Prefeito de Maceió recupera praia poluída e tem aprovação de 80%

Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco 

Com apenas dois anos de gestão, o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), conhecido por JHC, já bateu em popularidade todos os gestores de capitais do País. Segundo levantamento do Instituto TDL, sua administração tem 80% de aprovação.

Passar pelo teste da gestão pública saindo do parlamento (foi eleito deputado estadual com apenas 24 anos e depois federal com 28 anos) não tem outra explicação senão empreender com ousadia, criatividade e enfrentar grandes desafios.

O maior deles, que puxou seu ibope para cima, foi tirar do papel a maior obra ambiental da história da capital alagoana, o projeto Renasce Salgadinho. Orçada em R$ 76,4 milhões, a recuperação do Riacho Salgadinho, que percorre 17 bairros e deságua na praia da Avenida Assis Chateaubriand, no Centro da capital, é o maior programa de saneamento do Nordeste. 

Vai devolver o banho de mar aos que moram em Maceió numa praia que virou descarga de esgoto, abandonada pelos gestores que o antecederam.

O programa faz parte do Maceió tem Pressa, com 20 intervenções de engenharia, além de requalificação ambiental, melhorias no sistema de drenagem e recomposição do Salgadinho. 

A recuperação do Salgadinho é um sonho antigo dos maceioenses que moram na região e também daqueles que circulam diariamente pelo local e são obrigados a conviver com o mau-cheiro exalado pelos esgotos despejados no riacho.

Para dar uma nova cara, a Prefeitura está implantando também jardins filtrantes, tecnologia de baixo custo e de fácil manutenção para o tratamento de esgoto. O prefeito FHC diz que as obras do Renasce Salgadinho se revestem com perfil revolucionário. “É a obra mais importante da história de Maceió, marca a vida do maceioense e da gestão, além de ser a maior obra de saneamento já vista na nossa capital”, afirmou.

Para acrescentar: “Estamos construindo cinco estações elevatórias ao longo dos riachos que vão levar os efluentes para o emissário submarino, que serão tratados e devolvidos ao mar como deveria ser feito há muito tempo. Tem também oito barreiras de contenção para evitar que os resíduos sólidos cheguem ao mar, entre outras intervenções que mudarão de fato a história do riacho Salgadinho”.

Também está prevista a criação de travessias, zonas de convívio, com calçadas requalificadas, acessíveis e bem iluminadas, além da pavimentação asfáltica adequada das pistas. As obras contemplarão, além do Salgadinho, a requalificação ambiental dos riachos do Reginaldo, Pau d’Arco, do Sapo, Gulandi e Águas Férreas.

A herança maldita do Riacho Salgadinho afeta toda a população da capital alagoana, os turistas e o meio ambiente. Num passado muito distante, foi cercado de banhistas e pescadores. Teve suas características mudadas devido à urbanização da capital e está sendo desassoreado, com sua área reurbanizada por uma decisão corajosa do prefeito.

“É uma obra que mostra que nos seus 206 anos Maceió pode renascer, e renascer da melhor maneira. O Riacho Salgadinho pertence a todos maceioenses e alagoanos, é o resgate e recuperação do nosso meio ambiente, que não pode ser deixado para trás. Um projeto muito bonito que em pouco tempo entregaremos para Maceió. Estamos investindo com muita coragem, arcando com toda a responsabilidade para melhorar a vida de 300 mil habitantes, uma obra que marcará para sempre a história de Maceió”, disse JHC. 

Maceió tem prefeito mais popular do País

De passagem, ontem, por Maceió, onde fiz uma palestra num seminário promovido pela União dos Vereadores do Brasil, em parceria com o Instituto Educar e Capacitar, do advogado pernambucano Mário Júnior, pude sentir com está em alta a popularidade do prefeito da capital alagoana, o jovem João Henrique Caldas, o JHC (PL), como é mais conhecido. Segundo levantamento do Instituto TDL, sua gestão é aprovada por 80%.

Filho do ex-deputado federal João Caldas (PL), JHC ingressou na vida pública com apenas 24 anos, elegendo-se deputado estadual e quatro anos depois chegou à Câmara dos Deputados. Embora sem experiência em gestão pública, mesmo tendo sido primeiro-secretário da Câmara Federal, o prefeito de Maceió está em alta com a população porque inovou.

