Veja amanhã na Folha: João Campos disputa reeleição no Recife e Tabata Prefeitura de São Paulo

Nas eleições municipais do ano que vem, o prefeito João Campos disputa à reeleição com um olho no Recife e outro em São Paulo. Sua noiva, a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), está construindo os pilares da sua candidatura à prefeita da capital paulista. Mais detalhes, amanhã na edição da Folha de Pernambuco.

Quase nove anos após o início da Lava Jato, cerca de 30 julgamentos da operação sob relatoria do ministro Edson Fachin estão paralisados no STF (Supremo Tribunal Federal) devido a pedidos de vista (mais tempo para análise) de ministros.

A contabilidade mais recente, feita pelo gabinete do ministro em dezembro do ano passado, era de 27 casos à espera de devolução para a continuidade da análise. Fachin virou relator dos casos após a morte de Teori Zavascki em janeiro de 2017.

O STF é responsável por julgar processos da Lava Jato que envolvam autoridades que têm foro especial na corte, além de analisar recursos sobre casos que eventualmente cheguem ao tribunal. As informações são da Folha de S. Paulo.

As ações com pedidos de vista têm a possibilidade de retornarem à tramitação no Supremo neste ano, em cumprimento às novas regras internas da casa.

Em sessão administrativa no ano passado, os ministros decidiram que pedidos de vista passados deverão ser submetidos aos demais integrantes da corte em um prazo de 90 dias úteis a partir da publicação das novas regras, o que aconteceu em janeiro.

Folha levantou casos da Lava Jato que estão paralisados devido a pedidos de vista. Um deles é o julgamento de um recurso que questiona o recebimento, pelo Supremo, de denúncia contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL), de dezembro de 2019. Esse recebimento torna Renan réu na Justiça.

Renan é acusado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por supostamente ter solicitado propina ao então presidente da Transpetro Sérgio Machado, entre 2008 e 2010, na forma de doações eleitorais a aliados políticos.

O senador sempre negou ter cometido qualquer irregularidade. Fachin votou para negar um recurso da defesa de Renan, que questiona supostas omissões na decisão do Supremo que aceitou a denúncia, em julgamento no plenário virtual da corte em junho de 2021.

No plenário virtual, os ministros depositam seus votos no sistema do STF durante um determinado período de tempo. O ministro Gilmar Mendes, porém, pediu vista do processo e ainda não devolveu o caso para análise.

Em outro inquérito da Lava Jato relacionado à Transpetro, a Polícia Federal afirmou neste ano não ter encontrado provas de que Renan recebeu propinas em um suposto esquema relacionado com a subsidiária da Petrobras.

Mas esse segundo caso não trata de doações oficiais relacionadas a Renan, ao contrário do primeiro.

Um julgamento que tem pedido de vista desde 2019 do ministro Gilmar Mendes é relacionado à delação de executivos da Andrade Gutierrez, relacionado a suspeitas sobre o ex-deputado Alfredo Nascimento (PL-AM) e o ex-senador Vicentinho Alves (PL-TO). Os ministros discutiam se o inquérito deveria ser enviado a Goiás.

Outro processo com pedido de vista é relativo a um inquérito que também investigava o ex-senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), sob suspeita de irregularidades relacionadas à construção da Refinaria Abreu e Lima.

Por maioria, a Segunda Turma do Supremo rejeitou a denúncia contra Coelho, sob o argumento de que a acusação foi baseada apenas na palavra de delatores. Fachin pretendia enviar o processo sobre o restante dos investigados, que não têm foro especial, para a 13ª Vara de Curitiba.

Gilmar, porém, discordou. Em setembro de 2020, a ministra Cármen Lúcia pediu vista dos autos e não os devolveu até o momento.

Existe, ainda, um pedido feito por Emilio Odebrecht, ex-presidente da empreiteira, que declarou a perda de bens que ele declarou em sua delação como de origem ilícita. A ministra Cármen Lúcia pediu vista em 2020, após os votos de Fachin e Lewandowski.

No ano passado, o ministro André Mendonça pediu vista de um recurso do ex-ministro José Dirceu que buscava extinguir uma pena à qual o petista foi condenado, e ainda não devolveu para julgamento.

Quase a metade dos processos parados, 12 deles, são sigilosos. Outros 15 são públicos ou estão em segredo de justiça —condição na qual o acesso ao processo é menos restrito do que acontece com os sigilosos.

