Brickmann era um gozador sem limites

Convivi com o jornalista Carlos Brickmann, que morreu ontem em São Paulo aos 78 anos. Ele tinha cheiro de notícia, faro de Labrador, ironia inteligente e humor refinado. Passou pela grande mídia nacional, entre os quais os jornais Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo. Assinava uma coluna reproduzida em vários jornais regionais, entre eles a Folha de Pernambuco, do meu amigo Eduardo Monteiro.

A convite de Eduardo, acompanhei uma visita a usina de sua propriedade no Mato Grosso, que incluiu um pernoite em quartos da base de apoio do seu empreendimento. Acabei dividindo o apartamento com Brickmann. Foi muito bom para botar o papo em dia e aprender com sua sabedoria.

Brickmann era alto, gordo e roncava de forma ensurdecedora. É claro que passei uma noite insone. Mas o pior estava por vir.

De manhã, quando tomava banho, ele adentrou nu, sentou no trono e mandou um fax sem tamanho na minha frente, com um detalhe: contando piada. Quando acabou o serviço, a descarga não funcionou.

O resto, nem precisa contar!

Câmara Municipal do Recife - O Recife que amamos

Na próxima terça-feira, estarei em Garanhuns e Arcoverde ministrando a palestra “O Brasil que saiu das urnas”. Na Suíça pernambucana será pela manhã, às 10 horas, no plenário da Câmara Municipal de Vereadores. Em Arcoverde, às 19 horas, também na Câmara Municipal de Vereadores.

Esse modelo de palestra, dando sequência a um debate amplo e democrático sobre o retrato das urnas e pós-eleição no Brasil, começou pela Prefeitura de Olinda e já se estendeu aos municípios de Caruaru, Afogados da Ingazeira e Santa Terezinha. Em Caruaru, foi dirigido aos prefeitos que integram o Consórcio Intermunicipal do Agreste, presidido pelo prefeito de Vertentes, Romero Leal.

Em Santa Terezinha, numa Câmara de Vereadores lotada, o debate acabou se estendendo também ao Estado da Paraíba, com a presença de políticos e representantes da sociedade civil dos municípios de Teixeira e Matureia, próximos à Santa Terezinha.

Toritama - Tem ritmo na saúde

O jornalista Carlos Ernani Brickmann morreu, na noite de ontem (17), em São Paulo, aos 78 anos. O jornalista estava internado no hospital Sírio-Libanês desde outubro deste ano e deu entrada na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) com um quadro infeccioso.

Brickmann começou sua carreira profissional em 1963 e teve passagem pelos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S.Paulo, Diário Popular, Diário do Grande ABC, Folha de Pernambuco, Correio Popular, O Dia, Gazeta de Ribeirão Preto e o site Observatório da Imprensa.

Brickmann nasceu em Franca, no interior de São Paulo. Foi repórter, editor-chefe, diretor, assessor, consultor e colunista e cobriu a campanha e as manifestações por eleições diretas para presidente da República.

No Twitter, o sobrinho de Brickmann, o economista Alexandre Schwartsman, lamentou a morte do tio. “Mais que um dos grandes jornalistas da sua geração, ele foi para mim um modelo e inspiração, desde seu amor pelos livros à sua escrita impecável e fina ironia. Não seria quem sou não fosse por ele. Descanse, tio. Fará falta”, declarou.

O velório de Brickmann será realizado hoje, às 11h30. O enterro será no Cemitério Israelita do Butantã, na capital paulista, às 13h. As informações são do Poder360.

Caruaru - Super Refis