O Estádio Arthur Tavares de Melo – Arthurzão, em Bonito, recebeu um investimento de aproximadamente R$ 1 milhão para poder sediar os jogos do Maguary, representante da cidade no Pernambucano Série A1. Desse montante, mais da metade foi garantida devido a emenda do deputado federal Gonzaga Patriota.
O parlamentar, contudo, lamentou não ter sido sequer convidado para inauguração do novo campo. “Pena que eu que colaborei com mais da metade deste milhão de reais, conforme emenda anexa, não tenha sido convidado para inauguração do Arthurzão para jogar uma bolinha nesse novo estádio na querida Bonito”, lamenta Patriota.
A Procissão da Bandeira deu início à 425° Festa do Glorioso Santo Amaro, ontem, pelas ruas de Jaboatão Centro. As homenagens ao padroeiro do Jaboatão dos Guararapes seguem até o dia 15, com diversas celebrações eucarísticas, como missas, novenas e procissões na Igreja Matriz de Santo Amaro. O cortejo partiu da Capela de Santa Luzia e seguiu até a Igreja Matriz e por onde passava os fiéis prestavam reverência ao padroeiro.
A Santa Missa iniciou às 20h, celebrada pelo padre Damião Silva, no altar montado em frente à Igreja Matriz. A dona de casa Maria Rita acompanhou a procissão, durante todo o percurso de uma hora e meia e a missa. “Venho pra Festa de Santo Amaro há mais de 20 anos e senti muita falta nesses dois anos que não teve por causa da covid. Mas todos nós temos muito a agradecer, porque passamos por esse tormento e estamos aqui. Santo Amaro nos protegeu”, disse Rita.
Hoje, a programação continua com a adoração ao Santíssimo Sacramento a partir das 17h e a Novena de Santo Amaro. A partir das 18h, uma procissão parte da Paróquia Nossa Senhora do Rosário em direção à Igreja Matriz. Por fim, os fiéis acompanharam a Santa Missa às 19h, presidida pelo Pe. Kaio Cavalcanti.
O prefeito Mano Medeiros acompanhou a Procissão da Bandeira ao lado do pároco da Matriz de Santo Amaro, padre Rogério Silva, e falou sobre a importância desse momento para a comunidade católica. “Os devotos de Santo Amaro aguardavam por esse momento há dois anos, em virtude da pandemia, para prestar as homenagens e agradecer pelas graças alcançadas. Este ano estamos realizando esta bela festa, que reúne tantas famílias em Jaboatão Centro”, falou o gestor.
Durante todo o período de festa, as celebrações também serão transmitidas ao vivo pelo Canal no YouTube da Paróquia de Santo Amaro.
Com um cenário de reeleição dado como certo no Congresso Nacional, inclusive pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a disputa de fevereiro para os comandos da Câmara e do Senado antecipou articulações políticas para a sucessão de 2025.
Os atuais presidentes Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) são favoritos para seguirem por mais dois anos à frente da Câmara e do Senado, respectivamente. As informações são da CNN Brasil.
No caso do deputado federal, não há, a menos de um mês da eleição interna, nem candidatura de oposição.
No Senado, apesar da disposição do senador eleito Rogério Marinho (PL-RN) de concorrer contra Pacheco, o bloco governista formado por PSD, União Brasil, MDB e PT torna improvável uma mudança no comando da Casa Legislativa.
Nos bastidores, Lula já disse que não irá interferir na disputa legislativa e, na sexta-feira (6), em reunião ministerial, deixou claro que ele precisa mais de Lira e de Pacheco do que ambos dependem do Poder Executivo, um aceno explícito de apoio.
Diante do cenário praticamente definido para este ano, partidos como MDB, União Brasil e PL vislumbram as eleições legislativas de 2025, quando almejam contar com o apoio de Lira e de Pacheco, importantes cabos eleitorais de suas próprias sucessões.
No Senado, em troca do apoio à reeleição de Pacheco, MDB e União Brasil querem a garantia de apoio do atual presidente para a próxima disputa.
Pelo MDB, a ideia é lançar o atual ministro dos Transportes, Renan Filho (AL).
Já o União Brasil trabalha pela volta ao posto do senador Davi Alcolumbre (AP), que comandou o Senado de 2019 a 2021.
Na Câmara, PL e União Brasil desejam o apoio de Lira em 2025.
No PL, tem ganhado força os nomes de Fernando Giacobo (PR) e Lincoln Portela (MG), de perfil mais moderado e não associados diretamente ao bolsonarismo.
Já o União Brasil defende Luciano Bivar (PE), que abriu mão de candidatura neste ano para apoiar Lira.
A nova legislatura do Congresso Nacional tem início no dia 1º de fevereiro, quando os deputados e senadores tomam posse. Na sequência, é feita a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado e a definição da Mesa Diretora e dos comandos das comissões temáticas.
Os deputados estaduais saíram do encontro, ontem, com a governadora Raquel Lyra (PSDB) afirmando que assimilaram em parte a proposta de reforma administrativa da tucana. O projeto foi encaminhado ontem mesmo e começa a ser discutido nas comissões temáticas da Assembleia Legislativa na segunda-feira.