Ainda em 2017, a ministra Cármen Lúcia, então presidente do Supremo, validou 77 delações de executivos da Odebrecht, no caso que ficou conhecido como “delação do fim do mundo”.

O gabinete do ministro contabiliza que foram arrecadados à União mais de R$ 2 bilhões com os acordos homologados por Zavascki, por Cármen e por ele próprio.

O tribunal, que já teve em tramitação 125 inquéritos simultâneos da Lava Jato, até o fim do ano passado tinha 24 inquéritos em andamento.

Entre 2016 e 2022, foram apresentadas 34 denúncias à corte e 22 delas foram examinadas —dessas, 9 foram recebidas e transformadas em ações criminais. Houve 13 rejeitadas.

Em outras, houve, por exemplo, o envio à primeira instância sem análise do Supremo. Ainda havia oito delas sem decisão no fim do ano passado.

A obrigação de devolver os pedidos de vista aprovada pelos ministros foi uma mudança drástica nos procedimentos de uma corte que tem processos paralisados durante anos.

As mudanças no regimento do Supremo foram aprovadas em uma sessão administrativa virtual que aconteceu entre 7 e 14 de dezembro. O novo texto também restringe as decisões individuais dos ministros.

A paralisia desses casos da Lava Jato é mais um sintoma do esvaziamento da operação na corte. No início das investigações, quando as apurações tinham amplo respaldo na opinião pública, o Supremo validava praticamente todas as decisões de instâncias inferiores, principalmente de Sergio Moro, então juiz do caso.

Depois, contudo, uma ala do tribunal passou a divergir dos métodos da operação e diversas decisões foram anuladas, principalmente pela Segunda Turma.

Para tentar reverter o cenário de derrota da Lava Jato, Luiz Fux, quando assumiu a presidência do tribunal, reforçou a imagem de principal defensor da operação no STF e aprovou uma emenda regimental para levar os julgamentos para o plenário e retirá-los da turma.

A medida, porém, não foi suficiente para evitar o enfraquecimento da operação. Depois disso, o Supremo anulou as condenações do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e quebrou a espinha dorsal da Lava Jato.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva começou a abrigar aliados em cargos estratégicos de empresas públicas que rendem até R$ 40 mil extras por reuniões mensais ou bimestrais. Os assentos nos conselhos das estatais são entregues para contemplar apoiadores, garantir controle nas decisões sobre os rumos das companhias e incrementar as remunerações de ministros e executivos.

Na Itaipu Binacional, indicações de Jair Bolsonaro devem perder em breve os cargos com remunerações de R$ 34 mil para encontros bimestrais. Entre os bolsonaristas remanescentes, estão o ex-assessor especial Célio Faria Junior e os ex-ministros Bento Albuquerque e Adolfo Sachsida.

Bento está no centro do escândalo da entrada ilegal de joias no Brasil, revelado pelo Estadão. Por indicação de Bolsonaro, os ex-ministros têm mandato até maio de 2024. O regimento da empresa, porém, permite a substituição dos conselheiros a qualquer tempo. O governo Lula está preparando as substituições, segundo petistas. Os novos nomes estão sendo analisados pela Casa Civil.

No ano passado, 77 empresas públicas repassaram R$ 14,6 milhões em honorários e jetons para 460 pessoas. O gasto com os extras é ainda maior porque as empresas de economia mista não seguem as mesmas regras de transparência, e os valores pagos não são revelados. Os valores devem ser repetidos até dezembro.

Primeiras mudanças

As primeiras alterações no governo Lula já foram realizadas no Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), após a renúncia, em janeiro, de seis nomeados pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). Um conselheiro do BNDES recebe R$ 8,1 mil. O valor contempla as reuniões mensais e as extraordinárias. Em 2022, foram 51 encontros, média de quatro por mês.

Entre os novos membros da equipe estão a ex-ministra de Meio Ambiente Izabella Teixeira, que atuou no segundo mandato de Lula e no governo de Dilma Rousseff (PT), e o climatologista Carlos Nobre. A entrada deles, segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, visa a uma “transição ambiental” no banco.

Chefe da assessoria especial da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República e ex-assessor do gabinete da liderança do PT no Senado, Jean Keiji Uema também virou conselheiro do BNDES. Além dele, está também Robinson Barreirinhas, secretário da Receita Federal escolhido pelo ministro da Economia, Fernando Haddad. Barreirinhas chefiou a Secretaria de Assuntos Jurídicos da Prefeitura de São Paulo na gestão de Haddad (2013-2016).