Também está devolvendo à população e aos turistas uma praia herdada pelos seus antecessores como apenas descarga de esgoto. Trata-se do projeto Renasce Salgadinho, orçado em R$ 76,4 milhões, que está devolvendo a vida ao Riacho Salgadinho em torno de 17 bairros, desaguando na praia da Avenida Assis Chateaubriand, no Centro da capital. Na prática, é o maior programa de saneamento do Nordeste.

O programa faz parte do Maceió tem Pressa, com 20 intervenções de engenharia, além de requalificação ambiental, melhorias no sistema de drenagem e recomposição do Salgadinho. A recuperação do Salgadinho é um sonho antigo dos maceioenses que moram na região e também daqueles que circulam diariamente pelo local e são obrigados a conviver com o mau-cheiro exalado pelos esgotos despejados no riacho.

Renasce, Alagoas! – A herança maldita do Riacho Salgadinho afeta toda a população da capital alagoana, os turistas e o meio ambiente. Num passado muito distante, foi cercado de banhistas e pescadores. “É uma obra que mostra que nos seus 206 anos Maceió pode renascer, e renascer da melhor maneira. O Riacho Salgadinho pertence a todos maceioenses e alagoanos, é o resgate e recuperação do nosso meio ambiente, que não pode ser deixado para trás. Um projeto muito bonito que em pouco tempo entregaremos para Maceió. Estamos investindo com muita coragem, arcando com toda a responsabilidade para melhorar a vida de 300 mil habitantes, uma obra que marcará para sempre a história de Maceió”, disse JHC.

Luciana em Olinda – Em entrevista, ontem, à Rádio Folha, a ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, admitiu que poderá disputar a Prefeitura de Olinda nas eleições do próximo ano. “Estamos debatendo essa questão com paciência, mas ainda está longe, vamos conversar publicamente no momento adequado”, disse. A ministra já foi prefeita, elegeu e reelegeu o atual deputado Renildo Calheiros e é o nome natural para disputar a sucessão do Professor Lupércio, sobretudo porque ganhou visibilidade depois de chegar a despachar na Esplanada dos Ministérios.

Fim do bônus – A Justiça suspendeu uma resolução da Universidade de Pernambuco (UPE) que concedia bônus de inclusão regional na nota dos estudantes que optarem pelos cursos de direito, medicina e odontologia. Era oferecido um acréscimo de 10% às notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a depender de onde os alunos estudam. A decisão liminar do Tribunal de Justiça de Pernambuco foi tomada quinta-feira passada, um dia antes do fim do prazo para inscrição no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Por meio de nota, a UPE disse que, ao receber a notificação do oficial de justiça, vai recorrer para a manutenção do bônus.

Plano para matar Lula – A Polícia Federal descobriu uma troca de mensagens que sugere um plano para matar com um tiro de fuzil, a longa distância, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a posse presidencial, em 1º de janeiro. Em entrevista ao jornal O Estadão, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que investigadores encontraram uma conversa com esse teor em mensagens apreendidas com um dos envolvidos no atentado a bomba no Aeroporto de Brasília, interceptado em dezembro do ano passado.

O acusado – No dia 24 de dezembro de 2022, a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu o bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa. Ele havia participado do plano para instalar e tentar detonar um artefato explosivo acoplado num caminhão-tanque de combustível, nos arredores do aeroporto. A ideia era provocar a decretação de Estado de Sítio, impedindo a posse de Lula como presidente, segundo ele afirmou em depoimento. Preso em flagrante, ele relatou ter se deslocado do Pará, onde disse trabalhar como gerente de posto de gasolina, a Brasília com um arsenal contendo, entre outras armas, duas escopetas calibre 12 e um fuzil Springfiled .308.

CURTAS

MENOR RENDA – Divulgada, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma pesquisa que mediu os valores dos rendimentos domiciliares per capita do Brasil em 2022 apontou que Pernambuco tem o quarto menor resultado entre as unidades federativas do País e o Distrito Federal.

ABAIXO DO MÍNIMO – No Estado, a média é de R$ 1.010, valor que permanece abaixo do salário mínimo vigente no País. Já no Brasil, o rendimento domiciliar per capita ficou em R$ 1.625. Entre as localidades pesquisadas, a que apresentou o menor valor foi o Maranhão, com apenas R$ 814. Em seguida aparecem Alagoas, com R$ 935 e Amazonas, com R$ 965.

Perguntar não ofende: Dá para acreditar na história fantasiosa de Flávio Dino?