Dos 49 deputados que compõem a Casa, apenas 22 estavam presentes. Os três que representam Caruaru, terra da governadora – Zé Queiroz (PDT), Tony Gel (MDB) e Erik Lessa (PP) – nenhum deu o ar da graça. No dia anterior, entretanto, Gel participou do primeiro encontro na condição de presidente de uma comissão temática.
Autor da proposta de uma autoconvocação da Alepe para discutir o decreto “Vassourada”, que pôs na rua 2,7 mil servidores, o deputado João Paulo (PT) afirmou que se deu por satisfeito, não irá insistir mais no chamamento dos parlamentares, mas ressaltou que só tomará uma decisão pelo seu voto após a discussão nas comissões e quando tiver a certeza de que as mudanças são necessárias.
“Vou me debruçar mais quando o projeto chegar à Assembleia Legislativa e, a partir daí, me posicionar em função das coisas que, no meu entendimento, melhorem as condições de gestão e administração do Estado”, esclareceu. Presidente do Legislativo, o deputado Eriberto Medeiros (PP) também não foi muito claro quanto ao seu voto.
“Todo Governo que se inicia faz seus ajustes, leva algumas prioridades da sua gestão e, diante disso, se faz necessário algumas reformas, alguns ajustes na administração pública. Isso foi colocado de imediato, os deputados, a princípio, não demonstraram nenhuma rejeição ao que foi apresentado, porém terão tempo necessário para o tema ser debatido”, afirmou.
Os deputados vão apreciar também o decreto “Vassourada” e a indicação de Thallyta Figueirôa para gerenciar a ilha de Fernando de Noronha. Para aprovar tudo, o Governo precisa de 25 votos, a maioria dos 49 que integram a Casa. Alguns parlamentares ouvidos não quiseram antecipar o voto, outros se manifestaram contrários, como Romero Albuquerque (UB) e Alberto Feitosa. Maior bancada na Casa, com 13 deputados, o PSB está dividido, porque na campanha de segundo turno quatro apoiaram a governadora.
Rádio corredor – Como a governadora terá maioria para aprovar a reforma e a indicação para Noronha se não compartilha o seu Governo com os deputados que estiveram em seu palanque? Esta é a pergunta mais ouvida nos corredores da Assembleia Legislativa desde que se formou o rosto da gestão tucana com a presença de apenas um político, o ex-deputado Daniel Coelho, mesmo assim com os braços atados. Foi escolhido secretário de Turismo, mas sem poder indicar o presidente da Empetur.
Aprovou, mas não indicou – A senadora Teresa Leitão (PT) negou que seja a madrinha política da nova presidente da Fundação Joaquim Nabuco, a professora Márcia Ângela, que substitui o advogado Antônio Campos. “A indicação dela foi fruto de um rico debate na Fundaj, tendo o nome proposto acolhido pelo PT. Ela está preparada para a função”, afirmou, tão logo este blog deu a informação que a indicação foi da senadora.
Diálogo e pontes – Ao se despedir, ontem, da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos assim se expressou: “Valorizamos o diálogo, dentro e fora da instituição. Diálogo especialmente importante quanto mais difíceis e desafiadores foram estes tempos. Tempos de turbulência política, de pandemia, de crises as mais diversas, nacionais e internacionais. Por isso, e como tem sido durante toda a nossa vida pública, de escritor e de gestor cultural, tratamos de construir pontes, não muros; redes e parcerias, extrapolando as fronteiras da região e até do País”.
PSB vai aceitar o senador da cueca? – O senador Chico Rodrigues, de Roraima, está negociando uma filiação ao PSB do vice-presidente Geraldo Alckmin. Ele quer sair do União Brasil, partido em que não tem boa relação com o presidente, Luciano Bivar. Ex-vice-líder de Jair Bolsonaro no Senado, Rodrigues ficou um tempo afastado do Senado depois de uma operação em que foi pego com dinheiro na cueca, em 2020. Um inquérito contra ele se arrasta na Polícia Federal desde então.
Racismo repugnante – O jornalista Pedro Lins, apresentador do NE1, da TV Globo em Pernambuco, foi vítima de racismo em uma loja do Shopping Recife, na última quarta-feira, segundo relatou ao portal G1, da emissora. Contou que entrou em uma loja para comprar um presente para uma amiga e que a vendedora perguntou se ele era entregador de aplicativo. Ele também relatou o caso em suas redes sociais. Pedro afirmou não haver problema em ser confundido com um entregador de aplicativo, mas observou que a comparação faz parte de uma situação de racismo estrutural.
CURTAS
FEZ A QUEIXA – O apresentador da TV-Globo não quis revelar o nome da loja no Shopping Recife, onde foi vítima de racismo, mas disse que comunicou à direção e que espera que os vendedores passem por treinamentos para que isso não volte a acontecer.
FUNASE – A governadora Raquel Lyra (PSDB) nomeou Nadja Maria Alencar Vidal Pires para exercer o cargo em comissão de Diretora Presidente da Fundação de Atendimento Socioeducativo – FUNASE. A decisão possui efeito retroativo a 01 de janeiro.
Perguntar não ofende: Como vai se comportar o bloco de oposição na Alepe diante da reforma administrativa?