Para a presidência do conselho foi escolhido o economista Rafael Lucchesi, ex-secretário de Ciência e Tecnologia do governo do petista Jaques Wagner, na Bahia. Lucchesi também esteve na equipe de transição do governo Lula, no fim do ano passado.

Incremento

As vagas de conselheiros das empresas costumam ser entregues a ministros e executivos provenientes da iniciativa privada para incremento salarial. Os jetons não são considerados salário e por isso não entram nos cálculos de teto salarial, equivalente à remuneração mensal de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que passará a R$ 41,6 mil a partir de abril.

O chefe da pasta das Comunicações, Juscelino Filho, assumiu a presidência do Conselho Deliberativo da Fundação Sistel de Seguridade Social, o fundo de pensão complementar dos trabalhadores das empresas de telecomunicações. Por ser uma entidade privada, a remuneração dos membros do conselho não é pública.

Deputado licenciado do União Brasil do Maranhão e sem expertise no ramo das telecomunicações, Juscelino Filho entrou na vaga da Telebras. A empresa diz que indica “executivos de alto nível como membros representantes para compor o seu conselho deliberativo”. É praxe a Telebras indicar um nome do ministério para o conselho. Até o ano passado a pasta era representada não pelo ministro, mas pela então secretária executiva, Maria Estella Dantas.

Como revelou o Estadão, o ministro requisitou diárias e avião da FAB para ir a compromissos em São Paulo que ele julgou urgentes: participar de dois eventos sobre cavalos, de uma festa sobre cavalos e de uma inauguração de praça em homenagem a um cavalo. Após reportagem, o ministro devolveu o dinheiro das diárias e teve de se explicar ao presidente Lula.

O governo Lula ainda não alterou a composição dos principais conselhos administrativos de estatais. Empresas como Petrobras e Embraer pagam jetons superiores a R$ 40 mil. As primeiras reuniões deliberativas estão em vias de serem realizadas. São previstas novas trocas a partir de abril deste ano. Procurada, a Casa Civil não comentou.

Decisão

Em 2020, o Supremo decidiu que políticos e servidores podiam acumular os vencimentos, extrapolando o teto atual do funcionalismo. As gratificações que garantiram supersalários foram consideradas remunerações privadas. Essa situação foi questionada por uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) apresentada pelo PT e pelo PDT ainda em 1996, no governo Fernando Henrique Cardoso. Depois da gestão do tucano, entretanto, os governos petistas de Lula e Dilma e também os de Michel Temer (MDB) e Bolsonaro recorreram à prática dos jetons para turbinar os vencimentos dos aliados políticos.

No governo Bolsonaro, generais da reserva e integrantes da equipe econômica estavam entre os que extrapolaram o teto do serviço público com nomeações para os conselhos de estatais. Um dos discursos do governo anterior é que, no caso da área econômica, os vencimentos inflados permitiam a contratação de executivos da iniciativa privada com salários mais elevados.

A priori, as indicações precisam passar por análise de instâncias do governo. A Casa Civil dá a palavra final sobre a aptidão técnica e a capacidade dos indicados para ocuparem cargos nos conselhos das empresas públicas. No entanto, virou quase uma praxe a nomeação de pessoas próximas do presidente ou de ministros sem relação direta com as áreas de atuação das estatais.

Limites

Iniciativas para limitar os jetons costumam não ir adiante. Em uma rara inflexão da prática de inflar os salários, a Lei de Estatais, de 2016, proibiu que dirigentes partidários assumissem cargos de direção. A norma que estabeleceu diretrizes de governança para as estatais, entretanto, não impediu o uso dos conselhos como instrumento de garantir altos vencimentos nem como moeda de troca nas negociações do Palácio do Planalto com o Congresso.

Valores

  • R$ 14,6 milhões foi o valor pago em honorários e jetons por 77 empresas públicas no ano passado. O gasto com os extras é ainda maior porque as empresas de economia mista não revelam os valores pagos aos conselheiros.
  • 460 pessoas integrantes de conselhos foram beneficiadas.
  • R$ 8 mil é o valor pago aos conselheiros do BNDES por cada participação em reunião mensal.

