estabelece tanto deputados quanto representantes estaduais que participarão de debates no mesmo ambiente.

Mendonça argumenta que o modelo bicameral é demorado em seu processo de apreciação de matérias, e que essa demora cria lacunas que acabam preenchidas pelos demais poderes. “O detalhado estudo e reflexão que envolve o acúmulo da discussão e apreciação de uma proposta legislativa ‘perde-se’ na tramitação entre uma Casa e outra, necessitando voltar ao seu ponto de partida”, argumentou o ex-deputado sobre a PEC 437/2018, emperrada na Câmara sem relator.

O ex-deputado Odacir Zonta, do PP, já chegou ao ponto mais radical ao propor o fim das medidas provisórias. De acordo com ele, as MPs são “um constrangimento” do Poder Executivo ao Poder Legislativo, “que agora se vê constantemente com as pautas obstruídas ou ameaçadas em sê-lo, em virtude das inditosas medidas”. Sua PEC foi proposta em 2003, e arquivada em 2006.

As demais PECs que tratam sobre o rito de apreciação das MPs já replicam as citadas ou propõem mudanças pontuais: questões ligadas ao prazo de aprovação, limite no número de medidas em votação em plenário na mesma sessão, ajustes na redação dos trechos da Constituição que tratam do assunto, entre outras.

O decano do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, disse que a proposta para limitar mandato para magistrados da Corte é um “cavalo de troia”. Seria usada para discutir outras questões como a possibilidade de Câmara ou Senado indicar o presidente da Corte. Deu a declaração em entrevista ao jornal O Globo publicada neste domingo (26.mar.2023).

Gilmar afirma ser contra a discussão por essa razão: “Acaba sendo um Cavalo de Troia para discutir outras questões como, por exemplo, a forma de divisão da indicação do presidente com Câmara e Senado. Eu não acho que valha a pena reproduzir o modelo das indicações para o Tribunal de Contas da União. E acho curioso também, do ponto de vista de momento, que se escolha logo o STF como alvo da 1ª reforma”. As informações são do Poder360.

Tramita no Senado a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) de nº 16/2019, de Plínio Valério (PSDB-AM). Propõe fixar o mandato de ministros do STF em 8 anos, sem possibilidade de recondução.

Leia outros temas abordados na entrevista e o que disse Gilmar:

  • Bolsonaro & 8 de Janeiro – “A responsabilidade política [de Bolsonaro] é inegável”;
  • Contato com Bolsonaro – “Todas as vezes em que conversávamos, eu sempre percebia, por parte dele, uma certa teoria conspiratória de que todos estavam armando contra a Presidência”;
  • Lula indicar Cristiano Zanin ao STF – “Não vejo impedimento algum”;
  • Rodrigo Pacheco – “Acho até que seria bom que tivéssemos nomes como o de Rodrigo Pacheco no Supremo”;
  • Indicar uma mulher no lugar de Rosa Weber – “Não vou dar palpite sobre isso”.

JC Online

Dois homens morreram após serem atingidos por um poste na fábrica em que trabalhavam, na PE-7, no município de Moreno, no Grande Recife, nesse sábado (25).

Segundo parentes, os trabalhadores ficaram presos em um peso de aproximadamente 15 toneladas após a queda do poste que estava empilhado em uma estrutura de concreto. 

Logo após o acidente, o Corpo de Bombeiros foi acionado. Um dos funcionários chegou a ser levado para a Policlínica Beirou Uchoa, mas não resistiu. O nome e idade dele não foram informados por familiares. O outro, identificado como José Marcos da Silva, de 50 anos, também chegou a ser socorrido, mas morreu antes de chegar ao hospital. 

Em nota, a Polícia Civil declarou que o caso está sendo tratado como “morte a esclarecer”. Disse ainda que as investigações já foram iniciadas, e que seguem até o esclarecimento do caso. 

Presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto já tem suas apostas para as eleições presidenciais de 2026, caso Jair Bolsonaro acabe inelegível por decisão da Justiça Eleitoral.

Em conversas com aliados, Valdemar cita dois governadores que, em sua visão, teriam chances de derrotar um candidato petista: Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Romeu Zema (Novo-MG). As informações são do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

Segundo interlocutores, Valdemar considera Tarcísio e Zema “promissores” como futuras lideranças de direita, o cacique do PL admite, porém, que os dois não têm o mesmo carisma de Bolsonaro.

E os filhos Bolsonaro?

Os filhos de Bolsonaro estão fora das primeiras apostas de Valdemar. De acordo com aliados, o presidente do PL acredita que Flávio e Eduardo Bolsonaro precisam de mais “experiência” para disputar a Presidência.

Valdemar até gosta da ideia de lançar Michelle Bolsonaro ao Planalto. O cacique, no entanto, parou de citar o nome da ex-primeira-dama, após ela própria rejeitar publicamente a possibilidade.

G1/PE

Um incêndio atingiu, neste domingo (26), uma fábrica de biscoito da empresa Mondelez International localizada em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata de Pernambuco. Segundo a companhia, ninguém ficou ferido, porém parte da linha de produção foi afetada.

Em vídeo enviado ao WhatsApp da TV Globo, é possível ver o fogo se espalhando pelo prédio onde funciona a fábrica.

Procurado pelo g1, o Corpo de Bombeiros informou que foi acionado por volta das 12h45. No entanto, a ocorrência foi cancelada porque a brigada de incêndio da empresa conseguiu controlar o fogo antes da chegada da corporação.

Por meio de nota, a Mondelez International disse que identificou um princípio de incêndio em uma linha da fábrica. De acordo com a empresa, o fogo foi controlado rapidamente. A companhia informou, ainda, que nenhum funcionário foi ferido e iniciou a apuração para identificar as causas do incêndio. A Mondelez afirmou também que a produção da fábrica “foi parcialmente restabelecida de forma segura”.

O Antagonista

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (foto), publicou uma série de tuítes em que atacou o senador Sergio Moro. Os posts foram feitos depois de o ex-juiz questionar nas redes sociais o fato de um integrante do PCC usar o e-mail “lulalivre1063.icloud.com” para se comunicar com os comparsas.

Em uma das publicações, Gleisi disse que Moro “vive da mentira” desde quando era juiz, e que Jair Bolsonaro é o “futuro, atual e ex-chefe” do senador. “Moro também é falso quando tenta associar o crime ao PT. Na campanha eleitoral o TSE proibiu a divulgação dessa mentira, mas o agora senador não se emenda e volta a delinquir”, escreveu a deputada.

“O juiz parcial e suspeito, desmascarado e desmoralizado pelo STF, não tem autoridade para acusar ninguém. Como disse Pedro Cardoso, é um ser desprezível”, acrescentou.

A Polícia Federal descobriu o e-mail ‘lulalivre’ em cadastro de linha telefônica utilizada por integrantes do PCC que planejaram sequestrar Moro. A corporação ainda não identificou o integrante da facção que usa o endereço digital.