O Senado vai homenagear na próxima quarta-feira (15/3) os 700 mil brasileiros que morreram de Covid. Além de uma cerimônia com familiares das vítimas, a Casa exibirá o documentário “Eles poderiam estar vivos”, que põe Jair Bolsonaro como responsável pela maioria das mortes na pandemia. O filme foi dirigido pelos irmãos Lucas e Gabriel Mesquita.

Os eventos acontecem na esteira do Dia Nacional em Homenagem às Vítimas da Covid-19, lembrado em 12 de março. Foi naquela data, em 2020, que morreu o primeiro brasileiro infectado pelo vírus. Desde então, o país bateu recordes de mortalidade. As informações são do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.

Às 9h da quarta-feira (15/3), familiares das vítimas da doença levarão flores, fotos e cartazes para o memorial construído no Senado. O local tem 27 prismas de mármore que representam todas as unidades da federação.

Em seguida, às 11h, será exibido o documentário que aponta que a estratégia do governo Bolsonaro de imunidade de rebanho foi responsável pela maioria das mortes durante a pandemia.

O dia em memória às vítimas da Covid no Senado foi organizado pelo coletivo de audiovisual Eles Poderiam Estar Vivos e pela Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid-19 (Avico).

O Tribunal de Contas da União (TCU) deve ouvir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque sobre o caso das joias apreendidas pela Receita Federal.

Em 2021, a comitiva de Albuquerque tentou trazer ao Brasil joias que seriam para Michelle Bolsonaro. O material é avaliado em R$ 16,5 milhões. As informações são do Metrópoles.

Em documento, o ministro Augusto Nardes estabeleceu que cinco perguntas devem ser respondidas por Bolsonaro, de forma escrita. Foram listadas:

  1. Quais foram os presentes recebidos por ocasião da visita à Arábia Saudita?
  2. Quais os presentes recebidos que estão em sua posse neste momento, além daqueles apreendidos, e qual o destino a ser dado para cada um eles?
  3. Os presentes trazidos seriam personalíssimos da ex-primeira-dama e do ex-presidente da República ou seriam incorporados ao acervo do Governo Brasileiro?
  4. Se os presentes foram recebidos em caráter pessoal, quais as providências para o pagamento dos devidos tributos?
  5. Houve orientação para o envio de servidor em avião da Força Aérea Brasileira para tentar buscar nova leva de presentes encaminhados pelo Governo Saudita?

Além do ex-presidente, Bento Albuquerque também deve responder:

  1. Quais foram os presentes recebidos por ocasião da visita à Arábia Saudita?
  2. Quais os presentes trazidos em sua bagagem por ocasião da visita oficial à Arábia Saudita?
  3. Os presentes trazidos seriam personalíssimos da ex-primeira-dama e do ex-presidente da República ou seriam incorporados ao acervo do Governo Brasileiro?
  4. Se os presentes foram recebidos em caráter pessoal, quais as providências para o pagamento dos devidos tributos?

Entenda o caso

Como revelou o Estadão, o governo Bolsonaro tentou trazer ao Brasil, ilegalmente, diversas joias, avaliadas em mais de R$ 16 milhões. Os objetos seriam presentes do governo da Arábia Saudita para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que visitou o país árabe em outubro de 2021, acompanhando a comitiva presidencial. Entre as joias estão: anel, colar, relógio e brincos de diamante.

O pacote de joias foi apreendido no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, na mochila de um assessor de Bento Albuquerque, então ministro de Minas e Energia. No Brasil, a lei determina que todo bem com valor acima de US$ 1 mil seja declarado à Receita Federal. Dessa forma, o agente do órgão reteve os diamantes.

O governo Bolsonaro teria tentado recuperar as joias acionando três ministérios: Economia, Minas e Energia e Relações Exteriores. Numa quarta movimentação para reaver os objetos, realizada três dias antes de o então presidente deixar o governo, um funcionário público utilizou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para se deslocar a Guarulhos.

Em viagem para atividades políticas nos EUA, Gilson Machado ao lado de Bolsonaro reservaram um momento para parabenizar as cidades de Olinda e Recife, que comemoram, hoje, mais um ano de história, bravura e beleza.

Gilson, que é pernambucano, fez menção a potência que essas cidades são. “Desejo os parabéns a Olinda pelos seus 488 e ao Recife pelos 486. Essas cidades fazem parte da minha vida, afinal, como bom pernambucano, conheço bem a riqueza e grandeza dessas duas cidades.”

No vídeo gravado ao lado do ex-presidente do Brasil, Gilson destaca algumas das riquezas das duas cidades, como o Boi voador, a primeira Faculdade de Direito do Brasil, o Frevo, e o Aeródromo do Zepelim (Jiquiá), e ainda lembra que seria necessário ainda mais tempo para conseguir reunir toda a história e força das cidades que são referência para muitos lugares no Brasil e no mundo.

“O meu histórico como músico, sanfoneiro, artista da terra, também ex-ministro do Turismo e presidente da Embratur, me credencia pra falar o quanto essas duas cidades são essenciais ao turismo e vivacidade de Pernambuco”, concluiu o sanfoneiro.

Não é piada. Aconteceu em 2021, e parece muito uma anedota, mas não é. O proprietário de um abatedouro que funciona no Sertão do estado investiu bastante para deixar a empresa adequada tecnicamente para o funcionamento.

Havia o interesse de vender não apenas dentro de Pernambuco, mas também para outros estados como Piauí e Ceará. Para isso, era necessário ter tudo regularizado, inclusive junto à Adagro. As informações são do colunista Igor Maciel, do JC.

A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco é a autarquia responsável pela saúde dos animais e vegetais e a qualidade de seus produtos e subprodutos no estado.

O problema é que esse empresário ligou várias vezes, fez ofícios e requisitou a presença do órgão em seu estabelecimento, mas a Adagro não ia.

A estrutura da autarquia é precária, faltava carro, faltava funcionário e nada de a inspeção acontecer.

Neste país, e neste estado, tem coisas que os empresários precisam fazer que parecem ficção. O dono do estabelecimento pensou e decidiu ir ao extremo: ligou para o Ministério Público e denunciou a própria empresa.

Disse que “um abatedouro, naquela cidade, estava funcionando de maneira irregular, sem passar pela fiscalização da Adagro e que aquilo podia prejudicar a saúde da população”.

A denúncia mobilizou um promotor, que acionou a Adagro para “fiscalizar o matadouro com urgência”.

Chegando lá, estava tudo certo e o local foi liberado. Mas, só assim, o problema se resolveu.

Enquanto a Governadora Raquel Lyra corre para justiça para proibir a greve da enfermagem em Pernambuco, ela não tem a mesma pressa para cuidar das unidades de saúde do estado.

Vídeo postado nas redes sociais do Seepe, nesta madrugada, mostra a situação do Hospital Getúlio Vargas como mais um triste exemplo do que acontece diariamente nos hospitais públicos de Pernambuco.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (foto), divulgou neste fim de semana um vídeo em que subiu o tom contra os invasores do campo. A gravação foi feita depois de o MST ter invadido fazendas de cultivo de eucalipto da Suzano, no sul da Bahia. As informações são do O Antagonista.

“Nós fazemos questão de dar paz para o homem do campo através de uma segurança reforçada e inibindo qualquer tipo de invasão. Cerca existe para ser respeitada. Aqui em Minas, não vamos tolerar invasão. O homem do campo precisa de segurança e paz para trabalhar”, disse Zema. 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro publicou em suas redes sociais na noite deste sábado que está “morando de aluguel”, ao justificar a razão pela qual não pode ficar com duas filhotes de cachorro que diz ter encontrado perdidas na estrada.

Na publicação, ela afirma já ter seis animais de estimação, sendo três adotivos, e que, como está morando em um imóvel alugado, não tem condições de ficar com as outras duas cadelas. Ela também promete vaciná-las e vermifugá-las neste domingo para facilitar a adoção, e pede um novo lar para as filhotes. As informações são do O Globo.

Michelle deixou o Palácio do Alvorada em dezembro, junto do ex-presidente Jair Bolsonaro. O marido, no entanto, partiu em um voo para a Florida, nos Estados Unidos, na antevéspera da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e está lá desde então.

A data de seu retorno é incerta, e ficou ainda mais imprevisível após estourar o escândalo das joias sauditas de R$ 16,5 milhões que teriam sido endereçadas a Michelle. O caso está sendo investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal.

A um jornal americano semanas atrás, o ex-presidente afirmou que voltaria ao Brasil em março. Na última terça-feira, Flávio anunciou em suas redes sociais o retorno de Bolsonaro ao Brasil para o dia 15 de março, acompanhado de uma imagem do pai com a faixa presidencial e a frase “Bolsonaro vem aí”. Depois, apagou a mensagem, alegando que a data “não confirmada ainda”.